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Outro Golias

Outro Golias

經過 Stephen Davey 參考: 1 Kings 1–22; 2 Kings 1–25; 1 Chronicles 1–29; 2 Chronicles 1–36

Outro Golias

2 Reis 18–19 e 2 Crônicas 32.1–19

Introdução

Um irmão de minha igreja me enviou uma história envolvendo dois meninos. Posso me identificar com eles, já que cresci com três irmãos. Esses meninos eram muito bagunceiros, viviam sempre aprontando e levando a mãe à loucura. Ela nunca soube o que fazer exatamente, até que um pastor se mudou para a casa do outro lado da rua. Ela pensou, “Quem sabe, temos esperança.”

Então, a mulher foi conversar com o pastor e lhe perguntou se poderia ajuda-los de alguma forma. O pastor, um homem respeitável e de meia-idade, pensou por um momento e disse: “Bom, por que você não traz o seu menino de 10 anos para me visitar? Acho que ele precisa de uma aula de teologia.” Então, ela trouxe o menino de 10 anos. O pastor o colocou no sofá e perguntou com aquela voz de pastor: “Menino, você sabe onde está Deus?”

O menino ficou perplexo e permaneceu calado. O pastor, concluindo que a sessão não estava indo bem, chegou mais perto, aumentou um pouco o tom de voz e disse: “Meu filho, fiz uma pergunta. Você sabe onde está Deus?”

Ainda assim, o menino parecia assustado com a pergunta e ficou calado. O pastor se aproximou ainda mais e disse: “Menino, eu fiz uma pergunta. ONDE ESTÁ DEUS?” O menino não conseguiu mais suportar aquilo. Ele pulou do sofá, saiu correndo de dentro da casa com medo, atravessou a rua e se trancou em seu quarto. Quando viu seu irmão mais novo, disse: “Ihhh... estamos com um problema sério. Deus sumiu e eles pensam que nós fizemos alguma coisa!”

Em nossos estudos nos livros dos Reis e Crônicas, ficamos com a impressão de que um profeta após outro vai aos reis de Israel e Judá com esta mesma pergunta: “Onde está Deus?” A única diferença é que eles falavam sério.

Deus tinha desaparecido do cenário pessoal e nacional. Praticamente todos os reis fugiam em rebeldia dessa pergunta e, obviamente, fugiam de Deus. Esse foi o caso, até que o rei Ezequias assumiu o trono e decidiu fazer o contrário: decidiu correr para Deus. Em suas primeiras semanas no cargo, esse jovem rei de 25 anos de idade disse: “Vamos achar Deus!”

O resultado dessa atitude, conforme vimos no estudo anterior, foi que ocorreu um reavivamento na nação. Parece que Ezequias lembrou do que Davi escrevera claramente no Salmo 33.12: Feliz é a nação cujo Deus é o Senhor. E também no Salmo 144.15: bem-aventurado é o povo cujo Deus é o SENHOR! O filho de Davi, Salomão, escreveu um princípio unilateral em Provérbios 14.34:

A justiça exalta as nações, mas o pecado é o opróbrio dos povos.

Essa verdade é vista ao vivo e a cores no reavivamento que aconteceu quando Ezequias conduziu a nação de volta a Yahweh, o Deus de Israel. Vamos dar continuidade ao nosso estudo nesse reavivamento nos livros de Reis e Crônicas.

A Restauração da Nação sob Ezequias

Comece lendo 2 Reis 18.5–6:

Confiou no SENHOR, Deus de Israel, de maneira que depois dele não houve seu semelhante entre todos os reis de Judá, nem entre os que foram antes dele. Porque se apegou ao SENHOR, não deixou de segui-lo e guardou os mandamentos que o SENHOR ordenara a Moisés.

O verbo hebraico traduzido como se apegou é o mesmo empregado em Gênesis 2, onde Deus manda Adão deixar seu pai e sua mãe e se unir à sua mulher. O verbo transmite a ideia de criar um laço, como uma planta parasita se apega ao tronco de uma árvore.

Ezequias se agarrou ao Senhor como um ramo de planta parasita. A evidência disso aparece no verso 4:

Removeu os altos, quebrou as colunas e deitou abaixo o poste-ídolo; e fez em pedaços a serpente de bronze que Moisés fizera, porque até àquele dia os filhos de Israel lhe queimavam incenso e lhe chamavam Neustã.

Pare nesse verso aqui para percebermos a tendência humana de querer algo visível para adorar, algo tangível. Por 700 anos, os israelitas têm carregado de um lado para outro essa serpente de bronze que antes serviu como símbolo de cura. O relato inteiro aparece em Números 21. Agora, descobrimos em 2 Reis que os israelitas têm adorado essa serpente. Uma das decisões mais corajosas de Ezequias foi destruir uma tradição de 700 anos. Você imagina isso? Quando queremos mudar um detalhe pequeno na igreja, existe tremenda confusão.

Aprendi essa verdade da forma mais dolorosa possível. Ainda me recordo da primeira vez que decidi fazer uma mudança no ministério. Estava no meu último ano do meu bacharel e aceitei o convite para ser um auxiliar numa igreja. O pastor estava fazendo seu mestrado em teologia, era um pouco mais velho que eu e já era casado – ficaria na igreja menos de 6 meses.  Ele pregava todo domingo para cerca de trinta pessoas e eu pregava às quartas-feiras para umas dez pessoas. Eu pegava um carro emprestado e pregava para as dez fiéis pessoas que apareciam.

A igreja tinha uma aparência e um cheiro de antiga. Tinha lugar para 75 pessoas, um palco baixo e um espaço pequeno para um coral que nunca era utilizado. Havia um homem na igreja que já estava lá por 25 anos. Ele ensinava uma turma de adultos aos domingos e basicamente controlava tudo. Sua esposa tocava o piano.

Na parede atrás do púlpito, logo acima do espaço do coral, havia uma faixa de uns 2 metros de largura com uma frase inspiradora de algum tipo e acho que uma referência bíblica. Mas essa faixa já estava toda desbotada... os lados tinham curvado para dentro e estavam quebradiços e amarronzados. Na verdade, em vários lugares, essa faixa estava rachada. E, toda vez que alguém se sentava nessa igreja e olhava para o pregador, era impossível não perceber essa faixa grande lá em cima.

Conversei com o pastor, aluno do mestrado, sobre minha ideia de criar um novo logo para a igreja e fazer um cartaz novo. Era hora de dar uma renovada nessa igreja. Então, entrei em contato com um artista na minha faculdade para começarmos a trabalhar naquele projeto.

No domingo seguinte, subi até o palco, todo animado, e retirei aquela faixa velha da parede. Lembro-me de estar em pé sobre um dos bancos do coral, pregando minha nova faixa, quando esse pilar da igreja entrou. Ele deu alguns passos e gritou: “O que você está fazendo?” Eu disse: “Estou colocando uma faixa nova.” Seu rosto ficou vermelho como uma brasa – ele era branquelo... ele apontou seu dedo para mim e disse: “Jovem, já faz vinte anos que essa faixa está aí nessa parede.” Eu quase disse: “Só?! Parece mais com cem anos.” Na verdade, eu fiquei chocado com aquilo. Ele saiu da igreja furioso e fechou a porta com toda força e o pastor foi atrás dele para tentar acalmá-lo. Enquanto isso, retirei a faixa nova e recoloquei a velha na parede.

Nesse acontecido, aprendi uma lição inesquecível: ideias novas podem se transformar em métodos sagrados e desgastados, e métodos antigos e sagrados raramente morrem.

O que vemos aqui na narrativa de Ezequias é que uma das pedras no alicerce do reavivamento de Ezequias foi mudança! E foi uma mudança radical, transtornadora e incômoda! E não pense que, quando despedaçou a serpente de bronze e a jogou no lixo, Ezequias não criou inimigos. Ele sabia que estaria criando inimizades.

A Mudança na Sorte de Ezequias

Pelos próximos 40 anos, a nação floresceu. Entretanto, após florescer por 4 décadas, o povo começou a testemunhar uma mudança surpreendente. Veja 2 Reis 18.13:

No ano décimo quarto do rei Ezequias, subiu Senaqueribe, rei da Assíria, contra todas as cidades fortificadas de Judá e as tomou.

Agora, vá para 2 Crônicas 32. Quero destacar um detalhe um tanto irônico que Esdras insere em sua biografia de Ezequias. Veja 2 Crônicas 32.1:

Depois destas coisas e desta fidelidade, veio Senaqueribe, rei da Assíria, entrou em Judá, acampou-se contra as cidades fortificadas e intentou apoderar-se delas.

Você percebeu as primeiras palavras nesse verso? Depois destas coisas e desta fidelidade, veio Senaqueribe, rei da Assíria, entrou em Judá. Algo parece estar errado com isso, não é verdade? Esperamos ler: “Depois de 40 anos de fidelidade, Deus garantiu paz e prosperidade a Ezequias,” não problemas.

O nome “Assíria” em si já gerava pavor no coração dos israelitas. Os assírios eram cruéis e tinham prazer em torturar seus prisioneiros. A capital da Assíria era a grandiosa cidade de Nínive, e a crueldade do povo foi o motivo por que Jonas ficou tão chateado quando viu Deus operando arrependimento e salvação nos ninivitas.

Se eu fosse Ezequias, teria pensado: “Muito obrigado, Senhor!” Ele deve ter pensado: “Restaurei o templo, restaurei a adoração a Yahweh, destruí os lugares altos e adoração de ídolos. É assim que o Senhor me recompensa?” Escavações arqueológicas descobriram diários do rei assírio Senaqueribe datando dessa época. Ele escreveu: “Encurralei Ezequias em Jerusalém como um passarinho dentro de uma gaiola.”

O que vemos aqui é mais uma história de Davi e Golias. O invicto Senaqueribe da Assíria contra o pequeno Ezequias de Jerusalém, que não conseguia juntar nem mesmo mil homens para sair à batalha.

Uma das lições mais difíceis para o crente aprender é que a salvação não termina a luta; ela começa a luta. A salvação não melhora o problema, mas cria novos problemas; ela não deleta nossas preocupações automaticamente, mas gera mil novas preocupações; a salvação não repele os ataques demoníacos para sempre, mas convida mais investidas do inimigo. E ela atrai tanto esses ataques que Paulo escreveu em Efésios 6.11:

Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo;

Um dos principais campos de batalha acontece de ser a mente, onde criamos dúvida e perdemos nossa confiança em Deus. E foi justamente isso o que aconteceu com Ezequias. Volte a 2 Reis 18, verso 14a:

Então, Ezequias, rei de Judá, enviou mensageiros ao rei da Assíria, a Laquis, dizendo: Errei; retira-te de mim; tudo o que me impuseres suportarei...

Esse foi um erro grave. Ezequias, conforme diz o verso 7, tinha parado com a prática de pagar tributos ou suborno. Mas, agora, ela se torna fraco por causa do medo e incerteza. Veja o que acontece no verso 14b:

...Então, o rei da Assíria impôs a Ezequias, rei de Judá, trezentos talentos de prata e trinta talentos de ouro.

Ou seja, 11 toneladas de prata e mais de uma tonelada de ouro. Continue nos versos 15–16:

Deu-lhe Ezequias toda a prata que se achou na Casa do SENHOR e nos tesouros da casa do rei. Foi quando Ezequias arrancou das portas do templo do SENHOR e das ombreiras o ouro de que ele, rei de Judá, as cobrira, e o deu ao rei da Assíria.

Conforme registra o diário de Senaqueribe que foi preservado e se encontra hoje no Museu Britânico, Ezequias também lhe deu “tecidos, escarlate, pedras preciosas enormes, sofás de marfim, tronos móveis de marfim e couro de búfalos.” Esse novo “Golias” deixou Israel paralisado de medo.

Será que todos esses tributos foram suficientes para acalmar e saciar a sede de Senaqueribe? Não! Ele envia 3 homens a Ezequias para forçar rendição total e ocupar Jerusalém com o Império Assírio. Veja o verso 17:

Contudo, o rei da Assíria enviou, de Laquis, a Tartã, a Rabe-Saris e a Rabsaqué, com um grande exército, ao rei Ezequias, a Jerusalém; subiram e vieram a Jerusalém. Tendo eles subido e chegado, pararam na extremidade do aqueduto do açude superior, junto ao caminho do campo do Lavandeiro.

Os três nomes assírios não são nomes próprios de pessoas, mas títulos de cargos:

  • Tartã—“Comandante do Exército;”
  • Rabe-Saris—“Chefe de Operações;”
  • Rabsaqué—“Chefe do Estado-Maior.”

Esses três eram os homens mais poderosos da Assíria e seu exército incrível. Ali de pé naquela estrada, eles são tão intimidantes e impressionantes quanto o guerreiro filisteu foi no passado com sua armadura brilhante, sua lança e escudeiro. Jerusalém é tão indefesa e simples como foi o jovem Davi com sua funda. Não há competição aqui!

A maioria do capítulo 18 de 2 Reis relata o discurso de Rabsaqué aos emissários de Ezequias. Vamos ler parte dele, do verso 28–35:

Então, Rabsaqué se pôs em pé, e clamou em alta voz em judaico, e disse: Ouvi as palavras do sumo rei, do rei da Assíria. Assim diz o rei: Não vos engane Ezequias; porque não vos poderá livrar da sua mão; nem tampouco vos faça Ezequias confiar no SENHOR, dizendo: O SENHOR, certamente, nos livrará, e esta cidade não será entregue nas mãos do rei da Assíria. Não deis ouvidos a Ezequias; porque assim diz o rei da Assíria: Fazei as pazes comigo e vinde para mim; e comei, cada um da sua própria vide e da sua própria figueira, e bebei, cada um da água da sua própria cisterna. Até que eu venha e vos leve para uma terra como a vossa, terra de cereal e de vinho, terra de pão e de vinhas, terra de oliveiras e de mel, para que vivais e não morrais. Não deis ouvidos a Ezequias, porque vos engana, dizendo: O SENHOR nos livrará. Acaso, os deuses das nações puderam livrar, cada um a sua terra, das mãos do rei da Assíria? Onde estão os deuses de Hamate e de Arpade? Onde estão os deuses de Sefarvaim, Hena e Iva? Acaso, livraram eles a Samaria das minhas mãos? Quais são, dentre todos os deuses destes países, os que livraram a sua terra das minhas mãos, para que o SENHOR possa livrar a Jerusalém das minhas mãos? 

A reação dos israelitas diante desse discurso aparece nos versos 36–37:

Calou-se, porém, o povo e não lhe respondeu palavra; porque assim lhe havia ordenado o rei: Não lhe respondereis. Então, Eliaquim, filho de Hilquias, o mordomo, e Sebna, o escrivão, e Joá, filho de Asafe, o cronista, vieram ter com Ezequias, com suas vestes rasgadas, e lhe referiram as palavras de Rabsaqué.

A reação do rei Ezequias é registrada em 2 Reis 19.1:

Tendo o rei Ezequias ouvido isto, rasgou as suas vestes, cobriu-se de pano de saco e entrou na Casa do SENHOR.

Impressionante essa reação de Ezequias! Davi escreveu no Salmo 46.1 que Deus é socorro bem presente na angústia. O termo angústia vem do verbo hebraico que significa “estar restrito, amarrado, apertado.” No nosso linguajar de hoje, dizemos: “Estamos num aperto aqui! Entre a cruz e o punhal.” O inimigo coloca mais e mais pressão, enquanto cochicha em nossos ouvidos ao mesmo tempo: “O seu Deus não pode livrá-lo desta... ele não é digno de confiança!”

Se existe um princípio que podemos aprender com esse relato de Ezequias, aprendemos o seguinte: confiança em Deus não é acontecimento esporádico.

Não dizemos: “Confiar em Deus? claro! Já fiz isso no passado. Deixe-me ver... foi em maio de 1987.” Não. Confiar em Deus não é algo que fazemos de vez em quando, não é um evento isolado, mas uma série de eventos. Cada desafio exige uma nova aplicação de confiança.

A Resposta do Deus de Ezequias

Para Ezequias, as coisas estavam indo de mal a pior. Rabsaqué volta com uma segunda mensagem intimidante e amedrontadora de Senaqueribe. Veja 2 Reis 19.10–13:

Assim falareis a Ezequias, rei de Judá: Não te engane o teu Deus, em quem confias, dizendo: Jerusalém não será entregue nas mãos do rei da Assíria. Já tens ouvido o que fizeram os reis da Assíria a todas as terras, como as destruíram totalmente; e crês tu que te livrarias? Porventura, os deuses das nações livraram os povos que meus pais destruíram, Gozã, Harã e Rezefe e os filhos de Éden, que estavam em Telassar? Onde está o rei de Hamate, e o rei de Arpade, e o rei da cidade de Sefarvaim, de Hena e de Iva?

E Ezequias responde no verso 14:

Tendo Ezequias recebido a carta das mãos dos mensageiros, leu-a; então, subiu à Casa do SENHOR, estendeu-a perante o SENHOR.

Não há nada que Ezequias possa fazer. Ele pega a carta (a palavra hebraica está no plural, sugerindo vários pedaços de papiro) e a abre no templo. Ele está sozinho no templo de Deus e veste roupas de lamentação. Abraão Lincoln, um grande político americano, disse certa vez: “Tenho sido forçado a me colocar de joelhos frequentemente, convencido de que não havia outro lugar para onde ir.”

Ezequias tentou efetuar mudança, seguir o Senhor, conduzir o povo de volta a Yahweh. Agora, porém, ele se vê abatido e desencorajado. Mas espere, ainda existe um fio de esperança! O fato de ele abrir as cartas no chão do templo indica que ele crê que Deus vê toda a situação. Sim, Ezequias ainda crê que Yahweh é um Deus vivo, diferente dos falsos ídolos de Senaqueribe e de Samaria que não tinham mãos nem pés, olhos ou ouvidos para ouvir. Apesar de nessa ocasião parecer que Deus não estava vendo ou preocupado com a situação, Ezequias, com uma última gota de confiança, diz: “Senhor, eu sei que você está vendo tudo isto. Creio que o Senhor ainda se importa.”

Vamos observar a oração de Ezequias. Podemos salientar algumas coisas em sua oração.

  • Primeiro: existe uma declaração de fé.

Veja o verso 15:

e orou perante o SENHOR, dizendo: Ó SENHOR, Deus de Israel, que estás entronizado acima dos querubins, tu somente és o Deus de todos os reinos da terra; tu fizeste os céus e a terra.

Você consegue ouvir essa oração? Numa hora tenebrosa, esse homem que não sabe nem dez por cento do que nós sabemos sobre Deus; que entende menos da providência do Senhor do que nós entendemos hoje; um homem que tinha um pedaço das Escrituras comparado ao que nós temos hoje, declarou: “Eu sei que o Senhor é o Criador de tudo o que existe.”

  • Segundo: existe um pedido simples.

Leia os versos 16–19:

Inclina, ó SENHOR, o ouvido e ouve; abre, SENHOR, os olhos e vê; ouve todas as palavras de Senaqueribe, as quais ele enviou para afrontar o Deus vivo. Verdade é, SENHOR, que os reis da Assíria assolaram todas as nações e suas terras e lançaram no fogo os deuses deles, porque deuses não eram, senão obra de mãos de homens, madeira e pedra; por isso, os destruíram. Agora, pois, ó SENHOR, nosso Deus, livra-nos das suas mãos, para que todos os reinos da terra saibam que só tu és o SENHOR Deus.

Você notou a motivação de sua oração? Veja que Ezequias não ora: “Senhor, livra-nos para que gozemos de paz e prosperidade novamente,” nem ora, “Senhor, livra-nos para que nossos inimigos não mais nos atormentem.” Não.

O que você diz em suas orações pode soar bem, mas por que você ora pelas coisas que ora? Em Tiago 4.3, Tiago faz uma acusação severa contra os crentes judeus, dizendo:

pedis e não recebeis, porque pedis mal, para esbanjardes em vossos prazeres.

Ezequias orou: “Senhor, livra-nos das mãos de Senaqueribe para que todos os reinos da terra saibam que só tu és Deus!” Continue em 2 Reis 19.20:

Então, Isaías, filho de Amoz, mandou dizer a Ezequias: Assim diz o SENHOR, o Deus de Israel: Quanto ao que me pediste acerca de Senaqueribe, rei da Assíria, eu te ouvi,

Não seria maravilhoso ter um profeta de Deus à porta de sua casa tocando a campainha? Quando você abre a porta, se depara com aquele profeta de barba comprida, vestido em mantos longos; ele diz: “Oi! Meu nome é Isaías. Vim aqui para informa-lo que Deus ouviu sua oração.” Isso não seria maravilhoso? Por acaso não faria diferença?

Mas ouça o que o apóstolo João escreveu em 1 João 5.14:

E esta é a confiança que temos para com ele: que, se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve.

Jeremias também diz da parte de Deus em Jeremias 33.3:

Invoca-me, e te responderei; anunciar-te-ei coisas grandes e ocultas, que não sabes.

Davi escreve no Salmo 94.9:

O que fez o ouvido, acaso, não ouvirá? E o que formou os olhos será que não enxerga?

E no Salmo 4.3, o SENHOR me ouve quando eu clamo por ele. Pedro também dá sua contribuição em 1 Pedro 5.7: lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.

Meu amigo, não precisamos de profetas batendo às nossas portas; temos as promessas de Deus por escrito, algo que Ezequias não tinha.

Agora, observe o que diz 2 Reis 19.35–37:

Então, naquela mesma noite, saiu o Anjo do SENHOR e feriu, no arraial dos assírios, cento e oitenta e cinco mil; e, quando se levantaram os restantes pela manhã, eis que todos estes eram cadáveres. Retirou-se, pois, Senaqueribe, rei da Assíria, e se foi; voltou e ficou em Nínive. Sucedeu que, estando ele a adorar na casa de Nisroque, seu deus, Adrameleque e Sarezer, seus filhos, o feriram à espada; e fugiram para a terra de Ararate; e Esar-Hadom, seu filho, reinou em seu lugar.

Não ignore a incrível ironia da mensagem de Esdras nesses versos. Você notou que Senaqueribe orava ao seu deus no seu templo? Seu deus foi incapaz de livrá-lo, mesmo enquanto estava dentro do templo. Contudo, Ezequias orou a Yahweh em seu templo e o Deus de Ezequias o livrou.

Golias caiu diante de Davi; ou seja, Senaqueribe morreu e Ezequias cresceu em sua fé. No fim, Yahweh foi glorificado.

E qual evento marcou a mudança? A mudança veio quando Ezequias foi diante do Senhor quando a situação estava tenebrosa e amedrontadora, e abriu seu coração a Deus, confiou nele para livrá-los daquela posição entre a cruz e o punhal. A mudança veio quando, naquele momento, Ezequias decidiu se apegar ao Senhor, como uma planta parasita ao tronco de uma árvore.

 

Este manuscrito pertence a Stephen Davey, pregado no dia 02/06/1996

© Copyright 1996 Stephen Davey

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