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Atirando nos Santos

Atirando nos Santos

經過 Stephen Davey 參考: Judges 7:24–25; 8:1–21

Atirando nos Santos

Além da Lã—Parte 4

Juízes 7.24–8.21

Introdução

Recentemente, estava lendo sobre um conflito entre os britânicos e os franceses no início do século 18. O capitão de um navio inglês, atracado próximo à costa francesa esperando o início da guerra, não quis desperdiçar tempo. Então mandou seus marinheiros treinarem pontaria, atirando com canhões num castelo perto de onde estavam. Como de costume, o castelo era adornado na parte de cima com imagens de santos padroeiros. Os ingleses, então, passaram horas atirando nos santos para treinar pontaria.

Um tempo depois, a guerra começou e eclodiu tão repentinamente que eles não conseguiram estocar o navio com munição para guerra; tiveram que sair dali às pressas. Esse navio foi derrotado no mar não por falta de marinheiros ou por causa da astúcia do inimigo, mas por falta de munição. Eles tinham passado tempo demais atirando nos santos.

Creio que um dos problemas mais comuns quando enfrentamos o inimigo verdadeiro na batalha verdadeira não é que temos menos soldados ou porque o inimigo é mais astuto, mas que gastamos tempo e munição demais atirando nos santos.

Esse é o problema de crentes convivendo com crentes e ele não é novo. No Novo Testamento, lemos sobre a igreja de Corinto que lutava com crentes processando outros crentes em tribunal. Paulo também escreveu aos crentes de Éfeso que deveriam buscar unidade na doutrina. As igrejas da Galácia tinham ganhado a reputação de lutarem em seu interior e estavam perdendo a batalha do lado de fora por causa disso. Na igreja de Filipos, havia duas mulheres que se estranhavam tanto que tinham causado dissensão na igreja.

Divisão por causa de qualquer coisa e de tudo é um problema contemporâneo também. É algo com o qual eu e você batalhamos. Somos ou parte do problema ou do alvo.

É encorajador poder pregar uma mensagem numa passagem do Antigo Testamento que enfatiza unidade e que devemos estar unidos em objetivo e propósito. Por mais unida que esteja sua igreja, passagens como esta servem de alerta quanto ao que pode acontecer ou pode estar acontecendo sem você nem saber.

Continuamos nosso estudo em Juízes, mais especificamente na vida de Gideão, observando os capítulos 7–8. Esse juiz está prestes a enfrentar o seu maior problema até aqui.

Como Gideão Lidou com Críticas

Antes de estudar o livro de Juízes, eu pensava que a maior dificuldade de Gideão surgiu ao enfrentar o exército midianita de 135 mil soldados. Entretanto, enquanto estudava, percebi que seus momentos mais difíceis ao tentar seguir a vontade de Deus surgiram quando teve de lidar com seu próprio povo, seus irmãos e irmãs israelitas. Eles deveriam tê-lo encorajado, mas o desencorajaram.

A última parte de Juízes 7 não passa de uma expedição de limpeza. O exército de 300 homens de Gideão, caso você se recorde, ficou no recostado do morro ao redor do acampamento midianita balançando tochas, gritando e tocando suas trombetas. Como resultado da obra sobrenatural de Deus, 120 mil midianitas se mataram e Gideão nem precisou levantar uma espada sequer.

Contudo, 15 mil midianitas escaparam em camelos. Então, Gideão tenta alcança-los para finalizar a missão; e ele precisa agir rápido. Gideão envia um mensageiro adiante e pede aos seus irmãos efraimitas para fazerem algo para ele. Veja Juízes 7.24:

Gideão enviou mensageiros a todas as montanhas de Efraim, dizendo: Descei de encontro aos midianitas e impedi-lhes a passagem pelas águas do Jordão até Bete-Bara. Convocados, pois, todos os homens de Efraim, cortaram-lhes a passagem pelo Jordão, até Bete-Bara.

Ou seja, Gideão pede que os efraimitas barrem a passagem dos midianitas. No verso 25, lemos o que eles fizeram:

E prenderam a dois príncipes dos midianitas, Orebe e Zeebe; mataram Orebe na penha de Orebe e Zeebe mataram no lagar de Zeebe. Perseguiram aos midianitas e trouxeram as cabeças de Orebe e de Zeebe a Gideão, dalém do Jordão.

Os nomes desses príncipes midianitas, Orebe e Zeebe, podem ser traduzidos como “corvo” e “lobo.” Eles devem ter sido guerreiros notáveis. Os homens de Efraim matam o “corvo” numa penha e o “lobo” num lagar e levam suas cabeças a Gideão. Esse foi um ato violento, mas era a maneira comum da época de mostrar que haviam, de fato, conquistado o inimigo.

Então, os efraimitas levam a Gideão prova da vitória. Já faz um tempo que não o veem, mas ouviram a história dos 300 homens de Gideão. Diante desse cenário, esperaríamos vários “aleluias!” e “Graças a Deus!” não é verdade?

Porém, veja o que acontece em seguida em Juízes 8.1:

Então, os homens de Efraim disseram a Gideão: Que é isto que nos fizeste, que não nos chamaste quando foste pelejar contra os midianitas? E contenderam fortemente com ele.

Isso é algo incrível. Vamos voltar um pouco para entender por que isso aconteceu. Creio que se deve a um problema que os efraimitas desenvolveram no decorrer dos anos.

A essa altura na história de Israel, a tribo de Efraim é a mais influente de todas, tendo produzido o grande líder Josué. Efraim foi filho de José e, por isso, tinha orgulho de sua herança. Além disso, seu território abriga dois centros religiosos: o tabernáculo, localizado em Silo; e a cidade de Betel também fica em seu território. Efraim, portanto, é a maior e mais influente tribo neste ponto, acostumada a receber as outras tribos. Evidentemente, os efraimitas se tornaram orgulhosos por serem a tribo mais proeminente.

As palavras fundamentais nesse verso para entendermos a maneira como os efraimitas trataram Gideão são contenderam, que se refere a um conflito público severo, e fortemente, que significa “violentamente.” Eles avançaram para cima de Gideão, perguntando: “Por que você nos deixou fora disso? Somos efraimitas! Somos os mais proeminentes. Por que você ousou ir à batalha em falar conosco primeiro?”

Neemias enfrentou algo semelhante com os inimigos que o viram reedificando os muros da cidade e não participaram de seu plano. Eles disseram: “Ah, Neemias, o único motivo por que você quer reedificar os muros é que deseja ser rei.”

Talvez os efraimitas disseram a Gideão: “O único motivo por que levou os 300 consigo foi para receber toda a glória, para não ter que repartir os espólios com muitas pessoas e para que tornasse famoso seu nome—‘Adversário de Baal’.”

Agora, a forma como Gideão lida com as críticas é incrível para mim porque, se me colocasse no seu lugar, teria reagido de forma totalmente diferente. Permita-me destacar as três maneiras como ele lidou com esses críticos.

  • A primeira maneira como Gideão lida com os críticos efraimitas é com tato.

Tato é a capacidade de levar em consideração os sentimentos de outra pessoa e reagir em relação a como elas se sentem.

Outro dia, enquanto lia um livro de Charles Swindoll, deparei-me com a história de um marido que não tinha tato. No dia que sua esposa viajou para a Europa, o gato da família morreu. Enquanto estava no aeroporto numa conexão, ela ligou para o marido e perguntou: “E aí, como estão as coisas?” Ele respondeu imediatamente: “Bom, o gato morreu.” A mulher ficou chocada e disse chorosa: “Querido, você deveria ter tido mais tato.” Ele perguntou: “O que você queria que eu tivesse dito?” A esposa explicou: “Bom, você poderia ter me contado isso aos poucos, tipo: na minha primeira conexão de voo doméstico você teria dito: ‘O gato subiu no telhado.’ Quando eu tivesse chegado em Paris, ‘Querida, o gato caiu do telhado.’ No dia seguinte, quando eu ligasse de Roma: ‘Meu amor, levei o gato para o veterinário e ele não está bem.’ Por fim, alguns dias depois, você diria: ‘Querida, nosso gato morreu.’”

O marido reagiu: “É verdade... eu deveria ter tido mais tato.”

Eles se acertaram e continuaram a conversa. Um pouco depois, ela lhe perguntou: “Ah, e como está minha mãe?” Após uma longa pausa, ele respondeu: “Bom, ela subiu no telhado.”

Essa é uma ilustração clássica de falta de tato! Tato é a habilidade de se entender como a outra pessoa se sentirá e reagir com base nisso. Alguém escreveu certa vez: “Tato é fazer com que a outra pessoa se sinta em casa quando você realmente gostaria que estivesse.”

Independente de estar certo ou errado, Gideão tem todo o direito de empurrar Efraim contra a parede. Ele poderia ter dito: “Vocês vêm a mim reclamando de não terem recebido um convite para lutar? Mas Deus me escolheu e me chamou. Ele capacitou nosso pequeno exército. Não planejamos dessa forma. Nós começamos com 32 mil homens!”

Ao invés de dizer isso, contudo, Gideão responde aos efraimitas de forma incrível em Juízes 8.2:

Porém ele lhes disse: Que mais fiz eu, agora, do que vós? Não são, porventura, os rabiscos de Efraim melhores do que a vindima de Abiezer?

Será que Gideão apenas bajula os efraimitas? Não. Ele olha a situação da perspectiva deles, o que revela tato. Do ponto de vista deles, Gideão não fez nada; não tinha erguido nem sequer uma espada; nunca se envolveu em combate. A única coisa que fez foi acender tochas. Os efraimitas foram os que se envolveram em batalha e capturaram o “corvo” e o “lobo.” Então, Gideão observa a situação da perspectiva deles e revela tato.

  • Segundo: Gideão lida com os críticos efraimitas com humildade.

Gideão é nobre o suficiente a ponto de destacar a realização dos efraimitas. Veja o verso 3:

Deus entregou nas vossas mãos os príncipes dos midianitas, Orebe e Zeebe; que pude eu fazer comparável com o que fizestes? 

De fato, Gideão não travou batalha. Então, com bastante humildade, ele desce de sua posição elevada (o que é algo difícil de se fazer, especialmente depois do que Gideão acabou de realizar), olha para os efraimitas e os considera maiores do que ele. E esse, a propósito, acontece de ser um mandamento do Novo Testamento para mim e para você.

Gideão entende que, a essa altura, desarmonia poderia dividir as tribos numa disputa amargosa. Ele reconhece que cultivar unidade é mais importante do que receber honra.

  • Em terceiro lugar, Gideão lida com os críticos efraimitas apresentando-lhes o foco adequado, que é uma espécie de correção.

Implicitamente, Gideão afirma, conforme já lemos no verso 3, que Deus está no controle. A única correção que Gideão faz é dizer que esses homens estão deixando Deus de fora da discussão. Ele não se incomoda com o fato de não receber o crédito; ele se incomoda porque Deus não está recebendo o devido crédito. Veja Juízes 8.1 novamente:

Então, os homens de Efraim disseram a Gideão: Que é isto que nos fizeste, que não nos chamaste quando foste pelejar contra os midianitas?...

Os efraimitas acusam: “Por que não nos chamou quando você foi para a guerra contra os midianitas?” Gideão responde: “Não, vocês não estão entendendo.” E diz simplesmente no verso 3: Deus entregou nas vossas mãos os príncipes dos midianitas.

Ele os relembra sutilmente: “Olha, vocês não capturaram o ‘corvo’ ou o ‘lobo’ e eu não fiz coisa alguma. Eu me submeti a Deus e ele, por meu intermédio e por intermédio de vocês, realizou essas coisas.”

Quando estudamos as vidas de homens e mulheres piedosos no Antigo Testamento, descobrimos um ingrediente comum: todos eles ficam ansiosos para dar a Deus o crédito pelo que aconteceu.

Agora, no caso dos que fazem as críticas, encontramos uma ilustração neste texto. Vamos destrinchar a reclamação dos efraimitas a fim de encontrar algumas verdades sobre eles.

  • Primeiro, a reclamação dos efraimitas revela que estavam mais interessados em seu próprio envolvimento do que nas intenções de Deus.

Os efraimitas eram o que podemos chamar de “crentes políticos.” Eles eram as pessoas certas para se ter ao seu lado e eles faziam de tudo para garantir que estavam envolvidos nas coisas certas. E, é lógico, expulsar 120 mil midianitas seria algo maravilhoso para se ter no seu currículo! Eles ficam chateados porque não podem adicionar essa conquista ao seu currículo.

Isso revela o seguinte: o importante não é aquilo no que Deus se interessa, mas o que podem fazer para melhorar ainda mais sua reputação.

  • Segundo, a reclamação dos efraimitas revela, obviamente, que eles se preocupavam mais em receber glória do que em dar glória.

Depois de tudo o que aconteceu, eu esperaria que eles fossem atravessar o rio Jordão, abraçar Gideão e dizer: “Deus não é maravilhoso? Vamos contar a todos o que Yahweh tem feito em nosso meio.” Mas os efraimitas se interessam mais em receber do que em dar glórias.

Se você pensa que estou sendo injusto nesse retrato da tribo de Efraim, então abra sua Bíblia em Juízes 12. A mesma coisa acontece novamente. É inacreditável! Veja Juízes 12.1:

Então, foram convocados os homens de Efraim, e passaram para Zafom, e disseram a Jefté: Por que foste combater contra os filhos de Amom e não nos chamaste para ir contigo? Queimaremos a tua casa, estando tu dentro dela.

Os homens de Efraim estão ali e dizem: “Você nos deixou de fora! Vamos queimar a sua casa com você dentro!”

Quanta imaturidade. Os efraimitas tinham um problema sério: eles tinham que ser incluídos em tudo; caso contrário, soltariam sua ira. Eles tinham que receber posição de destaque; se não, causariam grande confusão.

Como Gideão Lidou com A Desunião

O segundo problema que Gideão enfrentou com seu próprio povo é semelhante ao primeiro problema da crítica, mas diferente: é o problema da desunião. Vamos ver como ele tratou disso. Observe Juízes 8.4, especialmente a última frase:

Vindo Gideão ao Jordão, passou com os trezentos homens que com ele estavam, cansados mas ainda perseguindo.

Se você precisa de um verso-chave sobre seguir a Deus, quer seja uma dona-de-casa, um empresário, uma empresária ou serve ao Senhor em alguma capacidade, aqui está: cansados mas ainda perseguindo.

Continue nos versos 5–6:

E disse aos homens de Sucote: Dai, peço-vos, alguns pães para estes que me seguem, pois estão cansados, e eu vou ao encalço de Zeba e Salmuna, reis dos midianitas. Porém os príncipes de Sucote disseram: Porventura, tens já sob teu poder o punho de Zeba e de Salmuna, para que demos pão ao teu exército?

As palavras o punho pode ser uma alusão à prática da época de se desmembrar os derrotados como prova de vitória. Muitas vezes, os conquistadores desmembravam as mãos como evidência. Esse pode ser o significado dessas palavras. Continue no verso 7:

Então, disse Gideão: Por isso, quando o SENHOR entregar nas minhas mãos Zeba e Salmuna, trilharei a vossa carne com os espinhos do deserto e com os abrolhos. 

Como juiz da terra, Gideão afirma: “Vocês serão disciplinados!” Fazemos uma ideia do que está acontecendo com base nos versos 8–9:

Dali subiu a Penuel e de igual modo falou a seus homens; estes de Penuel lhe responderam como os homens de Sucote lhe haviam respondido. Pelo que também falou aos homens de Penuel, dizendo: Quando eu voltar em paz, derribarei esta torre.

O que está acontecendo? Sucote e Penuel fazem parte das tribos ocidentais, situadas a oeste do rio Jordão. Elas estão com medo. É possível que essas cidades também negociam com os midianitas quando passam pela região para roubar as terras de Canaã. Além disso, o povo de Sucote e Penuel está com medo que, caso Gideão perca a guerra e os midianitas descubram que eles ajudaram Gideão, os midianitas lhes atacarão em vingança.

Então, as duas cidades precisam decidir quem será seu inimigo. E elas escolhem errado, porque disseram: “Preferimos Deus como inimigo. Preferimos ter Israel como inimigo do que os midianitas.”

O medo nos leva a fazer coisas estranhas. Essas duas cidades temem por sua segurança. Elas lutam com o medo, enquanto Efraim luta com o orgulho e reputação.

Como Gideão lida com seu medo e a desunião que resulta?

  • Primeiro, Gideão lida com a desunião ao não permitir que ela seja uma distração.

Veja Juízes 8.10:

Estavam, pois, Zeba e Salmuna em Carcor, e os seus exércitos, com eles, uns quinze mil homens, todos os que restaram do exército de povos do Oriente; e os que caíram foram cento e vinte mil homens que puxavam da espada.

Os midianitas tinham se matado e sobraram apenas 15 mil. Continue no verso 11:

Subiu Gideão pelo caminho dos nômades, ao oriente de Noba e Jogbeá, e feriu aquele exército, que se achava descuidado.

Em outras palavras, os midianitas, que tinham levado os camelos para ajuda-los, pensaram: “Gideão não conseguirá chegar até aqui. Ele não poderá nos alcançar. Estamos seguros.”

É neste momento que Gideão chega e ataca. Ele não se distrai por aqueles que têm medo e não querem guerrear em sua caminhada de fé. Ele não deixa a insegurança dos outros nas promessas e poder de Deus paralisar seu progresso na fé.

Meu amigo, às vezes, as pessoas dirão que você tenta fazer algo impossível, talvez por falta de experiência ou conhecimento. Essas duas tribos basicamente perseguem Gideão. Isso é mais do que medo; elas dizem: “Gideão, você jamais conseguirá fazer isso!” Elas tinham se tornado inimigas de Gideão, mas ele não deixou que isso o distraísse.

  • Em seguida, Gideão lida com a desunião ao não permitir que ela se alastre dentro da nação.

Veja Juízes 8.15:

Então, veio Gideão aos homens de Sucote e disse: Vedes aqui Zeba e Salmuna, a respeito dos quais motejastes de mim, dizendo: Porventura, tens tu já sob teu poder o punho de Zeba e Salmuna para que demos pão aos teus homens cansados?

Em outras palavras, “Vocês me assombraram e disseram que eu não conseguiria fazer isso.” Continue nos versos 16–17:

E tomou os anciãos da cidade, e espinhos do deserto, e abrolhos e, com eles, deu severa lição aos homens de Sucote. Derribou a torre de Penuel e matou os homens da cidade.

É interessante que Gideão derruba a torre porque ela era sua posição de segurança, sua proteção, o lugar para onde corriam quando o inimigo atacava. Gideão diz: “Vocês confiam demais nesta torre. Vamos derrubá-la. Precisam aprender a confiar em Deus.”

Então, Gideão volta como juiz enviado por Deus para executar disciplina. Ele tira as vidas de alguns anciãos porque tinham se tornado como os midianitas, recusado seguir a Deus. Agora, Deus, por meio de Gideão, diz: “Desunião não será tolerada na terra de Canaã.” Semelhantemente, desunião não é tolerada dentro da igreja.

Deixe-me mencionar dois alertas sobre como o medo e a infidelidade podem afetar a igreja. Apesar de a nação de Israel e a igreja serem organismos diferentes, existem verdades eternas que podem ser aplicadas à igreja.

  • O primeiro alerta é: Deus não deseja que seu povo opere em desunião.

Desunião não envolve métodos ou práticas, mas coisas essenciais como doutrina. Se uma igreja não for unida em doutrina, ela jamais será unida na prática. Paulo escreveu em Romanos 16.17:

Rogo-vos, irmãos, que noteis bem aqueles que provocam divisões e escândalos, em desacordo com a doutrina que aprendestes; afastai-vos deles,

Ou seja, evite essas pessoas; fuja delas. Uma igreja desunida é uma igreja deficiente. Nossa unidade surge de nossa lealdade às Escrituras e ao Senhor Jesus Cristo que as escreveu. Satanás não se preocupa com o problema, desde que cause divisão.

  • A segunda advertência é: Deus não permite que seu povo ministre com eficácia quando está dividido.

Apocalipse 2 fala de uma igreja dividida em seus objetivos. Ela perdeu seu primeiro amor, sua prioridade de honrar, glorificar a Deus e alcançar o mundo para Cristo. Os crentes dessa igreja tinham deixado essas coisas de lado e, apesar de continuarem existindo ali, perderam sua eficácia no ministério. Jesus Cristo traz, então, uma mensagem forte: “Arrependa-se ou removerei seu candeeiro” (Apocalipse 2.2–5). Ou seja, “Vocês podem continuar operando, mas removerei sua eficácia, seu testemunho, sua luz e seu sal.”

Aplicação

Permita-me concluir com duas aplicações:

  • Primeiro: é possível que uma igreja exista sem eficácia.
  • Segundo: é possível que uma igreja opere fisicamente sem experimentar satisfação espiritualmente.

Em outras palavras, uma igreja local pode ter seu estatuto, regimento interno, programações, oficiais, líderes, membros, músicas e todas as demais coisas e, mesmo assim, não contar com a presença da pessoa mais importante: Cristo. Isso é possível, mas uma igreja unida é a força mais poderosa do planeta. Você, juntamente com seus irmãos em Cristo em sua igreja local, pode ser uma ferramenta poderosa nas mãos de Deus em sua cidade.

Gosto de Atos 17.6, onde os líderes da cidade de Tessalônica disseram sobre os líderes da igreja e do testemunho da igreja: Estes que têm transtornado o mundo chegaram também aqui. O que devemos transtornar? Uns aos outros ou a unidade na igreja? Não. O mundo para a causa de Cristo.

Paulo advertiu em Gálatas 5.15:

Se vós, porém, vos mordeis e devorais uns aos outros, vede que não sejais mutuamente destruídos.

Examine seu coração, meu querido: você busca a glória de Deus ou sua glória pessoal? Você segue os propósitos de Deus ou seus propósitos pessoais? Você segue a direção de Deus ou sua direção pessoal? Como você responderá essas perguntas à luz de sua atitude dentro e fora da igreja local?

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