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Apagando O Raio de Baal

Apagando O Raio de Baal

經過 Stephen Davey 參考: 1 Kings 1–22; 2 Kings 1–25; 1 Chronicles 1–29; 2 Chronicles 1–36

Apagando O Raio de Baal

1 Reis 18.1–40

Introdução

Chamo sua atenção, hoje, ao espetáculo do Monte Carmelo, o evento mais conhecido associado à vida do profeta Elias quando ele enfrenta 450 profetas de Baal. E o profeta precisará de muita coragem para participar desse evento.

Em seus dias, durante o reinado de Acabe e Jezabel, basicamente todos os indivíduos tementes a Deus tinham se acovardado espiritualmente; para eles, o barco estava afundando. Mas Deus reservou um remanescente, dentre os quais estava Elias. Observamos esse homem escondendo-se junto ao ribeiro de Querite e depois na vila de Sarepta.

Já faz 3 anos que Acabe e Jezabel caçam o profeta em vão. Eles fizeram buscas não somente em Israel, mas nas nações vizinhas também, as quais obrigaram a fazer um voto de que realmente não lhe serviam de refúgio. A única coisa que Jezabel deseja é colocar suas mãos no pescoço desse homem que tem atrapalhado tanto suas ambições políticas e religiosas. Elias tem causado vergonha à coroa há 3 anos, fazendo cessar precisamente aquilo que Baal deveria controlar: a chuva. Elias permanece escondido por mais de um ano na casa de uma viúva, que ficava na cidade natal de Jezabel, na região da Fenícia!

 

Contagem Regressiva para O Espetáculo

Por fim, chegamos a 1 Reis 18. Veja os versos 1–2:

Muito tempo depois, veio a palavra do SENHOR a Elias, no terceiro ano, dizendo: Vai, apresenta-te a Acabe, porque darei chuva sobre a terra. Partiu, pois, Elias a apresentar-se a Acabe; e a fome era extrema em Samaria.

Três coisas acontecem em rápida sucessão nessa contagem regressiva para o espetáculo no Carmelo.

  • Primeiro: Elias se encontra com o braço direito do rei Acabe, Obadias, e lhe dá uma ordem.

Veja o verso 7a: Estando Obadias já de caminho, eis que Elias se encontrou com ele. Enquanto desce para a capital, Elias se encontra com Obadias, o braço direito de Acabe, o qual enviou Obadias em busca de pasto para seus cavalos e burros. Numa época em que o rei deveria estar buscando perdão, ele busca comida; quando deveria buscar Deus, ele busca pasto. E Elias dá uma ordem a Obadias no verso 8:

Respondeu-lhe ele: Sou eu; vai e dize a teu senhor: Eis que aí está Elias. 

Obadias responde nos versos 9–11:

Porém ele disse: Em que pequei, para que entregues teu servo na mão de Acabe, e ele me mate? Tão certo como vive o SENHOR, teu Deus, não houve nação nem reino aonde o meu senhor não mandasse homens à tua procura; e, dizendo eles: Aqui não está; fazia jurar aquele reino e aquela nação que te não haviam achado. Agora, tu dizes: Vai, dize a teu senhor: Eis que aí está Elias.

Qual é o problema de Obadias? Veja o verso 12:

Poderá ser que, apartando-me eu de ti, o Espírito do SENHOR te leve não sei para onde, e, vindo eu a dar as novas a Acabe, e não te achando ele, me matará; eu, contudo, teu servo, temo ao SENHOR desde a minha mocidade.

Em outras palavras, Obadias não acredita que Elias, de fato, encarará Acabe; ele teme que Elias irá embora, o que resultará em sua morte por levar uma mensagem falsa ao rei. Por isso, Elias jura no verso 15 que não irá embora:

...Tão certo como vive o SENHOR dos Exércitos, perante cuja face estou, deveras, hoje, me apresentarei a ele.

  • A segunda coisa que acontece nessa contagem regressiva é que Elias confronta Acabe com uma condenação.

Veja o verso 17:

Vendo-o, disse-lhe: És tu, ó perturbador de Israel? 

Esse é o primeiro confronto face-a-face entre Elias e Acabe depois de 3 anos e Acabe diz: “É você, perturbador?” E essa acontece de ser uma reação normal do ser humano depravado. Quando em pecado, culpe outra pessoa. Acabe culpa Elias, dizendo: “Você trouxe miséria a Israel!” Acabe está cegado pelo pecado. Mas Elias abre seus olhos com uma condenação severa no verso 18:

Respondeu Elias: Eu não tenho perturbado a Israel, mas tu e a casa de teu pai, porque deixastes os mandamentos do SENHOR e seguistes os baalins.

Apesar de pensarmos que Elias passará bastante tempo interagindo com Acabe, ele usa o rei apenas como um mensageiro para reunir a nação. O profeta não lida com Acabe porque sabe que ele não passa de um fantoche na mão de Jezabel, a qual é outro fantoche na mão de Satanás, o criador do culto a Baal. Trata-se de um confronto espiritual e a nação de Israel está em jogo. Por isso, Elias dá uma ordem incrível ao rei no verso 19:

Agora, pois, manda ajuntar a mim todo o Israel no monte Carmelo, como também os quatrocentos e cinqüenta profetas de Baal e os quatrocentos profetas do poste-ídolo que comem da mesa de Jezabel.

Imagine se voluntariar para ficar no meio de seus maiores inimigos! Elias ficará cercado pelo inimigo. Poderíamos dar o seguinte título a este capítulo: “Elias contra O Mundo!” Elias está morto! Ele está só e começa uma guerra contra os profetas de Baal, Acabe e contra a nação inteira. Da perspectiva humana, não há esperança para Elias, mas ele está ciente de algo que o povo todo se esqueceu:

um indivíduo comum + Deus = exército invencível

  • A terceira coisa que acontece na contagem regressiva para o espetáculo no Carmelo é que Elias desafia todo o povo de Israel.

Veja o verso 21:

Então, Elias se chegou a todo o povo e disse: Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o SENHOR é Deus, segui-o; se é Baal, segui-o...

Elias pergunta: “Até quando vocês bambearão entre duas opções?” O verbo hebraico traduzido como coxeareis significa “mancar, tropeçar.” O retrato é de uma pessoa bêbada, tropeçando de um lado a outro, incapaz de andar em linha reta.

Indecisão em questões espirituais da fé em Deus gera desequilíbrio espiritual. Você não andará em linha reta, a não ser que decida que Yahweh é o único Deus verdadeiro e governa sua vida como o Soberano.

A mesma ideia de indecisão espiritual aparece em Tiago 1.8: homem de ânimo dobre, inconstante em todos os seus caminhos. Quando vivemos para Cristo apenas parcialmente ao invés de viver completamente para ele, tropeçamos por toda a vida. Você pode até ter decidido viver uma vida honesta, mas conta uma ou duas mentirinhas nos negócios, e acaba na desonestidade. Você decidiu viver uma vida pura, mas lá vem a tentação e você não consegue resisti-la; então, baixa os padrões morais e, mais uma vez, paga o preço pela promiscuidade. Sua consciência o incomoda e culpa invade sua mente e coração. Você cambaleia de uma justiça parcial para outro negócio suspeito, um relatório desonesto ou namoro imoral.

Veja a reação do povo no final do verso 21: Porém o povo nada lhe respondeu. O povo ficou calado diante da palavra de Deus. Esse silêncio, a propósito, é um bom sinal; teria sido pior se tivessem reagido com argumentação e discussão.

Competição no Carmelo!

Tendo interagido com o rei e o povo, Elias volta sua atenção aos falsos profetas de Baal, os arqui-inimigos de Yahweh e da nação de Deus.

  • Nessa competição de vida ou morte no Carmelo, Elias fala quais são as regras.

Veja os versos 23–24:

Dêem-se-nos, pois, dois novilhos; escolham eles para si um dos novilhos e, dividindo-o em pedaços, o ponham sobre a lenha, porém não lhe metam fogo; eu prepararei o outro novilho, e o porei sobre a lenha, e não lhe meterei fogo. Então, invocai o nome de vosso deus, e eu invocarei o nome do SENHOR; e há de ser que o deus que responder por fogo esse é que é Deus. E todo o povo respondeu e disse: É boa esta palavra.

E por que não? Tempestade com raios e trovões era um dos principais poderes de Baal; fogo era uma de suas especialidades; era ele quem supostamente produzia raios e trovões. Um estalar de trovão e um raiozinho de Baal acenderiam o céu de Samaria e torrariam o sacrifício. Uma inscrição em ugarítico diz: “Baal lança raios à terra.”

Mas por que fogo e não chuva? O povo, por acaso, já não está com calor demais, a terra não está seca e não queima com vento? É chuva que o Deus de Elias segura e chuva é uma das especialidades de Baal. Afinal, era chuva que todos precisavam.

Walter Kaiser Jr., professor de Antigo Testamento, fornece uma explicação ao escrever:

A resposta a essa excelente pergunta revela o cerne da disputa teológica em questão. O fogo que desceria do céu não somente mostraria o poder de Deus, mais importante do que isso nessa ocasião, o fogo claramente anunciaria o fato de que tinha que existir a intervenção de um sacrifício antes da bênção.

Por que Elias saiu com essa ideia de um altar com novilhos e fogo? Ele tem que estar pensando em outra coisa. Kaiser continua:

O fogo precisa descer do céu, indicando que a justiça de Deus tinha sido satisfeita. De fato, o sacrifício em si apontava para um substituto que carregaria os pecados do povo idólatra e, assim, tornaria possível o perdão e a bênção do Senhor. Deus não poderia perdoar sem que alguém pagasse pelo pecado do povo; é impossível perdoar alguém sem que outro pague o preço, e isso é verdade até mesmo no meio humano. Nesse caso, Elias colocou o novilho no altar e esperou que o próprio céu fizesse a função de sacerdote.

Você entende o que está acontecendo? Elias não escolhe fogo arbitrariamente; ele não quer esmagar seus adversários apenas; ele quer iniciar um reavivamento na nação! Então, ele convoca todos a um sacrifício substitutivo para que, quando Deus agir, ele queime o sacrifício e perdoe os pecados dos que se arrependerem.

  • Em seguida, nessa competição no Carmelo, Elias zomba dos profetas de Baal.

Os profetas de Baal são os primeiros a entrar em ação, conforme lemos no verso 26:

Tomaram o novilho que lhes fora dado, prepararam-no e invocaram o nome de Baal, desde a manhã até ao meio-dia, dizendo: Ah! Baal, responde-nos!...

Imagine, somente, esses profetas honrados entoando seus cânticos, seguindo sua liturgia com seus mantos caríssimos balançando com o vento, seus medalhões de ouro no pescoço refletindo a luz do sol quente. Eles dizem, repetidamente: “Ó Baal, responde-nos... responde-nos, Baal!”

Entretanto, veja o que diz o final do verso 26: Porém não havia uma voz que respondesse. Então, eles tentam outras coisas: e, manquejando, se movimentavam ao redor do altar que tinham feito. Ou seja, “Pessoal, vamos dar uma caprichada melhor.” Os sacerdotes marcham e pulam ao redor do altar, suplicando que Baal responda. Se você pensa que Deus tem senso de humor, espere então até ler o verso 27: Ao meio-dia, Elias zombava deles. Não sabemos o que Elias fez por 3 horas, mas o imagino sentado no chão, encostado numa pedra, mascando uma palha. Agora, ele se levanta e se aproxima dos falsos profetas para zombar deles, dizendo:

...Clamai em altas vozes, porque ele é deus; pode ser que esteja meditando, ou atendendo a necessidades, ou de viagem, ou a dormir e despertará.

Elias diz: “Baal é um deus, ele tem muita coisa para administrar. Chamem mais alto! Tem muita coisa passando pela sua cabeça agora... inclusive essa seca e deve estar pensando: ‘Como vou fazer chover?!’” Elias vai mais além. A expressão traduzida como atendendo a necessidades se refere ao ato de ir ao banheiro. Você acredita nisso? “Pessoal, chamem mais alto porque acho que Baal está no banheiro. Ele levou uma revista e está lá folheando as páginas.” E ainda: “Quem sabe ele esteja tirando uma soneca.”

A zombaria de Elias provoca os profetas a tomar outras medidas nos versos 28–29:

E eles clamavam em altas vozes e se retalhavam com facas e com lancetas, segundo o seu costume, até derramarem sangue. Passado o meio-dia, profetizaram eles, até que a oferta de manjares se oferecesse; porém não houve voz, nem resposta, nem atenção alguma.

Jeremias, que relata o evento, quer que esta verdade fique bem clara: porém não houve voz, nem resposta, nem atenção alguma. E esse, meu amigo, é o resultado mais trágico das falsas religiões. Quando todos os pecadores comparecerem diante do Grande Trono Branco para serem julgados pelo Deus de Israel, não haverá outro deus para ouvi-los, responder ou prestar atenção.

  • Agora, chega a vez de Elias, o profeta justo, orar a Yahweh nessa competição no Carmelo.

Veja os versos 30–35:

Então, Elias disse a todo o povo: Chegai-vos a mim. E todo o povo se chegou a ele; Elias restaurou o altar do SENHOR, que estava em ruínas. Tomou doze pedras, segundo o número das tribos dos filhos de Jacó... Com aquelas pedras edificou o altar em nome do SENHOR; depois, fez um rego em redor do altar tão grande como para semear duas medidas de sementes. Então, armou a lenha, dividiu o novilho em pedaços, pô-lo sobre a lenha e disse: Enchei de água quatro cântaros e derramai-a sobre o holocausto e sobre a lenha. Disse ainda: Fazei-o segunda vez; e o fizeram. Disse mais: Fazei-o terceira vez; e o fizeram terceira vez. De maneira que a água corria ao redor do altar; ele encheu também de água o rego.

É nesse ponto que os críticos dizem: “Espere aí. Você lembra que existe uma seca de 3 anos? Onde Elias conseguiu 4 cântaros de água?” Essa é uma boa pergunta, mas fácil de responder. Se você conhece a geografia de Israel, então, sabe que o Monte Carmelo fica bem próximo do Mar Mediterrâneo. Água salgada é ruim para beber, mas perfeita para encharcar altares!

Então, Elias pega doze pedras, edifica um altar, coloca lenha sobre ele e um novilho para o sacrifício. Além disso, cava uma vala ao redor do altar e a enche de água—4 cântaros cheios. Esse é o jeito de Elias dizer: “Não há truques aqui! Na verdade, vou dificultar o máximo possível para Deus queimar este sacrifício.” Não há mágica; o altar está encharcado de água. A propósito, não precisamos facilitar as coisas para Deus. Simplesmente, faça o que ele manda e observe seu poder.

Continue nos versos 36–40:

No devido tempo, para se apresentar a oferta de manjares, aproximou-se o profeta Elias e disse: Ó SENHOR, Deus de Abraão, de Isaque e de Israel, fique, hoje, sabido que tu és Deus em Israel, e que eu sou teu servo e que, segundo a tua palavra, fiz todas estas coisas. Responde-me, SENHOR, responde-me, para que este povo saiba que tu, SENHOR, és Deus e que a ti fizeste retroceder o coração deles. Então, caiu fogo do SENHOR, e consumiu o holocausto, e a lenha, e as pedras, e a terra, e ainda lambeu a água que estava no rego. O que vendo todo o povo, caiu de rosto em terra e disse: O SENHOR é Deus! O SENHOR é Deus! [Yahweh é Deus]. Disse-lhes Elias: Lançai mão dos profetas de Baal, que nem um deles escape. Lançaram mão deles; e Elias os fez descer ao ribeiro de Quisom e ali os matou.

Será que isso foi crueldade da parte de Elias? Não. Havia um câncer na nação e Elias remove o tumor. Trata-se de um ato de julgamento purificador. Já que o ribeiro de Quisom que corria ao pé do monte desembocava na Fenícia, reino de Etbaal, pai de Jezabel, esse ato deixa implícita a mensagem de que o sangue dos falsos profetas voltou para onde pertencia.

Verdades para Hoje

Esse evento apresenta verdades poderosas e práticas para os nossos dias.

  • Primeiro: quando o assunto é religião e adoração, a maioria pode estar totalmente errada.

Nesse dia, o culto a Baal era o jargão politicamente correto, abençoado pelo rei e pela rainha, contava com milhões de seguidores, era um sistema pomposo com sacerdotes e profetas e era antigo. Os adoradores de Baal provavelmente compartilhavam histórias do poder de Baal ao controlar o clima e a chuva; o sacerdote fazia oferendas e orava; daí, chovia no dia seguinte. O culto a Baal tinha tudo, menos a verdade; tinha um corpo, mas estava morto.

Será que é possível que o Hinduísmo ou Islamismo estejam corretos? Será que o Cristianismo pode ser o verdadeiro? Sim, mas todos esses não podem ser verdadeiros ao mesmo tempo. A maior tragédia que existe na questão da fé é estar errado por toda a eternidade.

Você pode dizer: “Mas os hinduístas e muçulmanos são devotos sinceros!” Sim, eles são. Mas se sinceridade determinasse a verdadeira religião, os profetas de Baal teriam vencido a competição. Elias não orou por 6 horas; ele não cortou seu corpo para provar lealdade ao seu Deus. Os profetas de Baal eram profundamente sinceros, e todos morreram. E no decorrer de toda eternidade, ninguém os defenderá, ninguém responderá seu clamor, ninguém prestará atenção.

A opinião da maioria nos dias de Elias estava tragicamente errada.

  • A segunda verdade para hoje é: quando entendemos as alegações de Deus e de sua Palavra, descobrimos que é impossível permanecer neutro.

No momento em que diz: “O Senhor é Deus e Baal é falso,” você toma o lado de alguém. No momento em que dizemos: “Este mundo não é meu lar; estou apenas de passagem,” o dinheiro deixa de ser nossa paixão e foco; promoção, prestígio, popularidade e sensualidade deixam de ser nossos deuses. Somos cativados por Cristo!

A palavra “neutro” significa “nem um nem outro.” É a mesma coisa que dizer que fincamos nossos pés firmemente no meio do ar! Você não se decide; é igualmente convencido por duas opiniões contrárias.

Elias convoca o povo de Israel e diz: “Até quando serão neutros para com Deus? Se Yahweh é Deus, então, sigam Yahweh. Se Baal é Deus, então, sigam Baal!”

O que a igreja precisa hoje é de homens e mulheres que rejeitam a neutralidade e desafiam outros a se posicionar do lado de Cristo.

  • Terceiro: quando você for usado por Deus de maneira poderosa, dê ao Senhor todo o crédito.

Você percebe que uma oração foi respondida e Deus operou maravilhas. Alguém pergunta: “O que foi que aconteceu, hein?” Você passa 5 minutos explicando como orou fervorosamente, como a situação estava ruim, etc., e daí leva 10 segundos para dizer que Deus respondeu sua oração.

Se perguntássemos a Elias sobre o evento no Monte Carmelo, ele não diria: “Bom, deixe-me explicar tudo o que se passou por trás do evento... como tive aquela ideia de encharcar o altar... no que fiquei pensando naquelas três horas.” Se ele dissesse isso, estaria agindo como o crente de hoje, o qual, conforme disse Charles Spurgeon, “Se mata um rato, publica a notícia na Gazeta da Escola Dominical.”

E você percebeu a reação do povo quando o fogo desceu? Eles não disseram: “Elias é um grande profeta!” mas, “Yahweh é Deus!”

Quando um crente ou uma igreja exige que Deus receba toda a glória por aquilo que realiza, esse indivíduo ou igreja verá Deus atuando de formas maravilhosas.

  • Quarto: vitórias no Monte Carmelo ocorrem depois de anos de preparo e treinamento em quietude.

Elias se encontrou nessa manifestação magnífica do poder de Deus somente depois de ter passado 3 anos e meio em solidão, prova e dor em particular.

Se pudéssemos escolher, iríamos direto para o Carmelo. Mas o Carmelo foi uma resposta imediata a oração? Não. Foi resposta a anos de oração. Escolheríamos celebrar com Neemias a inauguração dos muros novos de Jerusalém. Mas será que estamos dispostos a passar pela agonia da desolação, solidão e instrução de Elias? Dispostos a perseverar diante dos ataques pessoais e críticas que Neemias recebeu? Gostamos do fogo triunfante de Deus no altar, mas será que aceitamos o fogo da tribulação e purificação que Deus manda sobre nós? Elias aceitou e, somente depois, experimentou o fogo do triunfo.

Se você está disposto a se unir a Elias junto ao ribeiro e na casa da viúva em campo inimigo, disposto a esperar pacientemente na palavra do Senhor, mesmo que por vários anos, quero encorajá-lo com mais um último pensamento.

  • Quinto: Deus é capaz de estabelecer a verdade e manifestar seu poder através da vida de até mesmo uma única pessoa submissa a ele.

Tamanho não determina significância no corpo de Cristo. Deus não precisa de pessoas poderosas, nobres, fortes e ricas. Elias era um homem como nós; comum, ordinário, mas usado de forma extraordinária! Elias foi uma voz, uma vida que estabeleceu a verdade em nome de Deus. E nós fazemos exatamente isso quando declaramos ao nosso mundo que somos discípulos de Jesus Cristo!

 

Este manuscrito pertence a Stephen Davey, pregado no dia 22/10/1995

© Copyright 1995 Stephen Davey

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