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Antes de Começar...

Antes de Começar...

經過 Stephen Davey 參考: Mark 1:9–13

Antes de Começar...

Marcos 1.9–13

Introdução:
Quatro Acontecimentos antes do Ministério Público de Jesus

Ao continuarmos nosso estudo no Evangelho de Marcos, Jesus está prestes a embarcar em Seu ministério público. Antes disso, todavia, quatro acontecimentos ocorrem.

  • O primeiro acontecimento é a separação.

Lemos em Marcos 1.9:

Naqueles dias, veio Jesus de Nazaré da Galiléia e por João foi batizado no rio Jordão.

A pergunta que imediatamente surge à nossa mente é: por que Jesus precisaria receber o batismo de arrependimento se não tinha pecado algum?

Precisamos lembrar daquilo que tratamos em nosso estudo anterior: João Batista é um profeta do Antigo Testamento e esse é o chamado batismo de prosélito. Esse não era o batismo que o crente recebe ao colocar sua fé em Cristo. Quando um gentio abandonava o paganismo e se voltava ao Judaísmo, ele era batizado por um profeta ou sacerdote.

Mas a pergunta ainda permanece: por que Jesus se submeteria a esse batismo? Existem pelo menos três razões por que Jesus foi batizado.

  • Primeiro, o batismo de Jesus foi um momento de anúncio ou declaração.

Séculos antes, Isaque perguntou: “Pai, aqui está o altar e a lenha, mas onde está o sacrifício, cadê o cordeiro?” João Batista pega essa pergunta, que tinha ecoado no decorrer dos séculos, e responde: “Aqui está, vejam! Este homem vindo a mim é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo!”

Esse foi um momento de anúncio.

Fiquei pensando: “Queria ter feito o papel de João Batista e anunciar ao mundo a chegada da Nova Aliança!” Daí, o Espírito Santo me despertou, como que dizendo: “Entenda que você recebeu, sim, esse privilégio de anunciar ao mundo que Cristo veio.” E você também tem essa oportunidade.

  • Segundo, o batismo de Jesus foi um momento de decisão para Jesus Cristo.

Foi nessa ocasião que Jesus se despediu do Seu lar em Nazaré, da carpintaria e do trabalho que fazia. Agora, Ele entraria em ministério integral, sabendo que caminhava para a cruz.

  • E terceiro, o batismo de Jesus foi um momento de identificação para Jesus.

Quando foi batizado, Jesus se identificou com o remanescente fiel reunido em torno de João Batista. Ao se submeter ao batismo, Jesus colocou Seu selo de aprovação no ministério de João e disse: “Você, de fato, segue a verdade.”

O primeiro acontecimento, portanto, antes de Jesus começar Seu ministério público, é o da separação.

  • O segundo acontecimento é o da unção.

Veja Marcos 1.10:

Logo ao sair da água, viu os céus rasgarem-se e o Espírito descendo como pomba sobre ele.

Isso foi o cumprimento da profecia de Isaías 11.2: Repousará sobre ele o Espírito do SENHOR. É interessante que o Espírito assume a forma de um pássaro, mais especificamente, um pombo. Esse é o Messias, o Rei que veio estabelecer Seu reino. O Espírito escolhe assumir o símbolo da paz e do amor porque Jesus veio estabelecer o reino, mas como o Salvador sofredor com um coração transbordante de amor pelos Seus súditos.

  • Além da separação e da unção, o terceiro acontecimento antes de Jesus começar Seu ministério público é a aprovação.

Veja o verso 11:

Então, foi ouvida uma voz dos céus: Tu és o meu Filho amado, em ti me comprazo.

Isso nos transporta ao Salmo 2.6–7: Eu, porém, constituí o meu Rei sobre o meu santo monte Sião... Tu és meu Filho, eu, hoje, te gerei.

Esse é o cumprimento dessa profecia do Salmo 2.

Enquanto estudo a vida de Jesus, fico admirado ao ver que nada acontece por coincidência. Parece que cada passo que Ele dá é o cumprimento de uma profecia, foi predeterminado. E isso é verdade. Por outro lado, Ele não foi diferente de nós: cada passo que damos é ordenado por Deus; Ele está no timão, no controle, caso nos submetamos ao Seu comando.

Então, Jesus sai da água, o Espírito desce e uma voz ecoa do céu. Sabemos pelos outros Evangelhos que as pessoas ali presentes não entenderam o que a voz disse, mas Jesus entendeu bem: Tu és o meu Filho amado, em ti me comprazo. Nesse momento de aprovação, Deus o Pai coloca Seu selo de aprovação nessa Pessoa como sendo divina e, de fato, quem dizia ser: o Messias.

Como nós encontramos a aprovação de Deus?

Agora, como nós também encontramos a aprovação de Deus? A resposta é: estudando Sua Palavra. 2 Timóteo 2.15 diz: Procura apresentar-te a Deus aprovado.

Com bastante frequência, oramos a Deus pedindo por Suas bênçãos, mas raramente por Sua aprovação. Creio que precisamos focar menos em bênçãos e buscar mais, assim como os Puritanos fizeram, a aprovação de um Deus Santo.

  • Por fim, o quarto acontecimento antes do início do ministério de Jesus é a tentação.

Lemos em Marcos 1.12–13:

E logo o Espírito o impeliu para o deserto, onde permaneceu quarenta dias, sendo tentado por Satanás; estava com as feras, mas os anjos o serviam.

É aqui que desejo passar mais tempo. O Evangelho de Mateus fornece um relato mais detalhado da tentação de Jesus. Observaremos as várias tentações de Jesus em Mateus 4.1–11.

  • A primeira tentação está em Mateus 4.1–4.

A seguir, foi Jesus levado pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo. E, depois de jejuar quarenta dias e quarenta noites, teve fome. Então, o tentador, aproximando-se, lhe disse: Se és Filho de Deus, manda que estas pedras se transformem em pães. Jesus, porém, respondeu: Está escrito: Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus.

O que vemos nessa tentação é um apelo ao apetite físico de Jesus. O Senhor acabou de jejuar durante 40 dias e se encontra só no deserto. Pensaríamos que, após Sua separação, aprovação e unção, Deus abriria as portas do ministério. Ao invés disso, existem 40 dias de testes e provações. Isso é estranho, não é? Contudo, Jesus Cristo enfrentou tudo aquilo que eu e você enfrentamos.

Note que Satanás, apesar de ter acabado de ouvir a voz do Pai dizendo que Jesus é Seu Filho, começa sua tentação com o ataque: “Se você é o Filho de Deus, por que está aqui com fome e sede? Isso é ridículo! Se é o Filho de Deus, transforme estas pedras em pães, cuide das Suas necessidades físicas; está com fome! Por que Deus atrapalharia Sua vida e não supriria Suas necessidades?”

Satanás direciona seu ataque à lealdade de Cristo à vontade de Deus.

Quando Cristo desceu do céu, Ele abriu mão de todo o Seu esplendor de divindade, de viver na presença de Deus e de Sua posição real no palácio celestial. Todavia, precisamos lembrar que Ele renunciou também voluntariamente o direito de usar Seus atributos divinos de forma independente. Então, Jesus veio para viver como um homem, apesar de continuar sendo Deus.

Ele poderia ter estalado os dedos e um banquete teria aparecido à Sua frente debaixo de uma árvore num oásis. Poderia ter batido palmas e servos O teriam servido enquanto se reclinava num sofá. Fazer essas coisas, todavia, seria errado, pois Ele estaria agindo independente da vontade do Pai. Ele não veio empregar Seus atributos divinos para criar uma vida de conforto.

Jesus Cristo—e esse foi o cerne da tentação—estava totalmente comprometido com a vontade do Deus Pai. Se o Pai não lhe desse pão, Ele não estalaria os dedos para criar pão.

E eu fico muito feliz por isso, já que eu e você não temos a capacidade de criar pão do nada e satisfazer nossos desejos e necessidades com o estalar dos dedos. Jesus enfrentou privações da mesma forma como nós as enfrentamos.

Veja, agora, que Jesus responde à tentação de Satanás citando Deuteronômio 8.3: Está escrito: Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus.

Existem três coisas a destacar nesse verso. Primeiro, a declaração está escrito. A maioria de nós teria dificuldades em encontrar o livro de Deuteronômio. Jesus, porém, sabia tão bem o que estava escrito que, nas 3 tentações, citou esse livro antigo que dificilmente lemos. Ele disse: “Está escrito,” e se defendeu dessa forma.

Semelhantemente, nós enfrentamos o tentador com o recurso das Escrituras—“Está escrito.” Jesus o enfrentou como homem e o derrotou; nós também podemos derrotar o tentador com a Palavra de Deus.

Segundo, Jesus encarou o tentador como homem. Grife a palavra homem. Jesus diz: “Você vem a mim como se eu fosse o Filho de Deus—e de fato sou—mas estou enfrentando você como um homem comum.”

E terceiro, Jesus diz que Seu propósito na terra e para todos os Seus seguidores não é satisfazer os desejos ou necessidades terrenos, mas seguir a vontade do Pai: Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus.

O propósito de Deus para a vida do crente é que ele siga toda palavra que sai da boca de Deus; este é o nosso maior propósito na vida: seguir a Palavra de Deus, não satisfazer nossos anseios, desejos e apetites. O mundo busca a sensualidade e o apetite físico, quer seja no que veste, come, dirige e mora. Jesus Cristo arranca a nossa máscara e diz: “Esse não é o meu maior propósito; ao contrário, é seguir a vontade do meu Pai.”

  • Vemos, agora, a segunda tentação em Mateus 4.5–6:

Então, o diabo o levou à Cidade Santa, colocou-o sobre o pináculo do templo e lhe disse: Se és Filho de Deus, atira-te abaixo, porque está escrito: Aos seus anjos ordenará a teu respeito que te guardem; e: Eles te susterão nas suas mãos, para não tropeçares nalguma pedra.

Sublinhe a palavra Deus. Satanás chega e diz: “Eu sei alguns versos também. Está escrito o seguinte: pule e os anjos o segurarão.” Satanás citou um dos Salmos.

Diferente da primeira, essa segunda tentação apela ao ganho pessoal de Jesus. Ele tinha acabado de dizer que Sua confiança estava na vontade do Pai. Então, Satanás diz: “Certo, então por que não prova que confia nEle? Teste seu Pai!”

Dessa vez, Satanás direciona seu ataque à confiança de Cristo em Deus o Pai.

Ele cita o Salmo 91.11, que inclui a frase para que te guardem em todos os teus caminhos. Contudo, ele deixa essa frase de fora e diz: Eles te susterão nas suas mãos, para não tropeçares nalguma pedra. Ao omitir essa frase, ele distorce o verso para atingir seu objetivo. O Salmo 91.11 diz: Porque aos seus anjos dará ordens a teu respeito, para que te guardem em todos os teus caminhos.

O homem justo confia em Deus e Deus cumpre Suas promessas. Isso, contudo, não significa que você pode se jogar de cima de um despenhadeiro e Deus o salvará. Deus guarda o justo em seus justos caminhos.

Satanás distorce o texto e diz: “Por que você não testa Deus?”

Meu querido, é o indivíduo que não confia que põe o próximo num teste para ver o que ele fará ou dirá. É aquele que não confia no outro indivíduo que formula maneiras de experimentá-lo para ver se poder ser confiado.

Então, qual é a resposta de Jesus? Em Mateus 4.7, Ele cita Deuteronômio 6.16: Também está escrito: Não tentarás o Senhor, teu Deus. Ou seja, não teste Deus. Minha confiança nEle é tão grande que não preciso fazer experimento algum. Não preciso provar minha confiança nEle. Isso é confiança—você não testa Deus, simplesmente sabe que Ele está presente.

Agora, tem algo mais aqui que quero mencionar. Não sabemos ao certo, mas, nos dias de Jesus, havia uma tradição rabínica que dizia que, quando o Messias aparecesse, Ele iria se colocar de pé sobre o templo.

Veja o verso 6: Se és Filho de Deus, atira-te abaixo. Conforme lemos no verso 5, Jesus está em cima do templo, no pináculo. Satanás sabia dessa tradição rabínica. Os rabinos esperavam um Messias e diziam: “Quando ele aparecer, subirá ao topo do templo e proclamará a promessa de seu reino.”

Então, Satanás o leva exatamente para o pináculo do templo. A palavra pináculo pode ser traduzida como “ala.” Essa era a ala exterior ao redor da torre onde as pessoas podiam subir e caminhar; Jesus não estava num parapeito estreito. Essa era uma área onde as pessoas ficavam.

A coisa mais interessante é que é bastante possível, e provável, que, debaixo dele, no pátio do templo, havia muitas pessoas adorando, oferecendo sacrifícios e seguindo os rituais estipulados no Antigo Testamento. Enquanto faziam tudo isso, Jesus veio manifestar Seu reino, dizendo: “Se vocês me seguirem, estabelecerei o reino.”

Então, Satanás diz: “Veja bem, se você se jogar daqui, os anjos o segurarão e o colocarão lá no meio daqueles adoradores. Sem dúvidas, eles o declararão rei; você receberá a coroa. Eles nem questionarão se você é, de fato, o Messias. Imagine o espetáculo!”

Apesar de a ideia ser tentadora, Jesus Cristo responde: “Tenho total confiança que a maneira determinada pelo meu Pai é a melhor. Não preciso testá-lo; confio nele.”

  • Veja a terceira tentação em Mateus 4.8–10:

Levou-o ainda o diabo a um monte muito alto, mostrou-lhe todos os reinos do mundo e a glória deles e lhe disse: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares. Então, Jesus lhe ordenou: Retira-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a ele darás culto.

Essa terceira tentação apela à glória pessoal de Jesus. A primeira apelou ao Seu apetite físico—ele era o Filho de Deus? Se sim, então, usaria Seus atributos independente da vontade do Pai? A segunda tentação apelou ao ganho pessoal de Jesus. Agora, essa última tentação diz: “Você está confiante de qual é Sua missão na terra? Você está confiante de que é o Filho de Deus e de que Seu Pai existe. Mas tem convicção de Sua missão aqui?”

Dessa forma, nessa terceira tentação, Satanás direciona o ataque ao compromisso de Jesus à Sua missão.

Essa, talvez, tenha sido a mais difícil de todas. Nessa tentação, Satanás mostra a Jesus todos os reinos do mundo e diz: “Darei a você tudo isso.”

Não sabemos como o diabo fez isso—não sei que tipo de apresentação de PowerPoint ele utilizou. Independente disso, Satanás, por meio de algum método incomum, colocou diante de Cristo todos os reinos do mundo, não somente a Judeia, Jerusalém ou o que conseguia ver de cima do monte, mas todos os reinos, mesmo os desconhecidos, e suas glórias. Tudo passou diante dos olhos de Jesus e Satanás disse que poderia dá-los ao Senhor.

Perceba que Jesus não repreende Satanás, dizendo: “Espere aí, Satanás, nada disso pertence a você, mas a Deus.” Jesus não fala isso. Por que? Como o próprio Cristo falará posteriormente, Satanás é o príncipe deste mundo.

Satanás tem bastante responsabilidade pelo crescimento, sucesso e realizações dos reinos ao redor do mundo. Conforme disse um comentarista: “Todos os reinos do mundo ainda cochilam nos braços do maligno.”

Apesar de Deus ter o controle soberano final sobre nosso país, Ele deu a Satanás certo direito de operação, até que Cristo retorne para administrar os negócios deste sistema mundial. E Satanás promete ceder seus direitos a Cristo, se Jesus simplesmente adorá-lo prostrado. Desde que foi expulso do céu, o maior desejo de Satanás é ser adorado e receber glória. “Ajoelhe-se e me adore rapidinho, e tudo isso será seu.”

Mas veja no verso 10 que Jesus responde citando Deuteronômio 6.13: Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a ele darás culto.

Essa tentação apresentou a Jesus Cristo a possibilidade de ter a coroa sem a cruz. Satanás disse: “Veja bem, Jesus, se você se prostrar diante de mim, receberá todos os reinos do mundo. Você não veio justamente para estabelecer seu reino que os judeus tanto aguardam? Então, me adore e você escapará da cruz; você pode, agora mesmo, evitar todo aquele sofrimento e dor. Você pode conseguir a coroa agora.”

Jesus virou-se para Satanás e disse: “Vai embora!”

Mais uma olhada nas tentações

Vamos dar mais uma olhada rápida nas tentações e coloca-las numa linguagem contemporânea, a fim de buscar algumas aplicações.

  • A primeira tentação pode ser entendida da seguinte maneira: “Vai em frente, você merece.” Ela está ligada ao nosso compromisso com a vontade de Deus.

O tentador nos diz: “Veja, se tem uma necessidade, busque satisfazê-la.”

Pense no fato de Jesus ter a necessidade física da fome e o poder para satisfazê-la. Essa era uma necessidade legítima; então, por que Ele a questionaria? Porque Deus o Pai não a havia suprido.

A tentação para nós hoje é satisfazer todos os nossos desejos e deixar Deus de fora. O problema é que, muitas vezes, nossa carência é, no fundo, nossa concupiscência e dificilmente conseguimos distinguir uma da outra. A única maneira é ir ao Pai e perguntar: “Senhor, é da Tua vontade que eu tenha ou faça isso? Isso Te agradaria?”

O tentador diz: “Vai em frente, você merece.”

  • A segunda tentação diz: “Você crê que Deus existe?” E ela está ligada à confiança no cuidado de Deus.

Satanás disse: “Você crê que Deus existe? Então, experimente-o, faça um teste.”

“Você crê que Deus existe?” “Creio sim. Veja só as coisas maravilhosas que têm acontecido comigo.”

“Você crê que o Pai cuida de você?” “Creio sim. Minha saúde nunca esteve melhor.”

Mas o que acontece quando sua saúde se deteriora, quando dificuldades aparecem, quando problemas batem à sua porta—você ainda acredita no cuidado de Deus?

Creio que é aqui que a maioria de nós tropeça na tentação. Cremos que Deus está lá em cima quando tudo está dando certo, mas quando as coisas complicam, duvidamos.

  • A terceira tentação pode ser entendida da seguinte maneira: “Alcance seus objetivos do jeito mais fácil.” Ela está ligada ao nosso propósito de vida.

Satanás disse: “Alcance seu objetivo do jeito fácil. Você sabe que veio para ser Senhor; evite toda aquela dor de cabeça; passe longe da dificuldade e do sofrimento e receba logo a coroa.”

Jesus Cristo respondeu: “Não. O plano do Pai para mim inclui três anos de dificuldade e sofrimento.”

Você sabe qual é o maior compromisso em nossas vidas? O compromisso de ser como Cristo. Com bastante frequência, dizemos: “Serei como Ele; seguirei Seus passos, desde que evite provações. Seguirei Cristo, desde que seja conveniente.”

Martinho Lutero, o grande reformador, disse que existem três professores em nossas vidas: a oração, a meditação e a tentação.

Gostaríamos de poder modificar isso para ser: oração, meditação e bênção.

Precisamos reconhecer que um dos melhores professores em nossas vidas é a provação. Quando as coisas complicam, quando os tempos são difíceis, é aí que aprendemos mais a confiar. Não evite isso. Se quiser como Cristo, então marche em direção a isso. Firme seu compromisso à missão que Deus deu a você de ser transformado à imagem de Cristo.

Aplicação:
Nossa Reação à Tentação de Cristo

Para concluir com algumas aplicações, deixe-me fornecer 3 palavras para uma reação apropriada às tentações de Cristo.

  • Primeiro: “Resista!” Resista e apele às Escrituras.

Talvez você precisa voltar ao livro de Deuteronômio e descobrir onde ele fica; talvez precisamos nos familiarizar melhor com as palavras das Escrituras. Quando Satanás vem, a última coisa que pensamos é em versos da Bíblia. Mas essa é a resposta. Portanto, resista e apele às Escrituras.

  • Segundo: “Lembre-se!” Lembre-se que Jesus encarou um conflito.

Como isso é confortador. Temos um Sumo Sacerdote que fica sensibilizado com os sentimentos de nossas enfermidades. Enquanto você passa pelo que passa sendo moldado por Deus, lembre-se que Jesus já passou por isso; Ele experimentou a mesma coisa; Ele conhece os sentimentos que você tem. Então, lembre-se que Jesus encarou conflitos.

  • E terceiro: “Regozije-se!” Alegre-se, a vitória já é sua!

Lemos em 1 Coríntios 10.13:

Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar.

Quando somos tentados, saímos em busca de uma escotilha para escapar. Pensamos que, quando a tentação vem, já que Deus prometeu uma saída, se eu orar, então, Ele desaparecerá com a tentação e me deixará ir embora correndo.

Mas qual foi a saída disponível a Jesus Cristo? Foi olhar para a Palavra de Deus e obedece-la. Você tem o mesmo recurso hoje à sua disposição.

Você quer escapar da tentação? Está no meio de dificuldades? Qualquer que seja sua tentação, a solução—o livramento—é conhecer a Palavra de Deus e pratica-la. Devemos esconder essa Palavra em nosso coração e pratica-la a fim de resistir os ataques do maligno. É assim que se vence a tentação.

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Este manuscrito pertence a Stephen Davey, pregado no dia 04/10/1987

© Copyright 1987 Stephen Davey

Todos os direitos reservados

 

 

 

 

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