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Um Tributo ao Cordeiro: Getsêmani

Um Tributo ao Cordeiro: Getsêmani

經過 Stephen Davey

Um Tributo ao Cordeiro: Getsêmani

João 18.1; Mateus 26.36–46

Introdução

Convido você a abrir a sua Bíblia em Hebreus 5. Estamos estudando uma série intitulada “Um Tributo ao Cordeiro.”

Entramos no jardim em João 18 no momento em que Judas estava com pressa subindo a montanha em direção ao Getsêmani trazendo consigo seiscentos soldados romanos, a polícia do templo e uma corja de outros homens que vieram prender Jesus naquela noite.

Vemos o Senhor preparado, esperando por eles – tranquilo, submisso e ainda cooperando com os soldados para prendê-lO. Como Jesus conseguiu manter a compostura no jardim? 

No nosso último estudo, vimos a resposta. Sua atitude era um resultado de Sua perspectiva – que o cálice que Ele beberia tinha vindo das mãos do Pai.

Outra pergunta é: como Ele adquiriu essa perspectiva? E, já que Ele é o nosso exemplo, que tipo de recurso Jesus utilizou para lidar com os momentos mais difíceis e solitários de Sua vida terrena?

Conforme as palavras de um teólogo, essas foram as horas em que, “a natureza humana e vontade humana de Cristo lutaram com a vontade divina.”

Hebreus 5, versos 7 e 8, fala sobre isso.

Ele, Jesus, nos dias da sua carne, tendo oferecido, com forte clamor e lágrimas, orações e súplicas a quem o podia livrar da morte e tendo sido ouvido por causa da sua piedade, embora sendo Filho, aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu.

Não creio que você irá apreciar essa história sem antes entender a luta que Jesus, Homem, passou no Getsêmani, da mesma maneira como nós passamos por nossas aflições em nossos Getsêmanis. Por meio das lentes bíblicas, vemos o Filho do Homem tentado em todas as coisas nas quais também somos, mas sem pecado. Vemos, aprendemos e, então, adoramos e nos maravilhamos diante desse tributo ao Cordeiro de Deus que veio para tirar o pecado do mundo.

Li um fato interessante sobre a guerra de 1991 entre o Irã e o Iraque. Na quinta-feira antes da guerra começar, os soldados iraquianos cavaram quarenta mil covas nas areias do deserto. Eles não cavaram essas covas para os inimigos que desejavam matar, mas para si mesmos. Aquelas covas eram testemunhas da disposição que os soldados tinham para morrer.

Quero voltar ao jardim da solidão e mostrar a você o que João não registrou acerca das horas antes da chegada de Judas. Essas foram horas chocantes e difíceis de compreendermos. Foram horas em que Jesus, na verdade, cavou Sua cova, mostrando sua disposição para morrer.

Mateus nos fornece uma narrativa mais completa dessa horas de solidão no Getsêmani, no capítulo 26 de seu evangelho. Vamos começar no verso 36.

Em seguida, foi Jesus com eles a um lugar chamado Getsêmani e disse a seus discípulos: Assentai-vos aqui, enquanto eu vou ali orar.

Agora, você precisa primeiro imaginar em sua mente – dentro de Jerusalém não havia jardins. A cidade era muito aglomerada e também havia uma lei dizendo que o solo sagrado da cidade não poderia ser contaminado com esterco para jardins. Imagino que, em geral, o povo daquela cidade apertada e aglomerada gostava dessa lei contra esterco!

Entretanto, alguns moradores ricos da cidade tinham seus jardins particulares fora da cidade, no Monte das Oliveiras. Eles construíam muros de pedras ao redor de seus jardins, onde iam para descansar e relaxar. É evidente que Jesus tinha um amigo bastante rico que havia cedido o jardim para que Ele pudesse descansar e orar.

Os Recônditos Interiores – Os Três Amigos

Continue até o verso 37.

E, levando consigo a Pedro e aos dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se.

Por que os amigos foram convidados?

Agora, por que Jesus levou consigo esses três e os deixou próximo? Por que levar a Pedro, Tiago e João para os recônditos do jardim?

Deixe-me sugerir três motivos por que Jesus levou consigo esses três homens.

Para assegurar a Sua privacidade

  • Para assegurar a Sua privacidade. Ele sabia que ninguém iria perturbá-lO.

Para ter companhia

  • Para ter companhia. Mas eles não serviram de companhia. Na verdade, veja os versos 43 a 45a:

E, voltando, achou-os outra vez dormindo; porque os seus olhos estavam pesados. Deixando-os novamente, foi orar pela terceira vez, repetindo as mesmas palavras. Então, voltou para os discípulos e lhes disse: Ainda dormis e repousais!

Para instruí-los

  • Também creio que, além de assegurar a Sua privacidade e ter companhia, Jesus levou esses homens a fim de instruí-los. Antes de dormirem, eles veriam e ouviriam algo que, com certeza, serviria de lembrança para eles posteriormente.

É assim que passamos pelos nossos Getsêmanis! É assim que nos preparamos para a cruz. É isso que fazemos quando estamos cercados de tristeza e nos sentimos desencorajados! E, muito provavelmente, nossos amigos mais íntimos não conseguirão entender nossos sentimentos mais profundos e dormirão tranquilamente noite a dentro, enquanto nos agonizamos com nossa tristeza.

A Oração Angustiada – Três Aspectos 

Deixe-me destacar duas palavras que descrevem o estado emocional do homem Jesus.

  • A primeira palavra aparece no verso 37b, que nos diz: “...[Ele] começou a entristecer-se...” A palavra “entristecer-se” pode ser entendida como “perturbar-se.” Ela carrega consigo a noção de se recolher diante do problema, algo do qual não se pode escapar.

Nunca se esqueça: Jesus não é um ator tentando incorporar o Seu personagem ou sentir o que um ser humano sentiria naquela hora. Apesar de ser totalmente divino, Ele também é totalmente humano.

  • A segunda palavra também ocorre no verso 37b, que diz: “...[Ele] começou a... angustiar-se...”. A palavra “angustiar-se” ou “pesar-se” significa literalmente estar consumido por aflição. Pode ser traduzido como “cercado por tristeza.”

Por que tanta agonia? Veja novamente o verso 38.

Então, lhes disse: A minha alma está profundamente triste até à morte; ficai aqui e vigiai comigo.

Por que? Pode ser:

  • Por causa da traição? (francamente, eu e você talvez teríamos ficado ofendidos em saber que fomos vendidos pelo preço de um escravo);
  • Por causa da Sua futura separação dos Seus onze discípulos?
  • Por causa da negação de Pedro, o homem no qual Jesus havia investido bastante tempo e energia?
  • Por causa da rejeição da nação de Israel, sobre a qual Ele chorou amargamente e, mesmo assim, os ouviu clamando em João 19, 15: “...crucificai-o... Não temos outro rei senão César.”?
  • Por causa da injustiça de tudo isso? Ele, o Criador da justiça se torna, agora, recipiente de terrível injustiça.
  • Por causa da futura perda de relacionamento com o Pai? Jesus exclama em Mateus 27, verso 46: “...Deus meu, Deus meu, por que me abandonaste?”
  • Por causa do horror da cruz?
  • Pelo fato de que Ele, que não conhecia pecado, se tornaria pecado por nós?

Sim, foi tudo isso e milhares de outras coisas que angustiaram a Cristo; da mesma forma, nós também teríamos sido esmagados!

Abra em Marcos 14, versos 34 e 35.

E lhes disse: A minha alma está profundamente triste até à morte; ficai aqui e vigiai. E, adiantando-se um pouco, prostrou-se em terra; e orava para que, se possível, lhe fosse poupada aquela hora.

As palavras “...[Ele] prostrou-se em terra; e orava...” estão no modo imperfeito, o que denota uma ação progressiva.

Sei que existe uma pintura famosa de Jesus orando no Getsêmani ajoelhado numa pedra, com suas mãos juntas e fechadas. Se você tem um quadro desse na parede da sua casa, tudo bem, Jesus deve ter orado desse jeito em algum momento de Sua vida. Mas, no Getsêmani, lemos nos verso 35a:

...E, adiantando-se um pouco, prostrou-se em terra; e orava...

Mais uma vez, a sentença está no modo imperfeito. Poderíamos traduzir: “Ele se prostrou e orou; levantou-se, foi um pouco mais à frente, prostrou-se e orou; ergueu-se de novo, deu mais uns passos, prostrou-se e orou” – e Hebreus 5, verso 7, adiciona a informação de que Ele fez isso, “...com forte clamor e lágrimas...”.

Veja o Deus-Homem no jardim – cambaleando, se prostrando, clamando; cambaleando, se prostrando, clamando. Dá para imaginar isso?

Lucas registra no capítulo 22, verso 44:

E, estando em agonia, orava mais intensamente. E aconteceu que o seu suor se tornou como gotas de sangue caindo sobre a terra. 

A sociedade médica chama isso de “hematidrose” – o rompimento dos vasos capilares sob a pele. Por causa de intensa força, o sangue coagulado se mistura com suor e emerge para a superfície da pele.

Quando pensamos nisso, Jesus derramou sangue no Getsêmani também.

Mas, o que Jesus orou? Todos os evangelhos registram a mesma oração. Vamos voltar para Mateus 26. É assim que lidamos com os Getsêmanis.

A frase inicial de Jesus 

  • O primeiro aspecto da oração agonizante de Jesus é a Sua frase inicial.

Veja Mateus 26, verso 39, e se prepare para sublinhar a frase-chave.

Adiantando-se um pouco, prostrou-se sobre o seu rosto, orando e dizendo: Meu Pai, se possível, passe de mim este cálice! Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres.

Pule até o 42:

Tornando a retirar-se, orou de novo, dizendo: Meu Pai, se não é possível passar de mim este cálice sem que eu o beba, faça-se a tua vontade.

A frase a sublinhar é “Meu Pai”. Em toda a Sua experiência de solidão, Cristo, o homem, nunca perdeu o senso de total dependência do Pai.

Em aramaico, “Meu Pai” é literalmente “Abba” – “Pai”. É um termo que expressa alta estima. Alguns traduzem a expressão como “Papai”, o que, creio eu, não consegue ainda captar o significado real.

O termo aramaico é singular e precioso simplesmente porque é possessivo. Literalmente traduzido, significa “MEU PAI.”

O que é importantíssimo para nós entendermos é que os momentos adversos no Getsêmani não levaram Jesus a perguntar: “Aonde está você, meu Pai?” ou “Você não me ama mais!”

Nossos Getsêmanis tendem a nos levar à conclusão errada de que Deus não está mais conosco! Dor significa que Deus está ausente!

A marca de um discípulo maduro é que, durante uma experiência do Getsêmani, ele ainda pode orar: “Meu Pai! Eu sei que tu és o meu Pai! Ainda confio em ti como meu pai. Sei que tu não me deixaste sozinho!”

A luta honesta de Cristo

  • Um segundo aspecto da oração agonizante é a luta honesta de Cristo.

Veja novamente o verso 39.

...Meu Pai, se possível, passe de mim este cálice!...

Também o verso 42.

...Meu Pai, se não é possível passar de mim este cálice sem que eu o beba, faça-se a tua vontade.

Lembre-se, o “cálice” era um termo categórico em referência aos sofrimentos de Cristo – Sua traição, crucificação, morte e abandono – i.e., Deus o Pai iria virar as costas para Deus o Filho de tal forma que romperia, temporariamente, qualquer intimidade. Não, a Triunidade não iria se dividir por um segundo e se tornar uma dualidade, mas a comunhão estaria perdida enquanto o Filho se tornava pecado por nós.

Você sabe o que significa “se tornar pecado” ou “carregar a penalidade do pecado da humanidade”? Eu não sei, mas um escritor chamado Mark Mosley me surpreendeu quando captou uma gota desse oceano de verdades em relação a Jesus ter se tornado pecado. Apesar de ser um pouco longa, gostaria de fazer esta citação que, creio, irá surpreender você também.

Jesus irá carregar o pecado dos assírios que se regozijaram malignamente sobre os cativos dos quais arrancariam a pele ainda vivos. Jesus irá carregar os pecados de tropas soviéticas, de homens metralhando mulheres e crianças que corriam das igrejas incendiadas e ainda com roupas em chamas. Jesus irá carregar os pecados de pedófilos, assegurando-se que suas vítimas nunca testemunhem. Jesus irá carregar os pecados dos faraós que, para construírem suas tumbas de deuses, sacrificaram milhares de escravos. Jesus levou sobre si isso e muito mais.

Ele foi lançado de um lado a outro pela tempestade de pais irados que espancaram seus filhos até a morte; cafetões que seduziram muitos a entrarem na vida das drogas e da prostituição; dos cananeus que queimaram seus filhos a Moloque; senhoras de uma igreja que brigaram ferrenhamente com outras senhoras da mesma igreja por causa de café; pais pobres da China que venderam seus filhos como escravos. Ele irá carregar os pecados de líderes crentes da igreja que fazem longas e altas orações, enquanto suas esposas oram nos bancos para que suas maquiagens cubram suas marcas de agressão. Jesus irá carregar isso sozinho.

Ele irá carregar os pecados de pessoas fraudulentas, gangsteres, brigões, estupradores, mentirosos, dos indiferentes, dos sadistas, dos que se autojustificam. É uma cena de horror insuportável e loucura inimaginável. Ele é o que foi sentenciado em nosso lugar, carregando o peso de crianças abusadas, famílias destruídas pelo adultério e apatia, civilizações em decadência, guerras, vítimas. Apesar disso, em tudo isso, no profundo terror do inferno, Ele mantém Seus olhos bem abertos.

Ele não é apenas um curioso pego por acidente, Ele veio espontaneamente. Ele aceitará tudo, absorvendo a força total de uma tempestade de ira sobre o Seu corpo e mente e coração e alma, até que tudo esteja terminado.

Finalmente, o ritmo da queda diminuirá um pouco; a tempestade irá acalmar e Jesus se erguerá sobre Seus pés feridos, puxando fôlego e forçando Sua língua engolida a dizer: “Está terminado. Eu vim, vi, senti e paguei por tudo.” 

Será que é alguma surpresa que Jesus cambaleou e orou a Deus: “Meu Pai...”?

A submissão total de Cristo

  • O terceiro aspecto a notar nessa oração é a submissão de Cristo.

Veja o verso 42.

...faça-se a tua vontade.

Quando oramos em nosso Getsêmani, quando estamos cercados pela tristeza, temos a tendência de querer conformar a vontade de Deus à nossa vontade. Jesus, o modelo de homem, rende Sua vontade agonizante à vontade do Pai.

A Experiência do Getsêmani – Três Lições

Baseado no que Cristo nos mostrou aqui, quais são algumas lições a aprender sobre aflições nos Getsêmanis de nossas vidas?

Entenda! Getsêmanis são experiências inevitáveis na vida daqueles que seguem a Jesus Cristo

  • Entenda! Getsêmanis são experiências inevitáveis na vida daqueles que seguem a Jesus Cristo.

Paulo disso em Filipenses 3, verso 10a:

Para o conhecer, e o poder da sua ressurreição, e a comunhão dos seus sofrimentos...

Já lemos em Hebreus 5, verso 8 que:

Embora sendo Filho, aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu

Creio que os Getsêmanis não seriam tão devastadores se entendêssemos e aceitássemos que eles são as talhadeiras nas mãos de Deus para nos esculpir e amoldar conforme a imagem do Cordeiro.

Lembre-se! Intimidade com Deus não anula a possibilidade da dor

  • Lembre-se! Intimidade com Deus não anula a possibilidade da dor.

Comunhão com Deus não evita que passemos pelo jardim, mas nos ajuda a andar pelo jardim. Na verdade, é a intimidade com Deus que transforma o jardim numa sala de aula onde os melhores aprendizados ocorrem.

Ron Hamilton é um homem nos Estados Unidos que perdeu um de seus olhos por causa do câncer e acabou se tornando um músico famoso. Logo após sua perda, ele escreveu:

Agora vejo, as provações vêm do alto,

Deus fortalece Seus filhos e os purifica em amor;

Meu Pai sabe o que é melhor e eu confio no Seu cuidado,

Durante a purificação, mais frutos irei produzir.

Oh, alegre-se no Senhor, Ele não comete erros,

Ele conhece o fim de cada caminho que eu faço;

Porque, quando sou provado e purificado,

Hei de sair puro como ouro.

Reconheça! Amigos próximos podem servir de apoio, mas não substituem o Pai

  • Reconheça! Amigos próximos podem servir de apoio, mas não substituem o Pai.

Veja novamente os amigos mais próximos de Jesus nesta terra.

Veja Mateus 26, versos 40 e 41.

E, voltando para os discípulos, achou-os dormindo; e disse a Pedro: Então, nem uma hora pudestes vós vigiar comigo? Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca.

Pule e veja 43 a 46.

E, voltando, achou-os outra vez dormindo; porque os seus olhos estavam pesados. Deixando-os novamente, foi orar pela terceira vez, repetindo as mesmas palavras. Então, voltou para os discípulos e lhes disse: Ainda dormis e repousais! Eis que é chegada a hora, e o Filho do Homem está sendo entregue nas mãos de pecadores. Levantai-vos, vamos! Eis que o traidor se aproxima.

Enquanto lia essa passagem repetidas vezes, diferentes facetas do Getsêmani ressaltaram. Na última parte da minha preparação e estudos, percebi – Jesus especificamente pediu aos Seus três amigos próximos para orarem com Ele... e certamente por Ele! Duas vezes Ele disse: “Homens, vocês podem orar também?”

Pedro, Tiago e João dormiram!

Uma das formas como veremos que estamos passando por um Getsêmani é que ninguém, nem mesmo um marido, uma esposa, um pai, uma mãe, um amigo, um colega – ninguém irá entender. E as mesmas pessoas às quais especificamente pedimos para carregar o fardo conosco não são capazes de entender a profundidade de nossa emoção e batalha.

Exceto Um! Jesus sabe o que é isso – e a mensagem Dele para você hoje é: “Eu e Meu Pai entendemos muito bem!”

Então, no jardim, Jesus olhou para o seu túmulo e viu toda a agonia do Seu cálice, e disse: “Meu Pai, que a Tua vontade seja feita.”

E, como Isaías profetizou no capítulo 53, verso 7, “...como ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca.” Daí Jesus, a partir desse momento, sem hesitar ou retroceder, caminha em direção à cruz. E, naquela jornada, este Cordeiro nos mostrou como andar pelo Getsêmani. 

Este manuscrito pertence a Stephen Davey, pregado no dia 27/11/1994 

© Copyright 1994 Stephen Davey

Todos os direitos reservados

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