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Jonas Nada

Jonas Nada

參考: Jonah 1–4

Jonas Nada

O Profeta Pródigo – Parte 4

Jonas 1.17–2.10

 

Introdução

Uma das coisas que fazemos em nosso ministério com as crianças é de vez em quando abrir uma oportunidade para que elas façam perguntas. Muitas crianças saem com perguntas bastante profundas. Deixe-me ler alguns exemplos:

  • Deus comemora feriados?
  • Por que as pessoas pensam que podem mentir para Deus e escapar com a mentira?
  • O que significa dizer que Deus não teve princípio? Ele tem que ter tido um começo!
  • Por que Deus criou a terra se poderia apenas nos ter criado e levado direto para o céu?
  • Qual é o problema com praga dos sapos e rãs?
  • Se Deus já sabe o que vamos pedir antes mesmo de orarmos, então por que precisamos orar?
  • Quantos anos Deus tem?
  • Posso ter dúvidas e ainda assim ser crente?
  • Os bebês, quando morrem, vão para o céu?
  • Como sabemos que a Bíblia é a verdade?

Essas são excelentes perguntas, não é mesmo? De todas as passagens na Bíblia, a passagem que mais tem sofrido ataques quanto à veracidade das Escrituras é o texto de Jonas e o grande peixe.

Uma senhora da igreja recentemente me entregou seu testemunho escrito. Ela disse que sua luta pessoal sobre a verdade surgiu exatamente do livro de Jonas. Ela escreveu:

Vinte anos atrás, sendo uma católica não salva, eu estava me preparando para ensinar uma turma da escola dominical. O material que eu estava preparando para ensinar para as crianças era sobre “Jonas e a Baleia.” Esse material explicava que a Igreja Católica crê que essa não foi uma história real. O material apenas contou a história como uma lenda que Deus usou para ensinar uma lição sobre obediência.

A propósito, quando eu li isso, fiquei pensando como seria essa lição. Se você desobedecer a Deus, nem chegue perto da água? Se você pecou, é melhor não ir pescar? O testemunho dessa senhora continua:

Enquanto explicava isso para as crianças, meu marido presbiteriano não salvo estava passando próximo à sala e ouviu; e disse: “É claro que essa é uma história verdadeira!” [Ele acreditava na história!] Deus plantou em mim a semente da verdade que me incomodou tanto que fiquei desesperada para saber a verdade.

Eu orei e pedi ao Senhor que me mostrasse a verdade e, vários meses depois, quando estava no meu carro, ouvi um cientista criacionista explicando como a geologia da terra defendia o grande dilúvio de Noé—outra coisa que eu tinha ouvido ser “apenas mais uma história.” Meu espírito foi inundado pela confirmação de que a Palavra de Deus é verdadeira—toda a Palavra.

Essa mulher continuou contando que, alguns meses depois, novamente por meio de uma rádio evangélica, ouviu uma pregação clara sobre o Evangelho e recebeu a Cristo como seu Salvador pessoal.

Imagine: “Jonas e a Baleia” foi o ponto culminante da crise dessa mulher que a conduziu ao arrependimento. A verdade é que a história desse grande peixe se tornará o ponto culminante de crise na vida de outro alguém, conduzindo-o ao arrependimento. E esse alguém é Jonas.

A Verdade sobre Jonas e O Grande Peixe

Em nosso encontro anterior, vimos Jonas se debatendo nas águas do mar que haviam acabado de ser acalmadas; e, de repente, ele desaparece em um gole e as luzes se apagam. Vamos continuar nosso estudo em Jonas 1.17:

Deparou o SENHOR um grande peixe, para que tragasse a Jonas; e esteve Jonas três dias e três noites no ventre do peixe.

Sem dúvida alguma, esse é um dos versos mais criticados na Bíblia; e esse peixe tem sido examinado mais do que qualquer outra criatura que habita os sete mares. Na verdade, fico admirado com a imaginação de muitos que tentam fazer de tudo para retirar Jonas da barriga literal desse peixe literal.

Um autor sugeriu que, na realidade, outra embarcação chamada O Peixe aconteceu de passar e resgatar Jonas do mar antes que ele morresse afogado. Outro autor sugeriu que Jonas nadou até a praia e ficou hospedado numa pousada chamada O Peixe, onde passou três dias e três noites se recuperando.

Uma geração atrás, os céticos argumentavam que a garganta de uma baleia é pequena demais para até mesmo engolir uma laranja sem dificuldades. Para algumas baleias isso é verdade.

Entretanto, observações e estudos revelam que o tamanho médio da garganta das baleias que nadam no Mediterrâneo é de cerca de seis metros de comprimento, quatro metros e meio de altura, e quase três metros de largura. Bom, essa garganta é grande o suficiente para engolir até um carro.

Biólogos marinhos também determinaram que um peixe grande possui ar suficiente dentro de seu estômago para alguém conseguir respirar, mas a temperatura é em torno dos 40 graus Celsius.

Enquanto fazia minhas pesquisas, deparei-me com um artigo do Seminário Teológico de Princeton de uma edição de 1927. Esse artigo, com efeito, coloca fim à questão de se alguém poderia ou não sobreviver dentro de uma baleia. O artigo revelava um caso confirmado e registrado que havia ocorrido em 1891 no navio baleeiro Estrela do Oriente que caçava baleias próximo às Ilhas Malvinas. Os pescadores visualizaram uma baleia grande e enviaram dois barcos pequenos atrás da baleia. Um dos barcos atirou um arpão e acertou a baleia, mas o outro barco virou e um homem se afogou. Um segundo pescador, James Bartley, desapareceu e os demais não conseguiam encontrá-lo. Nesse ínterim, a baleia foi morta, içada para o navio, guardada e dividida. No dia seguinte, o estômago foi colocado no convés. Quando abriram o estômago, o pescador desaparecido estava lá dentro, inconsciente e manchado de branco como se tivesse tomado um banho de água sanitária. Depois de um tempo, ele acordou e retornou às suas atividades no navio.

A verdade é que Jonas não foi resgatado por algum navio chamado O Peixe. Todavia, deixe-me apenas esclarecer isto: eu não preciso ouvir a história de um homem que foi engolido por uma baleia e registrada no artigo do Seminário Teológico de Princeton para acreditar na narrativa bíblica. Tudo o que precisamos é o registro bíblico que sem defesa alguma e—veja bem—sem explicação alguma diz: Deparou o SENHOR um grande peixe, para que tragasse a Jonas.

Esse é o agir de Deus. Ele preparou um peixe para o serviço. A questão não é: “Será que existe um peixe grande o suficiente?” A questão é: “Será que existe um Deus grande o suficiente?” E se Deus é real, a parte do peixe se torna bastante simples.

Note a frase: Deparou o Senhor. Essa frase pode ser traduzida como “preparou, apontou, ordenou, designou.”

Nesse verso vemos a primeira vez em que um peixe recebe uma responsabilidade. E não será a última. O nosso Senhor deu ordens para um peixe engolir um shekel—uma moeda hebraica do tamanho de uma de cinco centavos. Daí, o Senhor deu ordens para que o peixe mordesse a isca de Pedro quando ele lançou seu anzol na água. O Senhor tinha dito a Pedro que o peixe que ele pegasse teria dentro de sua boca o dinheiro necessário para pagar os impostos (Mateus 17.27). Esse é o tipo de peixe que eu gosto! Deus mandou os corvos levarem pão para Elias próximo ao ribeiro de Querite (1 Reis 17.6). Peixes não carregam dinheiro por aí, nem corvos levam pão a estranhos; a não ser que tenham recebido tais ordens do próprio Deus Criador.

No decorrer do livro de Jonas, Deus dá apontamentos e ordens à sua criação. A mesma palavra—“apontado” ou “preparado”—aparece cinco vezes. Você poderia circular as ocorrências no livro de Jonas:

  • A primeira ocorrência é no verso que acabamos de ler, 1.17: Deparou o SENHOR um grande peixe, para que tragasse a Jonas;
  • A segunda vez que essa palavra aparece é em 2.10, onde lemos sobre o mesmo peixe: Falou, pois, o SENHOR ao peixe, e este vomitou a Jonas na terra.
  • Daí, a terceira vez é no verso 6 do capítulo 4: Então, fez o SENHOR Deus nascer uma planta.
  • A quarta vez é em 4.7: Mas Deus, no dia seguinte, ao subir da alva, enviou um verme;
  • Finalmente, em 4.8: Em nascendo o sol, Deus mandou um vento calmoso oriental.

A mesma ideia hebraica ocorre em cada ocasião em que Deus dá ordens ou apontamentos a criaturas ou elementos do mundo. Deus os designou para fazer algo; eles receberam ordens do Criador e eles o que? Eles obedeceram à ordem de Deus; eles cumpriram o mandato de Deus. Você acha que Jonas irá entender a mensagem?

Voltando, agora, ao capítulo 1, o texto simplesmente diz:

Deparou o SENHOR um grande peixe, para que tragasse a Jonas; e esteve Jonas três dias e três noites no ventre do peixe.

Quando Jonas desce até o ventre do peixe (talvez sente o calor imenso e inala aquele ar podre), ele percebe onde está, apesar da escuridão; e ele ainda reconhece que não tem esperança e está muito além de qualquer ajuda.

Meu amigo, Deus está deixando Jonas experimentar um pouco daquilo que os ninivitas experimentarão no julgamento: ausência de esperança e ajuda.

A Oração de Jonas Debaixo d’Água

O verso 1 do capítulo 2 começa com as seguintes palavras:

Então, Jonas, do ventre do peixe, orou ao SENHOR, seu Deus

Sem dúvidas ele orou! Não nos é dito exatamente quando ele orou. Será que foi depois que viu o peixe vindo, quando entrou rolando dentro da boca do peixe, ou quando ele escorregou pela goela e parou sentado dentro da caverna escura na barriga do peixe? Não sabemos. Alguns estudiosos acreditam que Jonas não orou logo no início. Na verdade, alguns estudiosos judeus acreditam que Jonas não orou até o terceiro dia. Mas não podemos ter tanta certeza.

O que realmente sabemos é que facilmente ficamos fascinados com o que acontece dentro da barriga do peixe que perdemos aquilo que acontece dentro do coração do profeta fugitivo—o profeta pródigo finalmente ora.

Então, vamos dar uma olhada na única oração registrada na história da humanidade que foi feita debaixo d’água. Nessa oração, descobriremos três ingredientes essenciais ao verdadeiro e genuíno arrependimento na oração subaquática de Jonas.

  • O primeiro ingrediente na oração de Jonas é o reconhecimento.

Lemos no verso 2 do capítulo 2:

e disse: Na minha angústia, clamei ao SENHOR, e ele me respondeu; do ventre do abismo, gritei, e tu me ouviste a voz.

Agora, note que Jonas reconhece no verso 3 que isso é a mão da disciplina de Deus:

Pois me lançaste no profundo, no coração dos mares, e a corrente das águas me cercou; todas as tuas ondas e as tuas vagas passaram por cima de mim.

Hebreus capítulo 12 nos fornece o equivalente desse reconhecimento no Novo Testamento. De acordo com o segundo parágrafo de Hebreus 12, temos várias opções:

  • podemos ignorar a disciplina de Deus e lutar contra ela (verso 5);
  • podemos ficar desencorajados e desfalecer por causa da disciplina (verso 5);
  • podemos resistir à disciplina e trazer sobre nós disciplinas ainda mais fortes (verso 6);
  • ou podemos nos submeter a Deus e crescer com a disciplina (verso 7).

A essa altura, Jonas não está mais resistindo à vontade de Deus; ele não está mais rejeitando a Palavra de Deus. Ao contrário, ele está prestes a se realistar na obra de Deus.

Contudo, primeiro existe o reconhecimento de sua desobediência e do direito que Deus tem de discipliná-lo. Agora ele está a caminho da restauração.

  • O segundo ingrediente na oração de arrependimento de Jonas é a restauração.

Note o verso 4:

Então, eu disse: lançado estou de diante dos teus olhos; tornarei, porventura, a ver o teu santo templo?

Até o momento, tudo na vida de Jonas tem ido em direção oposta à autoridade de Deus. Na verdade, um autor destacou que a palavra que melhor caracteriza a vida de Jonas até esse ponto é a palavra “descer.”

  • Jonas se levantou para fugir e desceu até Jope—a cidade portuária;
  • Jonas pagou sua passagem e desceu para seu aposento no navio;
  • Jonas é engolido pelo peixe e, com efeito, desce até o estômago do peixe;
  • Agora, Jonas desce até o profundo abismo dos mares.

Warren Wiersbe escreveu uma metáfora interessante para as nossas vidas: “Quando fugimos de Deus, a única direção que vamos é para baixo.”

Agora, entretanto, Jonas reconhece seu pecado e volta para o templo de Deus—uma declaração que revela compromisso para o santo do Antigo Testamento. De fato, esta frase é retirada da oração de Salomão feita em dedicação quando o templo foi completado. Salomão orou em 1 Reis 8.38–39:

toda oração e súplica que qualquer homem ou todo o teu povo de Israel fizer, conhecendo cada um a chaga do seu coração e estendendo as mãos para o rumo desta casa, ouve tu nos céus, lugar da tua habitação, perdoa, age e dá a cada um segundo todos os seus caminhos, já que lhe conheces o coração, porque tu, só tu, és conhecedor do coração de todos os filhos dos homens.

 

Jonas está literalmente se agarrando a essa promessa em arrependimento e fé. E Deus age. Veja os versos 5 e 6:

As águas me cercaram até à alma, o abismo me rodeou; e as algas se enrolaram na minha cabeça. Desci até aos fundamentos dos montes, desci até à terra, cujos ferrolhos se correram sobre mim, para sempre…

 

Em outras palavras, não há saída. Jonas está convicto de que irá morrer. Continue até a segunda parte do verso 6: contudo, fizeste subir da sepultura a minha vida, ó SENHOR, meu Deus!

Você viu isso? Jonas não quis orar antes; ele tentou fugir de Deus; ele não quis falar pela parte de Deus. Ele nem sequer quis orar a Deus a favor dos marinheiros enlouquecidos com medo de se afogarem; Jonas dizia: “Não estou falando com Deus.” Mas agora, Jonas diz:

...contudo, fizeste subir da sepultura a minha vida, ó SENHOR, meu Deus!

Jonas ora no verso 7:

Quando, dentro de mim, desfalecia a minha alma, eu me lembrei do SENHOR; e subiu a ti a minha oração, no teu santo templo.

Em outras palavras, “Eu estava sem esperança; então, orei a Ti!”

Sinclair Ferguson escreveu: “Não é maravilhoso que Deus tem misericórdia de seu servo Jonas antes de Jonas apregoar a misericórdia de Deus aos ninivitas?”

Portanto, é de se esperar que temos um terceiro ingrediente de arrependimento além do reconhecimento e da restauração.

  • O terceiro ingrediente na oração de Jonas é a apreciação.

Ouça a oração de Jonas no verso 9:

Mas, com a voz do agradecimento, eu te oferecerei sacrifício; o que votei pagarei. Ao SENHOR pertence a salvação!

Não se esqueça de que Jonas não recebeu nenhuma promessa de libertação. Ele não estava agradecendo a Deus porque seus pés estavam sobre terra seca; sua gratidão não era porque ele não havia morrido afogado. Ele agradeceu a Deus porque Deus havia mudado seu coração de rebelião, levando-o a invocar o nome do Senhor novamente. Jonas estava agradecendo pela sua salvação.“A salvação pertence ao Senhor!” Essa não foi uma declaração teológica, mas uma confissão pessoal de fé e louvor.

Você notou que Jonas disse que ele sacrificaria ao Senhor e pagaria seus votos? Esse é o mesmo vocabulário utilizado pelos marinheiros que se arrependeram e clamaram ao Deus de Israel, invocando-o como o Deus deles. Eles sacrificaram animais e fizeram votos de servi-lo (1.16).

O que Jonas poderá sacrificar? Ele não tem como sacrificar um animal; ele foi engolido por um. Então, o que ele pode sacrificar? Ele foi longe demais; que tipo de sacrifício Deus aceitaria? Jonas pode oferecer a Deus a mesma coisa que nós podemos. Quando Davi se arrependeu e escreveu o Salmo 51, um grande hino de arrependimento, ele escreveu:

Sacrifícios agradáveis a Deus são o espírito quebrantado; coração compungido e contrito, não o desprezarás, ó Deus.

Não importa o quanto você tenha fugido de Deus; não importa onde você esteja agora, o inimigo sempre dirá a você: “Você foi longe demais. Não há nada que possa oferecer a Deus agora. Por que ele aceitaria você de volta? Nada que der a ele será suficiente.” Isso é mentira. Você pode oferecer a Deus os sacrifícios que ele mais deseja: os sacrifícios de um espírito quebrantado e um coração contrito.

Enquanto Jonas oferece a Deus os sacrifícios de um coração arrependido e espírito quebrantado, Deus envia o maior caso de indigestão que um peixe já experimentou; e esse grande peixe cospe Jonas em terra seca. Veja o verso 10:

Falou, pois, o SENHOR ao peixe, e este vomitou a Jonas na terra.

Deus provocou nesse peixe a maior azia que o pobre bicho já havia tido—ele simplesmente não conseguiu digerir o profeta. E o expele na areia da praia. Isso deve ter chamado a atenção de várias pessoas! Finalmente, o profeta retornou para a sua casa no transporte especial: peixe express.

Conclusão

Em seu livro, Lois Kreuger conta a história de seu filho Carl; algo que lhe aconteceu quando ele tinha apenas 4 anos de idade. Lois e seu marido estavam tendo uma daquelas semanas agitadas e o filho deles parecia estar causando mais e mais problemas, atrapalhando-os de diversas formas e causando dificuldades. Ele foi colocado de castigo algumas vezes e, enquanto estava de castigo, ele disse: “Eu vou fugir de casa.”

Lois parou e se lembrou de um momento de sua infância em que ela sentiu estar apenas atrapalhando, capaz de fazer apenas coisas negativas, nunca acertando nada, até mesmo pouco amada. E ela reagiu com sabedoria singular. Ela disse: “Certo, meu filho, você pode fugir de casa.” Ele disse: “Posso?!” “Pode sim. Vem, vamos fazer suas malas.”

Ela pegou a malinha dele, bem como a dela, e começou a escolher as roupas dela. Ele disse: “Mamãe, o que você está fazendo?” Ela respondeu: “Bom, vou precisar de meu casaco, meus pijamas e meus sapatos.” Ela arrumou a mala dela, colocou-a à porta da frente junto com a mala dele e disse: “Certo, você tem certeza que quer fugir de casa?” Ele disse: “Tenho. Mas e você, para onde vai?” Ela respondeu: “Bom, se você realmente vai fugir de casa, então a mamãe vai com você também porque eu jamais deixaria você por aí sozinho.”

Interessante, não é? Lembro-me de quando um de meus filhos, anos atrás, fugiu por algumas horas. Eu não pensei da mesma forma que essa mulher pensou. Eu o ameacei de todas as maneiras: “Você nunca mais faça isso na sua vida!” Que sabedoria dessa mãe!

E como Deus é infinitamente mais sábio e gracioso. Jonas fugiu, mas quando ele estava pronto para invocar o nome do Senhor novamente, ele descobriu que Deus estava pronto para ouvi-lo.

Mesmo em seus momentos escuros de desespero—quando as luzes se apagaram e as grades da prisão do abismo profundo lhe diziam: “Não existe saída; você não tem como voltar”—Jonas experimentou comunhão com o Deus que ele tinha ofendido e o Senhor que ele havia desprezado. Jonas se arrepende e é reavivado, restaurado e realistado.

Não importa quanto tempo permaneçamos em silêncio, Deus nos ouvirá quando estivermos prontos para conversar. E nesses momentos de graça revivificante, descobrimos que fugimos em rebelião pecaminosa, mas—imagine isso—Deus nos acompanhou o tempo todo.

O milagre mais maravilhoso no capítulo 2 de Jonas não é a preservação dentro do estômago de peixe, mas a restauração dentro do coração de um profeta pródigo. Um profeta que, lá dentro no fundo da barriga do peixe, na verdade, voltou para casa. Jonas voltou para casa. Ele se acertou com Deus—e isso é verdadeiramente estar de volta em casa!

 

 

Este manuscrito pertence a Stephen Davey, pregado no dia 28/09/2008

© Copyright 2008 Stephen Davey

Todos os direitos reservados

 

 

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