
Ganhando A Segunda Geração
Ganhando A Segunda Geração
Ciclos de Pecado, Histórias da Graça—Parte 1
Juízes 1–2
Introdução
O livro de Juízes no Antigo Testamento é a narrativa de uma nação enlouquecida com o pecado e a rebelião. As histórias serão bastante parecidas com as que vemos em nosso mundo moderno. Na verdade, tudo será bem semelhante ao que vemos em nosso país.
Ninguém nega que estamos enfrentando uma enorme crise moral e espiritual em nosso país. Estamos sendo inundados por um dilúvio de imoralidade e amoralidade, no qual todo mundo parece dizer: “O certo é aquilo que é certo para você.”
Essa, contudo, não é uma filosofia de vida nova; ela volta aos filhos de Israel. O livro de Juízes começa após a morte de Josué, o líder que substituiu Moisés, e compreende um período de grande imoralidade na terra recém conquistada pelos israelitas.
Enquanto estudava, lembrei de um desenho em quadrinhos que mostrava um universitário sofisticado conversando com um missionário. O universitário perguntou ao missionário: “Eu não consigo entender. O que você faz quando não suporta mais a superstição, violência e imoralidade?” “É simples,” disse o missionário, “pego o avião e volto para o campo missionário.”
Agora, nós não podemos pegar um avião e escapar de tudo. Deus nos chamou para esta geração, esta sociedade, este país. A pergunta é: “Como vivemos neste tipo de sociedade que enlouqueceu com o pecado sem nos tornar semelhantes a ela? Como impactar nossa sociedade?”
Chamo sua atenção para um livro do Antigo Testamento que nos fornece algumas respostas sobre como viver—o livro de Juízes. Quero começar levando-o ao último capítulo e o último versículo do livro. É ali que encontramos o diagnóstico de Deus sobre o problema da nação.
Com maior frequência, Deus dá o diagnóstico e, em seguida, lida com os sintomas. Neste livro, porém, Deus apresenta os sintomas e, no fim, conclui com seu diagnóstico espiritual. O diagnóstico do Senhor aparece em Juízes 21.25: Naqueles dias, não havia rei em Israel; cada um fazia o que achava mais reto.
Além desse, existe outro verso que desejo destacar na introdução. Ele serve não somente de explicação para o livro inteiro, mas será o foco de nosso estudo hoje. Veja Juízes 2.10:
Foi também congregada a seus pais toda aquela geração; e outra geração após eles se levantou, que não conhecia o SENHOR, nem tampouco as obras que fizera a Israel.
Poderíamos parafrasear esse verso da seguinte forma: “Eles sabiam sobre o Senhor, mas não conheciam o Senhor.”
Agora, existe muito material que poderíamos discutir nos primeiros dois capítulos de Juízes. Entretanto, enquanto lia e relia esses capítulos, a seguinte pergunta baseada nesse verso foi a que mais chamou minha atenção: como pode uma geração ser tão fiel a Deus e a próxima geração não conhece-lo? Por que a segunda geração, com muita frequência, não segue os passos da primeira geração?
Esse é um problema que existe em nosso mundo. Por que filhos de crentes fiéis—muitos pastores, teólogos e missionários—se distanciam do Senhor e findam abandonando a fé? Podemos pensar não somente em indivíduos, mas também em instituições: por que grandes universidades europeias e americanas, que começaram como seminários e exigiam que os alunos estudassem grego e fizessem devocionais diariamente, se tornaram totalmente seculares e abandonaram as Escrituras?
Esse problema também existe na igreja. Por que as igrejas, em média, são eficazes somente por duas ou três gerações no máximo? Recentemente, li uma pesquisa que concluiu que as igrejas, em geral, atingem o clímax de sua eficácia em evangelismo e entusiasmo aos 12 anos de idade. Nesse ponto, se ela se enquadra no perfil das igrejas em geral, encontra-se na metade de sua vida.
Como podemos permanecer no mesmo espírito e fervor da primeira geração de fé? Como permanecermos firmes na fé?
Juízes 1–2 fornecerá algumas respostas, não todas, e também levantará outras questões. Mas Deus revela o suficiente na narrativa para nos alertar e desafiar.
Problemas Relacionados a “Segundas Gerações”
Parece que existem alguns problemas relacionados a segundas gerações. Primeiramente, veremos os pontos negativos nos primeiros dois capítulos, isto é, as razões negativas por que a segunda geração não seguiu o Deus da primeira geração. Existem vários problemas em se pertencer a uma segunda geração. Podemos aprender com eles hoje.
- O primeiro problema é: a segunda geração pode ser influenciada pela obediência parcial da primeira geração.
Vamos logo esclarecer algumas coisas no início. A geração que seguiu a liderança de Josué e conquistou a terra prometida não era perfeita. Primeiras gerações cometerão erros. Se você está tentando começar uma herança piedosa em seu lar e ser a primeira geração de crentes, precisa lembrar que cometerá erros. O problema é que a segunda geração parece ser bastante sensível a obediência parcial—que é o mesmo que desobediência.
Permita-me destacar alguns detalhes perturbadores encontrados nos capítulos iniciais de Juízes. Veja Juízes 1.4–6:
Subiu Judá, e o SENHOR lhe entregou nas mãos os cananeus e os ferezeus; e feriram deles, em Bezeque, dez mil homens. Em Bezeque, encontraram Adoni-Bezeque e pelejaram contra ele; e feriram aos cananeus e aos ferezeus. Adoni-Bezeque, porém, fugiu; mas o perseguiram e, prendendo-o, lhe cortaram os polegares das mãos e dos pés.
Essa era a maneira de se pôr fim à carreira militar de um indivíduo na antiguidade. Esse rei não conseguiria mais ficar firme em pé, equilibrado o suficiente para manusear sua espada ou arco. O desmembramento era sinal de que o homem não podia mais guerrear.
O problema é que mutilação era uma prática pagã. Deus havia mandado matar esses homens, não torturá-los ou mutilá-los. Os israelitas estavam obedecendo apenas parcialmente, já namorando e adotando os padrões dos povos pagãos ao seu redor.
O próximo verso que sugere problema espiritual é Juízes 2.19:
Esteve o SENHOR com Judá, e este despovoou as montanhas; porém não expulsou os moradores do vale, porquanto tinham carros de ferro.
Agora, essa parece ser uma medida lógica, já que Judá tem menos armas e não dispunha do mesmo poderia bélico que os cananeus. O problema foi que eles se compararam aos cananeus e viram que tinham uma arma mais fraca, ao invés de compararem os cananeus a Deus. É interessante que em Juízes 4, uma juíza por nome de Débora liderará os israelitas contra um exército de 900 carruagens de ferro e o derrotará. O problema não era a falta de armamento de Judá, mas a falta de fé de Judá em Yahweh, o Deus poderoso.
Existem, na verdade, sete referências a obediência parcial, que é o mesmo que desobediência. Elas incluem:
- Juízes 1.27:
Manassés não expulsou os habitantes de Bete-Seã, nem os de Taanaque, nem os de Dor, nem os de Ibleão, nem os de Megido, todas com suas respectivas aldeias; pelo que os cananeus lograram permanecer na mesma terra.
- Juízes 1.28:
Quando, porém, Israel se tornou mais forte, sujeitou os cananeus a trabalhos forçados e não os expulsou de todo.
- Juízes 1.29:
Efraim não expulsou os cananeus, habitantes de Gezer; antes, continuaram com ele em Gezer.
- Juízes 1.30:
Zebulom não expulsou os habitantes de Quitrom, nem os de Naalol; porém os cananeus continuaram com ele, sujeitos a trabalhos forçados.
- Juízes 1.31–32:
Aser não expulsou os habitantes de Aco, nem os de Sidom, os de Alabe, os de Aczibe, os de Helba, os de Afeca e os de Reobe; porém os aseritas continuaram no meio dos cananeus que habitavam na terra, porquanto os não expulsaram.
Essas referências continuam, mas vamos parar por aqui. O retrato que Juízes 1 apresenta é que os israelitas controlaram a terra, mas não a conquistaram por completo. Existe vitória e um sinal visível de obediência a Deus, mas existe ainda uma desobediência insistente. A geração seguinte de israelitas percebeu isso.
Um dos maiores obstáculos que crentes mais novos enfrentam não é a oposição do mundo, mas a desobediência de supostos “crentes maduros.”
- Um segundo problema básico é que a segunda geração pode, com bastante frequência, se isolar das experiências de fé do passado.
Lemos em Juízes 2.8–10:
Faleceu Josué, filho de Num, servo do SENHOR, com a idade de cento e dez anos sepultaram-no no limite da sua herança, em Timnate-Heres, na região montanhosa de Efraim, ao norte do monte Gaás. Foi também congregada a seus pais toda aquela geração; e outra geração após eles se levantou, que não conhecia o SENHOR, nem tampouco as obras que fizera a Israel.
Essa é, agora, a “religião do passado.” A geração seguinte olha para o pai e para a mãe, como que dizendo: “Essa religião foi ótima para vocês.” A questão é que a religião não foi incorporada às suas vidas; não há um senso de envolvimento, nenhuma apreciação pelo passado. Os pais simplesmente mandaram os filhos irem para a igreja; eles receberam dos pais um sistema de crenças, mas a convicção não lhes foi transmitida. Os pais não disseram: “Veja o que o Senhor fez através de nós.”
Se você se lembra, em Josué 22 duas tribos e meia se preocuparam tanto que seus filhos entendessem a obra do Senhor que construíram um memorial. Esse seria uma ferramenta para ensino que utilizariam para compartilhar com os filhos tudo quanto Deus tinha feito em suas vidas. Dessa forma, não seria apenas algo que Deus fez na geração passada, mas algo que impactaria a segunda geração também.
Será que você comunica bem sua fé e missão, sua rica herança espiritual de testemunhar a graça e o poder de Deus em ação? A segunda geração depende de nossa fidelidade nesse aspecto.
- O terceiro problema é que a segunda geração pode se tornar ignorante a respeito da preeminência prática de Deus.
Veja Juízes 2.11–13:
Então, fizeram os filhos de Israel o que era mau perante o SENHOR; pois serviram aos baalins. Deixaram o SENHOR, Deus de seus pais, que os tirara da terra do Egito, e foram-se após outros deuses, dentre os deuses das gentes que havia ao redor deles, e os adoraram, e provocaram o SENHOR à ira. Porquanto deixaram o SENHOR e serviram a Baal e a Astarote.
Já é algo terrível que os israelitas abandonam o Deus vivo. Mas, para piorar as coisas, eles escolhem substitui-lo com divindades falsas. Isso revela que eles não sabem nada do poder soberano de Deus.
A fim de entendermos melhor o cenário, deixe-me dar alguns detalhes sobre o deus Baal. Ele era o deus responsável por chuvas e fertilidade, isto é, por efetuar fertilidade nas plantações, animais e também nas famílias. Como é de se esperar, Baal tinha uma mulher—Astarote ou Astarte. Na teologia cananeia, a fertilidade na terra dependia do relacionamento sexual entre Baal e Astarote. Abundância na natureza se devia, supostamente, à intimidade entre Baal e sua mulher.
Todavia, um devoto cananeu não sentava e esperava que os deuses se relacionassem. Um indivíduo cananeu, por exemplo, ia para um santuário de Baal e tinha relações sexuais com prostitutas sagradas que serviam ali. Esse homem fazia o papel de Baal e a mulher o papel de Astarote. A ideia era de que a relação entre o adorador e a prostitua sagrada encorajava o Seu Baal e a Dona Astarote a fazerem suas coisas. Isso, por conseguinte, produzia chuva, grãos, vinho e azeite.
Então, adivinha no que essa segunda geração de israelitas se envolveu? Isso era muito mais do que comprar uma estatueta de Buda, fazer algumas rezas e jogar arroz nele. Os israelitas se envolvem na forma mais vil de adoração, praticando prostituição cultual, rituais de fertilidade, orgias de bebedice, idolatria, adoração de serpentes, homossexualismo e até sacrifícios de crianças. Muito provavelmente, a segunda geração se desviou de tal maneira porque se isolou do Deus de seus pais.
Como você acha que Deus reage quando vê a segunda geração fazendo esse tipo de coisa? Veja Juízes 2.14: Pelo que a ira do SENHOR se acendeu contra Israel. Não se trata aqui de uma ira qualquer ou de sentimentos feridos; esta é a ira santa de um Deus justo derramada sobre pecado, infidelidade e idolatria. Deus vê o povo se prostituindo com deuses falsos. Por isso, se tornarão escravos 6 vezes no decorrer de 114 anos. O pecado produz escravidão.
A coisa mais maravilhosa que encontrei enquanto lia esses capítulos é a manifestação da graça de Deus em Juízes 2.16: Suscitou o SENHOR juízes, que os livraram da mão dos que os pilharam.
Dessa maneira, o livro de Juízes é o relato de um ciclo vicioso de Israel, indo de pecado, a escravidão, desespero, arrependimento; depois, pecado, escravidão, desespero e arrependimento; e tudo se repete. Daí, Deus, em sua graça, usa homens e mulheres, os chamados “juízes,” para livrar o povo e conduzi-los de volta a si.
Sugestões Práticas para Ganhar A “Segundas Gerações”
Agora que descobrimos os aspectos negativos que distanciam a segunda geração de Deus, vamos olhar os elementos positivos em Juízes 1–2 que ajudam a mantê-la na fé. O que podemos aprender, a fim de ajudar a segunda geração a seguir os passos de fé da primeira geração—transformar a fé de seus pais em fé pessoal? Como proteger a segunda geração para que não caia nessa síndrome da segunda geração? Quero sugerir duas estratégias essenciais para manter a segunda geração na mesma arena da primeira.
- A primeira estratégia é: a primeira geração precisa desenvolver cooperação com a segunda geração.
Podemos fazer isso de duas formas.
- Desenvolvemos cooperação com a segunda geração fisicamente.
Veja a filha de Calebe. Talvez você se lembre que Calebe encarou os gigantes de Anaque. Veja Juízes 1.12:
Disse Calebe: A quem derrotar Quiriate-Sefer e a tomar, darei minha filha Acsa por mulher.
Sua filha está na idade de se casar e Calebe quer garantir que ela se casará com um homem digno. Sem dúvidas, ele se pergunta se existe alguém digno dela. Calebe quer se certificar de que o genro será um homem de primeira geração. Então, ele diz: “Aqui está o teste: se você confia em Deus e permite que o Senhor lute por você; se tem esse tipo de relacionamento com Yahweh e conquistar esta cidade, então, saberei que é digno da minha pequena Acsa.”
O indivíduo que se prontifica para a tarefa é o irmão mais novo de Calebe, tio de Acsa. Veja Juízes 1.13–15:
Tomou-a, pois, Otniel, filho de Quenaz, o irmão de Calebe, mais novo do que ele; e Calebe lhe deu sua filha Acsa por mulher. Esta, quando se foi a ele, insistiu com ele para que pedisse um campo ao pai dela; e ela apeou do jumento; então, Calebe lhe perguntou: Que desejas? Respondeu ela: Dá-me um presente; deste-me terra seca, dá-me também fontes de água. Então, Calebe lhe deu as fontes superiores e as fontes inferiores.
Ela puxou ao pai. Anos antes, Calebe tinha dito a Josué: “Dá-me Hebrom!” Agora, Acsa pede por mais território com fontes de água. Ela não pede terra que sabe que herdará; ela pede por terra que precisará ser conquistada e mantida.
Aparentemente, ela viu a fé de seu pai em ação anos antes. De alguma forma, Calebe tinha transmitido sua fé a Acsa e ela agora se envolve fisicamente num ato de fé. Isso faz de Acsa uma filha de primeira geração.
Você já se perguntou por que filhos de missionários voltam para servir na mesma terra em que seus pais serviram? Isso acontece porque se envolveram profundamente com o ministério dos pais e aquele passou a ser o seu ministério.
Você ensina Escola Dominical, distribui hinários, ensina crianças, arruma cadeiras e mesas? Então, envolva seus filhos, se possível; envolva um crente de segunda geração—algum jovem que talvez esteja discipulando. Independente de como serve a Cristo, pense em como pode envolver fisicamente a segunda geração no seu ministério.
- Além de fisicamente, desenvolvemos cooperação com a segunda geração orando.
Envolva seus filhos em oração familiar. Você ficará admirado ao notar como crianças são transparentes em suas orações. E também o assustarão na forma como esperam resposta de Deus.
Você já chegou a um jovem, adolescente ou crente mais novo que tem discipulado e disse: “Preciso que você ore por mim”? Insira os mais novos nas suas lutas através da oração.
Temos a noção errada de que a primeira geração precisa exemplificar perfeição. Como resultado, não compartilhamos nossas lutas. Devemos não somente envolve-los na oração para pedir, mas também para agradecer. Não agradecemos a Deus para que ele se sinta bem, mas porque é bom para nós mesmos. Isso ensina nossos filhos—a segunda geração, nossos discípulos—que Deus é a fonte de poder, graça, força e bênção.
Louvor, adoração, ações de graças e oração formam uma poderosa proteção contra a síndrome da segunda geração.
- A segunda estratégia para mantermos a segunda geração na fé é: a primeira geração precisa desenvolver não somente cooperação, mas também comunicação com a segunda geração.
Numa conversa recente que tive com o pastor de jovens, ele mencionou que adolescentes dizem com muita frequência: “Só queria que meus pais conversassem comigo.”
Uma pesquisa recente apontou que um pai passa, em média, menos de 5 minutos conversando com seus filhos por semana. Não estou falando de conversa banal. Queremos que a segunda geração pegue nosso fervor, missão e visão. Queremos que entendam que Deus é real e pessoal; que percebam que podemos nos aproximar de Deus; ele se importa conosco. Deixe-me sugerir dois tópicos importantes que devemos conversar com a segunda geração.
- Primeiro, converse sobre os acontecimentos espirituais em sua vida.
Mais uma vez, lembre-se do fervor das duas tribos e meia em Josué 22 ao edificarem um memorial que serviria de ferramenta para ensinar seus filhos. Esses pais queriam lhes contar das histórias e acender em seus corações uma chama por Deus. O memorial era um símbolo de que Deus estava vivo, era poderoso e fiel.
O que compartilhamos com nossa segunda geração? Se você compartilha de Cristo com seu colega de trabalho ou vizinho, conte isso à segunda geração; fale o que disse, como a pessoa reagiu, o que gostaria de ter dito. Compartilhe com a geração seguinte o que Deus tem feito em sua vida e através de sua vida. Compartilhe acontecimentos espirituais. Você ficará surpreso ao ver como eles entendem pouco a respeito do que você faz.
Com bastante frequência, a segunda geração não ouve o que acontece em nossas vidas simplesmente porque não compartilhamos. Como resultado, com o passar do tempo acabam se isolando cada vez mais das coisas que acontecem conosco. Precisamos comunicar acontecimentos espirituais. Conte à segunda geração o que Deus tem feito em sua vida.
- Em seguida, precisamos comunicar sonhos espirituais para as suas vidas.
Existe uma concepção errada trágica entre pais e crentes mais velhos. Eles pensam que a segunda geração entenderá por osmose que nós pensamos que Deus tem algo especial para suas vidas. Nossos filhos não podem ler nossa mente.
Sabemos que pais piedosos podem ter filhos ímpios que recusarão continuar na fé. Não podemos garantir que obedecerão, que adotarão os valores e a fé. Independente disso, ainda temos a responsabilidade de compartilhar.
Uma das maneiras como podemos fazer isso é chamar o Joãozinho, ou aquele novo convertido, ou a pessoa que você discipula e dizer: “Quero que você saiba que tenho gostado de ver o que Deus tem feito em sua vida. Ele pode usar isso de forma maravilhosa.”
“Como assim?! Deus, me usar?!”
“Sim. A maneira como Deus o criou—com essas e aquelas características e habilidades—ele pode usá-lo de forma tremenda!”
Não podemos prever como Deus irá usá-los, mas podemos expressar coisas em suas vidas que Deus pode usar para sua glória. Encoraje constantemente a segunda geração no Senhor. Jamais pense que eles podem ler sua mente. Diga-lhes como são especiais para Deus.
Quero terminar com uma pergunta: você é um crente de primeira ou de segunda geração? Espero que se encaixa na categoria de primeira geração, apesar de poder ser de segunda, terceira, quarta, etc. Confio que você tem compartilhado desse fervor e visão, porque uma geração seguirá que precisa saber que Deus está vivo, é poderoso e fiel.
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