
Lidando com A Dúvida
Lidando com A Dúvida
De Coração para Coração—Parte 5
1 João 3.19–23
Introdução
A Alemanha estava começando sua busca para dominar o mundo sob o poder de Adolf Hitler e os alertas de Winston Churchill haviam sido ignorados por vários anos. A Grã-Bretanha assumira uma postura isolada e fechara os olhos para os planos de Hitler na esperança de que seriam deixados em paz. Winston Churchill, é claro, já tinha martelado no Parlamento que a Grã-Bretanha se encontrava em perigo e Hitler não podia ser acalmado. Com bastante frequência, sua voz era abafada e muitos criam que ele estava exagerando a situação para poder ganhar atenção.
Mas, daí, Churchill foi eleito Primeiro Ministro inglês; ao assumir seu cargo, tudo mudou. As políticas de paz cessaram; a ingenuidade política foi deixada de lado.
Até então, a residência do Primeiro Ministro representara o conforto de um lar privado onde tudo ia bem e tranquilo, com mensageiros convocados ao som de um sino; onde toalhas limpas e escovas de marfim estavam sempre prontas no lavatório, onde tudo lembrava seus habitantes de que trabalhavam no coração de um grande império no qual pressa era algo indigno.
Mas, de repente, tudo mudou. Churchill entrou em cena como uma rajada de vento numa corrida de barcos à vela. A confusão era grande; sinos tocavam o tempo todo, telefones de várias cores eram instalados em cada canto da residência e o Primeiro Ministro saía com mais e mais ordens de seu gabinete, seu quarto e até de seu banheiro, esperando respostas dentro de poucos minutos. Os funcionários começavam o trabalho cedo pela manhã e terminavam apenas à meia-noite. Um deles escreveu posteriormente: “Foi somente aí que percebemos que estávamos numa guerra.”
É claro, Churchill foi eleito pela providência de Deus, no momento certo para salvar a Grã-Bretanha—e talvez até mesmo o resto do mundo—para que não caísse nas mãos de Hitler.
Em sua carta aos Efésios, Paulo fala com uma linguagem de guerra, uma guerra que os crentes ou ignoram ou simplesmente não acreditam, e isso para o seu próprio perigo.
Paulo nos lembra de que, já que estamos numa guerra com o inimigo de nosso coração, Evangelho e missão, devemos vestir a armadura espiritual, pegando o escudo da fé para com ele apagar todos os dardos inflamados do Maligno (Efésios 6.16).
Paulo sugere que, todos os dias, novas flechas são preparadas e atiradas contra o crente, primeiramente na sua mente. Por isso, ele precisa lutar diariamente para ser conformado e transformado pela Palavra de Deus.
O crente que avança na guerra é aquele que entende que está numa guerra com as tentações do mundo, da carne e do diabo (Efésios 6.12).
O alvo do ataque de Satanás é a glória de Deus, a adoração a Cristo, a comunhão do crente com seu Senhor e outros crentes e a proclamação estratégica do Evangelho ao mundo incrédulo.
Então, como Satanás espera impedir o crente de adorar e ter comunhão com a glória de Cristo e servir seu Senhor fielmente ao testemunhar com sua vida que Cristo é o caminho, a verdade e a vida?
Duas das principais armas que Satanás dispara contra o crente são as armas da dúvida e da incerteza. Crentes cheios de dúvidas e incertezas formam soldados ineficientes. Por isso, o diabo ataca com maior frequência a certeza de nossa fé no Evangelho, a certeza de salvação e a segurança de nossa posição em Cristo.
Em seu livro Pela Graça Somente, Sinclair Ferguson lista vários dardos inflamados que o diabo atira contra os crentes:
O nome de um dardo é: “Deus é contra você.” Ou seja, “Deus nem mesmo está do seu lado. Por que você acha que Ele se interessa por você quando vê coisas terríveis acontecendo na sua vida?” Deus é seu inimigo.
O nome de um segundo dardo inflamado é: “Você não pode ser salvo, de fato, porque continua pecando.” Ou seja, “Como você pode pertencer a Deus quando permanece pecando contra Ele? Tipo, você ainda acha que Deus o quer quando a única coisa que sabe fazer é pecar?”
Logo em seguida aos dois primeiros dardos inflamados vem um terceiro: “O troco um dia virá.” Ou seja, “Deus retribuirá tudo o que você tem feito, de um jeito ou de outro.”
Esse troco pode vir na forma de orações não respondidas, problemas no trabalho, dificuldades na saúde, restrições financeiras e problemas em relacionamentos—todas essas são expressões do desprazer de Deus com você.
Além disso, um crente verdadeiro jamais faria o que você fez, pensaria o que você pensou, ou diria o que você disse; então, você não deve ser um crente.
O presidente do Seminário Reformado Puritano escreveu em seu comentário em 1 João: “Fracassar na fé, no amor e na obediência geralmente nos faz pensar: ‘Será que sou crente mesmo?’”
Isso, na realidade, faz parte da estratégia de guerra de Satanás, juntamente com nossa carne caída e engodos do sistema mundial que colaboram entre si.
Precisamos sempre lembrar que Satanás e o mundo têm, na realidade, um agente interno, um traidor dentro de nós—nossa própria carne, nossa personalidade caída, nossa mente caída, nossas afeições caídas. Nossa carne trabalha contra nós numa missão traiçoeira com o inimigo: Pois eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum (Romanos 7.18). Esse é o motivo por que Paulo expressa seu profundo desejo de um dia ser libertado do seu corpo de morte—sua carne corrompida (Romanos 7.24).
Esses dardos inflamados encontram seu alvo no coração e mente do crente e criam desespero, desilusões, incertezas e uma camada fina de dúvida que cobre a vida inteira—dúvidas sobre o amor, o cuidado, o perdão de Deus e sobre a sua própria salvação. Essas dúvidas atolam o crente em incertezas—o prendem na sua toca—ao invés de sair para combater o bom combate e correr com alegria a corrida da fé à sua frente.
A dúvida é um assunto tão sério que precisa ser tratado.
E é exatamente isso o que João faz em sua primeira carta. É como se o apóstolo desse uma pausa em seu discurso e dissesse de forma parentética: “É o seguinte: precisamos parar um pouquinho para falar sobre nossos corações, os quais estão sempre prontos para nos condenar.”
E João revela, com efeito, três atitudes perigosas da dúvida que, quando identificadas, podemos desativar seu poder destrutivo. Nos versos 19–23 de 1 João, veremos as três atitudes perigosas da dúvida e três estratégias de contra-ataque providenciadas por Deus.
Três Atitudes Perigosas da Dúvida
- A primeira atitude perigosa da dúvida é: a dúvida enfatiza suas deficiências pessoais.
Veja 1 João 3.19–20:
E nisto conheceremos que somos da verdade, bem como, perante ele, tranqüilizaremos o nosso coração; pois, se o nosso coração nos acusar, certamente, Deus é maior do que o nosso coração e conhece todas as coisas.
Um pouco antes, no verso 18, João começou com a palavra bondosa Filhinhos. Portanto, ele escreve aqui para crentes.
Ele acabou de nos desafiar a amar uns aos outros, não com os lábios apenas, mas com nossas vidas. Ele nos confrontou com o desafio sempre presente com respeito ao assassinato, ódio e indiferença.
Daí, ele muda de marcha, como que prevendo que o crente pensará: “Já que eu não amo como deveria, já que ajo com indiferença, ódio ou até mesmo assassinato, será que sou um cristão verdadeiro?”
João sabe que todo crente honesto sentirá o possível calor do dardo inflamado que coloca um ponto de interrogação na fé genuína com base naquilo que ele acabou de escrever. Prevendo essa dúvida potencial, João desenvolve nos versos seguintes a temática da certeza.
Lemos no verso 19 que perante ele, tranquilizaremos o nosso coração. O verbo tranquilizaremos pode ser entendido como “ter certeza.” Então, perante ele, teremos certeza em nosso coração. O verbo “tranquilizar” significa “convencer, confortar.”
O desejo de João não é gerar dúvidas, mas dirimir as dúvidas. Ele sabe muito bem como nossos corações estão sempre prontos para se unir ao inimigo e nos condenar. É por isso que ele fala de nosso coração nos acusar no verso 20.
Para o mundo de João, o coração, ou kardia, era a consciência do indivíduo, o local onde ficava a moralidade. “Acusar” significa “saber algo contra outra pessoa.”
O verbo acusar aparece em somente mais uma carta do Novo Testamento, na carta de Paulo aos Gálatas, onde ele explica que confrontou Pedro por sua inconsistência e legalismo para com os crentes gentios—Pedro se tornara repreensível. Ou seja, Paulo sabia de algo errado que Pedro tinha feito e Pedro precisava ser confrontado.
João diz aqui que nossa consciência sabe de algo sobre nós e nos condena. E como ela faz isso! E nós acontecemos de saber mais sobre nós mesmos do que sobre outras pessoas! E isso é uma coisa boa.
O filósofo francês Montaign disse, certa vez, que, se todos os nossos pensamentos internos fossem tornados públicos, cada um de nós mereceria ser enforcado pelo menos umas 10 vezes no decorrer de nossas vidas. Ele está sendo bastante conservador aqui com os números!
A verdade é que a consciência sensível do crente pode facilmente condená-lo a ponto de ele questionar até mesmo sua salvação.
Veja o que João escreve em seguida no verso 20: Deus é maior do que o nosso coração e conhece todas as coisas. Aqui está o contra-ataque—Deus já sabe! Satanás atirará uma flecha de fogo na sua consciência, apontando algo verdadeiro sobre você; portanto, reconheça e confesse. Contudo, o inimigo tenta ir longe demais com sua consciência; então, lembre-o de que Deus é onisciente. Quando Deus o salvou, Ele já sabia das piores coisas a seu respeito.
Deus é onisciente. Você já parou para pensar que Deus nunca aprende? Ele já sabe. O que significa que nenhuma fofoca O informa de algo novo; nenhuma atitude de nossa parte irá surpreendê-lo; nenhum inimigo pode escavar algo novo contra nós; Deus sabe onde você foi ontem, o que planeja fazer amanhã, o que está pensando neste exato momento. Deus conhece seu passado, seu presente e seu futuro.
A onisciência de Deus é tanto condenatória—precisamos nos acertar com Deus—como confortadora—sua consciência jamais poderá condená-lo por algo que Cristo já pagou na cruz. A onisciência de Deus é maior do que a sua consciência; Deus já sabia.
Agora, João não sugere aqui que Deus minimiza a gravidade de nosso pecado ou de nosso coração pecaminoso. João não diz que devemos apenas ignorar nossa consciência quando ela nos acusar, não prestar atenção ao que ela diz—afinal, ela não sabe do que está falando. A solução para lidar com essa atitude da dúvida não é reduzir nossa depravação ou mitigar nosso pecado.
A solução é admitir e confessar nossos pecados; em seguida, lembrarmos desse maravilhoso e encorajador contra-ataque: Deus já sabe.
Portanto, seu futuro não está, e jamais estará, sob ameaça. Cristo, seu Salvador, perdoou todos os pecados para os quais Ele já sabia que você precisaria de perdão.
Aqui está a verdade sobre a dúvida: a dúvida enfatiza suas deficiências pessoais—e ela jamais ficará sem oportunidades para nos acusar.
- Segundo: a dúvida alimenta suas incertezas espirituais.
A dúvida diz: “Olha, a última coisa que você deve esperar agora é que Deus ouça suas orações. Na verdade, a última coisa que Deus quer é ver você dando as caras em oração. Quem você pensa que é? Veja as coisas que você fez na semana passada!”
João diz aqui que, sempre que o crente lida com a questão da consciência e lembra de que Deus já sabe de tudo e que Cristo já o perdoou, a incerteza é trocada pela confiança.
Veja o que João escreve no verso 21: Amados, se o coração não nos acusar [ou seja, já lidamos com as acusações], temos confiança diante de Deus. Temos confiança na presença de Deus.
Você pode se aproximar confiantemente do trono de Deus (Hebreus 4.16); não fugimos de Deus porque não merecemos falar com Ele; corremos para Deus porque Ele nos aceitou no Amado por causa do sacrifício expiatório de Cristo.
Satanás dirá: “Deus não está interessado em você.” O contra-ataque é: “Deus já me convidou para Sua presença.”
Talvez seja útil lembrar do significado da palavra aqui traduzida como confiança. Ela já apareceu em 1 João 2.28, onde João escreveu que teremos confiança quando Jesus se manifestar. O termo indica um discurso honesto, transparente.
Essa confiança ao nos aproximar de Deus não é um grito corajoso baseado na sua frequência à Escola Dominical, no fato de nunca haver levado multas ou de não ter pulado nenhum dia sequer nos seus devocionais. A ideia de “confiança” aqui é transparência diante de Deus.
João diz, com efeito: “Você lida com as questões da consciência e, ao invés de tentar esconder de Deus, você abre seu coração para Sua inspeção e purificação. Assim, você verá sua confiança crescendo à medida em que sua honestidade diante de Deus cresce; à medida em que a transparência diante de Deus aumenta, suas dúvidas diminuem.”
Nossa confiança para nos aproximar de Deus não se deve ao fato de termos tido um bom dia, uma semana vitoriosa; nossa confiança, transparência baseia-se na obra perdoadora, expiatória e mediadora de Cristo e no convite de Deus, nosso Pai, a nos aproximar dEle quando bem quisermos.
O ataque de Satanás que gera dúvida é que não merecemos conversar com Deus. O contra-ataque é: Deus sabe de todas as coisas e Ele se tornou acessível a mim.
Gosto de uma paráfrase desse verso que transmite bem a ideia de João aqui: “Porque Deus é maior do que nossos corações preocupados, Ele sabe mais a nosso respeito do que nós mesmos. E, amigos, uma vez que isso está resolvido e não somos mais acusados e condenados por nossa consciência, temos confiança e liberdade diante de Deus.”
Agora, juntamente com essa flecha de fogo que alimenta incertezas espirituais, o diabo frequentemente adiciona o seguinte retoque: “Certo, você está todo confessado e em comunhão com Deus; sua consciência não o condena mais no momento. Então, vai em frente e ore a Deus, mas você nunca conseguirá o que deseja. Deus não responderá suas orações. Na verdade, acho que Ele nem as ouve.”
Por isso, lemos no verso 22:
e aquilo que pedimos dele recebemos, porque guardamos os seus mandamentos e fazemos diante dele o que lhe é agradável.
À primeira instância, o verso parece ensinar que a oração é uma espécie de barganha religiosa com Deus: fazemos o que Ele quer e Ele nos dá o que queremos.
Se isso fosse verdade, nossa motivação para viver para Cristo seria egoísta—ou mesmo pura avareza; Deus se transformaria num caixa numa loja de doces cósmica, dando balas para todos os crentes que obedecem às regras e coisas ruins aos desobedientes.
Quando comparamos esta passagem com outras que falam sobre oração, descobrimos que, quando temos um relacionamento com Cristo que cresce, nossos sonhos, desejos e pedidos de oração começam a tomar a forma de Deus, isto é, começam a se conformar à imagem de Sua natureza e de Sua vontade, não das nossas. Em outras palavras, nossa oração deixa de girar em torno do que queremos e passa a revolver em torno do que Deus quer para nossas vidas. E é justamente isso o que João diz aqui.
João diz: “Se desejarmos obedecer aos Seus mandamentos e fazer aquilo que Lhe agrada, Deus nos dará aquilo que pedirmos.” Ou seja, quando pedimos por algo que se encaixa com Seus mandamentos e prazer, recebemos o que pedimos.
Dessa forma, para o crente em guerra, orar não é saber como conseguir realizar nossa vontade, mas conhecer Deus o suficiente a ponto de realizar a vontade dEle. Por isso, oramos todos os dia e dizemos no final para cada pedido: “Não seja feita a minha vontade, mas a Tua.” Queremos, na realidade, aquilo que Deus quer.
Essa realidade é ilustrada perfeitamente na oração de um puritano feita 200 anos atrás; ele orou:
Que o assunto de minha oração seja sempre sábio, humilde, submisso, obediente, bíblico, como Cristo; e dá-me uma fé inabalável de que súplicas nunca são em vão, pois, apesar de não receber meus pedidos, terei respostas mais completas e ricas, excedendo tudo o que poderia pedir ou pensar.
A verdade é que nossa visão é limitada; somos criaturas de conforto; estamos presos ao tempo com uma memória limitada e facilmente tememos o futuro. Daí, acontecem eventos e coisas que jamais pedimos a Deus, e descobrimos que eram exatamente o que precisávamos—até mesmo sofrimento e dificuldades—para sermos conformados à imagem de Seu Filho. Descobrimos a verdade do comentário de Spurgeon—de que estamos melhor espiritualmente quando naufragados na ilha da soberania de Deus.
A dúvida diz que Deus não se importa, que Ele não ouve, que Ele não se interessa. Contra-atacamos dizendo o seguinte:
- Deus sabe de tudo, até mesmo sobre cada pardal que cai do céu (Mateus 10) e o número de nossos fios de cabelo (Lucas 12).
- Nós somos um povo de propriedade exclusiva de Deus (1 Pedro 2.9).
- Deus nos convidou a colocar todas as ansiedades em Suas mãos, porque Ele se preocupa conosco (1 Pedro 5).
Defenda-se dos mísseis da dúvida e engano com as verdades das promessas de Cristo.
- João ainda menciona mais uma atitude perigosa da dúvida. Em terceiro lugar, a dúvida nos faz esquecer da simplicidade do Evangelho.
João escreve no verso 23:
Ora, o seu mandamento é este: que creiamos em o nome de seu Filho, Jesus Cristo, e nos amemos uns aos outros, segundo o mandamento que nos ordenou.
Esta é a simplicidade do Evangelho: creia no nome do Filho de Deus—Jesus Cristo.
O verbo creiamos está no aoristo, referindo-se àquela transação única de fé quando entendemos o Evangelho da morte de Cristo a nosso favor, e depositamos nossa confiança na Sua vida, morte e ressurreição. Não nos convertemos todos os dias; a conversão é um evento passado quando confiamos em Cristo somente para salvação.
Em contraste com isso, o verbo nos amemos uns aos outros está no presente, referindo-se à demonstração atual de nossa nova vida em Cristo. João não diz que amamos as pessoas para sermos salvos; amamos as pessoas para agirmos como indivíduos salvos. Ou seja, não podemos fazer coisas para ser salvos, mas podemos fazer coisas condizentes a um crente.
João escreve:
- Creia no nome: essa é uma crença nas palavras e obras de Jesus e tudo o que Ele representa.
- Creia no nome de seu Filho: que Ele é Deus.
- Creia no nome de seu Filho—Jesus: que Ele é o Redentor, Salvador, que é o significado do nome hebraico Yeshua.
- Creia no nome de seu Filho—Jesus Cristo: Christos, o profeta ungido e final, o último Sumo Sacerdote, o último e futuro Rei.
Mais provavelmente, essa frase representa uma das primeiras confissões de fé dos cristãos. Ela é profunda em seu significado, porém bastante simples. Salvação significa prostrar-se e abraçar tudo o que Jesus é.
A dúvida busca adicionar obras, méritos, favores, orações, rituais, peregrinações, cerimônias, penitências e outras coisas. A dúvida elabora um preço e uma complexidade na salvação e depois diz que você nunca conseguirá compra-la.
Você recebeu a oferta do perdão, da salvação, de uma residência na casa do Pai. A dúvida nos manda fazer coisas difíceis, complicadas; quanto mais complexas, maior a chance de impressionarmos Deus.
O contra-ataque para a dúvida da simplicidade da salvação é este: Deus já está satisfeito. A justiça de Deus foi satisfeita no sacrifício de Seu Filho Jesus. Deus o Pai está eternamente satisfeito com Deus o Filho.
A dúvida diz: “Será que é verdade?”
A descrença diz: “Não é verdade!”
A dúvida luta com a luz da verdade;
a descrença está satisfeita em ficar no escuro.
Essas coisas são maravilhosas demais; será que são verdade mesmo? A fé responde: “Sim, verdade para sempre.”
- A dúvida enfatiza nossas deficiências pessoais. Contra-ataque-a com a verdade de que Deus já sabe!
- A dúvida alimenta suas incertezas espirituais. Contra-ataque-a com a verdade de que Deus está sempre acessível!
- A dúvida nos faz esquecer da simplicidade do Evangelho. Contra-ataque-a com a verdade de que Deus está eternamente satisfeito com o sacrifício de Jesus Cristo.
Este manuscrito pertence a Stephen Davey, pregado no dia 10/06/2013
© Copyright 2013 Stephen Davey
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