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Casinha de Areia

Casinha de Areia

經過 Stephen Davey 參考: 1 Kings 1–22; 2 Kings 1–25; 1 Chronicles 1–29; 2 Chronicles 1–36

Casinha de Areia

2 Reis 9–10

Introdução

Um dos atributos mais maravilhosos de Deus é a sua imutabilidade, isto é, o fato de Deus não mudar jamais. Isso significa que o que Deus disse nunca se tornará antiquado; o que ele disse 2 mil anos atrás é verdade ainda hoje. Deus disse perfeitamente o que quis transmitir e cumpre o que disse. O fato de Deus sempre cumprir sua palavra pode ser algo encorajador ou amedrontador, dependendo de nossa posição diante do Senhor imutável.

Hoje, descobriremos que julgamento quer dizer precisamente isto: julgamento. Estudaremos a seguinte verdade: o fato de Deus, em sua terna longanimidade, retardar seu julgamento, não significa que ele não julgará o pecado.

Em nosso estudo em 2 Reis, a casa de Acabe está prestes a cair. No exterior, a dinastia de Acabe parece estar firme como uma rocha; jamais haveria falta de descendentes para o seu trono, já que ele teve 70 filhos. Entretanto, nos capítulos 9 e 10 de 2 Reis, vemos os detalhes cruéis da morte de Jezabel e destruição da dinastia de Acabe.

No meio dos capítulos 9 e 10, existe um verso fundamental e crucial em torno do qual a narrativa inteira se desenvolve. Veja 2 Reis 10.10:

Sabei, pois, agora, que, da palavra do SENHOR, pronunciada contra a casa de Acabe, nada cairá em terra, porque o SENHOR fez o que falou por intermédio do seu servo Elias.

Se você se lembra de nossos estudos em 1 Reis, então sabe que Elias pronunciou um julgamento sobre a casa de Acabe e Jezabel. Eles mataram Nabote a sangue frio e tomaram para si sua vinha, transformando-a em propriedade da coroa. Ao fazer isso, o casal violou várias leis de Deus. Além dessas coisas, Acabe e Jezabel conduziram a nação de Israel à idolatria. Por isso, Deus, por meio de Elias, afirmou que enviaria julgamento sobre eles.

Uma Coroação Secreta

No capítulo 9, somos apresentados ao instrumento de Deus para julgar o casal perverso. Ele se chama Jeú, um homem ungido com azeite por Eliseu e um de seus sócios. Algumas tradições rabínicas postulam que esse sócio de Eliseu era o próprio Jonas, um profeta jovem em treinamento. Veja 2 Reis 9.6–7:

Então, se levantou Jeú e entrou na casa; o jovem derramou-lhe o azeite sobre a cabeça e lhe disse: Assim diz o SENHOR, Deus de Israel: Ungi-te rei sobre o povo do SENHOR, sobre Israel. Ferirás a casa de Acabe, teu senhor, para que eu vingue da mão de Jezabel o sangue de meus servos, os profetas, e o sangue de todos os servos do SENHOR.

Permita-me salientar três verdades sobre esse julgamento de Deus.

  • Primeiro: mesmo quando Deus parece demorar a agir, ele nunca se esquece de seu povo.

Talvez você se lembre que Jezabel tinha dado início a uma operação homicida. Ela assassinou os profetas de Yahweh que recusavam dobrar os joelhos ao seu deus Baal, o que fez com que os seguidores do Deus verdadeiro se escondessem em cavernas por medo. Parecia que Deus tinha perdido a batalha para Baal.

Estudos apontam que hoje mais cristãos são martirizados por sua fé do que em todas as demais eras da igreja. As “Jezabeis” do mundo pensam que o silêncio de Deus significa que Deus é incapaz de salvar seu povo.

  • A segunda verdade é: mesmo quando os filhos de Deus parecem estar sobrecarregados além das forças, Deus trabalha, preparando os instrumentos de julgamento.

Jeú era um soldado comum de infantaria quando Acabe roubou a vinha de Nabote; ele era um dos guarda-costas pessoais de Acabe que ouviram Elias pronunciando julgamento.

Que irônico ver um segurança comum sendo preparado no auge do poder de Acabe para ser o instrumento que derrubaria a casa de Acabe, desmoronando-a por completo, como uma casinha de areia.

Agora, quero que você veja como todos os demais capitães do exército reagem à unção secreta de Jeú no verso 13:

Então, se apressaram, e, tomando cada um o seu manto, os puseram debaixo dele, sobre os degraus...

Era dessa maneira que os antigos expressavam sua submissão, dando a outro indivíduo o direito de pisar sobre suas vidas. Ao deixar que outra pessoa caminhasse sobre seus mantos, eles diziam que ela poderia pisar nelas se quisesse.

Você lembra do que as pessoas fizeram quando Jesus Cristo entrava na cidade de Jerusalém? Elas gritavam “Hosana!” e faziam mais alguma coisa. Elas jogavam seus mantos aos pés do jumentinho no qual Cristo estava montado. Os mantos não serviram para amortecer as pisadas do jumento; eles serviram para indicar que Jesus tinha o direito sobre suas vidas, ele tinha o direito de governar, reinar sobre eles se bem quisesse. O povo comunicou submissão.

É interessante, portanto, que todos esses capitães, ao invés de sentirem inveja e se oporem amargamente a Jeú, jogam seus mantos no chão e, como vemos na última parte do verso 13: e tocaram a trombeta, e disseram: Jeú é rei!

Imagine só! Esses líderes militares apoiam um homem que subiu de patente—que começou lá embaixo, como um simples segurança, um guarda real. Deus prepara seus instrumentos de julgamento e a execução de seu julgamento ocorre no tempo perfeito.

  • A terceira lição que podemos aprender é a seguinte: embora os alertas de Deus pareçam ser remotos e hipotéticos, o julgamento virá, de fato, um dia.

Havia se passado catorze anos desde que Deus tinha decretado julgar a casa de Acabe. Sem dúvidas, Jezabel pensava que tinha conseguido escapar ilesa.

Lembro-me de uma ocasião, ainda criança, quando minha mãe me disse que levaria uma surra quando chegássemos em casa depois do culto—uma surra que jamais esqueceria. A tarde daquele domingo passou vagarosamente, sem surra. Eu agia como a criança mais educada do mundo. A cada hora que passava, minha esperança aumentava e eu pensava: “Ela deve ter mudado de ideia ou se esqueceu.” Eu sabia que, se ela se esquecesse no domingo, provavelmente não apanharia. Lembro de uma vez que ela, realmente, esqueceu.

Talvez Jezabel tenha dado uma trégua quatorze anos antes, tenha cancelado o pedido feito ao seu assassino, pelo menos por uma ou duas semanas. Talvez ela tenha pensado: “Vamos dar uma pausa e ver se a ameaça de julgamento de Deus é verdadeira.”

O conceito popular que as pessoas têm de Deus, hoje, o despe de seus atributos de justiça, santidade e juízo, e o reveste com apenas um atributo: amor. Não importa o que acontece, ele é um Deus que sorri perpetuamente e que diz o tempo inteiro: “Não tem problema.”

A maioria das pessoas hoje não precisa negar a existência de Deus, nem ignorá-lo. A única coisa que precisam fazer é recriá-lo conforme a imagem que bem desejam.

Entretanto, a palavra infalível de Deus afirma em Hebreus 9.27 que aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo depois disso o juízo. Existem duas categorias de pessoas:

  • As que estão em Cristo e, portanto, naquele que já recebeu toda a fúria do julgamento de Deus; e
  • Aquelas que não estão em Cristo e, portanto, receberão sobre si a fúria do julgamento de Deus por toda eternidade.

Meu amigo, a Palavra de Deus quanto ao futuro é tão garantida e certa quanto a sua palavra passada. E vemos que sua palavra se cumpriu cabalmente no passado.

Um Homicídio Duplo

Continue no texto e veja 2 Reis 9.21:

Disse Jorão: Aparelha o carro. E lhe aparelharam o carro. Saiu Jorão, rei de Israel, e Acazias, rei de Judá, cada um em seu carro, e foram ao encontro de Jeú, e o acharam no campo de Nabote, o jezreelita.

Não pense que isso é mera coincidência. É o julgamento de Deus se cumprindo conforme prometido. Continue nos versos 22–26:

Sucedeu que, vendo Jorão a Jeú, perguntou: Há paz, Jeú? Ele respondeu: Que paz, enquanto perduram as prostituições de tua mãe Jezabel e as suas muitas feitiçarias? Então, Jorão voltou as rédeas, fugiu e disse a Acazias: Há traição, Acazias! Mas Jeú entesou o seu arco com toda a força e feriu a Jorão entre as espáduas; a flecha saiu-lhe pelo coração, e ele caiu no seu carro. Então, Jeú disse a Bidcar, seu capitão: Toma-o, lança-o no campo da herdade de Nabote, o jezreelita; pois, lembra-te de que, indo eu e tu, juntos, montados, após Acabe, seu pai, o SENHOR pronunciou contra ele esta sentença: Tão certo como vi ontem à tarde o sangue de Nabote e o sangue de seus filhos, diz o SENHOR, assim to retribuirei neste campo, diz o SENHOR. Agora, pois, toma-o e lança-o neste campo, segundo a palavra do SENHOR.

Podemos perceber as repetições da expressão segundo a palavra do Senhor. Foi isso o que Deus disse que faria e foi isso o que ele fez de fato.

A palavra-chave se encontra no verso 26, onde Deus diz: tão certo como vi ontem à tarde. Sublinhe a palavra ontem. Podemos pensar que Deus não viu ou que se esqueceu, mas ele não se esqueceu. Ele viu “ontem” o sangue de Nabote e seus filhos; agora, hoje, ele age para cumprir sua palavra.

Agora, existe um princípio bastante ignorado em nossos dias; é o princípio da semeadura e da colheita: colhemos aquilo que plantamos. Gosto de chama-lo de “o princípio da agricultura espiritual.” Podemos defini-lo da seguinte forma:

Apesar de sermos imediatamente purificados de nossos pecados por meio da confissão (1 João 1.9), o pecado produz consequências que podem durar a vida inteira.

Agora, se eu estivesse falando com um grupo de descrentes, essa conversa sobre julgamento de Deus os deixaria desconfortáveis. Semelhantemente, essa conversa de consequência é desagradável aos crentes.

Contudo, a Bíblia nunca diz: “E o sangue de Jesus nos purifica de toda consequência do pecado.” Não; seu sangue nos purifica do pecado. Certamente, as consequências eternas de nossa culpa e pecado foram resolvidas e pagas pelo sacrifício de Jesus Cristo, mas alguns pecados geram consequências dolorosas, durando, às vezes, o resto da vida.

Em Gálatas 6.7, Paulo escreveu aos crentes:

Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará.

Em seguida, Paulo insta os crentes a semear sementes para o Espírito, não para a carne. A lei de Deus da semeadura e da colheita está em operação na vida de seus filhos.

Recentemente, li estatísticas que revelam o crescimento alarmante de uma doença transmitida sexualmente: o vírus do papiloma humano. Esse vírus é menos conhecido por causa de seu concorrente mais famoso, o vírus do HIV ou AIDS. Mas o vírus do papiloma cresce de forma epidêmica. Ele causa câncer em muitas mulheres, levando à infertilidade. Segundo as informações que li, o vírus afeta 30% das universitárias. Veja bem: Deus perdoa a fornicação, mas essa consequência pode privá-la de filhos.

Hoje, podemos encher um estádio de futebol com meninas adolescentes envolvidas com prostituição com a finalidade de comprar drogas. Deus pode salvar uma pessoa do vício em drogas, mas os danos físicos e mentais podem durar a vida inteira.

Milhares e milhares de mulheres formam longas filas para abortarem filhos. Deus perdoará esse pecado, caso confessem, mas estamos criando uma geração que lutará com o pecado que outra geração legalizou e promoveu.

Meu amigo, existe o princípio da semeadura e da colheita! Não podemos plantar mandioca brava e torcer para que a safra fracasse.

O pregador J. Vernon McGee escreveu sobre uma conversa que teve com Mel Trotter, um evangelista que tinha sido alcoólatra antes de sua conversão a Cristo. Deus o salvou de forma maravilhosa, o libertou do vício e depois ainda lhe deu um ministério eficaz com milhares de pessoas.

Numa ocasião depois de Mel Trotter ter pregado, um grupo de pessoas, incluindo o pregador Vernon McGee, foi para um restaurante. Na hora da sobremesa, todos pediram taças grandes de banana-split, milk-shakes e outras coisas. A única coisa que Mel pediu foi uma garrafa de água com gás. As pessoas lhe perguntaram por que; McGee disse que nunca se esqueceu do que Mel respondeu: “Quando Deus me deu um novo coração na conversão, ele não me deu um estômago novo. Estou pagando por anos de alcoolismo.”

A lei da agricultura espiritual é um forte lembrete que todos nós precisamos da graça e misericórdia de nosso Salvador. Ela também é um alerta. Se você pensa em abandonar seu casamento, cuidado: você colherá consequências pelo resto da vida. Se você pensa em se meter em imoralidade ou infidelidade, cuidado: você colherá os frutos da perda de confiança e da culpa. Se você pensa em roubar ou mentir, ou fazer outra coisa que semeia as sementes para a carne, saiba que Deus não é surdo nem cego; você, crente, pode perder o que João chama de “completo galardão.” Apesar de você não perder sua salvação, você pode se envergonhar na sua vinda.

John Wesley escreveu como resolução de vida: “não fazer coisa alguma da qual me envergonharia caso fosse a última hora da minha vida.”

A Morte da Princesa e dos Sacerdotes de Baal

Bom, o julgamento na casa de Acabe chegou. Veja 2 Reis 9.30:

Tendo Jeú chegado a Jezreel, Jezabel o soube; então, se pintou em volta dos olhos, enfeitou a cabeça e olhou pela janela.

A propósito, sua maquiagem ao redor dos olhos é antimônio, um pó preto usado pelas mulheres orientais para escurecer as sobrancelhas e as pálpebras; ou seja, essa é a antiga sombra. Entenda que Jezabel não tenta seduzir Jeú, uma vez que já é uma mulher idosa; ela se prepara para morrer; ela quer morrer como uma rainha, o que ela é. E sua atitude é marcada por teimosia. Não há remorso ou consciência pesada. Veja o que ela diz a Jeú no verso 31:

Ao entrar Jeú pelo portão do palácio, disse ela: Teve paz Zinri, que matou a seu senhor?

Isso nos leva de volta a 1 Reis, ao momento em que Zinri usurpou o trono; ele viveu apenas uma semana e depois morreu queimado num incêndio no palácio. Jezabel está sendo sarcástica com Jeú e diz: “Jeú, você não é melhor do que Zinri. Você pode até roubar o trono, mas não viverá para desfrutar do poder; não viverá mais do que Zinri. Vai viver uma semana só, eu aposto. Sete dias e você morrerá.”

Não há sombra de dúvidas de que Jezabel sabe da unção secreta de Jeú. A notícia se espalhou por todo o reino que o profeta de Deus declarou que Deus efetuará julgamento sobre a casa da Acabe. E em meio a tudo isso, está uma mulher cujo nome significa “princesa de Baal.” Ela recusa se arrepender, mesmo em face à morte.

Veja os versos 32–37:

Levantou ele o rosto para a janela e disse: Quem é comigo? Quem? E dois ou três eunucos olharam para ele. Então, disse ele: Lançai-a daí abaixo. Lançaram-na abaixo; e foram salpicados com o seu sangue a parede e os cavalos, e Jeú a atropelou. Entrando ele e havendo comido e bebido, disse: Olhai por aquela maldita e sepultai-a, porque é filha de rei. Foram para a sepultar; porém não acharam dela senão a caveira, os pés e as palmas das mãos. Então, voltaram e lho fizeram saber. Ele disse: Esta é a palavra do SENHOR, que falou por intermédio de Elias, o tesbita, seu servo, dizendo: No campo de Jezreel, os cães comerão a carne de Jezabel. O cadáver de Jezabel será como esterco sobre o campo da herdade de Jezreel, de maneira que já não dirão: Esta é Jezabel.

A palavra do Senhor, com todos os seus horrores, é cumprida.

Agora, em 2 Reis 10, existe a simples execução dos 70 filhos de Acabe; sua dinastia é destruída. O ato final, no verso 18, acontece quando Jeú atrai os sacerdotes e profetas de Baal para dentro do templo e, depois, os executa. Num espaço de 24 horas, essa poderosa dinastia cai.

Quem teria imaginado isso? Quem conseguiria extinguir a casa de Acabe? Eles não compreenderam algo importante, a saber, que a palavra de Deus jamais muda.

Aplicação

Enquanto estudava essa passagem, descobri um dos motivos por que a maioria dos pregadores não prega em 1 e 2 Reis. As histórias parecem muito remotas, distantes, removidas de nossa realidade e até violentas. Contudo, podemos retirar várias aplicações para as nossas vidas.

  • Primeiro: quando a palavra de Deus é rejeitada, a perversidade na vida do indivíduo atinge níveis inacreditáveis.

Quem imaginaria que a nação de Israel seguiria uma mulher como Jezabel. Quem imaginaria que os israelitas sacrificariam seus filhos a deuses falsos e se envolveriam com promiscuidade religiosa. Entretanto, se você rejeita a palavra de Deus, então, segundo a palavra de um profeta registrada na Bíblia, você abre a porta para perversidade inacreditável, a ponto de você querer justificar, racionalizar e defender seu pecado.

Muitas pessoas de nosso mundo tratam Deus como uma torneira: o acionam quando precisam dele, como em casos de crise e emergência. Outras pessoas tratam a Bíblia como um ônibus: sobem e ficam nele enquanto o ônibus vai para o destino que elas desejam. O problema é que, à parte das Escrituras, o caminho é somente para baixo e todos vão em direção a uma vida trágica de maldade egocêntrica.

  • Segundo: quando a autoridade de Deus é negada, a vida do indivíduo é desperdiçada de forma inacreditável.

Uma das coisas mais maravilhosas no Cristianismo é que ele nos resgata de desperdiçar nossas vidas conosco mesmos.

Penso em Ernest Hemmingway, um homem inteligentíssimo, mas que negava a autoridade de Deus. Ele até modificou a oração do Pai Nosso, de forma a dizer: “Nosso nada que está no nada.” Sua vida terminou quando ele meteu uma bala em sua própria cabeça. Sua vida foi a epítome de uma vida desperdiçada.

Meu amigo, quero fazer uma pergunta: você está construindo uma casinha de areia hoje? Será que usa uma mistura de orgulho e independência? Será que usa o pecado não confessado como material de construção? Você escreveu e pendurou na porta de sua casinha o lema de nossa geração, que diz: “Construí do meu jeito!”?

Se esse é o caso, você tem semeado para a carne; as Escrituras afirmam que você colherá a safra da amargura.

  • Terceiro: quando os planos de Deus são obedecidos, a diferença na vida do indivíduo é inegável.

Para alguns, esta mensagem está sendo um alerta. Para todos nós, a Palavra de Deus é um desafio a seguirmos o plano de Deus, mesmo quando não conseguimos ver resultados e quando parece não haver benefícios. Às vezes, Deus demora anos para cumprir sua Palavra; ele demorou 14 anos para cumprir seu oráculo contra a casa de Acabe. O dia chegará quando ele cumprirá sua palavra e dará aos crentes um lugar prometido no reino celestial. Para os que negam sua palavra, ele lhes dará um lugar prometido no inferno eterno.

E o que dizer da vida hoje? Enquanto ponderava em meus estudos, lembrei-me de algo que meu pai costumava dizer: “Se o Cristianismo não fosse verdade; se não existisse um Deus no céu; se não houvesse futuro para os crentes, eu ainda viveria o estilo de vida descrito na Bíblia como o jeito certo porque é o único jeito que vale a pena viver.”

Isso é verdade. Quando os planos de Deus são obedecidos, a diferença na vida do indivíduo é inegável, não somente no próprio indivíduo, mas em outros também.

Outro dia, fui com minha esposa a um restaurante. Pedimos um cafezinho e depois de alguns minutos, a garçonete nos perguntou: “Vocês são crentes, não são?” Ficamos surpresos porque só fazia 3 minutos que estávamos lá dentro. Não estávamos conversando sobre igreja, eu não tinha lhe dado um Evangelho de João e minha esposa não estava usando nenhum adereço com o “peixinho,” símbolo dos cristãos. Enfim, perguntei-lhe: “Como você sabia? Não falamos nada sobre o Senhor ou sobre o Cristianismo.”

Ela respondeu: “Bom, percebi pelo jeito que vocês conversam, as palavras que usam.” Começamos a conversar com ela e descobrimos que tinha se convertido há poucos meses; estava crescendo na fé. Ela disse: “Sirvo muitas pessoas no restaurante e sempre consigo identificar quem é crente.”

Não é interessante isso—e encorajador também? Você pode pensar que as pessoas não percebem, mas elas percebem. E no fim, essa é a única vida que vale a pena viver.

 

Este manuscrito pertence a Stephen Davey, pregado no dia 21/04/1996

© Copyright 1996 Stephen Davey

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