
Templos: Passado e Presente
Templos: Passado e Presente
1 Reis 5–6 e 2 Crônicas 2–7
A Decisão
A decisão foi feita; chegou a hora de Salomão construir o templo para a glória e presença do Deus de Israel, o único Deus verdadeiro. Abra sua Bíblia em 1 Reis 5.
O Tratado
A primeira coisa que Salomão faz é um tratado com o rei da Fenícia, um homem chamado Hirão. Ele é mencionado como o rei de Tiro em 1 Reis 5.1. Esse acordo ou tratado com Hirão possibilitou que Salomão tivesse acesso à matéria-prima e à mão-de-obra dos fenícios.
O Projeto
O templo em si não era um edifício enorme; o Lugar Santo em seu interior tinha apenas 27 metros de comprimento. Se combinarmos as descrições de 1 Reis e 2 Crônicas, aprenderemos que a construção do templo levou aproximadamente 7 anos, envolveu cerca de 200 mil empregados e um custo, em nossa economia moderna, equivalente a 5 ou 6 bilhões de dólares!
A mão-de-obra escolhida para a construção do templo foi tão bem selecionada que todas as pedras e vigas foram cortadas em outro lugar, não no lugar onde a construção seria feita. Veja 1 Reis 6.7:
Edificava-se a casa com pedras já preparadas nas pedreiras, de maneira que nem martelo, nem machado, nem instrumento algum de ferro se ouviu na casa quando a edificavam.
Que mão-de-obra qualificada! Quando foi levado para o local, tudo se encaixou perfeitamente. As pedras do alicerce eram enormes. Arqueólogos escavaram os restos de algumas dessas pedras e autenticaram que os vestígios da obra representam, de fato, o trabalho dos fenícios.
Agora, antes de prosseguirmos, permita-me destacar algumas coisas que o templo não era e, em seguida, o que o templo era.
- O templo não era uma casa para adoradores se reunirem.
Em outras palavras, o templo do Antigo Testamento não era a mesma coisa que a igreja do Novo Testamento. Falaremos mais disso daqui a pouco. Mas entenda que ele não servia para abrigar uma congregação. Na verdade, as pessoas nunca se encontravam lá dentro, mas ofereciam sacrifícios em direção ao templo, pois ele representava a residência de Yahweh.
Infelizmente, às vezes, a tradução em português não nos ajuda a identificar esse aspecto. Entretanto, a palavra hebraica el significa “em direção a, voltado para,” não “dentro de.” Assim, lemos em 1 Reis 8.29–30:
Para que os teus olhos estejam abertos noite e dia sobre esta casa, sobre este lugar, do qual disseste: O meu nome estará ali; para ouvires a oração que o teu servo fizer em direção a este lugar. Ouve, pois, a súplica do teu servo e do teu povo de Israel, quando orarem em direção a este lugar...
Também o verso 35:
Quando os céus se cerrarem, e não houver chuva, por ter o povo pecado contra ti, e orar em direção a este lugar, e confessar o teu nome...
No verso 38, lemos uma tradução que capta bem essa ideia:
toda oração e súplica que qualquer homem ou todo o teu povo de Israel fizer, conhecendo cada um a chaga do seu coração e estendendo as mãos para o rumo desta casa,
Semelhantemente, os versos 42 e 44 usam a expressão voltado para, a fim de destacar a direção da oração: e orar, voltado para esta casa... e orar ao SENHOR, voltado para esta cidade, que tu escolheste, e para a casa, que edifiquei ao teu nome.
Talvez você se recorda de um dos exemplos mais claros nas Escrituras de alguém orando em direção ao templo: Daniel. O profeta estava na Babilônia em cativeiro, mas orava três vezes ao dia em direção a Jerusalém. Agora você sabe por que.
- Também precisamos saber que o templo do Antigo Testamento não era um substituto para integridade pessoal.
Vemos isso em 1 Reis 6.11–12:
Então, veio a palavra do SENHOR a Salomão, dizendo: Quanto a esta casa que tu edificas, se andares nos meus estatutos, e executares os meus juízos, e guardares todos os meus mandamentos, andando neles, cumprirei para contigo a minha palavra, a qual falei a Davi, teu pai.
Em outras palavras, “Salomão, não pense que a beleza exuberante desse templo de ouro me deixará cego.”
Infelizmente, muitos crentes têm essa mentalidade. Existe a tentação de pensar que, se você vai à igreja, então, é uma pessoa boa aos olhos de Deus. Não importa como vive de segunda a sábado, desde que “bata o ponto” no domingo. Religiosidade, todavia, não substitui integridade pessoal.
Agora, permita-me destacar o que o templo era.
- Primeiro, o templo era o local onde residia a glória de Deus.
Para entendermos isso, precisamos observar os detalhes dentro do Santo dos Santos. Veja 2 Crônicas 3.10–11a:
No Santo dos Santos, fez dois querubins de madeira e os cobriu de ouro. As asas estendidas, juntas, dos querubins mediam o comprimento de vinte côvados...
É difícil imaginar, mas esses dois anjos tinham, cada um, 4,5 metros de altura e ficavam um ao lado do outro com suas asas estendidas: uma asa se estendia até a outra parede e a outra chegava até o outro querubim. Era como que se esses anjos de madeira coberta de ouro flutuassem sobre a Arca da Aliança. Para a nação judaica, as asas dos querubins eram o trono de Deus e a Arca era o estrado de seus pés. Veja ainda os versos 13–14:
eles estavam postos em pé, e o seu rosto, virado para o Santo Lugar. Também fez o véu de estofo azul, púrpura, carmesim e linho fino; e fez bordar nele querubins.
Que obra maravilhosa deve ter sido essa! E era de se esperar, já que esta era a sala de estar do Deus Todo-Poderoso.
- Além de ser o local onde residia a glória de Deus, o templo era um testemunho do nome e caráter de Yahweh.
Enquanto lia e relia essas passagens, percebi que todo o processo de construção foi marcado por algumas palavras-chave.
- Primeiro, o lugar onde a glória e a presença de Deus seriam conhecidas era um local de excelência.
O templo não foi construído por uma construtora que deu um lance baixo; empresas mesquinhas nem foram consideradas para essa obra. Veja a conversa entre Hirão, rei de Tiro, e Salomão em 2 Crônicas 2.13–14:
Agora, pois, envio um homem sábio de grande entendimento, a saber, Hirão-Abi, filho de uma mulher das filhas de Dã e cujo pai foi homem de Tiro; ele sabe lavrar em ouro, em prata, em bronze, em ferro, em pedras e em madeira, em obras de púrpura, de pano azul, e de linho fino e em obras de carmesim; e é hábil para toda obra de entalhe e para elaborar qualquer plano que se lhe proponha, juntamente com os teus peritos e os peritos de Davi, meu senhor, teu pai.
Sinceramente, gostaria de saber um pouco mais a respeito desse Hirão-Abi! Imagine um homem que sabe como trabalhar com ouro e prata, ferro e pedra, mas capaz de escolher também tecidos delicados e fazer bordados!
A propósito, esse homem fornece um exemplo excelente para todos aqueles que trabalham com as mãos, isto é, com martelo, madeira ou com máquinas e costura. Esse homem trabalhava no mundo da construção e era visto como um homem de entendimento, sabedoria e habilidade. O Deus da criação nos dá capacidade para criar com nossas mãos, projetar, desenhar, decorar. Esse é um presente de Deus para você e deve ser usado em sua criação e obra para glorificar o Criador.
- A segunda-palavra chave é santidade. Toda a cerimônia girou em torno da pureza.
Veja os sacerdotes em 2 Crônicas 5. Eles já tinham se santificado, mas, mesmo assim, lemos no verso 14 que, quando a glória de Deus encheu a casa, os sacerdotes não podiam estar ali para ministrar, por causa da nuvem, porque a glória do SENHOR encheu a Casa de Deus.
Quando a glória de Deus entrou no templo, algumas coisas tiveram que se prostrar. Por mais preparados que os sacerdotes estivessem, eles se ajoelharam e se prostraram com a chegada da glória de Deus.
- A terceira palavra que podemos destacar aqui é alegria.
Quando lemos 2 Crônicas 5, conseguimos sentir a animação e alegria envolvida nisso tudo. Leia os versos 7–8, onde vemos a Arca, os sacerdotes e uma procissão enorme:
Puseram os sacerdotes a arca da Aliança do SENHOR no seu lugar, no santuário mais interior do templo, no Santo dos Santos, debaixo das asas dos querubins. (Pois os querubins estendiam as asas sobre o lugar da arca...
Pule, agora, para os versos 11–13:
Quando saíram os sacerdotes... e quando todos os levitas que eram cantores, isto é, Asafe, Hemã, Jedutum e os filhos e irmãos deles, vestidos de linho fino, estavam de pé, para o oriente do altar, com címbalos, alaúdes e harpas, e com eles até cento e vinte sacerdotes, que tocavam as trombetas; e quando em uníssono, a um tempo, tocaram as trombetas e cantaram para se fazerem ouvir, para louvarem o SENHOR e render-lhe graças; e quando levantaram eles a voz com trombetas, címbalos e outros instrumentos músicos para louvarem o SENHOR, porque ele é bom, porque a sua misericórdia dura para sempre, então, sucedeu que a casa, a saber, a Casa do SENHOR, se encheu de uma nuvem;
E veja a última parte do verso 14: porque a glória do SENHOR encheu a Casa de Deus.
O silêncio anterior durante a construção é substituído por música maravilhosa. Existem trombetas, címbalos, harpas e cantores sob a liderança de musicistas profissionais. A celebração começa. Imagine a música, a expectativa, a alegria—a glória de Deus é vista! É aqui que Deus, em certo sentido, mora! Esta é a sua santa casa! Excelência, santidade e alegria—que combinação associada ao templo de Salomão!
E adivinha o que? Uma das revelações mais impressionantes que deve impactar e motivar cada crente do Novo Testamento é a de que a glória e a presença de Deus não residem mais nas asas de querubins, mas no corpo e vida de cada crente em Cristo Jesus.
Aplicação: Seu Corpo, A Casa de Deus!
Deixe-me fazer uma aplicação. A verdade é que o seu corpo, crente, se tornou a casa de Deus. Observe uma passagem bastante clara a esse respeito. Lemos em 1 Coríntios 6.19–20:
Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo.
Meu amigo, essa verdade causa impacto em nossas vidas. Nós pertencemos a Deus!
A pergunta que precisamos fazer agora é a seguinte: se Deus mora em nosso corpo—nossa casa—será que lhe dissemos que certos cômodos estão fora dos limites ou lhe demos acesso irrestrito?
A melhor maneira de responder isso é responder honestamente outra pergunta: se Deus fosse com você para todos os lugares que foi na semana passada, ou se se envolvesse com tudo quanto você se envolveu, será que você mudaria alguma coisa?
A verdade é que Deus foi, sim, para todos os lugares com você e você o envolveu em tudo quanto fez na semana passada! Quando entendemos que o nosso corpo é a casa do Deus Todo-Poderoso, nossa perspectiva muda em vários aspectos.
- Primeiro: entender a verdade de que o nosso corpo é a casa de Deus produz motivação para a pureza.
Gosto muito dos acontecimentos na vida de Daniel. Uma das coisas mais incríveis a seu respeito é que, se houve motivação alguma em sua vida, essa motivação foi para a impureza. Ele nunca se casou, foi proeminente e teve sucesso na vida, foi rico e famoso. Mesmo assim, sua vida era tão pura que confundia as pessoas à sua volta.
Talvez você se lembra do plano que fizeram contra Daniel. Seus contemporâneos seduziram o rei Dario a que assinasse um edito de 30 dias, determinando que quem orasse a outro deus ou em direção a outro lugar que não o trono do rei persa, deveria ser lançado na cova dos leões. Daniel, mesmo sabendo desse decreto, entrou em seu quarto e, com as janelas abertas para Jerusalém, orou ao seu Deus Yahweh. Por conseguinte, foi lançado na cova dos leões. Reis antigos gostavam de criar animais selvagens; o próprio Salomão tinha alguns, se você se lembra.
Arqueólogos escavaram algumas covas que acreditam se assemelhar às de Dario. Essas covas tinham uma abertura na parte de cima e uma parede dividindo-a ao meio; na parede, havia um portão de ferro. Os servos que cuidavam dos leões jogavam comida em um lado da cova e abriam de cima da cova o portão para que os leões se ajuntassem de um lado. Em seguida, fechavam o portão para que descessem e limpassem a cova.
Daniel foi lançado em um lado da cova. Logo, ele ouviria o som do portão de ferro se abrindo e leões avançando sobre ele. Qual foi o preço por orar em direção a Jerusalém, o preço pela pureza? Agora, sabemos o resto da história, mas não se esqueça que Daniel era um ser humano como eu e você; ele não sabia como aquilo terminaria. Deve ter ficado aterrorizado e intimidado diante dos leões.
Será que algo o aterroriza e intimida para que abra mão de sua integridade? Existe algo que o forçaria a abrir mão de sua pureza e caráter? Talvez uma cova de leões, dinheiro, fama, prazeres?
Se você entende, de fato, que seu corpo é templo de Deus, então, aquilo que você tem em Deus será sempre considerado mais valioso do que qualquer outra coisa neste mundo.
- Segundo: entender a verdade de que seu corpo é a casa de Deus fornece propósito para o trabalho. No fim, qualquer trabalho que faça deve ser para a glória de Deus.
Paulo colocou isso com as seguintes palavras em 1 Coríntios 10.31: fazei tudo para a glória de Deus. Muito provavelmente, seu trabalho é uma tensão entre prioridades. Gosto da forma como Doug Sherman colocou essa questão num livreto que escreveu. Ele disse:
Nem sempre fica imediatamente evidente como determinados trabalhos contribuem para a obra de Deus. Como um caixa ou um processador de dados contribui para a obra do Senhor? Ou alguém que passa o dia numa máquina pegando produtos num galpão ou consertando semáforos? Como trabalhos comuns contribuem para a obra de Deus no mundo?
Sherman continua e fornece 5 formas como serviços dessa natureza contribuem para a obra de Deus:
- Por meio do trabalho, amamos outras pessoas ao servi-las;
- Por meio do trabalho, suprimos nossas próprias necessidades;
- Por meio do trabalho, suprimos as necessidades de nossa família;
- Por meio do trabalho, ganhamos dinheiro para poder ajudar outros;
- E por meio do trabalho, honramos e amamos a Deus.
Em seguida, ele dá a seguinte ilustração que podemos adaptar da seguinte forma:
Numa dada manhã, você pode se sentar à sua mesa e comer no café da manhã uma banana plantada e colhida na Bahia, ou um suco de laranjas que foram plantadas e o suco envasado em São Paulo, ou um mingau de aveia produzida no Paraná com leite retirado de uma vaca de uma fazenda local. Antes de comer, você agradece a Deus pela comida—e perceba quantas pessoas Deus usou para coloca-la sobre sua mesa! Deus usou agricultores para plantar e cultivar bananas e aveia, e agropecuários para cuidar da vaca e tirar seu leite. Além disso, usou especialistas que inspecionam a qualidade dos alimentos e banqueiros que realizam as transações comerciais. Isso para não falar de vendedores de maquinários agrícolas e, além deles, engenheiros que os projetaram, siderúrgicos que trabalharam o ferro e mineradores que o extraíram. Existem os trabalhadores em ferrovias que transportam os produtos, os que trabalham em petrolíferas para produzir o diesel para os trens. Também existem os caminhoneiros que entregam comidas nos mercados. Por fim, existem os supervisores de estoque que guardam o alimento em depósitos, os repositores de estoque, os caixas e os embaladores.
Quer a pessoa agradeça a Deus ou não pelo que faz, você precisa entender que Deus usa o nosso trabalho para cumprir os seus propósitos!
Eu acredito que Hirão-Abi e todos os seus associados habilidosos não faziam ideia que Deus louvaria seu trabalho para sempre nas suas Escrituras Sagradas. Imagine ser registrado na Bíblia como alguém que agradou a Deus. A verdade bíblica nisso tudo é: seu trabalho importa para Deus.
E entenda bem o seguinte: todo o trabalho que você realiza é um retrato pessoal; portanto, autografe-o com excelência. No fim, como Schaeffer escreveu: “Ao exercer os talentos que Deus deu, você o louva.”
- Terceiro: entender a verdade de que seu corpo é o Santo dos Santos do Deus Todo-Poderoso promove comunhão entre os crentes.
Veja Efésios 2.19–22:
Assim, já não sois estrangeiros e peregrinos, mas concidadãos dos santos, e sois da família de Deus, edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular; no qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para santuário dedicado ao Senhor, no qual também vós juntamente estais sendo edificados para habitação de Deus no Espírito.
Como indivíduos, nós, juntos, formamos um santuário coletivo e especial de Deus! Quando nos submetemos a ele, todos nós nos encaixamos perfeitamente.
Por isso, o autor de Hebreus escreveu em Hebreus 10.24–25:
Consideremo-nos também uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras. Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações...
Esse entendimento gera em nós o desejo de ir à igreja e adorar junto com os irmãos, de maneira que não somente reconhecemos e adoramos a glória de Deus, mas encorajamos os irmãos também.
Brown Barr, que ensina num seminário de teologia nos Estados Unidos, escreveu algo interessante a esse respeito com base em suas observações da natureza. Ele disse:
No próximo outono, quando você vir gansos migrando para o sul por causa do inverno e voando numa formação “V,” poderá ficar curioso quanto ao que a ciência descobriu sobre o motivo por que eles voam nessa formação “V.” Cientistas descobriram que, quando um pássaro balança suas asas, ele gera um impulso para o pássaro que vem atrás dele. Ao voarem na formação “V,” o bando inteiro aumenta a eficiência no voo, viajando uma distância pelo menos 71% maior do que se cada pássaro voasse sozinho. Quando um dado ganso sai de formação e tenta voar sozinho, ele logo sente a resistência e volta à formação para tomar vantagem do impulso gerado pelo pássaro à sua frente. Quando o ganso que lidera o bando se cansa, ele vai para trás e outro ganso assume o serviço. O barulho que os gansos fazem serve, provavelmente, para encorajar os líderes a manter o ritmo do voo. Finalmente [e preste atenção nisto], quando um ganso adoece ou fica fraco demais para voar, dois gansos saem de formação e o seguem, a fim de ajuda-lo e protege-lo. Esses dois permanecem com ele até que consiga voar novamente. Depois, eles se juntam a outro bando para alcançar seu grupo inicial.
Apesar de o templo de Salomão não ter sido uma igreja e de a igreja do Novo Testamento não estar presente na economia do Antigo Testamento, as atitudes vistas nos trabalhadores de Hirão-Abi—isto é, os artesãos habilidosos em toda obra—são as mesmas qualidades necessárias hoje na igreja.
Quando esse tempo banhado a ouro foi concluído e a glória de Deus encheu o Santo dos Santos, Salomão pronunciou uma bênção. Com suas mãos erguidas em direção ao céu, ele proferiu as famosas palavras de 1 Reis 8.56–61. Se o seu templo carece de um conserto espiritual; se você precisa que o Espírito Santo realize uma reforma interior, não desanime; encoraje-se com estas palavras. Veja 1 Reis 8.56:
Bendito seja o SENHOR, que deu repouso ao seu povo de Israel, segundo tudo o que prometera; nem uma só palavra falhou de todas as suas boas promessas, feitas por intermédio de Moisés, seu servo.
Pule para os versos 58–59:
a fim de que a si incline o nosso coração, para andarmos em todos os seus caminhos e guardarmos os seus mandamentos, e os seus estatutos, e os seus juízos, que ordenou a nossos pais. Que estas minhas palavras, com que supliquei perante o SENHOR, estejam presentes, diante do SENHOR, nosso Deus, de dia e de noite, para que faça ele justiça ao seu servo e ao seu povo de Israel, segundo cada dia o exigir,
E o que acontece quando Deus passa a habitar dentro de você como seu santo templo? Continue nos versos 60–61:
para que todos os povos da terra saibam que o SENHOR é Deus e que não há outro. Seja perfeito o vosso coração para com o SENHOR, nosso Deus, para andardes nos seus estatutos e guardardes os seus mandamentos, como hoje o fazeis.
Posso fazer uma pergunta? Que tipo de templo você é? Será que é um marcado por excelência e santidade, é equilibrado pela alegria?
C. H. Macintosh foi um escritor prolífico que viveu mais de um século atrás. Ele escreveu as seguintes palavras que carrego sempre comigo: “Apesar de não podermos ser grandes homens, que sejamos, pelo menos, honestos; apesar de não sermos pessoas brilhantes, que sejamos, pelo menos, pessoas genuínas.”
O templo de Deus está em movimento neste exato momento. E não é uma estrutura enorme de pedra coberta em ouro; esse foi o templo de Salomão. Agora, o templo de Deus é um corpo vivo—você é o templo de Deus. Que a glória de Deus seja manifestada através de sua vida.
Este manuscrito pertence a Stephen Davey, pregado no dia 18/06/1995
© Copyright 1995 Stephen Davey
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