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Carruagens de Fogo

Carruagens de Fogo

經過 Stephen Davey 參考: 1 Kings 1–22; 2 Kings 1–25; 1 Chronicles 1–29; 2 Chronicles 1–36

Carruagens de Fogo

2 Reis 2

Introdução

A biografia de Elias termina de forma tão dramática como começou. Esse profeta de fogo aparece, de repente, diante do palácio do rei e da rainha corruptos de Israel e declara, conforme 1 Reis 17.1: “Assim como vive o Senhor, Deus de Israel.”

Com cabelo comprido e um cinto de couro amarrando seu manto de pelo de camelo, Elias é uma figura interessante. Ele aparece de repente e gera crise nacional com seu desafio e julgamento. Ninguém se assemelha a Elias. Contudo, o meio-irmão de Jesus Cristo, Tiago, escreveu sobre esse profeta diferente em Tiago 5.17, afirmando que Elias era homem como nós.

Apesar de não sermos chamados para fazer descer fogo do céu, nem trancar a chuva dentro de nuvens, nós, assim como Elias, temos o potencial de viver uma vida de pureza, fé e oração. Como alguém escreveu: “Já que Elias era homem como nós, nós também podemos ser guerreiros de oração como Elias.”

Verdades Retiradas da Vida de Elias

No decorrer de nossos estudos na vida de Elias, descobrimos algumas verdades compreensivas. Deixe-me resumi-las para concluir o estudo biográfico na vida desse crente comum.

  • A primeira verdade é: fé é a disposição de obedecer a Deus, mesmo quando as circunstâncias parecem ser impossíveis.

Você imagina a falta de juízo desse profeta que se colocou diante de Acabe e Jezabel e declarou que não haveria mais chuva? Imagine o desafio incrível de viver junto a um ribeiro no deserto, ser alimentado pelo bico de pássaros e depois ser instruído a ir à casa de uma viúva, onde ela comeria sua última refeição. Quem seguiria esse tipo de plano? Seria necessária muita fé.

Sinceramente, para as pessoas em geral e para muitos que professam ser crentes em Cristo, fé significa o seguinte: respirar bem fundo, fechar os olhos para a realidade e acreditar em algo que você sabe não ser verdade.

Através da vida de Elias, descobrimos que fé não é fechar os olhos e crer em coisas impossíveis; fé é crer num Deus que realiza coisas impossíveis. Fé não é um exercício intelectual que praticamos antes do café da manhã, mas é obediência ativa. E, no final de tudo, simplesmente obedecemos ao nosso Deus, com quem não há impossível.

Elias entra para a história sagrada como um grande homem e líder não porque teve grande capacidade física, já que era homem como nós, nem porque possuiu capacidade intelectual sem igual, já que era homem como nós. Ele entra para a história como grande homem porque obedeceu ao seu grande Deus.

  • Aprendemos uma segunda verdade com Elias: fé é não somente a disposição para obedecer a Deus quando parece impossível, mas fé também é a disposição de seguir a Deus, mesmo quando fidelidade parece inútil, quando fidelidade parece não trazer recompensa alguma.

Imagine o testemunho de Elias, que seguiu a Deus ao ir para o palácio do perverso rei Acabe e de sua esposa Jezabel para proclamar a verdade. Em seguida, Deus o envia para três anos de sofrimento pessoal. Ao final do ministério, qual fruto tem? Três escolas pequenas com aproximadamente 100 alunos, o culto a Baal ainda é praticado na terra e Jezabel ainda está no trono!

Podemos pensar: “Senhor, desde que decidi segui-lo, perdi amigos, a pressão aumentou, minha agenda está mais lotada, minhas notas caíram, meus parentes estão bravos comigo, tenho um carro que não funciona direito e as alergias aumentaram.”

Você já passou por isso, não passou? Provavelmente já se sentiu assim como Elias e sua fidelidade parecia ser inútil. Quando todas as coisas parecem não mudar, desde sua sociedade, trabalho e família, você se pergunta se está realizando alguma coisa.

Temos caminhado com Elias e estudado sua vida; o vimos pelo profundo vale do desespero após realizar seus atos mais corajosos de obediência. Aprendemos com ele que a fé viva segue a Deus, mesmo quando parece ser inútil e impossível.

Sabendo disso, vamos ao último capítulo na biografia de Elias—2 Reis 2. Muitos comentaristas acreditam que esse capítulo é um teste da lealdade de Eliseu à causa de Elias.

  • O primeiro teste é o da perseverança espiritual.

Leia 2 Reis 2.1–6:

Quando estava o SENHOR para tomar Elias ao céu por um redemoinho, Elias partiu de Gilgal em companhia de Eliseu. Disse Elias a Eliseu: Fica-te aqui, porque o SENHOR me enviou a Betel. Respondeu Eliseu: Tão certo como vive o SENHOR e vive a tua alma, não te deixarei. E, assim, desceram a Betel. Então, os discípulos dos profetas que estavam em Betel saíram ao encontro de Eliseu e lhe disseram: Sabes que o SENHOR, hoje, tomará o teu senhor, elevando-o por sobre a tua cabeça? Respondeu ele: Também eu o sei; calai-vos. Disse Elias a Eliseu: Fica-te aqui, porque o SENHOR me enviou a Jericó. Porém ele disse: Tão certo como vive o SENHOR e vive a tua alma, não te deixarei. E, assim, foram a Jericó. Então, os discípulos dos profetas que estavam em Jericó se chegaram a Eliseu e lhe disseram: Sabes que o SENHOR, hoje, tomará o teu senhor, elevando-o por sobre a tua cabeça? Respondeu ele: Também eu o sei; calai-vos. Disse-lhe, pois, Elias: Fica-te aqui, porque o SENHOR me enviou ao Jordão. Mas ele disse: Tão certo como vive o SENHOR e vive a tua alma, não te deixarei. E, assim, ambos foram juntos.

Você imagina o que faria se esta fosse sua última semana na terra? Com certeza, não trabalharia horas-extras para terminar aquele projeto para seu patrão. Ninguém se preocuparia com a bolsa de valores e o mercado financeiro.

Se soubéssemos que esta era a nossa última semana de vida, faríamos exatamente o que Elias fez: visitaríamos lugares especiais e visitaríamos pessoas especiais. Elias passa seus últimos dias na companhia de seus jovens profetas, os alunos do seminário que se preparavam para o ministério na escola que Elias tinha fundado com seu próprio sangue, suor e lágrimas. Ele volta e diz: “Adeus, meus amigos. Perseverem na obra!” Elias vai até lá para lembra-los com a seguinte mensagem: “É o seguinte: mesmo quando a situação é difícil, desanimadora e tenebrosa, Deus é fiel.”

Continue nos versos 7–8:

Foram cinqüenta homens dos discípulos dos profetas e pararam a certa distância deles; eles ambos pararam junto ao Jordão. Então, Elias tomou o seu manto, enrolou-o e feriu as águas, as quais se dividiram para os dois lados; e passaram ambos em seco.

Imagine estar entre esses 50 seminaristas que recebem de seu fundador e professor o que creio ser uma ilustração do poder de Deus. Essa foi uma aula e tanto!

Continue no verso 9:

Havendo eles passado, Elias disse a Eliseu: Pede-me o que queres que eu te faça, antes que seja tomado de ti. Disse Eliseu: Peço-te que me toque por herança porção dobrada do teu espírito.

Agora, precisamos entender o que Eliseu pede aqui exatamente. A Bíblia registra que Eliseu realizou, de fato, o dobro de milagres e viveu no ministério o dobro de tempo que Elias viveu. Mas Eliseu não pede uma varinha mágica aqui que é duas vezes mais poderosa do que a varinha mágica de Elias; e ele também não pede o dobro de prestígio ou de milagres.

Primeiramente, perceba que ele pede por porção dobrada. A construção hebraica vem diretamente da Lei, a qual afirmava que um homem deveria dar ao seu filho primogênito porção dobrada de tudo que tinha. Ou seja, o primogênito, nessa época na história de Israel, daria continuidade aos negócios da família, administraria a propriedade da família e carregaria o nome da família.

Isso significa que Eliseu pede para dar continuidade à obra de Deus como herdeiro de Elias. Eliseu sabe, contudo, que, para que isso aconteça, ele precisa ser o primogênito de Elias. Não se trata aqui de propriedades e negócios, mas da única coisa que Elias possuía: seu caráter e espírito de fidelidade e coragem. Portanto, Eliseu pede para herdar o caráter e ministério de Elias. “Elias, quero ser usado por Deus, falar por Deus, andar com Deus como você fez. Quero herdar esse tipo de vida. Posso?”

Mas esse é um pedido que apenas Deus pode realizar, já que somente Deus tem autoridade para instituir um profeta. Veja o verso 10:

Tornou-lhe Elias: Dura coisa pediste. Todavia, se me vires quando for tomado de ti, assim se te fará; porém, se não me vires, não se fará.

Será que isso é uma “pegadinha”? Não. É um teste maravilhoso.

  • O segundo teste de Eliseu é o da visão espiritual.

Continue lendo 2 Reis 2.11–12:

Indo eles andando e falando, eis que um carro de fogo, com cavalos de fogo, os separou um do outro; e Elias subiu ao céu num redemoinho. O que vendo Eliseu, clamou: Meu pai, meu pai, carros de Israel e seus cavaleiros! E nunca mais o viu; e, tomando as suas vestes, rasgou-as em duas partes.

Agora, alguns versos depois, lemos que os outros profetas, que estão por perto, irão à procura do corpo de Elias. Por que? Porque, apesar de terem visto o redemoinho envolvendo Elias e carregando-o para o céu, não viram o carro e os cavalos de fogo.

Eliseu, por outro lado, viu tudo. Deus permitiu que Eliseu, por um rápido momento, visse um mundo que é tão real quanto o presente. Deus respondeu suas orações e o chamou para o ministério como seu principal profeta.

A propósito, Deus ainda procura aqueles que orarão como Eliseu orou: “Ó, Deus, meu maior desejo é honrá-lo, glorifica-lo e servi-lo!”

Eliseu nunca se esqueceu do que viu. Num outro encontro, estudaremos a passagem em que Eliseu pede para que Deus abra a visão espiritual de um de seus servos. Mas leia 2 Reis 6.15–17:

Tendo-se levantado muito cedo o moço do homem de Deus e saído, eis que tropas, cavalos e carros haviam cercado a cidade; então, o seu moço lhe disse: Ai! Meu senhor! Que faremos? Ele respondeu: Não temas, porque mais são os que estão conosco do que os que estão com eles. Orou Eliseu e disse: SENHOR, peço-te que lhe abras os olhos para que veja. O SENHOR abriu os olhos do moço, e ele viu que o monte estava cheio de cavalos e carros de fogo, em redor de Eliseu.

Você consegue imaginar isso?

Em Apocalipse 5.11, João registra que viu milhões de milhões e milhares de milhares de anjos ao redor do trono de Deus. Apesar de não conseguirmos ver o mundo angelical, se Deus abrisse nossos olhos veríamos que estamos cercados de anjos atentamente ouvindo o que falamos e observando o que fazemos.

Fé não vê menos, vê mais. Fé não respira fundo e fecha os olhos para a realidade; fé abre os olhos para a soberania. Fé age, enxergando como já realizado o que Deus manda fazer.

Muitas pessoas no Antigo Testamento foram chamadas para agir sem o benefício de ver. Noé, por exemplo, agiu pela fé em obediência a Deus. Apesar de não ver nada por 100 anos, ele construiu uma arca e pregou o julgamento vindouro.

Agora, vamos fazer uma pausa e dizer que a trasladação de Elias para o lar celestial no Antigo Testamento fornece uma ilustração maravilhosa do arrebatamento do crente no Novo Testamento.

Enquanto estudamos a vida de Elias, você, assim como eu, deve ter dito algumas vezes: “Como gostaria de experimentar o que Elias experimentou... de ver o primeiro bando de corvos lhe trazendo pão e carne no bico; ver quando Elias desce do quarto com o garoto que tinha acabado de ressuscitar e o entrega aos braços de sua mãe; gostaria de ter estado no Monte Carmelo, presenciando Elias erguendo as mãos para o céu e uma bola de fogo descendo e consumindo o altar em chamas.”

Agora, imagine carro de fogo com cavalos soprando fogo pelas narinas e Elias subindo. Imagine ser tomado e conduzido para o céu sem experimentar a morte! Imagine ter o corpo transformado e glorificado em pleno ar, de mortal para imortal, de corrupção para incorrupção.

Será que haverá algum sinal, algum momento de preparação? Em 2 Reis 2, a Bíblia nos fala que o carro e cavalos de fogo separaram Elias de Eliseu e, em seguida, um redemoinho veio e levou a caravana para o céu.

O apóstolo Paulo afirma que nós teremos um sinal também. Abra sua Bíblia para a descrição de um evento que nós poderemos, quem sabe, experimentar. Se você conhece a Jesus Cristo como seu Salvador, então, aguarda o arrebatamento, um evento registrado em 1 Tessalonicenses 4. O verso 16 fornece os três sinais ou advertências que nos dirão quando ele acontecerá.

Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem...

O primeiro sinal é a palavra de ordem do Senhor.

...ouvida a voz do arcanjo...

O segundo sinal é a voz do arcanjo.

...e ressoada a trombeta de Deus...

E o terceiro sinal é a trombeta de Deus. Continue nos versos 16–17:

...descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor.

Existem duas coisas acontecendo nesses versos em relação ao arrebatamento. Primeiro, os corpos dos mortos são ressuscitados e reunidos aos seus espíritos. Estar ausente do corpo é estar com o Senhor. Se eu morresse agora, meu espírito estaria na presença de Cristo e meu corpo permaneceria no solo, dentro de um caixão, aguardando a ressurreição e a reunião com meu espírito quando será glorificado e imortalizado. A segunda coisa acontecendo aqui é que os crentes vivos subirão para se encontrar com o Senhor nos ares.

E como sabemos disso? Veja 1 Tessalonicenses 4.15: Ora, ainda vos declaramos, por palavra do Senhor, isto. Por palavra de quem? Do Senhor. E isso é de extrema importância porque, quando o assunto é a eternidade, morte, túmulo e futuro eterno, não quero saber do que dizem pregadores, igrejas ou opiniões populares; quero saber o que Deus diz; eu me agarro no que a Bíblia diz, no que o Senhor diz. Então, se eu morrer, meu espírito subirá para o Senhor. E o que acontecerá com você, crente? Continue no verso 15:

...nós, os vivos, os que ficarmos até à vinda do Senhor, de modo algum precederemos os que dormem.

A ressurreição e o arrebatamento são marcados por três coisas, conforme já mencionamos.

  • Primeiro: a palavra de ordem.

Essa ordem é uma palavra de comando. O termo grego empregado aqui era usado por oficiais no século primeiro para dar ordens aos soldados durante a batalha. Também era usado por um competidor guiando seus cavalos quando apostava corridas em carruagens. Não sabemos o que será essa ordem.

  • Segundo: a voz do arcanjo.

Isso nos informa que os seres angelicais mais elevados participam dessa ordem.

  • E terceiro: a trombeta de Deus.

Isso teve mais significado para aquela época do que tem para nós hoje. Nós gostamos de ouvir o som de uma trombeta tocada numa orquestra ou casamento, mas naqueles dias a trombeta era usada para várias outras coisas. Por exemplo, era usada para reunir as pessoas que estavam prestes a viajar. No livro de Números, Moisés deveria ter consigo duas trombetas de prata que seriam usadas para convocar e reunir toda a congregação de Israel. Além disso, a trombeta era usada no Império Romano para anunciar a chegada do imperador e um dia especial. Então, imagine, a trombeta soará para reunir pessoas para embarcar numa jornada, anunciar a chegada do Imperador—que é o maior de todos os imperadores—e para anunciar um momento especial quando seremos levados desta terra!

Paulo continua em 1 Tessalonicenses 4.17:

depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor.

É nesse verso que encontramos a palavra “arrebatados,” que significa “levar, tomar abruptamente.” Cada um dos que receberam a Cristo Jesus como Salvador possui duas coisas possíveis reservadas para o futuro. Uma delas é a morte e entrada imediata do espírito na presença do Senhor para aguardar a ressurreição final. A segunda possibilidade é o arrebatamento, quando seremos levados para o céu num abrir e fechar de olhos. Será que o mundo nos verá partindo? Não, já que está cego para as coisas espirituais.

Então, o que fazemos enquanto aguardamos? Deus ainda busca pessoas que entregarão sua vida para ele hoje. A. W. Tozer disse: “Deus busca pessoas em cujas mãos sua glória ficará segura.”

 

Verdades Retiradas do Comissionamento de Eliseu

Deixe-me aplicar o que aprendemos com algumas verdades retiradas do comissionamento de Eliseu.

  • Primeiro: Deus nunca faz cópias, apenas originais.

Deus nunca mandou Eliseu imitar o tom de voz, sotaque e estilo de seu mentor, Elias. Ele nunca lhe disse: “Sim, permitirei que você seja meu profeta, mas apenas se agir exatamente como Elias, se se vestir como Elias e falar como Elias.”

Não. Deus não usa uma forma divina para replicar cópias, de forma que todos se parecem do mesmo jeito, andam do mesmo jeito, conversam do mesmo jeito e agem do mesmo jeito. Ao invés disso, Deus é tão criativo que nos coloca numa posição singular para fazer algo original. Esse é o seu plano. Se não fosse verdade, todos nós teríamos que sair e comprar cintos de couro, comer gafanhotos e mel e passar um tempo no deserto. Mas Deus não pede isso de nós. Elias foi um homem peculiar. Eliseu será outro homem peculiar. E você é um crente peculiar.

  • Segundo: quando um líder e servo de Cristo morre, a obra do Senhor continua.

Um autor colocou isso da seguinte forma:

Quando um homem ou mulher de Deus morre, nada de Deus morre com ele. Quando o trabalho de um grande indivíduo termina, começa o trabalho de outro. Quando a chama da vida terrena de Elias se apagou, a chama da vida de Eliseu acendeu com a bênção e poder de Deus.

Veja 2 Reis 2.13:

Então, levantou o manto que Elias lhe deixara cair e, voltando-se, pôs-se à borda do Jordão.

Eliseu ainda não confirmou que é, de fato, profeta de Deus. Então, vemos um teste no verso 14:

Tomou o manto que Elias lhe deixara cair, feriu as águas e disse: Onde está o Senhor, Deus de Elias?...

Eliseu não disse: “Onde está Elias?” Mas disse: “Ó, Deus, Elias se foi. Tu ainda estás presente, ainda és soberano e poderoso. Evidencie isso pela realização deste milagre.”

Continue no verso 14:

...Quando feriu ele as águas, elas se dividiram para um e outro lado, e Eliseu passou.

Que momento maravilhoso deve ter sido esse! Então, o verso 15 nos diz:

Vendo-o, pois, os discípulos dos profetas que estavam defronte, em Jericó, disseram: O espírito de Elias repousa sobre Eliseu. Vieram-lhe ao encontro e se prostraram diante dele em terra.

Em outras palavras, Eliseu é designado como sucessor de Elias, como o primogênito de Elias. Eliseu passa a ser o porta-voz da revelação divina à sua geração. Deus respondeu sua oração.

As vidas de servos de Deus que vieram antes de nós dão um testemunho maravilhoso de que Deus é vivo e poderoso. A ida de servos de Deus para o lar celestial revela a verdade de que, quando entrarmos na presença do Senhor, ele não dirá: “Muito bem, servo bom e talentoso,” ou, “Muito bem, servo bom e respeitado;” ou, “Muito bem, servo bom e popular.” Não, o Senhor dirá: “Muito bem, servo bom e fiel.”

Não sei como o Senhor escreverá o último capítulo da sua ou da minha biografia; pode ser que seja com morte ou arrebatamento. Independente disso, como crente em Jesus Cristo, seu futuro está eternamente seguro.

Deixe-me compartilhar as palavras de dois crentes que morreram. Um é D. L. Moody. Quando sentiu que a morte estava chegando, ele disse: “A terra se retira e o céu se aproxima.” Algumas pessoas ao lado do leito de Moody pensaram que ele estava sonhando. De repente, Moody abriu os olhos e disse: “Não estou sonhando! Isto não é sonho. É belo. Se isto é a morte, então, ela é doce. Não há vale nenhum aqui. Deus me chama e eu preciso ir.”

O outro indivíduo é um famoso pastor galês que viveu várias gerações atrás; você provavelmente nunca ouviu falar de Christmas Evans. Ele teve um ministério incrível. Perto de morrer, familiares e amigos se reuniram ao redor de sua cama. Num dado momento, ele olhou para o céu, acenou adeus com as mãos para seus amigos e disse suas últimas palavras: “Continue dirigindo, Elias, continue dirigindo!”

Gostaríamos de morrer como Christmas Evans ou Moody, ou de partir como Elias. A questão, porém, é a seguinte: você gostaria de viver como Elias? Será que nossas vidas são marcadas pelo espírito de coragem e fé? Os métodos que Deus usa podem até mudar, mas a mensagem jamais muda.

 

Este manuscrito pertence a Stephen Davey, pregado no dia 17/12/1995

© Copyright 1995 Stephen Davey

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