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A Única Vida que Vale A Pena

A Única Vida que Vale A Pena

經過 Stephen Davey 參考: Joshua 1:7–8

A Única Vida que Vale A Pena

Vice-Comandante: A Vida de Josué—Parte 2

Josué 1.7–8

Introdução

Chamo sua atenção novamente ao livro de Josué. Em nosso encontro anterior, observamos esse homem, Josué, tomado de medo, aterrorizado diante da enorme tarefa que Deus colocou à sua frente.

Como você se lembra, Deus ensinou a Josué algumas lições importantes, especialmente sobre liderança. Deus disse, basicamente: “Josué, Moisés está morto, mas eu não estou. Líderes podem mudar, mas eu não. As pessoas podem vacilar e mudar, mas os meus propósitos não mudam; eles continuam sendo os mesmos.”

Então, o Senhor encoraja Josué em Josué 1.5 com as palavras: como fui com Moisés, assim serei contigo; não te deixarei, nem te desampararei. O verbo hebraico traduzido como deixarei tem a ideia de relaxar, enfraquecer. Ou seja, “Josué, estou garantindo que o meu poder soberano o ajudará a realizar o que mando você realizar.”

Vamos dividir nosso estudo de hoje em três partes.

 

 

O Projeto

A primeira parte é “O Projeto.” Ele é resumido em Josué 1.11: para que entreis na terra que vos dá o SENHOR, vosso Deus, para a possuirdes.

Veja o que diz o verso 2:

Moisés, meu servo, é morto; dispõe-te, agora, passa este Jordão, tu e todo este povo, à terra que eu dou aos filhos de Israel.

Pule, agora, para os versos 10–11 e preste atenção no final do verso 11:

Então, deu ordem Josué aos príncipes do povo, dizendo: Passai pelo meio do arraial e ordenai ao povo, dizendo: Provede-vos de comida, porque, dentro de três dias, passareis este Jordão, para que entreis na terra que vos dá o SENHOR, vosso Deus, para a possuirdes.

Em novembro de 1947, 56 delegados às Nações Unidas se reuniram para determinar o destino desse povo que buscava o caráter de Estado. Eles queriam ser reconhecidos como uma nação—a nação de Israel. Os delegados se reuniram para votar naquilo que seria o futuro desse povo.

Quando o primeiro delegado, o da Guatemala, se levantou para votar, ele foi interrompido pela voz de um dos vários espectadores que acompanhavam o processo da galeria. O homem gritou: “Adonai yasha va,” isto é, “Salva-nos, Senhor.”

Esse clamor volta ao Pentateuco, quando o povo de Deus, apesar de ter a promessa da terra, fracassou em conquista-la. A terra lhes pertencia, mas não tomaram posse dela.

A terra ainda está dividida até hoje. Na verdade, foi somente em 1967 que Israel conseguiu expandir seu território e controlar Jerusalém. Até hoje, grande é a pressão para que devolva aos filhos de Ismael—os árabes—a porção que conquistaram.

O problema volta muitos milênios na história até este livro de Josué. Por vários motivos, os israelitas não conquistaram a terra—apatia, desobediência e incredulidade. Observaremos cada um daqui a pouco.

Enquanto estudava essa passagem, lutei bastante quanto à estratégia. Gostamos de cavar fundo a Palavra de Deus, mas existem verdades que são difíceis de entender, talvez até impossíveis. Contudo, creio que não estaria fazendo justiça ao texto se não o levasse à passagem paralela no Novo Testamento. O texto é Hebreus 3–4, que é um paralelo entre a posse da terra prometida aos israelitas no Antigo Testamento e a posse da vida cristã vitoriosa por parte do crente no Novo Testamento.

Antes de começarmos, terei que estragar alguns hinos preferidos de muitos crentes. Desculpe-me, mas Canaã não é um retrato do céu e o rio Jordão não representa a morte. Quando era criança, a igreja que minha família frequentava dava oportunidades para os irmãos escolherem hinos. Eu gostava demais daquele que fala de Canaã; sempre pedia esse. Foi somente quando comecei a estudar a Palavra de Deus mais a fundo que percebei o erro desse hino. O Jordão não é a morte e Canaã não é o céu. Se Canaã é o céu, então há inimigos, tentações, pecado por lá no meio do povo de Deus. Espero que o céu não seja assim.

Veja comigo, agora, Hebreus 3.1 e perceba que o autor escreve para crentes: Por isso, santos irmãos, que participais da vocação celestial. Se você entender bem que o autor fala a crentes aqui, será mais fácil de entender o livro de Hebreus como um todo. Pule para os versos 7–8:

Assim, pois, como diz o Espírito Santo: Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais o vosso coração como foi na provocação, no dia da tentação no deserto,

E veja os versos 10–11:

Por isso, me indignei contra essa geração e disse: Estes sempre erram no coração; eles também não conheceram os meus caminhos. Assim, jurei na minha ira: Não entrarão no meu descanso.

Em Hebreus 4.1, o autor faz uma aplicação. A conjunção portanto significa que a aplicação é feita com base na rejeição, desobediência e fracasso da nação de Israel em possuir a terra da promessa:

Temamos, portanto, que, sendo-nos deixada a promessa de entrar no descanso de Deus, suceda parecer que algum de vós tenha falhado.

A expressão descanso de Deus não é uma referência ao céu. Esse é um verso interessante, pois ele implica numa verdade profunda, mas pouco popular em nossos dias. Os israelitas não desfrutaram da terra prometida por causa de desobediência, apatia e incredulidade. Semelhantemente, o crente do Novo Testamento pode também, em certo sentido, peregrinar pelo deserto da derrota espiritual ou entrar em Canaã e viver numa sucessão intermitente de fracassos, um após outro.

Jesus Cristo disse em João 10.10: eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância. Jesus veio para que nós, crentes, tenhamos não somente vida, mas vida abundante. E existe enorme diferença! Temos vida em Cristo, mas alguns têm vida mais abundante. Quem? Aqueles que tomam posse das promessas. Deus disse a cada crente: “É isto o que quero que você desfrute.” Jesus Cristo disse: “A vida abundante pode ser sua.”

Existem mais de 2 mil promessas na Bíblia para o nosso auxílio. Precisamos, apenas, tomar posse delas, vive-las e obedecê-las. Existem promessas para todos os problemas e dificuldades da vida. Encontramos promessa de vitória sobre preocupação, ansiedade, medo, força para fraqueza, conforto na tristeza, graça em meio a sofrimento, sabedoria para relacionamentos, trabalho, vida, etc. Tudo isso se encontra na Palavra do Senhor. Nenhum de nós precisa peregrinar pelo deserto.

Entretanto, o mesmo problema dos israelitas existe hoje. Vamos observar cada um individualmente.

  • O primeiro problema é o da apatia.

Todo sábado, meus filhos têm um jogo de futebol. Fui para um jogo sábado passado. Até agora, não perdi nenhum. O clímax do jogo de ontem veio quando um dos meus filhos marcou um gol. Foi legal porque nós o vimos—disputando pela bola, empurrando, correndo, chutando e, no fim, consegue fazer um gol! Ele ergue suas mãozinhas para o ar e comemora seu gol. É claro, eu e minha esposa estamos na linha lateral fazendo a mesma coisa.

Agora, o time inteiro comemorou; todos nós, torcedores, comemoramos, mas ninguém mais além do meu filho experimentou o que ele experimentou. Por que? Porque foi ele quem passou pela disputa de bola, chutou e fez o gol.

Todo casal pode comemorar, dizendo: “Estamos experimentando vitória!” Contudo, é somente o casal que determina lutar, trabalhar, investir tempo, priorizar seu casamento que pode lançar o punho no ar e gritar: “Pela graça de Deus, temos experimentando vitórias ao invés de fracassos intermitentes.”

Tomando posse das promessas.

  • O segundo problema é o da incredulidade.

Esse problema aparece quando as pessoas dizem: “Algo aconteceu em minha vida com o qual Deus pareceu não se preocupar,” ou, “A luta é difícil demais,” ou, “Amadurecer é algo doloroso,” ou, “É mais fácil se preocupar do que confiar. Então, vou nutrir minha ansiedade.” O indivíduo crente que diz essas coisas anda peregrinando pelo deserto.

Usaremos o primeiro casal como exemplo. Eles têm um filho e os médicos descobrem que a criança tem uma doença incurável. Apesar de crentes, o casal ergue os punhos contra Deus no céu e diz: “Deus, por que você fez isso? Por que?”

O segundo casal vai para o hospital e descobre que um deles está com uma doença terminal. Daí, observamos os dois indo a Deus de forma surpreendente e dizendo: “É difícil demais, mas pela tua graça, Senhor, cremos em ti e confiaremos em ti.” O segundo casal toma posse das promessas.

  • O terceiro problema é o da desobediência.

Isso significa estar fora da posição da bênção de Deus; significa caminhar pelas linhas laterais.

Vitória espiritual na vida pessoal surge quando o crente está disposto a lutar. Por que você acha que Deus deu uma armadura—ofensiva e defensiva—para o crente vestir? O crente que a veste e diz: “Estou preparado. Posso entrar para a batalha,” é o mesmo indivíduo que diz: “Creio em Deus e confiarei nele.” Esse crente possuirá a terra.

O Problema

Agora, no caso de Josué, existe um problema o confrontando. Você lembra? Chamaremos esta segunda parte de “O Problema.” Já detectamos um problema no estudo anterior—o problema de ter que substituir um líder como Moisés.

Josué terá que assumir a posição de um indivíduo que foi o maior líder que já existiu. Em Deuteronômio, lemos que não haverá ninguém como Moisés; somente um será maior do que ele: o próprio Messias, Jesus Cristo. Você gostaria de substituir Moisés? Josué fica aterrorizado diante dessa enorme tarefa; provavelmente, ele fica tomado de covardia. Por isso, Deus diz várias vezes: “Não temas.”

Existe, contudo, um segundo problema que é mais sério do que o primeiro. Ele afeta todos os israelitas, e é o problema dos habitantes da terra de Canaã.

Quem mora em Canaã? Os cananeus são formados por sete grupos distintos, nações guerreiras sempre prontas para batalha. Deus diz: “Josué, entra e toma posse da terra. Ah, mas é o seguinte: eles não irão hastear uma bandeira branca de trégua e dizer: ‘Aí vem o povo de Deus. Desistimos de lutar’.”

Agora, de onde vêm todos os cananeus? E por que Deus tem o direito de mandar os israelitas invadir a terra e matar todos os cananeus? Você já parou para pensar nisso?

Abra sua Bíblia em Gênesis 9, onde encontramos a resposta para essa pergunta. A última parte do capítulo conta a história de um homem piedoso que pecou; Noé ficou bêbado. Em sua bebedice, ele provavelmente se divertiu em imoralidade sexual e tirou a roupa. Lemos que seu filho Cã o viu; o texto deixa implícito que ele ridicularizou o pai em sua nudez. Quem sabe, talvez em seu próprio coração Cã estava rejeitando o Deus de seu pai Noé. Não sabemos ao certo. O que sabemos é que os outros dois filhos de Noé, Sem e Jafé, andaram até o pai de costas e respeitosamente cobriram a nudez de Noé. Quando Noé voltou ao juízo, ele proferiu uma maldição sobre Cã. Porém, quem Deus amaldiçoou através de Noé—seu filho Cã? Não. Veja Gênesis 9.25: Maldito seja Canaã. Deus não amaldiçoou o filho de Noé, Cã, mas o filho de Cã—Canaã.

Deus amaldiçoa em sua soberania, conforme seu plano perfeito, sabendo exatamente o que acontecerá. No caso dos cananeus, eles crescerão em número e ocuparão a terra prometida.

É interessante que arqueólogos escavaram material útil que nos fornece detalhes sobre os rituais cananeus. Eles eram povos perversos; eles rejeitaram Deus. Os cananeus praticavam sacrifício infantil, bestialidade e homossexualismo; envolviam-se com prostituição religiosa e muitas outras coisas. Essas eram pessoas perversas.

Evidentemente, Deus, de alguma maneira, colocou no meio desses perversos um sacerdote piedoso por nome de Melquisedeque. Podemos apenas inferir que seus vizinhos o rejeitavam continuamente; o povo não lhe dava ouvidos.

Portanto, entenda bem que, quando o povo de Israel entra na terra prometida, ele não somente reivindica uma herança dada por Deus, mas atua como a própria ferramenta de julgamento nas mãos de Deus, o qual condena os pecados dos cananeus. Lemos em Deuteronômio 9.4:

Quando, pois, o SENHOR, teu Deus, os tiver lançado de diante de ti, não digas no teu coração: Por causa da minha justiça é que o SENHOR me trouxe a esta terra para a possuir, porque, pela maldade destas gerações, é que o SENHOR as lança de diante de ti.

A Promessa

Agora, se você fosse Josué e Deus o mandasse substituir Moisés e entrar e possuir a terra prometida, encarando sete nações cananeias, você não desejaria saber quais eram seus recursos, como Deus planejava ajudar a liderar o povo e ajuda-lo a possuir a terra? Encontramos esses detalhes nos versos 7–8 de Josué 1. Por isso, chamaremos esta terceira parte de “A Promessa.” A promessa pode ser resumida da seguinte forma: “Josué, você prosperará; você será bem-sucedido nesta missão.”

Eu pesquisei mais a fundo o significado das palavras hebraicas sakal e tsalach, os termos traduzidos como prosperará e serás bem-sucedido. E quanto mais as estudei, mais convencido fiquei de que sucesso definido pelo mundo é radicalmente diferente do sucesso definido pela Palavra de Deus. Enquanto o mundo clama por prosperidade e sucesso hoje, Deus em sua Palavra dá outro nome a essas coisas.

O problema é que a igreja evangélica de nossos dias está usando a mesma definição do mundo—sucesso e prosperidade são coisas, objetos, posses. Podemos ligar a televisão e ouvir líderes religiosos, um após outro, dizendo a mesma coisa: “Deus te dará sucesso e prosperidade se você fizer isso e aquilo.” Isso geralmente envolve enviar dinheiro para a igreja ou organização deles.

Deixe-me fornecer uma definição diferente de sucesso segundo a Palavra de Deus. Prosperar significa viver com um fervor tão profundo para conhecer a agradar a Deus a ponto de entender que não vale a pena viver de outra maneira, é algo inconcebível.

Neemias orou ao Senhor em Neemias 1.11: concede que seja bem-sucedido hoje o teu servo. Será que Neemias estava preocupado com o tipo de casa que teria em Jerusalém? Não. Ele desce a Jerusalém e diz ao povo em Neemias 2.20: o Deus dos céus é quem nos dará bom êxito.

Sobre o que Neemias está falando aqui? Sobre sakal, isto é, sobre Deus permitindo que os israelitas o obedeçam, o conheçam e vivam com tal fervor que, nessa obediência, encontrem a vida que vale a pena viver e descubram que a outra vida não é atraente, mas inconcebível.

Agora, Josué recebe o recurso necessário. Trata-se de um verso muito conhecido. O recurso é a próprio Palavra de Deus. Deus manda Josué fazer três coisas com sua Palavra.

  • Primeiro: Josué deve obedece-la completamente.

Veja o verso 7 de Josué 1:

Tão-somente sê forte e mui corajoso para teres o cuidado de fazer segundo toda a lei que meu servo Moisés te ordenou; dela não te desvies, nem para a direita nem para a esquerda, para que sejas bem-sucedido por onde quer que andares.

É interessante que Deus deixa implícito que o pecado está em ambos os lados—tanto na direita como na esquerda. O sucesso vem quando caminhamos no meio. É como se o pecado não estivesse num lugar remoto e escondido; ele está bem aqui do lado. A Palavra de Deus é o recurso de Josué.

John Bunyan, autor do clássico O Peregrino, escreveu na parte interna da capa de sua Bíblia: “Este livro o afastará do pecado, ou o pecado o afastará deste livro.”

Agora, o que era essa lei? Era, sim, o livro da Lei, a Torá—Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio; os 5 primeiros livros do Antigo Testamento. Josué deveria estuda-los para que obedecesse à Torá. Ele provavelmente viu Moisés escrevendo a Lei e ela estava disponível para que pudesse estuda-la. Mas com qual objetivo? Saber o que ela diz? Não, mas para obedecê-la.

  • Segundo, Josué deveria não somente obedecer à Palavra completamente, mas deveria também comunica-la corretamente.

Veja a primeira parte do verso 8: Não cesses de falar deste Livro da Lei.

Sabemos que o líder do povo deveria ler toda a Lei—a Torá, o Pentateuco ou os 5 primeiros livros do Antigo Testamento—uma vez a cada 7 anos para toda a congregação. Imagine só o povo sentado ou em pé ouvindo a leitura de Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio uma vez a cada 7 anos para que soubessem bem o que diziam. O sucesso viria quando Josué conhecesse, obedecesse e comunicasse a Lei ao povo.

Você quer que seu filho ou filha cresça e se torne um bom cidadão? Claro que sim. Mas um descrente também pode ser um bom cidadão. Você quer que eles tenham um bom emprego? Seria bom, mas um descrente também pode conseguir isso. Você quer que eles tenham bons princípios morais? Sim, mas um descrente não precisa de Deus para isso. Você quer que seus filhos sejam bem-sucedidos? Isso é diferente. Você terá que comunicar a Palavra de Deus consistentemente; Deus estará nos seus lábios; a Palavra estará dentro do lar e não ficará limitada aos domingos.

Desde o princípio da fundação de nossa igreja, eu me deparo com um dilúvio de informações e dicas sobre como ser um pastor bem-sucedido e como fundar uma igreja bem-sucedida. Ideias para crescimento de igreja são infinitas; livros são publicados sobre o assunto. Geralmente, todo material que recebo dessa natureza finda na lata de lixo.

Você sabe o que significa ser uma igreja bem-sucedida? Significa que a igreja tem um profundo fervor para conhecer a Palavra, a fim de poder agradar o Senhor. E como isso acontece? Ao se conhecer e comunicar a Bíblia de forma consistente e correta, quer numa sala de Escola Dominical ou num púlpito. Através do ensino, a Bíblia se torna o ponto central da igreja. É isso o que faz uma igreja ser bem-sucedida, mas isso jamais será publicado em livros e periódicos. Todas as demais coisas são raios que partem desse centro.

  • Terceiro, além de obedecer e comunicar a Palavra, Josué deveria meditar na Lei consistentemente.

Veja a segunda parte do verso 8: antes, medita nele dia e noite. O verbo meditar pode ser entendido como “ponderar, balbuciar.” Ou seja, a Palavra de Deus sempre está nos seus lábios; você a rumina como o boi rumina o capim.

Ler a Bíblia significa comer; meditar é digerir—levar tempo estudando e pensando nela. Portanto, Deus exige não somente obediência, mas obediência inteligente. Podemos concluir também com base nisso que Deus quer que façamos o que sabemos fazer e que saibamos aquilo que devemos fazer. Jamais podemos alegar ignorância quando temos a Bíblia. Ele nos deu sua Palavra e temos a responsabilidade de saber como obedecer. Deus manda Josué meditar.

Hoje, nós temos Filipenses, Colossenses, Salmos e Provérbios. Josué tinha... Levítico! Mesmo assim, Deus considerou que isso seria suficiente para ajuda-lo a viver para o Senhor com êxito.

A pergunta que podemos fazer é: “Será que este livro é, de fato, suficiente?” Em 1983, Josephine Taylor, moradora de Ontário, Canadá, disse que viu uma imagem de Jesus Cristo refletindo no chão de seu banheiro. Um pastor de sua cidade, sem acreditar na história, foi averiguar. Ele disse: “Não. O que você vê não passa de cerâmica descascada. Isso formou algum tipo de imagem. Nada mais.” 3 mil canadenses foram à casa dessa mulher para ver a imagem.

Em 1987, milhares de pessoas se arrebanharam para o trailer de Arlene Garner, no estado do Tennessee, Estados Unidos, por causa de uma imagem de Deus que refletia em seu freezer. Arlene também sonhou que Deus lhe disse que transformaria seu freezer numa televisão para que refletisse sua imagem para o mundo inteiro.

Mais de 15 milhões de pessoas viajaram para uma pequena vila da antiga Iugoslávia, onde aparentemente Maria é vista segurando um bebê. Eu li num artigo de revista que uma mulher com uma doença terminal viajou dos Estados Unidos para ver a imagem. Em suas próprias palavras, ela foi porque “eu precisava saber que o meu sofrimento não era em vão e que o meu Deus não me abandonou.”

Meu amigo, este mundo deseja ardentemente saber que existe alguém lá em cima, existe algo mais, que a vida vale a pena ser vivida. A questão é: será que a Bíblia é suficiente para nos informar quem é essa pessoa que trabalha em nossas vidas?

O mundo anela por evidência tangível, por isso faz peregrinações a Turim; ele anseia ver uma farpa da arca de Noé, ter alguma visão, ver alguma coisa. Enquanto isso, jogamos fora a Bíblia e dizemos, com efeito: “Isto não nos basta. Precisamos de mais.”

Paulo escreveu ao seu filho na fé em 2 Timóteo 3.16–17:

Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra.

A Bíblia é suficiente.

A promessa a Josué vem qualificada com uma ordem. Veja a última parte do verso 8:

...para que tenhas cuidado de fazer segundo tudo quanto nele está escrito; então, farás prosperar o teu caminho e serás bem-sucedido.

Quero citar as palavras de Alan Redpath, o qual disse à sua congregação da Igreja Moody em Chicago anos atrás:

Não tenho nenhuma fórmula mágica para santidade; nenhum tratamento barato para oferece-los; não tenho nenhum atalho para o crescimento espiritual. A única coisa que posso dizer é a seguinte: “Vá para sua Bíblia; vá para sua Bíblia.” As transações mais importantes de sua vida acontecerão entre você, Deus e a Palavra de Deus; as maiores transações na vida são feitas, não na igreja, mas de portas fechadas.

Êxito em particular produz fervor público para conhecer e obedecer. O problema não é que não temos revelação suficiente; o problema não é que Deus não nos preparou para a batalha; o problema não é que não temos os recursos necessários; o problema não é que não temos o suficiente de Jesus Cristo. O problema é que Jesus Cristo não tem o suficiente de nós.

Ali, às margens do rio Jordão, Deus falou com Josué e lhe disse: “Josué, você tem tudo que precisa—os 5 primeiros livros do Antigo Testamento. Se os obedecer, estuda-los, balbucia-los, meditar neles, então, Josué, você prosperará. Não estou falando de coisas que terá, de onde trabalhará, da casa onde morará, do carro que dirigirá. Estou falando do tipo de vida que tem fervor em me conhecer, servir e agradar, de forma que todas as demais coisas na vida se tornam inconcebíveis. Estou falando da única vida que vale a pena se viver. Josué, tenho você por inteiro?”

Conclusão

Vá para Josué 23.6. Observe o discurso de despedida que Josué dá ao povo depois de ter vivido uma vida próspera. Ele diz:

Esforçai-vos, pois, muito para guardardes e cumprirdes tudo quanto está escrito no Livro da Lei de Moisés, para que dela não vos aparteis, nem para a direita nem para a esquerda;

Isso soa familiar? Pule para o verso 14, onde Josué diz que está prestes a morrer:

Eis que, já hoje, sigo pelo caminho de todos os da terra; e vós bem sabeis de todo o vosso coração e de toda a vossa alma que nem uma só promessa caiu de todas as boas palavras que falou de vós o SENHOR, vosso Deus; todas vos sobrevieram, nem uma delas falhou.

Isso procedeu da boca de um homem que vivei 110 anos e viveu em prosperidade, isto é, teve desejo de conhecer e agradar o Senhor, e buscou isso com tanto fervor que viver a vida de outra forma se tornou algo sem valor e inconcebível. E aí, você é próspero?

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