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Farsa!

Farsa!

經過 Stephen Davey 參考: 1 Kings 1–22; 2 Kings 1–25; 1 Chronicles 1–29; 2 Chronicles 1–36

Farsa!

1 Reis 13

Introdução

Chegamos hoje a um capítulo de 1 Reis que me lembra um pouco dos filmes de Hollywood; não existem câmeras ou acessórios, mas os atores são de primeira qualidade. Eles merecem o Oscar pela sua atuação, pela forma como enganam todos ao seu redor; todos, exceto um: eles jamais conseguem manter seu disfarce diante dos olhos de Deus. E Deus, em certo sentido, é quem controla a fita. Por isso, hoje, séculos depois, podemos assistir ao vídeo; Deus nos deixa até ver algumas coisas dentro dos bastidores.

1 Reis 13 é um filme de drama sobre dois profetas e um rei. Atores coadjuvantes incluem um filho muito doente, alguns profetas jovens, uma multidão, e até um leão e um jumento. Se você alguma vez já leu 1 Reis 13 como se ele retratasse eventos independentes, então, perdeu o enredo, o tema e a moral da narrativa. Precisamos ler o capítulo como se ele formasse um filme por completo, uma cena se desenrolando após outra.

Cena 1: Um Rei que Finge Adorar Yahweh

A primeira cena apresenta um rei que finge adorar Yahweh, o Deus verdadeiro. Acompanhe a leitura de 1 Reis 13.1–3:

Eis que, por ordem do SENHOR, veio de Judá a Betel um homem de Deus; e Jeroboão estava junto ao altar, para queimar incenso. Clamou o profeta contra o altar, por ordem do SENHOR, e disse: Altar, altar! Assim diz o SENHOR: Eis que um filho nascerá à casa de Davi, cujo nome será Josias, o qual sacrificará sobre ti os sacerdotes dos altos que queimam sobre ti incenso, e ossos humanos se queimarão sobre ti. Deu, naquele mesmo dia, um sinal, dizendo: Este é o sinal de que o SENHOR falou: Eis que o altar se fenderá, e se derramará a cinza que há sobre ele.

Deixe-me explicar o que acontece nessa cena. O rei Jeroboão inventou uma religião humana, a qual estudamos em nosso encontro anterior. Ele inaugura seu altar em Betel. Ele parece estar imitando seu predecessor, Salomão, que dedicou o Templo em Jerusalém. Como Salomão, Jeroboão escolheu a época da Festa dos Tabernáculos como o período de suas cerimônias, apesar de ousadamente alterar a data da festividade para que aconteça um mês depois.

Imagine apenas as multidões que concorrem para esse novo reino do norte de Israel com suas dez tribos. Imagine os recém-escolhidos sacerdotes que Jeroboão honra, além de o belíssimo santuário que Jeroboão edificou, os mantos e a cerimônia em torno desse grande dia de festividades. E imagine esse novo rei, orgulhoso, o chefe da nação, vestido em mantos reais finíssimos, descendo as escadas desse enorme altar a fim de queimar incenso aos deuses.

Nesse momento, em meio a esse cenário de pompa e zelo religioso, a Bíblia nos conta no verso 1 que, quando Jeroboão se encontrava próximo ao altar, talvez até com seus braços estendidos para lançar na chama o pó de incenso, quando a multidão se encontrava em profundo silêncio, em expectativa e reverência diante desse sacrifício incrível, um homem desconhecido grita: Altar, altar! Ele é identificado apenas pelo título um homem de Deus.

E ele grita, com efeito: “Jeroboão, você aí em cima! Seu altar é uma farsa; sua religião, com todos esses elementos externos como ofícios sacerdotais e santuários, é uma religião falsa e você finge ser um homem de Deus para realizar esse sacrifício. Mas Deus sabe que você é um hipócrita. Esse altar fenderá ao meio daqui a pouco para provar que estas palavras vêm do Deus de Israel e para provar que você, Jeroboão, se mascara de sumo sacerdote.”

Você consegue imaginar isso? Continue no verso 4:

Tendo o rei ouvido as palavras do homem de Deus, que clamara contra o altar de Betel, Jeroboão estendeu a mão de sobre o altar, dizendo: Prendei-o! Mas a mão que estendera contra o homem de Deus secou, e não a podia recolher. 

Não sabemos ao certo o que aconteceu com a mão de Jeroboão, mas ela paralisou, ficou rígida. Imagine só isso! A mesma mão que Jeroboão estendeu sobre o altar foi a mão que apontou em direção ao profeta de Deus. Mas, agora, o rei não consegue controla-la; ela está paralisada e isso diante dos olhos de todo o povo. Esse rei frustrado, e provavelmente amedrontado, tenta baixar o braço, mexê-lo, dobrá-lo, fazer qualquer coisa, mas nada acontece. Em seguida, algo mais acontece nessa cena dramática; veja o verso 5:

O altar se fendeu, e a cinza se derramou do altar, segundo o sinal que o homem de Deus apontara por ordem do SENHOR.

Antes mesmo de os soldados se movimentarem para prender esse “homem de Deus,” o altar começa a estremecer e parte ao meio. Deus é o responsável pelos efeitos especiais, mas não há truque cinematográfico algum. O suntuoso altar e o rei orgulhoso ficam impotentes diante do agir de Deus.

Jeroboão muda o tom de voz agora no verso 6:

Então, disse o rei ao homem de Deus: Implora o favor do SENHOR, teu Deus, e ora por mim, para que eu possa recolher a mão...

Um detalhe importante sobre Jeroboão é seu uso do pronome teu. Você percebeu isso? Implora o favor do SENHOR, teu Deus, e ora por mim. Então, diante de todos, veja o que acontece no verso 6:

...Então, o homem de Deus implorou o favor do SENHOR, e a mão do rei se lhe recolheu e ficou como dantes.

Vamos fazer uma pausa aqui rapidamente; coloque-se no lugar de Jeroboão; vamos supor que você seja o rei. Você tem vivido em rebeldia contra o Senhor, inventou uma falsa religião, é o chefão de seu mundo e não responde a ninguém. De repente, Deus chama sua atenção; sua mão fica desfigurada e, quando você implora por cura, ela é curada. Nesse momento, a falsidade de sua religião se torna uma forte realidade. O altar onde tem adorado é destruído ao meio. De repente, você enxerga a vida como ela realmente é: nada mais do que um palco cheio de acessórios e figurinos; tudo é um grande disfarce. O que você faria em seguida? Observe a reação de Jeroboão nos versos 33–34:

Depois destas coisas, Jeroboão ainda não deixou o seu mau caminho; antes, de entre o povo tornou a constituir sacerdotes para lugares altos; a quem queria, consagrava para sacerdote dos lugares altos. Isso se tornou em pecado à casa de Jeroboão, para destruí-la e extingui-la da terra.

Voltando para nós aqui, agora; vou fazer uma pergunta que somente você sabe responder: será que Deus tem tentado chamar sua atenção? Talvez você tenha gastado muito dinheiro com hospital recentemente, quase morreu num acidente ou passou por uma experiência que transformou sua vida. Enquanto passou por essas coisas, entendeu, perfeitamente, que Deus desejava chamar sua atenção. O que o verso 33 de sua biografia dirá? Depois desse acontecimento você se arrependeu, obedeceu, confiou, creu? No caso de Jeroboão, seu verso 33 diz: “Depois desse acontecimento, Jeroboão voltou ao mesmo estilo de vida de antes, não foi sensibilizado nem transformado.”

Agora, a primeira reação de Jeroboão é tentar manter as aparências ao manipular a lealdade desse homem de Deus; na verdade, ele tenta comprar a lealdade desse profeta. Veja os versos 7–8:

Disse o rei ao homem de Deus: Vem comigo a casa e fortalece-te; e eu te recompensarei. Porém o homem de Deus disse ao rei: Ainda que me desses metade da tua casa, não iria contigo, nem comeria pão, nem beberia água neste lugar.

Se você está em busca de uma maneira como rejeitar o convite de alguém para uma refeição, essa, talvez, não seja a forma mais diplomática de rejeitar o convite!

Entretanto, existe algo muito maior em jogo nisso tudo: o homem de Deus não terá comunhão com um rei idólatra. Por que? Veja os versos 9–10:

Porque assim me ordenou o SENHOR pela sua palavra, dizendo: Não comerás pão, nem beberás água; e não voltarás pelo caminho por onde foste. E se foi por outro caminho; e não voltou pelo caminho por onde viera a Betel.

Cena 2: Um Profeta que Alega Ouvir Anjos

Agora, a segunda cena se abre. A princípio, não entendi por que essa cena foi incluída no texto. O homem de Deus será enganado por um profeta que há muito tempo vendeu sua função e posição. O homem de Deus, o profeta corajoso que recusou as propinas de Jeroboão, em breve morrerá ao ser atacado por um leão, e sua morte será um julgamento de Deus. Parece ser algo cruel, até que entendemos a segunda cena desse drama. Comece no verso 11:

Morava em Betel um profeta velho; vieram seus filhos e lhe contaram tudo o que o homem de Deus fizera aquele dia em Betel; as palavras que dissera ao rei, contaram-nas a seu pai.

Pare aqui. Esse verso já nos diz bastante coisa sobre esse profeta idoso.

  • Primeiro, ele ignorou sua posição como um profeta verdadeiro.

O texto informa que ele era um profeta e, mais adiante, ele falará por Deus. Também lemos que ele era velho; então, sem dúvidas, ele tinha ministrado antes da apostasia de Jeroboão, antes da divisão do reino, antes de Jeroboão instigar sua religião humana na nação. Contudo, conforme o verso diz, esse profeta velho mora em Betel, exatamente a cidade em que ficava o enorme altar de Jeroboão, e ele permanece calado!

  • Segundo, ele não somente negligenciou sua função de profeta, mas negligenciou sua função como pai.

Seus filhos estavam na dedicação do altar, já que o verso 11 nos diz que eles ouviram o homem de Deus falando as palavras contra o rei. A pergunta é: “Onde você estava, pai? Você deveria ter visto o homem de Deus falar com sinais do poder de Deus. Mais importante do que isso, por que você não falou contra o rei?”

Onde estão os homens de hoje que conquistam o respeito de seus filhos ao serem a voz da justiça em seus lares e sociedade?

Você pode dizer: “Mas esse profeta era já velho; talvez ele não conseguia mais andar, vivia na cama.” Deixe-me mostrar para você como esse “velhinho” era deficiente. Leia os versos 12–13:

Perguntou-lhes o pai: Por que caminho se foi? Mostraram seus filhos o caminho por onde fora o homem de Deus que viera de Judá. Então, disse a seus filhos: Albardai-me um jumento. Albardaram-lhe o jumento, e ele montou.

Esses versos não pintam o retrato de um velhinho que mal consegue andar. Você já andou em cima de jumento? Eles não vêm com amortecedores; além disso, são teimosos; é preciso força para controla-los. Esse profeta velho, antes mesmo de nos darmos conta, sai de casa a toda velocidade, montado sobre um jumento.

  • Por fim, esse profeta idoso negligenciou a verdadeira revelação de Deus e inventou sua própria.

Veja os versos 14–17:

E foi após o homem de Deus e, achando-o sentado debaixo de um carvalho, lhe disse: És tu o homem de Deus que vieste de Judá? Ele respondeu: Eu mesmo. Então, lhe disse: Vem comigo a casa e come pão. Porém ele disse: Não posso voltar contigo, nem entrarei contigo; não comerei pão, nem beberei água contigo neste lugar. Porque me foi dito pela palavra do SENHOR: Ali, não comerás pão, nem beberás água, nem voltarás pelo caminho por que foste.

O homem de Deus repete as mesmas palavras que disse ao rei Jeroboão, como que dizendo: “Deus mandou; então, obedecerei e ponto final.” E foi essa obediência irresoluta à palavra de Deus que manteve esse homem fiel a Deus. Mas será exatamente isso que Satanás distorcerá e transformará num possível laço e armadilha. Continue nos versos 18–19:

Tornou-lhe ele: Também eu sou profeta como tu, e um anjo me falou por ordem do SENHOR, dizendo: Faze-o voltar contigo a tua casa, para que coma pão e beba água. (Porém mentiu-lhe.) Então, voltou ele, e comeu pão em sua casa, e bebeu água.

Essa passagem serve de grande alerta para nós: evite e ignore o conselho de outros quando tal conselho contradiz o que diz a Palavra de Deus. O conselho deve ser ignorado, mesmo que saia da boca de um profeta de cabelos grisalhos que possui dignidade e reverência no seu andar e falar. Satanás é chamado de “anjo de luz”!

Como você reagiria se um anjo entrasse em seu quarto às 2 horas da manhã? Você está dormindo e, de repente, o quarto fica extremamente iluminado; você transborda de sentimentos de amor e aceitação; a luz é encantadora, bela e quente. Em seguida, o anjo se aproxima e diz que, apesar de o mundo estar dividido em muitas religiões, Deus aceita todas as pessoas; ele deixará que todas elas compartilhem de uma posição divina um dia; todos desfrutarão do paraíso; ninguém será julgado pelo Deus Pai; todos serão aceitos e amados.

O que você faria? Tudo o que o anjo disse possui linguajar bíblico, mas contradiz os ensinos das Escrituras sobre pecado e redenção, céu e inferno, fé em Cristo, etc. Paulo escreveu na famosa passagem de Gálatas 1.6–9:

Admira-me que estejais passando tão depressa daquele que vos chamou na graça de Cristo para outro evangelho, o qual não é outro, senão que há alguns que vos perturbam e querem perverter o evangelho de Cristo. 

Em outras palavras, as pessoas usam a mesma terminologia, falam da mesma coisa, mas distorcem o que dizem as Escrituras: veja o verso 8:

Mas, ainda que nós ou mesmo um anjo vindo do céu vos pregue evangelho que vá além do que vos temos pregado, seja anátema.

Seja anátema, isto é, maldito! Que ele vá para o inferno antes da hora. O anjo que proclamou essa mensagem veio do inferno, apesar de parecer ter descido do céu. O pregador que ensina outro Evangelho vai para o inferno, apesar de ser um pastor. Paulo não economiza nas palavras. Na verdade, só para garantir que todo mundo entendeu, ele repete no verso 9:

Assim, como já dissemos, e agora repito, se alguém vos prega evangelho que vá além daquele que recebestes, seja anátema.

Você pensa que Paulo não sabia como isso soaria na igreja, a divisão que geraria entre verdade teológica e erro teológico? Ele sabia perfeitamente que estaria fazendo muitos inimigos com isso. Por isso, escreve no verso 10:

Porventura, procuro eu, agora, o favor dos homens ou o de Deus? Ou procuro agradar a homens? Se agradasse ainda a homens, não seria servo de Cristo.

Paulo admite que são palavras duras. Contudo, ele diz ao gálatas que não escreve para agradar ninguém, mas para protege-los da mentira.

Paulo escreve para proteger os crentes de caírem na mesma armadilha que o fiel homem de Deus caiu em 1 Reis 13. Veja os versos 19–25:

Então, voltou ele, e comeu pão em sua casa, e bebeu água. Estando eles à mesa, veio a palavra do SENHOR ao profeta que o tinha feito voltar; e clamou ao homem de Deus, que viera de Judá, dizendo: Assim diz o SENHOR: Porquanto foste rebelde à palavra do SENHOR e não guardaste o mandamento que o SENHOR, teu Deus, te mandara, antes, voltaste, e comeste pão, e bebeste água no lugar de que te dissera: Não comerás pão, nem beberás água, o teu cadáver não entrará no sepulcro de teus pais. Depois de o profeta a quem fizera voltar haver comido pão e bebido água, albardou para ele o jumento. Foi-se, pois, e um leão o encontrou no caminho e o matou; o seu cadáver estava atirado no caminho, e o jumento e o leão, parados junto ao cadáver. Eis que os homens passaram e viram o corpo lançado no caminho, como também o leão parado junto ao corpo; e vieram e o disseram na cidade onde o profeta velho habitava.

Um Homem de Deus que Desobedeceu a Deus

Agora, a fim de entender a lição que a desobediência desse homem ensinará à nação, vamos fazer as mesmas perguntas que todos fizeram naquele dia.

  • A primeira pergunta é: quem é esse homem?

Esse homem era o profeta de Deus que havia profetizado com bastante coragem diante do rei Jeroboão. Agora, já que o leão fica de pé como uma sentinela ao lado do corpo, sem ferir nem o corpo nem o jumento, e já que o jumento também não sai correndo, Deus deve estar por trás disso tudo.

  • A segunda pergunta é: o que esse homem de Deus andou fazendo entre a manhã e a tarde de hoje que lhe trouxe julgamento e morte da parte do Senhor?

A resposta seria dada pelo profeta idoso que sai para sepultá-lo: este homem de Deus desobedeceu às ordens do Senhor.

Em seguida, os homens pensariam o seguinte: “Hum! Se ele desobedeceu ao Senhor e Deus tirou sua vida e nós também desobedecemos ao Senhor em idolatria, não temos esperança de viver! Certamente, morreremos!”

  • A terceira pergunta que eles fizeram e que surte o efeito desejado é: o que levaria esse homem de Deus a desobedecer abertamente à ordem do Senhor?

A resposta: ele foi enganado por um falso profeta que teve falsas visões e vivia uma falsa espiritualidade; um profeta que era uma farsa que posava de profeta. Um comentarista colocou isso da seguinte forma:

Dessa maneira, os homens de Betel e os estrangeiros com eles (milhares de estrangeiros teriam ido a Betel para presenciar esse momento especial de sacrifício) entenderiam que esse homem de Deus, apesar de profeta, pagou com sua própria vida o preço pela desobediência. Eles perceberiam que seu novo pregador, que aparecera diante do novo rei, também presumiu que poderia contrariar a Lei do Todo-Poderoso. Jeroboão fazia o papel de um sacerdote, sacrificando a um novo deus e enganando o povo com uma nova adoração. O povo entenderia que, assim como Deus não poupou a vida de seu próprio mensageiro, também não pouparia as suas vidas.

Crente: Fique Alerta!

Agora, na vida do crente do Novo Testamento, não há reis com bezerros de ouro e grandes altares, mas existem muitos enganadores. O Novo Testamento adverte em várias ocasiões contra os enganadores e manda que fiquem atentos. Vamos observar as maneiras como podemos evitar os laços nos quais esse homem de Deus caiu, além de outros possíveis erros. Temos tempo apenas para fazer alguns desafios com base em alguns versos.

Lemos em 1 Coríntios 16.13: Sede vigilantes, permanecei firmes na fé. O contexto desse verso indica que os crentes coríntios possuem uma porta aberta para um ministério eficaz.

  • Então, o primeiro desafio é: fique atento para oportunidades de ministério e seu potencial.

Howard Hendricks costumava dizer: “Em cada geração, a igreja de Cristo falhou de alguma maneira. Você sabe como ela tem falhado hoje?” Que possível ministério tem sido negligenciado por crentes sonolentos que não estão vigilantes?

Outro verso que desejo destacar é Colossenses 4.2: Perseverai na oração, vigiando com ações de graças.

  • Com base nesse verso, o segundo desafio é: fique atento para a oração e sua prioridade.

Por que a oração é tão enfatizada nas Escrituras? Um dos motivos é que buscar direção espiritual fora dos limites da oração, do ensino bíblico e de conselhos sábios é proibido, pois conduz ao erro!

Mais um verso que quero destacar é Efésios 6.18, no contexto da armadura de Deus: com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito e para isto vigiando com toda perseverança e súplica por todos os santos.

  • O terceiro desafio que emerge desse verso é: fique atento para os inimigos espirituais e seus propósitos.

Alguém disse, certa vez: “Por que as oportunidades batem à nossa porta somente uma vez, mas as tentações arrombam a porta constantemente?”

John Bunyan, autor do clássico O Peregrino, também escreveu outro livro intitulado Guerra Santa, falando sobre Almahumana, uma cidade que o inimigo busca conquistar.

Almahumana tinha cinco portões: o ouvido, o olho, o nariz, o tato e a boca. O inimigo de Almahumana atacava um portão por dia; ele sussurrava no portão do ouvido, ou pintava belas imagens diante do portão do olho. A coisa interessante na alegoria de Bunyan é que a cidade Almahumana jamais poderia ser derrubada por esses ataques. A única forma de o inimigo conquistar a cidade era se alguém abrisse um dos portões.

Paulo nos manda ficar atentos com toda perseverança! Uma de nossas maiores dificuldades é a perseverança; gostamos de 100 metros rasos, mas não de maratonas. Se esse homem de Deus tivesse continuado sua caminhada até chegar à sua casa ao invés de parar para descansar debaixo de uma árvore em Betel, teria evitado um grande desastre.

O último verso que quero destacar é Atos 20.30–31: E que, dentre vós mesmos, se levantarão homens falando coisas pervertidas para arrastar os discípulos atrás deles. Portanto, vigiai.

  • O quarto e último desafio é: fique atento para falsos mestres e seus planos.

O inimigo possui informação suficiente sobre você para saber quando, onde, com que quantidade e com que frequência deve lançar seus dardos inflamados. Crente, fique atento!

Conclusão

Quero finalizar destacando mais uma coisa que aconteceu no drama de 1 Reis 13, além do fingimento do rei como sacerdote e do velho profeta como recipiente de visões angelicais. Por causa de sua desobediência à ordem explícita do Senhor, o homem de Deus acabou se tornando uma ilustração do que Deus faria a Jeroboão e os israelitas idólatras. Entretanto, mesmo após sua morte, ele ainda falou.

Assim como o homem de Deus profetizou, um rei veio a Betel 300 anos depois; seu nome era Josias. Veja o que diz 2 Reis 23.15–17:

Também o altar que estava em Betel e o alto que fez Jeroboão, filho de Nebate, que tinha feito pecar a Israel, esse altar junto com o alto o rei derribou; destruiu o alto, reduziu a pó o seu altar e queimou o poste-ídolo. Olhando Josias ao seu redor, viu as sepulturas que estavam ali no monte; mandou tirar delas os ossos, e os queimou sobre o altar, e assim o profanou, segundo a palavra do SENHOR, que apregoara o homem de Deus que havia anunciado estas coisas. Então, perguntou: Que monumento é este que vejo? Responderam-lhe os homens da cidade: É a sepultura do homem de Deus que veio de Judá e apregoou estas coisas que fizeste contra o altar de Betel.

Imagine só! 300 anos depois, o povo de Betel ainda repete a profecia do homem de Deus. E veja que ele é lembrado não como um servo desobediente, mas como “o homem de Deus”! Continue no verso 18:

Josias disse: Deixai-o estar; ninguém mexa nos seus ossos. Assim, deixaram estar os seus ossos com os ossos do profeta que viera de Samaria.

Apesar de o homem de Deus estar morto, ele tinha, por 300 anos, falado.

Para nós hoje, o conselho é: fique atento, seja vigilante. Lembre-se que a melhor proteção para o amanhã é o uso piedoso do hoje.

 

Este manuscrito pertence a Stephen Davey, pregado no dia 20/08/1995

© Copyright 1995 Stephen Davey

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