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Esse Rio Corre Torto!

Esse Rio Corre Torto!

經過 Stephen Davey 參考: 1 Kings 1–22; 2 Kings 1–25; 1 Chronicles 1–29; 2 Chronicles 1–36

Esse Rio Corre Torto!

1 Reis 15 e 2 Crônicas 14–16

Introdução

No livro O Aplauso do Céu, Max Lucado conta alguns detalhes em torno do sepultamento de Charlemagne, o homem poderoso que reinou sobre grande parte da Europa. Muitos historiadores ainda o consideram como o rei mais influente que já reinou no continente.

Charlemagne pediu que fosse enterrado sentado sobre seu trono, com sua coroa na cabeça e seu cetro na mão. Além disso, pediu que o manto real fosse colocado sobre seus ombros e uma Bíblia aberta sobre o colo. 200 anos depois, o imperador Otelo, por mera curiosidade, mandou uma equipe investigar o sepultamento para saber se Charlemagne havia sido, de fato, sepultado como pedira. A equipe encontrou o corpo do imperador justamente conforme havia solicitado, apesar de o trono, a aquela altura, estar coberto com seus ossos, o manto comido por traças e a coroa empoeirada. Debaixo de toda essa sujeira, estava a Bíblia, aberta em Mateus 16.26. Aparentemente, esse grande monarca antigo quis que o mundo lembrasse dessa mensagem quando pensasse nele. O verso diz:

Pois que aproveitará o homem se ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?...

E essa acontece de ser a mesma mensagem que aprendemos hoje em nosso estudo em 1 Reis 15–16. O profeta Jeremias, registrando o relato dos reis de Israel e Judá, nos introduz a cada rei com uma fórmula básica: fez o que era mau perante o SENHOR (1 Reis 15.1–3, 25–26, 33–34). Com a repetição constante dessa frase, o Senhor deseja que aprendamos uma mensagem. Ele desfila os reis pelas páginas das Escrituras. Enquanto Asa reina em Judá no sul, existem 5 dinastias em Israel no norte. Suas biografias aparecem em 1 e 2 Reis e são curtas. A questão fundamental aos olhos de Deus é se o rei fez o que era mau ou reto perante o Senhor.

Mas e o que dizer de seus reinos, suas conquistas militares, seus projetos de expansão territorial, sua pompa? Quando uma história é gravada para toda eternidade, somente uma coisa importa, e isso é válido para mim e para você: essa pessoa andou com Deus ou não?

Francamente, enquanto lia a narrativa bíblica, parecia estar lendo um livro de ficção ou assistindo a uma novela! Existem várias coisas acontecendo ao mesmo tempo nos reinos do norte e do sul: um rei reina debaixo da mão opressiva e dominadora de sua mãe; outro rei fica tão bêbado durante uma refeição na casa de um amigo que não pode resistir a um assassino que vem, corta sua garganta e assume o trono. Em seguida, o exército desse reino, que se encontra fora do país, ouve a notícia e volta para a capital. O assassino e usurpador, sabendo que não tem chance, corre para o palácio e comete suicídio ao queimar tudo ao seu redor. Isso acaba causando uma guerra civil, apesar de o incêndio ser controlado.

Todos esses reis me lembram de um rio que corre num leito tortuoso. E por que um rio corre torto? Simplesmente, porque ele segue o caminho que lhe oferece menor resistência; a água, então, toma esse caminho.

O mundo prega: “Viva a vida ao máximo consigo mesmo sobre o trono.” E todos esses homens viveram a vida ao máximo, eles foram reis! No final, entretanto, Deus, que sempre terá a última palavra, diz: “O que tem significância eterna não é aquilo pelo que você ficou conhecido, mas a pessoa com quem você andou.”

Asa: Os Primeiros Anos

Agora, em meio a toda essa confusão que ocorre, principalmente no reino do norte, um rei governa em Judá por 40 anos. Sua biografia, especialmente os primeiros capítulos, é um pouco de ar puro em meio a poluição. Ele chega a Jerusalém como um cavalheiro de armadura. Em 1 Reis 15.11, lemos palavras que não esperamos:

Asa fez o que era reto perante o SENHOR, como Davi, seu pai.

Isso é bom demais para ser verdade! Asa está cercado por impiedade, mas seu reino anuncia mudança. Ele entra para o registro como alguém que andou muito parecido com Davi. Permita-me destacar alguns princípios que emergem dos primeiros anos de reinado de Asa.

  • Primeiro: é possível ter um caráter piedoso numa cultura ímpia.

A coisa incrível em Asa é que seu caráter não foi formado por sua cultura, nem sua integridade foi influenciada pela cultura quando ele atingiu o topo.

Muitas pessoas bondosas foram estragadas por uma promoção, um avanço na vida. O melhor teste de caráter não é como você age quando não é ninguém, mas como age quando se torna alguém. Asa é alguém. Será que ele seguirá o exemplo dos reis que vieram antes dele, reinando de forma orgulhosa, arrogante, irresponsável e imoral? Não!

  • O segundo princípio está ligado à criação de Asa. O segundo princípio é: é possível ter padrões justos a despeito de seu contexto injusto.

Veja o verso 8:

Abias descansou com seus pais, e o sepultaram na Cidade de Davi; e Asa, seu filho, reinou em seu lugar.

E que tipo de rei foi Abião, pai de Asa? Com que tipo de exemplo Asa cresceu? Qual foi o legado que recebeu? Veja o verso 3:

Andou em todos os pecados que seu pai havia cometido antes dele; e seu coração não foi perfeito para com o SENHOR, seu Deus, como o coração de Davi, seu pai.

Como veremos mais detalhadamente daqui a pouco, Asa cresceu não somente com os efeitos da impiedade e imoralidade de seu pai, mas sua avó, que teve papel significante no reino, era perversa, sexualmente imoral e idólatra. Esse era o lar de Asa, mas ele cresceu e seguiu o Deus de Israel.

Deixe-me inserir alguns lembretes neste ponto—um negativo e um positivo que emergem dos anos iniciais de Asa.

  • Primeiro: não justifique pecado pessoal com o exemplo negativo de seus pais.

Independente do que você vence por virtude de seu passado, quando o assunto é pecado, não há justificativa. Adão tentou isso: “Senhor, foi a mulher que você me deu; a culpa é dela!”

Não importa quão perversos foram seus pais—e nós, como pais, somos seres humanos caídos e falhamos—não há desculpa para um filho ou filha abraçar um estilo de vida pecaminoso, quer privado, quer público.

  • Segundo: não se esqueça que o plano de Deus para você não é apagado por uma herança indesejada.

Se você batalha com o pensamento de que pode estar perdendo a oportunidade de ser um filho especial de Deus porque cresceu num lar perverso, lembre-se que Deus não fica debilitado pela herança de seus pais! Seus pais não foram uma surpresa para Deus; eles não apagaram os planos do Soberano. Deus é mais poderoso do que seu passado e tem um futuro para você.

É interessante destacar em 1 Reis 15.1 que o nome do pai de Asa, Abião, significa “meu pai é Yam.” Yam era o deus cananeu do mar. Em 1 e 2 Crônicas, seu nome não é Abião, mas Abias, que significa, “meu pai é Yahweh.” É possível que seu nome original foi Abias, mas depois, por causa de sua vida imoral e idólatra, ele mudou seu nome para Abião em honra a esse falso deus.

Asa: Seus Anos Formativos

Em 1 Reis 15.12, Asa realiza algumas coisas fundamentais que fortalecem seu reino.

  • Primeiro: Asa demole o sistema religioso promíscuo.

Veja o verso 12a: Porque tirou da terra os prostitutos-cultuais. A palavra prostitutos-cultuais é o hebraico qesedim, que se refere tanto a homens como mulheres que praticavam sodomia e prostituição como parte de sua cerimônia religiosa.

Imagine o estardalhaço que isso deve ter causado! Um líder assume o governo numa era em que o homossexualismo era politicamente correto e acaba com a prática, exila essas pessoas num local distante da nação. Ele não os matou, nem disse que aquele era um sistema religioso alternativo; Asa não mandou as Forças Armadas incluírem esses indivíduos no alistamento; ele disse, simplesmente: “Se quiser praticar isso, escolha outro país!” Esta é a primeira providência que ele toma: ele acaba com um sistema religioso pagão que enriquece os líderes.

  • A segunda providência que Asa toma é destruir o legado da idolatria.

Veja o verso 12b: e removeu todos os ídolos que seus pais fizeram. Agora, as coisas ficam mais pessoais; Asa lança fora herança de família. Alguns desses ídolos eram caríssimos, banhados a ouro, feitos por artesãos habilidosos. Asa joga tudo fora.

Asa causa confusão no reino. Primeiro, ele enfurece os líderes religiosos porque corta o suprimento de dinheiro e, segundo, ofende todos os seus parentes porque joga fora os ídolos da família. Mas ele ainda não terminou.

  • A terceira providência que esse jovem rei piedoso toma é depor a rainha-mãe de sua posição no reino.

Veja o verso 13a:

e até a Maaca, sua mãe, depôs da dignidade de rainha-mãe, porquanto ela havia feito ao poste-ídolo uma abominável imagem [ou Aserá]...

Agora, não se engane com esse verso. Apesar de dizer que ela era sua mãe, essa é uma figura de linguagem hebraica. Veja o que é dito a respeito do pai de Asa, Abião, no verso 2:

Três anos reinou em Jerusalém. Era o nome de sua mãe Maaca, filha de Absalão.

Essa rainha-mãe era filha de Tamar com Absalão, filho de Davi. Portanto, era mãe de Abião e avó de Asa. O elemento importante a lembrar aqui é que, segundo o costume da época, a matriarca exercia papel de grande influência no palácio. Geralmente, havia um trono reservado para ela ao lado do trono do rei e recebia o título de rainha-mãe. Por causa de sua posição maternal, ela tinha muita autoridade e influência nas decisões.

Então, o que Asa faz à rainha-mãe? Ele a demite; ele arranca seu trono do palácio. Por que? ela havia feito ao poste-ídolo uma abominável imagem, ou “Aserá.” A rainha-mãe tinha um ídolo ligado ao culto da fertilidade da deusa Aserá. A palavra hebraica traduzida como abominável imagem pode ser entendida como “obscena,” e o verbo é traduzido como “arrepiar-se.” Evidentemente, esse ídolo tinham partes de conotação sexual pervertida, de forma que é descrita como uma criação perversa e imoral que levava o povo a se arrepiar diante da imagem.

Continue no final do verso 13: Asa destruiu essa imagem e a queimou no vale de Cedrom. A atitude de Asa é pública; um público enorme o vê queimando o ídolo. Esse foi um ato de julgamento; ele age conforme a Lei Mosaica, assim como Moisés pegou o bezerro de ouro, queimou e jogou as cinzas em água. Quando a fumaça da fogueira de Asa subiu, ficou claro que ele estava queimando mais do que apenas um ídolo. Não se engane: ele queimou o passado, deixando claro ao povo que havia um novo rei no trono e um novo padrão de justiça passaria a ser o idioma de seu governo. É interessante que Jeremias não registra nenhum pecado de Asa. Como resultado, a nação floresceu por 36 anos. Oro para que o mesmo ocorra em nosso país.

Em 2 Crônicas, Esdras inclui um acontecimento maravilhoso sobre Asa. Lemos em 2 Crônicas 14.9–10:

Zerá, o etíope, saiu contra eles, com um exército de um milhão de homens e trezentos carros, e chegou até Maressa. Então, Asa saiu contra ele; e ordenaram a batalha no vale de Zefatá, perto de Maressa. 

No verso 11, Asa faz uma oração que vale a pena memorizarmos, especialmente quando nos vemos diante de obstáculos aparentemente intransponíveis:

Clamou Asa ao SENHOR, seu Deus, e disse: SENHOR, além de ti não há quem possa socorrer numa batalha entre o poderoso e o fraco; ajuda-nos, pois, SENHOR, nosso Deus, porque em ti confiamos e no teu nome viemos contra esta multidão. SENHOR, tu és o nosso Deus, não prevaleça contra ti o homem.

Asa reconhece sua fraqueza e o poder de Deus. Como resultado, veja o verso 12:

O SENHOR feriu os etíopes diante de Asa e diante de Judá; e eles fugiram.

Asa: Os Anos Finais

Após essa vitória, um profeta chamado Azarias entra em cena e dá alguns conselhos a Asa quanto ao seu reino. Veja 2 Crônicas 15.2–3:

Este saiu ao encontro de Asa e lhe disse: Ouvi-me, Asa, e todo o Judá, e Benjamim. O SENHOR está convosco, enquanto vós estais com ele; se o buscardes, ele se deixará achar; porém, se o deixardes, vos deixará. Israel esteve por muito tempo sem o verdadeiro Deus, sem sacerdote que o ensinasse e sem lei.

Em outras palavras, “Asa, você ainda não foi longe o suficiente; livrar-se da falsa adoração não é o suficiente. Você precisa reinstituir a verdadeira adoração e ensinar a Lei de Deus ao povo.” O restante do capítulo 15 mostra Asa consertando o altar e levando o povo a sacrificar novamente ao Deus de Israel.

Agora, se a biografia de Asa tivesse terminado assim, tudo estaria bem. Infelizmente, conforme Esdras registra, duas coisas aconteceram nos seus anos finais com as quais temos muito a aprender.

  • Primeiro: houve uma decisão tola.

2 Crônicas 16.1 nos conta que Baasa, rei do norte, transforma Ramá num posto militar, a 8 km de Jerusalém. Ao fazer isso, ele realiza duas coisas: impede que seus súditos do norte desçam ao sul e testemunhem o reavivamento promovido por Asa, e bloqueia as rotas comerciais de Asa. Ao invés de consultar o Senhor, como fez por mais de 30 anos ao andar com Deus, veja o que Asa decide fazer nos versos 2–3 de 2 Crônicas 16:

Então, Asa tomou prata e ouro dos tesouros da Casa do SENHOR e dos tesouros da casa do rei e enviou servos a Ben-Hadade, rei da Síria, que habitava em Damasco, dizendo: Haja aliança entre mim e ti, como houve entre meu pai e teu pai. Eis que te mando prata e ouro; vai e anula a tua aliança com Baasa, rei de Israel, para que se retire de mim.

Asa entra em pânico e precisa de uma solução imediata; e nós sabemos como esperar no Senhor, às vezes, leva tempo. Então, ele pega os tesouros do templo e compra a lealdade de um rei pagão e inimigo de Deus e da nação judaica e paga para que ele faça o trabalho sujo. Será que essa decisão insensata de Asa funciona? Sim. Aos olhos de todos, sua decisão foi esperta, já que Baasa retrocede ao norte.

O maior engano em comprometimentos que fazemos é que eles funcionam. Por exemplo: a mentira pode leva-lo um passo adiante numa venda; baixar seu padrão moral pode trazer popularidade; contar uma piada indecente pode ganhar a simpatia dos colegas. O comprometimento parece funcionar, por isso é tão popular. Durante uma crise militar, Asa comprometeu sua confiança em Deus e isso funcionou.

No verso 7, todavia, um profeta repreende Asa:

Naquele tempo, veio Hanani a Asa, rei de Judá, e lhe disse: Porquanto confiaste no rei da Síria e não confiaste no SENHOR, teu Deus, o exército do rei da Síria escapou das tuas mãos.

Ou seja, se tivesse confiado em Deus, o Senhor teria lhe entregue tanto Baasa quanto o rei pagão da Síria, Ben-Hadade. Ao invés de ter esvaziado o Templo de seus tesouros, poderia tê-lo enchido de espólios. Não se engane com resultados imediatos. Comprometimento pode até funcionar, mas apenas por um tempo.

A biografia de Asa está quase terminando. Primeiro, houve uma má decisão por causa de uma crise militar. Em seguida, lemos uma sentença que contém volumes e mais volumes de ensinamentos.

  • A segunda coisa que aconteceu foi uma crise pessoal e física de Asa: ele contrai uma doença desconfortável.

Veja 2 Crônicas 16.12:

No trigésimo nono ano do seu reinado, caiu Asa doente dos pés; a sua doença era em extremo grave; contudo, na sua enfermidade não recorreu ao SENHOR, mas confiou nos médicos.

Agora, o ensino aqui não é que é errado buscar ajuda de médicos; Paulo valida o ofício ao se referir a Lucas como “o médico amado.”

Além disso, nem sempre é verdade que doença é resultado de pecado e médicos não podem trata-la. A doença pode ser simplesmente efeito de idade avançada. Gosto da forma como um homem escreveu sobre isso 200 anos atrás: “A doença na velhice é uma provação divina para remover os homens do mundo e prepara-los para a eternidade.”

Apesar de não ser errado buscar a ajuda de médicos, é errado buscar o auxílio de tudo e todos, menos de Deus. Afinal, a doença pode ser um mensageiro a crentes desviados (1 Coríntios 11).

Asa estava evitando Deus! A verdade é que ele tinha prendido o profeta do Senhor; em seus anos finais, Asa prejudicou a nação. Quem sabe, talvez Deus colocou essa enfermidade nos pés de Asa como gesto simbólico de que Asa não andava mais com o Senhor.

Aplicação: Aprendendo com Asa

Para finalizar, gostaria de repetir algumas coisas. Entendo que tenho liberdade para repetir, já que as passagens que estudamos hoje também trazem bastante repetição. É uma biografia após outra contendo as mesmas palavras. A Bíblia não relata o esplendor do reino de um homem, ou a expansão de seu reino, suas conquistas e riqueza; numa linguagem simples, lemos apenas o tipo de caráter que o rei teve: ele ou andou com Deus e fez o que era reto, ou seguiu os pecados de seus pais e fez o que era mau perante o Senhor. E isso nos conduz a algumas aplicações.

  • Primeiro: as decisões mais importantes na vida acontecem em particular, não em público.

O que marcou esses homens por toda a eternidade não foi seu reinado público, mas seu relacionamento pessoal com Yahweh.

  • Segundo: o melhor preparo para uma crise na esfera pública é intimidade com Deus na esfera particular.

Meu pai costumava dizer sempre essa verdade para mim e meus irmãos quando éramos jovens; ele repetia isso de maneiras diferentes: “Meninos, quando vocês se levantam pela manhã, se decidirem seguir o Senhor naquele momento, terão tomado a decisão mais importante daquele dia.”

Meu querido, a verdade é que crises fazem parte da realidade da vida. Quando uma crise surge, seu andar com Deus na vida particular o ajudará a manifestar a graça e o poder de Deus em público.

  • Como terceira aplicação quero frisar este ponto de forma diferente: a atividade mais importante na vida é seu andar pessoal e particular com o Senhor.

Muitos de nós precisam desse lembrete triplo, já que, recentemente, sua caminhada com Deus tem sido atrapalhada pelo trabalho, a vida pública tem tido precedência sobre sua intimidade privada com Deus. Com isso, muitos acabam preparando o palco para o fracasso espiritual.

É possível que você se sinta até insignificante à sociedade e à igreja. Deus não fica impressionado com seus realizações e conquistas. Que são elas?! Mas lembre-se: não importa sua função. Quando a poeira da história baixar, a pergunta de Reis e Crônicas continua: você andou com Deus?

Quero que você ouça a pergunta que ecoa dos restos mortais empoeirados de Charlemagne. Ele foi um grande imperador na história antiga da Europa, mas sua coroa jaz no chão de seu túmulo; seu manto real, uma vez belíssimo e alvo de inveja, está comido por traça e perdeu a cor. Aprenda a lição com Charlemagne: é melhor andar com Deus do que conquistar o mundo inteiro.

Aprenda a lição com a litania dos reis, bons e ruins, que ocuparam a posição mais elevada na nação e atingiram o topo de seu mundo! Eles eram os grandes executivos em seu país e suas palavras andavam na boca do povo como provérbios de sabedoria; eles eram ricos, reverenciados e obedecidos. Mesmo assim, no fim, suas biografias incluem um simples epitáfio de Deus. Aprenda bem a seguinte lição: o epitáfio que Deus escreve é o único digno de se ler e o único estilo de vida digno de seguir.

Que o seu epitáfio diga: “Este filho andou nos caminhos de Deus, com um coração que, apesar de imperfeito, e que falhou e confessou, falhou e confessou novamente, foi devotado ao Senhor.”

John Bacon, um escultor inglês do século 18, solicitou que o seguinte epitáfio fosse escrito em sua lápide: “O que fui como artista me pareceu ser importante enquanto vivi. O que eu realmente fui como crente em Cristo Jesus é a única coisa que me importa agora.”

A verdade é que, se, pela graça de Deus, entendermos essa verdade hoje, então, não importa que tipo de crise enfrentamos, não importa que tipo de solo a água de nosso rio encontrará, nossos corações serão devotados ao Senhor. Daí, e somente aí, o rio de nossa vida correrá em linha reta.

 

Este manuscrito pertence a Stephen Davey, pregado no dia 10/09/1995

© Copyright 1995 Stephen Davey

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