
Da Boca de Pequeninos
Da Boca de Pequeninos
2 Reis 5.1–14
Introdução
Crianças dizem coisas incríveis às vezes. A edição recente de uma revista registrou as declarações de algumas crianças sobre o amor. Cada criança respondeu perguntas sobre o amor e forneceu sua perspectiva sobre o assunto:
- Como o amor acontece?
Uma garotinha disse: “Ninguém sabe ao certo, mas acho que tem alguma coisa a ver com o seu cheiro.” Um menino respondeu: “Acho que começa com um tiro de flecha no coração, mas o resto não é para ser tão doloroso assim.”
- A segunda pergunta foi: como é o amor?
Um menino descreveu: “É como uma avalanche e você corre para salvar sua vida.” Outro garoto disse: “Depois do esporte predileto, é a coisa mais importante do mundo.”
- A terceira pergunta sobre o amor foi: o que é necessário para que você ame alguém?
Uma menina respondeu: “Olha, pelo menos um precisa saber como preencher um cheque porque, mesmo que exista muito amor, ainda existirão muitas contas para pagar também.” Já outra menina disse: “Não vou me apressar—quarta série já é difícil demais.”
- Como encorajo alguém a me amar?
Um menino de 6 anos respondeu: “Bom, fale para a menina que você é dono de uma loja de doces.”
Os meninos devem pensar que meninas são conquistadas com comida porque outro garoto disse: “Leve a menina para comer, mas que seja algo que ela gosta.”
Outros meninos parecem ter mais discernimento. Aqui está a resposta profunda de um: “Não faça determinadas coisas, como, por exemplo, usar um tênis com chulé. Se fizer isso, pode até chamar a atenção dela, mas atenção não é a mesma coisa que amor.”
- A última pergunta foi: o que fazer para que o amor dure bastante tempo?
Um garoto disse: “Saiba beijar. Ela vai esquecer rapidinho que você nunca leva o lixo para o lixeiro levar.” (Meu filho, já tentei isso... e não funciona!).
Uma menina respondeu: “Não esqueça o nome de sua esposa... isso sempre causa problemas!” Imagino que causaria mesmo! Por fim, um menino deu sua opinião: “Passe a maior parte do tempo amando sua esposa ao invés de trabalhando.”
A habilidade que as crianças têm de dizer coisas interessantes, engraçadas e profundas não é nova. Na verdade, no decorrer da Bíblia, crianças aparecem em momentos maravilhosos com honestidade e coragem. Por exemplo:
- Quando o jovem Davi confrontou o rei incrédulo de Israel e seu exército, e em seguida derrotou sozinho o gigante Golias;
- Quando o jovem Samuel corrigiu Eli como um porta-voz de Deus;
- Quando um garotinho dividiu seu almoço simples com o Senhor Jesus e se tornou um exemplo de generosidade e fé;
- Timóteo, quando ainda garoto, provou que é possível para uma criança desenvolver entendimento das Escrituras (o que serve de incentivo bíblico para igrejas e pais ensinarem a Bíblia para as crianças como ensinam para adultos).
Na história de Naamã, que estudamos no encontro anterior, facilmente ignoramos uma personagem. Talvez você se lembra da vida desse comandante leproso e de seus sete pulos no rio Jordão para se purificar da lepra, segundo as instruções do profeta Eliseu. Embutido nesse relato se encontra outro enredo—o testemunho de uma garotinha que disse algumas coisas profundas. Ao fazer isso, ela forneceu um exemplo incrível de algo que cada um de nós deve ser hoje.
Então, em nosso estudo de hoje, quero convidá-lo a ouvir o testemunho dessa menina hebreia que se encontra em 2 Reis 5.
Armando O Palco
Vamos voltar para o verso 1 para refrescar a memória sobre o acontecido e armar o palco para a nossa discussão. Veja 2 Reis 5.1:
Naamã, comandante do exército do rei da Síria, era grande homem diante do seu senhor e de muito conceito, porque por ele o SENHOR dera vitória à Síria; era ele herói da guerra, porém leproso.
Apesar de não encontrarmos pistas quanto à cronologia, fica claro que a lepra de Naamã só se tornou evidente em seu corpo nos seus últimos anos de vida. Essa rápida descrição de Naamã proclama uma mensagem óbvia: exceto pela lepra, a vida de Naamã era boa demais. Ele era o mais alto em todo o reino da Síria; era o confidente de confiança e respeito do rei e, por causa de sua vitória sobre o rei Acabe, Naamã era um ídolo dos soldados. Flávio Josefo cria que tinha sido Naamã quem tinha atirado a flecha no ar que findou matando o rei de Israel disfarçado de soldado. Quem sabe, talvez Naamã tenha matado Acabe, algo que imediatamente o colocou numa posição lendária.
Creio que, ao contar esse episódio, o autor de 2 Reis deseja contrastar uma conquista maravilhosa com um desespero profundo. Preste atenção no verso 1: grande homem... de muito conceito... herói de guerra... leproso.
Leproso! Naamã era um soldado valente que em breve não conseguiria nem mesmo levantar sua espada, nem subir na sela de seu cavalo para liderar mais um ataque pelas montanhas. Em breve, Naamã não seria mais procurado por seu exército; ele seria evitado a todo custo; os soldados começariam a fofocar sobre o assunto no acampamento. De todos os títulos que ele antes desfrutou, o título que as pessoas usam para se referir tristemente a este homem é: “Lá vai Naamã, o leproso.”
Esse era o horror de uma doença terrível que causava repulsa em todos. De fato, é uma doença tão terrível que finda ofuscando os horrores na vida de uma garota; veja o verso 2:
Saíram tropas da Síria, e da terra de Israel levaram cativa uma menina, que ficou ao serviço da mulher de Naamã.
No decorrer de um dos ataques dos sírios contra algumas cidades hebreias, uma garotinha é levada prisioneira. Apesar de essa ser a única informação providenciada na Bíblia, ela contém volumes de terror na vida dessa menina.
Você imagina ter sua casa arrombada por um bando de soldados inimigos? Não se trata aqui de homens comuns, mas de tropas militares que rapidamente entravam e saqueavam vilas desprevenidas, matando pessoas e destruindo tudo da noite para o dia.
De repente, sem qualquer aviso, talvez ouvindo os gritos de sua mãe ou vendo seu pai morrendo na luta, essa garotinha se vê nas garras de um bárbaro. O texto no verso 2 não sugere que estava entre os capturados, mas que ela foi a única capturada. Um autor escreveu: “Poucas pessoas passaram pelo que ela passou—capturada por soldados inimigos, exilada num país distante, separada de sua família para sempre, consignada a uma vida inteira de escravidão.”
Imagine essa menina na praça central da cidade sendo leiloada. Não nos é dito como isso aconteceu, mas aconteceu. Por fim, ela se vê escrava na propriedade do próprio comandante do exército.
Digo tudo isso para apreciarmos ainda mais as palavras incríveis que saem de seus lábios no verso 3:
Disse ela à sua senhora: Tomara o meu senhor estivesse diante do profeta que está em Samaria; ele o restauraria da sua lepra.
Dessa frase curta que sai da boca da menina, procedem desafios profundos para cada crente de cada geração.
O Testemunho de Uma Escrava Anônima
Esse é o testemunho de uma pequena escrava anônima enquanto passava seus dias numa terra estranha. Deixe-me salientar duas qualidades que emergem desse testemunho.
- A primeira qualidade que me chama a atenção é a da compaixão.
Veja a primeira parte do verso 3:
Disse ela à sua senhora: Tomara o meu senhor estivesse diante do profeta que está em Samaria...
Por que ela se importaria com ele? Os sírios eram inimigos de Israel; seu senhor era um comandante pagão, um idólatra. Por que ela queria que ele fosse curado da lepra e vivesse? Eu deitaria minha cabeça no travesseiro à noite e agradeceria ao Deus Todo-Poderoso que aquele homem miserável estava sofrendo de lepra: “Senhor, que ele morra lentamente, sofrendo.”
Existe alguém no trabalho que o odeia, que ridiculariza sua fé, que torna sua vida miserável como ninguém mais? Você deseja que essa pessoa desfrute de saúde e prosperidade?
Vemos a mesma atitude no próprio Jesus Cristo que chorou por Jerusalém, ou quando estendeu perdão ao ladrão do seu lado enquanto em profunda agonia. Este é o Evangelho: enquanto ainda éramos pecadores, Jesus Cristo morreu por nós (Romanos 5.8). Quer reconheçamos isso ou não, temos o dever de desenvolver a mesma compaixão que Cristo demonstrou.
Não ignore o fato de que Naamã tem uma doença que, segundo a Lei Mosaica, representava a epítome do julgamento e morte certa. Leprosos deveriam ser evitados a qualquer custo. Flávio Josefo registro em seu livro escrito no século primeiro: “Os leprosos israelitas não podiam entrar na cidade de jeito nenhum, nem podiam morar com outra pessoa; era como se estivessem, de fato, mortos.”
Se alguma coisa, essa garota escrava deveria naturalmente ficar ressentida não somente com o fato de ser escrava, mas de ser a escrava de um leproso e de ter que morar debaixo do mesmo teto que ele.
Ela, porém, se preocupou com seu senhor; ela demonstrou a qualidade que sempre sensibilizará corações e lares: ela teve compaixão!
- A segunda qualidade que me chama a atenção no testemunho dessa garota é sua fé.
Ainda lemos no final do verso 3: ele o restauraria da sua lepra. Em outras palavras, “Vá ao profeta em Samaria. Não sacrifique mais a Baal; não vá aos profetas e sacerdotes de Baal. O baalismo é uma religião morta e sem esperança. Desça para Eliseu. Ele pode curá-lo, Naamã!”
Agora, entenda bem, meu amigo, que essa garota tinha todo motivo do mundo para não crer na existência de Yahweh, o Deus de Israel. Afinal, os israelitas estavam sendo derrotados pelos seus inimigos; havia fome na terra; o povo todo adorava Baal; ela tinha sido sequestrada de sua casa. Onde está a proteção prometida de Yahweh? Apesar de inocente, ela foi forçada a morar dentro da mesma casa de um leproso. Já chega! Numa época em que essa menina deveria estar duvidando de seu Deus, ela afirma a existência e poder de seu Deus.
Deixe-me mostrar a profundidade de sua fé. Em Lucas 4, encontramos uma revelação fascinante. Creio que concordaríamos que não seria necessária grande medida de fé para crer que um profeta de Deus podia curar um leproso, não é? Tipo, com certeza, muitas eram as histórias que contavam da capacidade que Eliseu teve de curar lepra e outras doenças, não é verdade? Bom, veja o que Jesus Cristo diz em Lucas 4.25–27 enquanto prega numa sinagoga:
Na verdade vos digo que muitas viúvas havia em Israel no tempo de Elias, quando o céu se fechou por três anos e seis meses, reinando grande fome em toda a terra; e a nenhuma delas foi Elias enviado, senão a uma viúva de Sarepta de Sidom. Havia também muitos leprosos em Israel nos dias do profeta Eliseu, e nenhum deles foi purificado, senão Naamã, o siro.
Jesus Cristo prega com outro assunto em mente, mas você percebeu o que ele disse sobre as curas de leprosos na época de Eliseu? Quantos foram curados? Nenhum! Quantas histórias de curas essa garotinha tinha ouvido? Nenhuma!
Imagina que você vai ao consultório de um cardiologista para marcar uma cirurgia do coração. Durante a consulta, você diz ao cirurgião: “É o seguinte, doutor: sei que você operou 85 pacientes e nenhum deles sobreviveu. Tem como você operar meu coração?”
Isso exigiria muita fé de sua parte naquele cirurgião! Semelhantemente, essa menina diz: “Olha, Naamã, Israel está cheia de leprosos e Eliseu ainda não curou nenhum deles, mas creio que ele poderá curá-lo, meu senhor.” Isso exigiria muita fé no profeta de Deus e, por fim, no Deus do profeta.
Volte a 2 Reis 5 e note suas palavras específicas no verso 3:
Disse ela à sua senhora: Tomara o meu senhor estivesse diante do profeta que está em Samaria; ele o restauraria da sua lepra.
Veja que ela não diz: “Pode ser que ele o cure... quem sabe, talvez o profeta possa curá-lo.” Meu amigo, ao invés de duvidar de seu Deus, essa menina proclama sua fé! As qualidades de compaixão e fé formam um testemunho maravilhoso em qualquer terra, em qualquer geração.
Aplicação
Gostaria de sugerir alguns princípios que podemos aprender com essa menina sobre um testemunho eficaz. Antes, porém, quero esclarecer algumas concepções populares erradas sobre ser uma testemunha eficaz.
- A primeira concepção errada é a seguinte: ser uma testemunha eficaz exige grande exposição pública.
Isso não é verdade. Ser uma testemunha eficaz envolve obediência e é Deus quem determina o nível de exposição pública.
A verdade é que essa menina vivia e permaneceu no anonimato; nem sequer sabemos seu nome. Não sabemos se Naamã a convidou para compartilhar com os soldados seu testemunho de grande fé. Também não lemos que ela conheceu o rei ou que seu senhor Naamã a libertou.
A única coisa que podemos ter certeza é que essa menina impactou profundamente um lar com sua fé. Não houve um avivamento por toda a Síria. Na verdade, no próximo capítulo de 2 Reis, o rei sírio monta uma estratégia para invadir Israel e capturar Eliseu.
A analogia no Novo Testamento de uma testemunha é clara: somos sal. O sal é praticamente invisível quando salpicado sobre a comida. O sal não discute com a mão do dono sobre onde é salpicado ou a quantidade. O sal apenas cai no lugar onde é jogado e dá gosto ao insípido, preserva o que doutra sorte se decomporia, e gera sede naqueles que são influenciados por sua presença.
A verdade é que nossa esfera de ação não depende de nós mesmos, mas do nosso Mestre que nos coloca onde ele bem deseja.
- A segunda concepção errada é: ser uma testemunha eficaz exige anos de estudo e experiência.
Simplesmente, observe a vida e testemunho dessa garota cheia de compaixão e fé, uma menina que tinha um segredo e desejou compartilhá-lo.
Bom, então, qual é a verdade sobre a testemunha eficaz? Da boca dessa pequenina, aprendemos duas verdades.
- A primeira verdade é que ser uma testemunha eficaz exige ousadia honesta.
Essa menina teve coragem suficiente para soar o alarme; é possível que todo mundo evitava o assunto perto de Naamã. Podemos quase ouvir os cochichos: “Faça de tudo para não mencionar as marcas em seu rosto e mãos; não deixe ele perceber quando você estiver olhando para ele. Além disso, elogie suas roupas e fale sobre o clima. Faça tudo, mas não diga a palavra ‘lepra’!”
Antes de um paciente ser curado de lepra, câncer, pneumonia ou tuberculose, o médico precisa olhar dentro de seus olhos e dizer: “Você está doente... mas aqui está o remédio!”
Antes que as pessoas de nossa sociedade que caminham para a morte sejam curadas espiritualmente, alguém precisa olhar dentro de seus olhos e dizer: “Você está doente com o pecado... mas aqui está o Redentor. Quero contar sobre a cura para o pecado!”
- A segunda verdade é que ser uma testemunha eficaz exige compaixão sincera.
Esse homem, Naamã, estava morrendo. A menina sabia disso... e se preocupou.
O apóstolo Paulo tem alguns recados para mim e para você:
- em 1 Coríntios 1.18: Certamente, a palavra da cruz é loucura para os que se perdem.
- em 2 Coríntios 2.15: Porque nós somos para com Deus o bom perfume de Cristo, tanto nos que são salvos como nos que se perdem.
- em 2 Coríntios 4.3: Mas, se o nosso evangelho ainda está encoberto, é para os que se perdem que está encoberto.
Perdendo-se ou morrendo—a humanidade inteira está infectada com uma doença terminal chamada morte. E as estatísticas são impressionantes: ninguém sobrevive a essa doença.
Ser uma testemunha eficaz significa viver, assim como Paulo e essa menina, com compaixão e enxergando as pessoas ao seu redor como mortas, assim como no caso de Naamã. Essa perspectiva transformará a maneira como você enxerga aquele professor, aluno, chefe ou colega de trabalho; eles estão morrendo e você possui a cura eterna, você possui o segredo da vida eterna. E aí, vai compartilhar com eles?
Recentemente, li a história de outra garotinha, uma menina de 11 anos natural do Chile. A pequena Maria colocou sua fé em Cristo e, por vários meses, ela e alguns amigos missionários oraram pela conversão de seu pai também.
A pequena Maria suplicava a seu pai: “Toma, papai, por favor, leia este livro. Você pode lê-lo no seu intervalo no trabalho.” Ele respondia: “Não, Maria, não tenho tempo. Cadê meu almoço?” “Está na mesa da cozinha, pai.”
Quando ele foi para a cozinha, Maria colocou o livro pequena no bolso do casaco do pai. Com a lancheira na mão, ele pegou o casaco, deu um beijo em Maria e foi embora. Maria orou: “Por favor, Senhor Jesus, faça com que o papai leia aquele livro. Quero que ele conheça a ti também.”
Dois anos antes, a mãe de Maria tinha morrido. Por isso, Maria cuidava de seu pai, lavando suas roupas e preparando suas refeições. Nada que ela fazia parecia despertar seu interesse para as coisas espirituais e suas tentativas para leva-lo à igreja não tinham dado certo. Quando um missionário chegou com alguns livros cristãos, Maria pensou: “Talvez o papai lerá um desses livros!” Depois que explicou sua necessidade, o missionário recomendou um dos livros, dizendo: “Acho que ele irá gostar deste aqui.” A única coisa que Maria podia fazer agora era orar e esperar. Quem sabe, naquela noite seu pai encontraria o livro no bolso do casaco e o leria.
Era 1:10 da manhã quando a explosão chacoalhou a cidade e suas minas. Os moradores correram para a entrada da mina com corações temerosos. É claro, Maria estava entre eles. Ela observou atentamente enquanto uma colmeia de homens arrebentava desesperadamente a entrada da mina, empurrando destroços e removendo terra para abrir uma passagem para oxigênio na esperança de encontrar sobreviventes lá dentro.
Depois do que pareceu ser horas, houve um grito de alegria. Alguns tinham sobrevivido. Com outras meninas e suas mães, Maria foi à entrada para ver os homens saindo. Seu pai não estava entre eles. Horas se passaram; já era outro dia. A cada hora que passava, a esperança se desvanecia. Os demais homens foram isolados pela explosão no mais interior da mina e sua passagem de oxigênio foi bloqueada.
Tarde da noite no segundo dia, finalmente, os homens foram encontrados. Um dos trabalhadores na equipe de resgate descreveu o cenário da seguinte forma: “Enquanto cavávamos fundo na mina, o chão cedeu de repente. Depois que a poeira baixou, vimos os corpos—todos os oito. Um deles tinha um livro pequeno em sua mão e estava aberto na última página. Com um pedaço de carvão, ele escreveu uma mensagem: ‘Querida pequena Maria, muito obrigado por ter colocado este livro no bolso da minha jaqueta. Eu o li várias vezes e todos os homens ouviram. Eu fiz o que o livro diz e recebi a Jesus Cristo como meu Salvador. Um dia, estaremos juntos no céu. Te amo muito, papai’.”
Treinamento e educação? Não. Exposição na esfera pública? Não. Coragem? Muita. Compaixão? Sim... da boca de pequeninos—que sejamos como eles!
Este manuscrito pertence a Stephen Davey, pregado no dia 18/02/1996
© Copyright 1996 Stephen Davey
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