
Respondendo Os “Se’s” da Vida
Respondendo Os “Se’s” da Vida
Depois das Trevas, Luz—Parte 2
1 João 1.5–10
Introdução
O pastor e escritor John Ortberg escreveu sobre a natureza pecaminosa e a necessidade de confissão ao contar uma história humorada de sua própria família. Na época, sua filha Laura tinha apenas 4 anos de idade e sua outra filha Mallory pouco mais de 2. Ele escreve:
Tínhamos acabado de comprar o nosso primeiro móvel realmente bonito—um sofá rosa—mas, pelo dinheiro que pagamos, o sofá era cor de malva. O vendedor na loja de sofás nos informou quanto aos cuidados necessários e levamos a mais nova compra para casa. Já que tínhamos crianças pequenas na época, a regra número um em nossa casa daquele dia em diante passou a ser: “Não sente no sofá cor de malva! Não brinque perto do sofá! Não coma no sofá! Em qualquer outra cadeira ou poltrona da casa sentarás livremente, mas não no sofá malva; porque, no dia em que nele sentares, certamente morrerás.”
Mas, chegou o dia em que aconteceu “A Queda”—lá estava uma mancha no sofá—vermelha—uma mancha de geleia. Minha esposa ligou para o homem na fábrica de sofá e lhe deu a má notícia. Em seguida, ela levou as crianças para a sala para que olhassem bem para a mancha no sofá; e disse: “Meninas, vocês estão vendo isto? Isto é uma mancha; uma mancha vermelha; uma mancha de geleia. E o homem da fábrica de sofás disse que a mancha não sairá, nem na eternidade. Vocês sabem quanto tempo dura a eternidade? A eternidade é o tempo que vocês ficarão aqui sentadas até que uma das duas me conte quem derramou geleia no sofá.”
As duas ficaram ali sentadas por bastante tempo, até que a Mallory, de 2 anos, finalmente abriu o bico e disse: “Foi a Laura.” Laura reagiu: “Não fui eu!” Daí, houve silêncio, e por muito tempo. Eu sabia que nenhuma delas confessaria ter derramado geleia no sofá porque nunca tinham visto a mamãe tão brava daquele jeito em suas vidas. Eu sabia que não confessariam porque, senão, passariam a eternidade de castigo.
O pastor Orberg continua:
Eu também sabia que não confessariam porque, na realidade, eu é que havia derramado geleia no sofá... e não estava dizendo nada... nem sequer uma palavra.
A verdade é que todos nós manchamos o sofá, em algum lugar, de alguma maneira. Nossos corações são manchados diariamente; nossas mãos estão frequentemente manchadas; nossa consciência é manchada repetidamente. Manchas vermelhas, como carmesim, Isaías escreveu.
Todavia, diferente dessa mãe furiosa e frustrada, Deus sabe de tudo; Ele sabe quem fez o que, quando e onde.
João começa a discorrer sobre o assunto do pecado dos crentes e sobre o que fazer quanto a isso e a primeira coisa que ele faz é nos lembrar de que Deus é capaz de expor todas as coisas.
Estamos continuando nossa série de estudos em 1 João; lemos no capítulo 1, verso 5:
Ora, a mensagem que, da parte dele, temos ouvido e vos anunciamos é esta: que Deus é luz, e não há nele treva nenhuma.
Deus é luz, uma referência à Sua santidade, perfeição, glória e até mesmo Sua pessoa.
A propósito, o fato de João se referir a Deus como luz e de Jesus afirmar ser luz no decorrer de seu Evangelho coloca em pé de igualdade a essência de Jesus e a essência de Deus o Pai. Quando Jesus Cristo removeu as cortinas de sua humanidade no Monte da Transfiguração, Pedro, Tiago e João tiveram que cobrir seus olhos porque a face do Senhor brilhou como o sol e Suas roupas resplandeceram com luz brilhante (Mateus 17.2). A futura morada do crente na casa do Pai será um lugar de luz brilhante e nenhuma escuridão (Apocalipse 22.5). E João adiciona por questão de ênfase: e não há nele treva nenhuma.
Essa característica era radicalmente diferente das dos deuses dos romanos e gregos. Seus deuses enganavam e mentiam; eram imorais e impuros; eram maldosos e maliciosos com a humanidade; e violentos e criavam confusão uns com os outros. Quando homens criam seus próprios deuses, eles criam sua própria imagem.
Nosso Deus, porém, é diferente—não há nada maligno, sombrio ou enganoso, nem mesmo qualquer sombra de mudança ética e moral (Tiago 1.17). Com Deus, não há nenhum canto escuro ou inconsistências morais. Ele é o Deus da luz e a luz expõe todas as coisas, o que significa que Ele é capaz de expor todas as manchas escuras nos sofás de nossos corações e vidas. Mesmo que você seja esperto o suficiente e vire a almofada do assento para esconder a mancha, é impossível escondê-la do Deus de luz infinita; novas manchas aparecerão.
Então, a questão é: o que você fará a respeito dessas manchas—não somente as velhas, mas também as novas? Uma pergunta ainda mais crítica é: como o crente que peca espera conviver com Deus, que é perfeição, santidade e luz?
A fim de ajudar o crente a responder essa pergunta, o velho e experiente apóstolo João pinta 5 cenas hipotéticas diferentes nos versos 6–10, cada uma começando com a partícula “se.” Trata-se de 5 orações condicionais que respondem os “se’s” da vida cristã.
Cada uma das 5 cenas adverte, encoraja, repreende e inspira o crente com informações do significado de se andar com um Deus de santidade perfeita e luz gloriosa.
Coloquei essas 5 cenas na forma de ordens positivas.
- A primeira ordem é: seja honesto!
Lemos no verso 6:
Se dissermos que mantemos comunhão com ele e andarmos nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade.
Alguns afirmam que João não fala de crentes aqui porque—dizem eles—é impossível para um crente andar nas trevas ou mentir e não praticar a verdade.
É mesmo?! Gostaria de poder ter uma conversa com suas esposas, filhos ou pais.
Fica evidente que João escreve para nós—os crentes. Ele usa o pronome pessoal “nós” no decorrer do parágrafo; e por bom motivo. João não define aqui a justificação; ele define a santificação. João não escreve como um descrente pode se tornar filho de Deus por meio da fé, mas como o crente pode experimentar comunhão por meio de seu caminhar.
Veja bem: comunhão pode ser perdida, filiação não. O crente pode perder comunhão e parceria alegre com seu Deus. Da mesma maneira como meus filhos podem me desobedecer e, se eu descobrir, perdemos comunhão temporariamente apesar de continuarem sendo meus filhos.
E, caso ainda não saiba disso, em breve descobrirá que os filhos de Deus também têm problemas com o pecado. Na verdade, o poder do pecado pode operar na vida do crente da mesma forma que na vida de um descrente.
Leia, por exemplo, o testemunho do apóstolo Paulo; ele fala sobre o poder do princípio do pecado em sua vida e sobre a batalha em sua vida (Romanos 7). Ou ouça as palavras finais de sua vida—ele se refere a si mesmo como o maior dos pecadores (1 Timóteo 1.15).
Apesar de João estar expondo os ensinos errôneos dos gnósticos e docetistas, ele adverte e encoraja o crente. E essa primeira advertência desafia o crente a ser honesto diante de Deus. Pare de viver uma vida dupla; Deus sabe; Ele o viu derramando geleia no sofá. Seja honesto em sua caminhada com Deus.
O termo que João emprega para “andar” em andarmos nas trevas se refere a conduta moral, ao modo de viver, pensar e agir diário do crente no decorrer de sua vida. O que ele diz, então, é o seguinte: se você pensa e age conforme o mundo—que sempre tenta espreme-lo segundo seu molde (Romanos 12.2)—não pense que, enquanto se deixa ser moldado pelo mundo, poderá progredir na sua vida e relacionamento com Deus.
E João escreve de forma ousada que, se esse é o nosso caso, então mentimos! Se procedemos assim, enganamos todos ao nosso redor, pois dizemos uma coisa e vivemos outra. Portanto, não praticamos a verdade.
Havia falsos mestres dizendo aos crentes na igreja do século primeiro que, já que o corpo era caído, o que você fazia com ele não importava—era impossível atrapalhar sua conexão espiritual com Deus. João reage dizendo que isso é mentira. O que você faz com seu corpo influencia diretamente a comunhão do seu espírito com Deus.
Portanto, seja honesto—certifique-se de que o que você faz é congruente com o que você diz. Em outras palavras, garanta que você pratica aquilo que prega.
- A segunda ordem é: fique perto!
Leia o verso 7:
Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado.
Seja honesto e fique perto!
Um autor escreveu que andar na luz é um esforço consciente para se viver uma vida em conformidade com a revelação de Deus, o qual é luz.
E João encoraja o crente com dois pensamentos diferentes que um crente pode ser tentado a nutrir. O primeiro é o de que uma vida transparente estragará a comunhão com outros crentes. João diz: “Na realidade, o contrário é verdade.” Confissão honesta e transparente ao expor sua vida à luz de Jesus Cristo forma o alicerce para comunhão alegre e genuína com os irmãos.
Honestidade é o alicerce da harmonia.
O segundo pensamento que o crente pode ser tentado a nutrir é que, se ele andar muito perto com o Senhor, expondo seu coração e vida à luz da santidade perfeita de Cristo, Jesus descobrirá determinadas coisas que poderão arruinar tudo.
Mais uma vez, o oposto é verdade, porque o sangue de Jesus Cristo é poderoso o suficiente para limpar cada mancha vermelha. Não há coisa alguma que Jesus descobrirá a seu respeito que Ele não possa purificar e perdoar. Isaías escreveu:
...ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a lã (Isaías 1.18).
Em outras palavras, não tenha medo de segurar sua vida contra a luz; não importa o que você descobrir, Jesus Cristo pode purificar cada mancha.
Seja honesto, fique perto!
- A terceira ordem associada à terceira cena é: seja realista!
O verso 8 diz:
Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós.
A frase que não temos pecado se refere ao ato de negar culpa pessoal. É o mesmo que dizer: “Meu pecado não foi tão pecaminoso ou tão terrível assim.”
Os gnósticos dos dias de João ensinavam exatamente este engano: não havia necessidade de se sentir culpado por algo que você tinha feito; não importava se tinha sido algo piedoso ou perverso, santo ou impuro. O pecado não é tão pecaminoso e você não precisa se sentir culpado por algo que deseja fazer. Se quiser desfrutar da vida, precisa parar com essa ideia de culpa.
Uma coluna popular trouxe o seguinte conselho aos leitores: “O primeiro passo que você precisa dar é parar de se culpar porque seu comportamento não é sua culpa. Recuse aceitar culpa; culpar-se apenas agrava seu estresse, sua baixa autoestima, a preocupação, sua depressão, seu sentimento de imperfeição e dependência nos outros. Largue seus sentimentos de culpa.”
Se você começar a pensar dessa forma, estará em problemas, pois não estará pensando a verdade; João escreve: a verdade não está em nós. Basicamente, a verdade não está operando em nossas vidas.
João diz: “Seja realista e acorde para a vida! Pare com o jargão popular da psicologia e com os argumentos espertos que tentam fazer manobras em torno do pecado.”
Conforme João escreve no verso 8, o que realmente está acontecendo é que esse tipo de raciocínio conduz ao engano—a nós mesmos nos enganamos.
O verbo enganamos é o termo grego planao, do qual derivamos o vocábulo “planeta.” Ele se refere ao ato de vaguear errante; muitos dos antigos pensavam nos planetas dessa forma—como corpos aleatórios que vagueavam sem destino. Eles estavam errados a esse respeito também.
Mas existe uma quarta ordem que, francamente, remedia todas as coisas.
- Seja honesto, fique perto, seja realista e, quarto: confesse tudo!
Lemos no verso 9:
Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.
O verbo confessarmos significa “concordar com outra pessoa; dizer a mesma coisa sobre algo.” Nesse contexto, significa dizer a mesma coisa que Deus diz a respeito de nossos pecados específicos. Em outras palavras, significa colocar-se do lado de Deus contra si mesmo.
É como se você saísse de dentro de si e dissesse a si mesmo: “Eu, concordo com Deus sobre isso; o que você está pensando, fazendo e dizendo é pecado.” Aqui está uma definição bíblica de confessar pecados: admitir que desobedecemos a Deus e concordar com Ele que não temos desculpa alguma.
Obviamente, confessar seus pecados a Deus está se tornando algo do passado simplesmente porque o termo “pecado” tem sido redefinido. Um autor escreveu: “O que antes chamávamos de ‘pecado’ agora é rotulado como uma vasta gama de ‘deficiências.’ Todo tipo de conduta imoral e maligna é identificado como sintoma de alguma desordem. A cultura moderna criou um novo evangelho—o homem não é pecador, mas vítima.” A sociedade está perdendo sua capacidade e até mesmo seu desejo de atribuir culpa.
Muitos são os exemplos dessa realidade. Em um caso em particular, um traficante de drogas atirou e matou 8 crianças e 2 mulheres impiedosamente. Os jurados, todavia, foram levados a crer que as drogas e o estresse “eram uma explicação razoável para suas ações.” O júri decidiu que o traficante estava sob estresse emocional e influência de drogas extremos. Ele foi culpado de haver cometido um crime leve e acabou recebendo uma pena leve.
A verdade é que as pessoas hoje se metem em problemas e vão para um centro de reabilitação; elas colocam a culpa na cultura, na educação, no desemprego ou em algum tipo de desordem em sua personalidade. Por que? Porque dizer “Estou doente” é muito melhor para sua consciência do que dizer “Pequei!”
Não há necessidade disso! O que João escreve aqui neste parágrafo é uma boa notícia: Deus não perdoa vítimas com desculpas; Ele perdoa pecadores que reconhecem que não têm desculpa para suas ações. Isso é arrependimento genuíno, confissão honesta e reconhecimento aberto de tudo.
C. S. Lewis escreveu que o homem caído não é apenas uma criatura imperfeita que precisa ser melhorada; ele é um rebelde que precisa baixar sua guarda. Esse processo de rendição se chama arrependimento.
Talvez você tenha percebido que João passou de uma referência singular a pecado no verso 7 ao plural pecados no verso 9. O motivo é que, no verso 7, ele se refere à nossa condição, isto é, estamos continuamente num estado purificado por virtude da cruz de Cristo. No verso 9, João fala de pecados específicos que precisam ser tratados. O sistema sacrificial do Antigo Testamento lida com esse conceito.
As ofertas das leis de Levítico incluíam as ofertas por pecado e ofertas por transgressões. As ofertas pelo pecado estavam ligadas ao princípio da pecaminosidade, enquanto as ofertas pelas transgressões estavam associadas a pecados específicos. Um autor escreveu: “A oferta pelo pecado tratava de quem eram, e a oferta pelas transgressões tratava do que faziam. A oferta pelo pecado lidava com a raiz do pecado, e a ofertas pelas transgressões lidava com os frutos do pecado.”
No Novo Testamento, Jesus ensinou aos discípulos o mesmo princípio no cenáculo ao pegar uma toalha e lavar os pés dos 12. Quando chegou a Pedro, Pedro disso: “O Senhor não fará o papel de servo e lavará meus pés.” Jesus respondeu: “Se Eu não o lavar, não terá parte comigo.” Pedro disse: “Então, Senhor, me dê logo um banho.”
Pedro era uma figura interessante!
É aí que o Senhor lhe diz: Quem já se banhou não necessita de lavar senão os pés; quanto ao mais, está todo limpo (João 13.10). Em outras palavras, Jesus fala aqui do banho purificador representado pela aplicação da morte de Cristo em nosso favor—aquele pagamento total, completo e eterno pelos nossos pecados—quem somos: purificados pela oferta de Cristo de uma vez por todas.
Por outro lado, o ato de lavar os pés foi uma metáfora que Jesus usou para simbolizar a purificação contínua e diária nas vidas dos crentes por causa do que fazemos; ainda não fomos libertados da presença ou sequer da participação do pecado. Na verdade, quanto mais crescemos em Cristo, mais cientes ficamos de nossos pensamentos e atitudes pecaminosos. Não precisamos ser justificados todas as vezes que pecamos—ou, salvos outra vez—mas precisamos lavar os nossos pés.
É desse tipo de purificação específica que João fala em 1 João 1.9.
De fato, ele alude à cruz, quando promete aqui: Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo.
Ele é fiel—ou seja, Ele guardará Sua promessa, feita tanto ao Deus Filho quanto a nós. Se o sacrifício de Cristo foi satisfatório, então Deus será fiel em nos perdoar; Ele não voltará em Sua palavra.
Mas Ele também é justo para nos perdoar, o que também é uma referência à cruz de Cristo. Deus é justo, ou seja, Ele jamais exigirá um segundo pagamento pelos nossos pecados.
E quem encontra perdão e purificação diários—a bênção de uma consciência limpa e os benefícios da lavagem contínua de seus pés sujos? Aquele que confessa tudo, aceita a culpa e chama o pecado por aquilo que ele é.
- A quinta ordem é: acerte-se com Deus!
Lemos no verso 10:
Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós.
Nessa última cena, João arranca a máscara dos mestres gnósticos que diziam haver alcançado um estado de perfeição. João usa o tempo perfeito para se referir a alguém que diz que nunca pecou no passado, não peca agora e não pecará no futuro. Isso nega a Palavra de Deus, que diz que todos pecaram e carecem da glória de Deus (Romanos 3.23).
Contrariar essa palavra é o mesmo que chamar Deus de mentiroso. Além disso, significa dizer que a humanidade não precisa de salvação; se não somos pecadores, por que precisaríamos de um Salvador?
Infelizmente, o ensino mais popular em qualquer geração é o ensino que minimiza a pecaminosidade do homem e exagera a tolerância de Deus. Quando nos aproximamos de Deus com essa mentalidade—mesmo como crente—redefinindo nosso pecado e minimizando nossa depravação, passaremos pela vida sem conhecer a verdade, e caminharemos para disciplina e trágica perda de recompensas (2 João 8), ao menos que acertemos as contas com Deus e confessemos nossos pecados.
Um autor colocou essa espiral decadente e esse caminho perigoso da seguinte forma:
- Começa com negação—esse não sou eu de fato.
- Em seguida, passa para minimização—isso não me afeta muito; não é tão mau assim.
- O próximo passo é normalização—todo mundo faz isso!
- Com a racionalização, você diz: “Faz sentido!”
- Depois, surge a justificação—acho que é a melhor coisa a fazer agora.
- Por fim, a decadência atinge o nível da celebração—que vida boa!
Como pastor por vários anos, já lidei com pessoas que atingiram o trágico estágio da celebração; elas disseram: “Minha vida está melhor do que nunca... nunca estive tão próximo de Deus!” enquanto abandonavam a igreja ou viviam um estilo de vida pecaminoso. Até mesmo um crente pode chegar a esse nível. Uma coisa é mentir para si mesmo; outra coisa é chamar Deus de mentiroso.
Esse apóstolo idoso de 80 anos de idade nos pega pelos colarinhos e diz: “Acerte-se com Deus!” Quem você pensa que está enganando? Deus sabe de onde veio cada mancha!
E, quando confessamos com transparência e honestidade diante de Deus, se você ainda não tomou o banho da salvação, Deus está pronto para recebe-lo. Se você já é salvo, mas sujou seus pés, Deus está sempre pronto para lavar seus pés na santificação, purificando sua consciência e endireitando seus passos no caminho.
Deus tem um jeito para limpar definitivamente aquelas manchas vermelhas de geleia; ninguém mais consegue, mas Ele as lava para sempre!
Este manuscrito pertence a Stephen Davey, pregado no dia 20/01/2013
© Copyright 2013 Stephen Davey
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