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Atrasos Divinos

Atrasos Divinos

經過 Stephen Davey 參考: Mark 5:21–43

Atrasos Divinos

Marcos 5.21–43

Introdução

Geralmente, não lidamos bem com atrasos. Contudo, precisamos entender que Deus é quem projeta muitos atrasos em nossas vidas. Não importa pelo que espera em sua vida, a mão soberana de Deus está por trás de todas as coisas.

Temos estudado a soberania de Cristo; precisamos colocar essa palavra em nosso vocabulário. Se não aprendermos outra coisa, que pelo menos coloquemos a palavra “soberania” em nosso vocabulário. Infelizmente, a ouvimos com cada vez menor frequência. “Soberania” significa “controle total.” Jesus Cristo tem controle total.

A Soberania de Cristo sobre Doenças e Morte

Vamos observar como a soberania de Cristo se envolve nas vidas dos indivíduos de nossa passagem hoje. Abra sua Bíblia em Marcos 5.

O pedido de Jairo a Cristo

Veja Marcos 5.22–23:

Eis que se chegou a ele um dos principais da sinagoga, chamado Jairo, e, vendo-o, prostrou-se a seus pés e insistentemente lhe suplicou: Minha filhinha está à morte; vem, impõe as mãos sobre ela, para que seja salva, e viverá.

Agora, precisamos ser apresentados a esse Jairo. Ele é um dos principais da sinagoga, conforme vemos no verso 22. As sinagogas daqueles dias eram administradas por esses oficiais, às vezes chamados de “anciãos.” Isso não significa que Jairo fazia algo nos momentos de adoração, mas supervisionava todo o processo no decorrer do culto e a leitura da Lei ou da Torá.

Portanto, Jairo era um homem religioso. Contudo, quando li esse texto, ficou evidente, baseado no fato de ter ido a Jesus, que Jairo esqueceu de algumas coisas.

  • Primeiro, Jairo esqueceu seu preconceito.

Entenda que, a essa altura no ministério de Jesus Cristo, as sinagogas já fecharam as portas para Ele. Talvez você se lembra que, no início, Jesus entrava nas sinagogas, ia até o pódio e ensinava. Entretanto, Ele não faz mais isso—os oficiais da sinagoga se posicionaram totalmente contra o ministério de Cristo. Entretanto, Jairo, um dos principais da sinagoga, vai a Jesus. Então, ele deve ter esquecido seu preconceito.

  • Segundo, Jairo deve ter esquecido também de seu orgulho.

Lucas 8.48 nos informa que Jairo foi a Jesus e se prostrou aos pés empoeirados desse pregador itinerante. Ele simplesmente esqueceu de seu preconceito! Então, Jairo, um oficial cheio de dignidade, se prostrou diante desse pregador itinerante.

Mas por que Jairo deixaria de lado seu preconceito e seu orgulho e iria até Jesus? Acho que ele responde essa pergunta no verso 23: Minha filhinha está à morte.

Lucas 8.42 adiciona que essa é a única filha de Jairo e que tem em torno de 12 anos. Conforme o costume da época, quando uma garotinha fazia 12 anos de idade, passava a ser uma mulher.

Precisamos observar esse texto de forma realista. Aqui está um homem prestes a perder sua única filhinha e está numa idade prestes a se tornar uma mulher, trazendo mais alegria à família do que nunca. As recompensas estão começando a aparecer. Imagino que essa garotinha, que está se tornando uma mulher, é o orgulho do coração de Jairo. Ele diz: Minha filhinha está à morte.

Jesus responde e diz, provavelmente: “Sim, eu vou.” Continue em Marcos 5.24:

Jesus foi com ele. Grande multidão o seguia, comprimindo-o.

O início do atraso: a fé simples de uma mulher em face a uma situação sem esperança

É neste momento, contudo, que ocorre um atraso na vida de Jairo. Jesus Cristo e essa multidão caminham para a casa de Jairo. Precisamos parar aqui rapidamente porque, agora, um terrível atraso é introduzido na vida desse oficial da sinagoga. Quando lemos um verso da Bíblia, precisamos de apenas poucos segundos. Esse atraso, contudo, da perspectiva de Jairo, demorou uma eternidade.

Uma mulher com um problema de hemorragia interrompe os planos de Jairo e acaba gerando um problema para ele. Imagino que, quando Jesus foi lidar com ela, Jairo tenha ficado meio inquieto em volta. Pense nele, talvez mexendo os pés, pensando: “Tchau, minha sra. Por que você não deixa Jesus em paz? Ele está vindo comigo; minha filha está morrendo.”

Essa interrupção na vida de Jairo gerou um atraso.

Deixe-me mostrar que atraso foi esse; veja o verso 25: Aconteceu que certa mulher, que, havia doze anos, vinha sofrendo de uma hemorragia. Talvez essa mulher tivesse algum problema no útero que lhe vinha causando sangramento contínuo. Veja que ela é comparada a Jairo pela duração de sua doença—doze anos. Portanto, temos um contraste entre alegria profunda que está prestes a terminar com um desespero profundo.

Permita-me destacar várias coisas sobre a condição dessa mulher que nos ajudarão a entende-la emocionalmente. Ela é desprezada pela sociedade, considerada impura, excomungada do Templo, impedida de adorar. Há 12 anos tem estado sozinha e tem, há 12 anos, talvez, implorado que Deus a cure, mas os céus se fecham. Cada ano de alegria que Jairo desfruta com sua filha, essa mulher passa em agonia.

Se fosse casada, os rabinos teriam decretado que seu marido se divorciasse dela. Se tivesse filhos, ela os veria crescendo apenas à distância, sem poder abraça-los, já que tudo quanto tocava passava a ser considerado impuro.

Você consegue imaginar a agonia dessa mulher? No verso 26, lemos que ela muito padecera à mão de vários médicos. Vamos observar essa mulher do ponto de vista emocional após 12 anos nesse ciclo desesperador.

Se você pedisse que eu listasse os lugares que não gosto de ir, em primeiro lugar estaria um consultório médico. Quem gosta disso? Evidentemente, essa mulher foi de um consultório a outro, enviada por um médico a outro. Cada um fazia seu experimento e, naqueles dias, remédios eram bastante primitivos. Na verdade, eu pesquisei o significado do termo “médico” para o mundo de sua época. Descobri algumas coisas interessantes.

A medicina babilônia era muito primitiva. O historiador grego Heródoto escreveu que cada babilônio era um médico amador, já que era comum deitar moribundos às beiras das ruas para que qualquer transeunte pudesse oferecer conselho. Imagine estar deitado na rua e todos dando conselhos: “Deixe aquele morrer,” ou, “Aquele ali tem esperança.”

Ser um médico não era muito melhor porque, conforme a lei babilônia, se um médico levasse um paciente à morte durante uma cirurgia, as mãos do médico deveriam ser amputadas. Eu também não ia querer ser médico.

Nos dias dos gregos e dos romanos, a medicina não era muito melhor. Na verdade, mágica, mito e medicina eram misturados; havia muita superstição. Deixe-me compartilhar uma delas.

Esculápio, o deus da medicina, era adorado em centenas de templos por toda a Grécia. Muitos doentes iam a esses templos para o ritual de cura conhecido como “incubação” ou “sono do templo.” Os doentes iam ao templo e deitavam no abaton, que era o dormitório do templo. Durante a noite, Esculápio supostamente os visitava e dava alguns conselhos. No dia seguinte, o doente acordava com a cura, ou pelo menos com o conselho de como colocar a cura em prática.

Algumas ilhas gregas seguem essa prática até os dias de hoje. Se alguém fica doente, vai a alguma igreja, mesquita ou outra coisa qualquer e passa a noite ali dentro dormindo na esperança de que acordará curado na manhã seguinte.

O Talmude, uma compilação de escritos religiosos dos judeus da época, não oferecia muita ajuda também—era inacreditável o nível da superstição dos rabinos.

Uma das superstições dizia que, se você tivesse a doença que essa mulher tem, teria que comprar um ovo de ema, colocar dentro de uma sacola de linho e carrega-la consigo. Durante o verão, deveria trocar a sacola de linho por uma de algodão—aí estava a cura. Você consegue imaginar caminhar por aí por vários dias carregando um ovo podre?

Enfim, eram essas as curas que essa mulher tinha recebido. Quando não funcionavam, o médico a enviava a outro; a cura seguinte também não dava certo. Isso se repetiu inúmeras vezes, até que a mulher perdeu todo seu dinheiro. Então, ela está física e emocionalmente exausta. Acho que ela é a pessoa mais solitária nesse cenário.

Perceba, contudo, a fé simples dessa mulher registrada no verso 27; muitas são as implicações contidas na primeira frase:

tendo ouvido a fama de Jesus, vindo por trás dele, por entre a multidão, tocou-lhe a veste.

A palavra aqui traduzida como veste é kraspedon, um manto externo que um judeu devoto vestia e que tinha duas orlas na parte da frente. Ele jogava o manto sobre um dos ombros, o que criava duas orlas na parte de trás, chamadas de kraspedon. Evidentemente, Jesus se veste como um judeu devoto, um seguidor de Deus que vestia um kraspedon. Essa mulher vem por trás e não toca apenas, mas segura o kraspedon.

Agora, esse ato se segurar foi supersticioso, já que, naqueles dias, as pessoas acreditavam que a aura ou poder de alguém era transmitido através das roupas. Se você apenas tocasse em sua roupa, seria curado.

Então, de alguma forma, essa mulher já fraca aproxima-se por trás de Jesus. Ela poderia ter tocado muitas pessoas e as tornado impuras; é possível que todos simplesmente abriram espaço quando a viram chegando. Em total desespero, ela agarra o manto de Jesus por um segundo e depois o solta. Veja o que acontece no verso 29:

E logo se lhe estancou a hemorragia, e sentiu no corpo estar curada do seu flagelo.

Imediatamente, ela foi curada de sua aflição ou scourge, um termo grego que sugere um castigo de Deus. Era assim que ela enxergava sua doença; ela pensava: “Já que Deus não me ouviu nos últimos 12 anos, acho que Ele não me quer; me deu um scourge.”

Todavia, a mulher percebeu que ficou imediatamente curada. Continue no verso 30:

Jesus, reconhecendo imediatamente que dele saíra poder, virando-se no meio da multidão, perguntou: Quem me tocou nas vestes?

Entenda bem como essa foi uma pergunta um tanto ridícula; os discípulos ficam até meio envergonhados com seu Senhor. “Como assim, ‘Quem me tocou?’?” Todas essas pessoas estão ao redor de Jesus e Ele, de repente, para e pergunta: “Ei, quem tocou em mim?”

Vemos no verso 31 a reação dos discípulos; foi provavelmente Pedro quem disse:

Responderam-lhe seus discípulos: Vês que a multidão te aperta e dizes: Quem me tocou?

No verso 32, notamos que Jesus basicamente ignora essa colocação: Ele, porém, olhava ao redor para ver quem fizera isto. Jesus não está interessado, necessariamente, em curar essa mulher, mas em salvá-la. Ele deseja lhe oferecer esperança; então, a coloca no centro de tudo. Imagino que, quando ela veio ao meio tremendo, todos ao redor se afastaram e a repudiaram, dizendo: “Ela não deveria estar tocando em ninguém! Ela está contaminando Jesus!”

A multidão está ali e a mulher no chão tremendo. Veja o que Jesus diz no verso 34:

E ele lhe disse: Filha, a tua fé te salvou; vai-te em paz e fica livre do teu mal.

Por que Jesus convocou a mulher? Por que não simplesmente a deixar ir embora curada, feliz e animada? Creio que a chamou porque desejava fazer três coisas.

  • Primeiro, creio que Jesus desejou corrigir o pensamento da mulher.

Note que Ele diz: a tua fé te salvou. Em outras palavras, “Não foi o seu toque supersticioso que a curou; não foi minha roupa, nem alguma mágica que existe em mim.”

Mas, aparentemente, as pessoas não ouviram o que Ele disse, já que em Marcos 9 lemos que as pessoas vão a Jesus e tocam em Sua roupa—elas se apertam e tentam tocar nele. Elas não entenderam a mensagem.

Não foram as roupas de Jesus que curaram, mas a da mulher. Apesar de sua fé ser tão pequena e até misturada com superstições, Jesus Cristo honrou sua fé. Ele quis corrigir a mentalidade da mulher.

  • Segundo, Jesus desejou declarar essa mulher limpa.

Antes de essa mulher poder entrar na sociedade, antes de poder voltar à sua cidade e viver, andar, trabalhar, tocar em coisas e pessoas e ir ao templo, ela primeiro deveria ir ao sacerdote e ser declarada limpa. Por isso, Jesus Cristo, o Sumo Sacerdote, lhe diz: “Filha, você está limpa.” Jesus assume a posição de um sacerdote—Ele, o sacerdote eterno—e declara essa mulher limpa.

  • Terceiro, creio que Jesus desejou encorajar essa mulher.

Ele diz: vai-te em paz. E Ele a chama de filha no verso 34.

Essa é a única vez nos Evangelhos que Jesus chama uma mulher de “filha.” Creio que essa palavra rica em compaixão é repleta de significa. É como se Jesus dissesse: “Veja bem: sei que sua família a marginalizou, o mundo a desprezou; sei que você está sozinha. Contudo, entenda bem que você é minha filha. Existe um lugar para você na minha família. Você pertence a mim.”

Não temos certeza se essa mulher foi imediatamente aceita de volta pela sociedade; provavelmente não foi. Se fosse divorciada, seu marido pode haver se casado novamente e seus filhos criados por outra mulher. Talvez isso tudo agravava sua agonia contínua. Não sabemos, mas ficou encorajada a ver que Jesus Cristo a chamou de “filha.”

Esse é o final do atraso. Agora, essa mulher volta à sua vida.

O final do atraso—a dependência de Jairo em Cristo

Veja o que acontece em seguida, conforme Marcos 5.35:

Falava ele ainda, quando chegaram alguns da casa do chefe da sinagoga, a quem disseram: Tua filha já morreu; por que ainda incomodas o Mestre?

Quanta crueldade simplesmente ir até Jairo e dizer: “Jairo, sua filha está morta. Não incomode mais Jesus.”

Podemos quase até suspeitar de alguma coisa nisso, como se eles não quisessem Jesus na casa de qualquer maneira. Ou seja, “Jairo, estamos tentando protege-lo. Para começar, você nem deveria ter ido a Jesus. E não o incomode porque ele não precisa vir mais. Ela morreu.”

Não sei o que Jairo fez; talvez você já tenha experimentado a dor da morte de um ente querido. Muitos dizem que, quando um familiar morre, a primeira reação é a negação—negar a realidade. Existe quase um sentimento de ira, raiva. Imagino que, quando Jairo ouviu a notícia, ele cerrou os punhos e disse a Jesus: “Por que você demorou tanto? Por que você parou? Poderia ter curado aquela mulher depois, feito-a esperar um pouco.”

Prevendo esse pensamento, Jesus logo diz a Jairo no verso 36: Não temas, crê somente.

Aqui está o atraso e aqui está o dilema: “Não se desespere; apenas creia.”

Você se encontra em algum atraso, encarando algum dilema? Não se desespere, apenas creia. Para a mulher demorou 12 anos; para Jairo, talvez uma hora. Veja os versos 37–38:

Contudo, não permitiu que alguém o acompanhasse, senão Pedro e os irmãos Tiago e João. Chegando à casa do chefe da sinagoga, viu Jesus o alvoroço, os que choravam e os que pranteavam muito.

Nessa cultura, quando um membro da família morria, o costume era contratar lamentadores profissionais. Esses lamentadores não se importavam com a situação; na verdade, eles podiam transformar choro em riso rapidamente. Eles eram pagos para chorar.

Essa é uma cena trágica; tentei imaginá-la. Esses pranteadores se reclinavam sobre o corpo do falecido e imploravam uma reposta dos lábios do morto. Eles lamentavam repetidamente, dizendo: “Ah la la. Ah la la. Ah la la.” O lamento era feito com toda a força de seus pulmões, rasgando suas vestes e puxando seus cabelos. A cena era trágica.

Além dos lamentadores, a família contratava tocadores de flauta. O som fúnebre da flauta fazia parte de todo velório e enterro da época.

Agora, Jesus entra em cena. Os lamentadores lamentam, choram, gritam, puxam cabelos e rasgam roupas, e tocadores de flauta tocam músicas mórbidas. De repente, Jesus diz no verso 39:

...Por que estais em alvoroço e chorais? A criança não está morta, mas dorme.

E o povo reage no verso 40: e riam-se dele. Os lamentadores enxugam rapidamente suas lágrimas e zombam de Jesus, rindo de Sua cara. Essa deveria ter sido uma boa notícia, oferecido esperança! Eles deveriam ter dito: “Sério? Tem certeza?” Mas, ao invés disso, dizem: “Você é maluco.”

Então, no verso 40:

...Tendo ele, porém, mandado sair a todos, tomou o pai e a mãe da criança e os que vieram com ele e entrou onde ela estava.

Jesus leva consigo apenas Seus discípulos mais chegados e os pais da menina. Daí, lemos no verso 41:

Tomando-a pela mão, disse: Talitá cumi!, que quer dizer: Menina, eu te mando, levanta-te!

Jesus usa uma frase aramaica cheia de emoção.

Gostaria de ter visto mais esse milagre. Pai e mãe ao lado chorando, pensando terem perdido sua filhinha. Daí, Jesus, o pregador itinerante, evangelista, entra no quarto, pega a mão da menina e diz: “Menina, levanta!”

Lemos no verso 42 que Imediatamente, a menina se levantou e pôs-se a andar. Em seguida, no verso 43, Jesus mandou que dessem de comer à menina. Ao dar algo para a menina comer, ficou provado que ela estava não somente bem de saúde, mas capaz de continuar com suas faculdades funcionando—ela conseguia comer.

No verso 42, vemos a reação do povo. Lemos que ficaram todos sobremaneira admirados. Após essa reação, Jesus ordenou-lhes expressamente que ninguém o soubesse. Ou seja, “Não contem para ninguém!”

Aplicação: Por Que Existem Atrasos em Nossas Vidas?

Quando estudamos uma passagem como esta, é fácil fazer aplicações. Como aplicação, deixe-me fazer algumas perguntas: por que Jesus colocou essas pessoas em profunda agonia? Por que Ele as fez esperar? Por que a mulher com hemorragia teve que esperar 12 anos? Se Deus iria curá-la mesmo, por que não agiu 11 anos e meio antes e a curou? Por que esperar? Por que Jesus interrompeu o trajeto até a casa de Jairo para que sua filha morresse e as pessoas experimentassem a dor da perda? Por que?

Creio, sinceramente, que Jesus os fez esperar pelo mesmo motivo por que nos faz esperar hoje. Permita-me fornecer duas razões.

  • Primeiro: atrasos aprofundam nosso entendimento da soberania de Cristo.

A mulher estava doente e estivera pelos últimos 12 anos. Veja bem: se Deus tivesse respondido sua oração 11 anos antes, ela poderia jamais ter conhecido a Cristo. Se ela tivesse sido curada por algum médico terreno, jamais teria conhecido o Maior Médico de todos. E, mais do que isso, Ele a insere em Sua família. Ela compreende que ele é não somente um médico, mas um Salvador também. Esse atraso criou a oportunidade para Jesus Cristo revelar a essa mulher que Ele é muito mais do que alguém capaz de curar, mais do que um mágico—Ele é o Senhor soberano.

Podemos também perguntar por que Jesus deixou Jairo passar por aquela agonia toda. Por que Jesus permitiu que Jairo e sua esposa experimentassem tamanha dor? Simplesmente, para que Jairo entendesse que Ele era muito mais do que um curandeiro; a única coisa que Jairo pensava Jesus ser capaz de fazer era de curar sua filha. Ele não sabia que Jesus tinha poder sobre o túmulo. Se tivesse indo antes, é possível que Jesus tivesse somente curado a garota de sua enfermidade, algo que Ele já fez muitas e muitas vezes. Entretanto, Jesus escolheu ensinar Jairo e sua esposa que ele não era somente um curandeiro e não somente um Salvador, mas o Soberano sobre o túmulo.

Esses atrasos aprofundam nosso entendimento de quem Jesus Cristo é; e é assim também que Deus deseja trabalhar em nossas vidas. Qual é a sua percepção de Jesus Cristo hoje? Quem é Ele para você?

Você pode dizer: “Ah, Ele é o doador de boas coisas.”

É verdade. O problema é que, quando Jesus não dá mais boas coisas, Ele encontra outra maneira pela qual nos ensina que Ele é mais do que o doador de coisas boas.”

Creio que nossas concepções equivocadas sobre Jesus são superficiais e banais. Um de Seus objetivos é aprofundar nosso conhecimento de Seu caráter, características e atributos. Então, quando nos deparamos com um atraso, Ele revela que está em todos os lugares, que é todo-poderoso e conhece todas as coisas. Ele realiza tudo isso no mesmo lugar que julgamos ser atrasos e interrupções.

Atrasos aprofundam nosso entendimento da soberania de Cristo.

  • Segundo, atrasos desenvolvem nossa confiança na soberania de Cristo.

O Senhor diz a Jairo: “Olha, não desista ainda; apenas creia.”

Atrasos desenvolvem nossa confiança na soberania de Cristo.

Assim como um menino que sobe numa árvore, agarra-se num galho e esse galho começa a quebrar. Você, como um bom pai, tenta retirá-lo daquela situação perigosa, da queda alta. Então, lhe diz: “Pule daí, meu filho! Eu o seguro!” Ele tem que confiar que você realmente irá segurá-lo. Ele tem que sair de uma situação arriscada de perigo e se entregar totalmente à confiança que tem em você—caso tenha alguma. Você diz: “Pula, meu filho!” Mas ele diz: “Não vou pular! Vou me segurar a este galho!”

A vida cristã e nosso relacionamento com o Pai celestial é semelhante a isso. Às vezes, vemos que estamos num galho fraco que está quebrando. A única coisa que O ouvimos dizer é: “Solte o galho.” E nós dizemos: “De jeito nenhum!”

Talvez você se veja, hoje, diante de uma queda. Quando finalmente confiamos no Senhor; quando finalmente confiamos que Ele, de fato, é o Deus soberano, largamos o galho. Em seguida, vem o que para nós é uma experiência amedrontadora e, para Ele, uma experiência maravilhosa. Ele diz: “Este meu filho realmente confia em mim.”

Atrasos desenvolvem nossa confiança na soberania de Cristo.

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Este manuscrito pertence a Stephen Davey, pregado no dia 03/01/1988

© Copyright 1988 Stephen Davey

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