
O Verdadeiro McCoy
O Verdadeiro McCoy
Neemias 2.1–10
Introdução
Era tarde da noite por volta do ano de 1840, quando dois escravos fugiram de sua cabana no estado de Kentucky, Estados Unidos. O marido e sua esposa abandonaram aquela plantação e em breve estariam em liberdade. Fazendo a viagem aos poucos, finalmente conseguiram chegar a terra da prometida liberdade. Eles não pararam sua viagem, até que chegaram no Canadá, onde viveram o resto de suas vidas.
Eles tiveram um filho no ano de 1843 e lhe deram o nome de Elias. O pequeno Elias frequentou uma escola próxima a sua casa e seu pai estava prosperando nos negócios. Tamanho foi o sucesso nos negócios que o seu pai conseguiu enviá-lo para Edinburgh, Escócia, onde estudou engenharia mecânica.
Depois que se formou, Elias se mudou para Detroit, Estados Unidos, em busca de emprego. Infelizmente, ele não conseguiu um trabalho em sua área e acabou se tornando um bombeiro nas linhas ferroviárias do estado de Michigan. Naqueles dias, todos os trens precisavam de trocas de óleo todos os dias. Vendo a necessidade de um sistema mais sofisticado, Elias desenvolveu um sistema de lubrificação a vapor que lubrificava o motor durante seu próprio funcionamento. Isso significava que os trens não mais precisavam ser parados todos os dias para receber troca de óleo, o que poupou muito tempo e dinheiro do estado de Michigan. E Elias conseguiu patentear sua invenção pelo governo.
Mas, Elias não parou por aí. Ele continuou trabalhando naquele dispositivo, criando outras variações mais desenvolvidas. Ele fez muitas adaptações e, na época, recebeu quarenta e duas patentes por suas invenções de sistemas de lubrificação. Suas invenções começaram a ser utilizadas ao redor do mundo todo.
Mas, é claro, houve outras pessoas que tentaram copiar seus produtos, mas o sistema de Elias era muito mais superior. Ninguém queria saber de nenhum outro sistema que não fosse o original inventado por Elias. O sobrenome de Elias era McCoy. Daí, em honra ao seu nome, as pessoas se referiam ao seu produto como “O Verdadeiro McCoy.”
E essa expressão se tornou popular nos Estados Unidos, tornando-se até parte do dicionário. Ela geralmente é usada por pessoas que não aceitam qualquer imitação de um produto, mas querem “O Verdadeiro McCoy.”
Ao estudar a vida de Neemias, cheguei à conclusão de que ele era um “verdadeiro McCoy.” Ele era um autêntico e original seguidor de Deus. Ele era como aquele homem ou mulher que você observa e depois diz: “Aquela pessoa é verdadeira.”
Assim também era Neemias.
O livro bíblico que carrega o seu nome é tão verdadeiro quanto ele. O livro não contorce a história para exaltar Neemias. Na verdade, muitas vezes o livro nem mostra o lado bom de Neemias. Podemos ver não somente a força de Neemias, mas vemos também suas fraquezas. Você pode assistir enquanto ele é valente e corajoso, mas também pode assistir estando com medo e fraco. Na verdade, em nosso estudo de hoje, iremos descobrir esses dois lados de Neemias.
Hoje, quando finalizarmos nosso estudo nesse capítulo da vida de Neemias, creio que você chegará às mesmas conclusões que eu cheguei. Neemias era um verdadeiro artigo de fé piedosa. Ele não vivia uma fachada nem em falsa espiritualidade, falsa piedade. Ele era nada mais nada menos que “O Verdadeiro McCoy.”
Abra sua Bíblia para o diário pessoal de Neemias. Hoje estudaremos o capítulo 2.
Enquanto você abre sua Bíblia, talvez você se recorde que, por quatro meses, Neemias orou, jejuou, lamentou e chorou por causa da condição devastadora de Jerusalém. E ele orou por quatro meses para que Deus o usasse na liderança para reconstruir a cidade. Mas, naqueles quatro meses, Deus ainda não havia respondido suas orações.
De Repente... Oportunidade!
O capítulo 2 muda tudo de repente.
Uma crise repentina
O capítulo começa com uma crise repentina nos versos 1 e 2.
No mês de nisã, no ano vigésimo do rei Artaxerxes, uma vez posto o vinho diante dele, eu o tomei para oferecer e lho dei; ora, eu nunca antes estivera triste diante dele. O rei me disse: Por que está triste o teu rosto, se não estás doente? Tem de ser tristeza do coração. Então, temi sobremaneira
Por quatro meses, Neemias guardou tudo dentro de si. Ninguém, nem mesmo o rei, percebeu a agonia de Neemias. Mas, nesse dia, Neemias não conseguiu mais se conter e sua agonia se tornou visível.
E o rei pergunta a ele: “Por que essa tristeza no seu coração?”
Pensamos que essa pergunta seria como uma espécie de convite do rei para Neemias se sentar no sofá e dizer: “É, cara... obrigado por perguntar.”
Por que Neemias diria: “Temi sobremaneira”?
Bom, lembre-se que o trabalho de Neemias era proteger o rei de qualquer tentativa de assassinato por envenenamento pelo vinho ou pela comida do rei. Qualquer mudança no comportamento ou semblante de Neemias levantaria suspeitas num rei já paranoico cujo pai já havia sido assassinado.
Além disso, a palavra “tristeza” pode ser traduzida de outra forma. As palavras do rei no verso 2 poderiam significar: “Por que está a tua face perturbada com o mal?”
Ou seja, o rei está dizendo: “Neemias, algo está errado. O que está acontecendo aqui?”
...Então, temi sobremaneira.
Continue no verso 3.
e lhe respondi: viva o rei para sempre!...
Essa é outra maneira de dizer: “Não tem nada na tua bebida rei, eu prometo!”
...Como não me estaria triste o rosto se a cidade, onde estão os sepulcros de meus pais, está assolada e tem as portas consumidas pelo fogo?
Já faz quatro meses que Neemias vem pedindo a Deus para conseguir favor aos olhos do rei para que ele possa voltar a Jerusalém. Esse é o mesmo rei que, em Esdras 4, mandou que as obras fossem interrompidas. Deus teria que realizar algo completamente milagroso no coração daquele rei. Então, Neemias vem jejuando e orando: “Ah, Senhor, faça algo para que eu possa ter uma audiência com o rei.”
Daí, de repente, sem esperar, Neemias revela seus sentimentos num momento. O rei percebe e exige uma explicação. Então, Neemias diz: “Bom, eu estou triste por causa que a cidade dos meus pais está desolada e os seus portões queimados.”
Fico imaginando se Neemias não pensou consigo mesmo: “Ai, não era isso o que queria dizer... acho que falei besteira.”
Você percebe que, não importa quanto tempo você vem planejando, você nunca está preparado para o inesperado? Duvido que Neemias escolheu esse dia para trazer o assunto à tona. Ele está na defensiva e o rei está suspeitando de algo. Não foi assim que ele planejou e, agora, ele está com medo.
O verdadeiro McCoy do Cristianismo não é a pessoa autoconfiante e nunca temerosa. Pode ser a pessoa que é pega de surpresa, tremendo de medo, incerta sobre si mesma e, como veremos num instante, totalmente dependente da força do Senhor.
Um pedido surpreendente
Em seguida, o rei diz algo no verso 4 que eu creio ser algo surpreendente.
Disse-me o rei: Que me pedes agora?...
Ou, “O que você deseja?”
A cabeça de Neemias estava rodando. Veja que ele não pediu nada ao rei, mas simplesmente disse ao rei por que estava perturbado. Mas algo está movendo o coração do rei para discernir aquilo que ele ainda não ouviu... que Neemias deseja lhe pedir um favor.
Quem você acha que estava movendo o coração do rei? Provérbios 21, verso 1, nos diz:
Como ribeiros de águas assim é o coração do rei na mão do SENHOR; este, segundo o seu querer, o inclina.
“O que você quer, Neemias? Fala!”
Uma rápida oração
Gosto muito da próxima frase no verso 4.
...Então, orei ao Deus dos céus.
Gosto demais dessa oração rápida. É uma oração silenciosa pedindo socorro.
“E aí, Neemias, o que você quer?”
...Então, orei ao Deus dos céus.
Não nos é dito o que ele disse a Deus, mas estou convencido de que foi uma palavra hebraica antiga que dizia: “Socoooorro!”
Um tempo atrás, quando eu estava na Índia, eu desci no aeroporto e peguei um táxi até o hotel. Estava de noite e as ruas estavam cheias de carros de corrida e um barulho de buzinas. Poucas leis de trânsito estavam sendo observadas. As pessoas simplesmente buzinavam para anunciar que elas estavam ao seu redor. Estávamos indo a toda velocidade quando nos vimos atrás de um carro bem lento. O motorista do táxi deu várias buzinadas, mas não adiantou de nada. Ele decidiu ultrapassar o carro; daí, quando ele colocou o seu carro para o lado, vimos um caminhão vindo em nossa direção. Pensei comigo: “O motorista do táxi vai diminuir a velocidade e voltar para trás do carro lento.” Mas, ao invés disso, ele continuou indo. Ele pisou no acelerador e, no último momento, antes da batida – porque o caminhão também não diminuiu a velocidade nem jogou para o lado – entramos com tudo na frente do outro carro; o caminhão, literalmente, parecia ter arranhado o lado do nosso carro.
Foi o mais perto que cheguei de ser um pentecostal – porque estava falando com Deus numa língua que ninguém entendia.
Eu estava outro dia conversando pelo telefone com um amigo que é um policial. Ele estava estacionado com seu carro no terceiro piso do estacionamento de um shopping quando o seu rádio o comunicou que estava havendo um roubo numa das lojas daquele mesmo shopping. De repente, um homem saiu correndo de dentro da loja; ele se parecia com a descrição dada pelo rádio e estava carregando vários produtos na mão. Meu amigo disse a ele: “Parado!”
O homem virou-se para o outro lado e começou a correr ainda mais rápido. Meu amigo o perseguiu e eles chegaram à beirada do estacionamento no terceiro andar. O homem se jogou. Meu amigo policial sabia que havia um parapeito cerca de um metro e meio abaixo; então, ele se jogou também. Mas ele escorregou no parapeito e caiu de uma altura de quase sete metros. Ele quebrou uma perna, mas me disse que, durante a queda, ele pensou que sua vida acabaria ali mesmo. Houve uma rápida reunião de oração. Ele estava louvando a Deus por ter apenas quebrado uma perna.
Talvez você já tenha se encontrado numa situação em que o telefone tocou, ou o seu chefe convocou você para uma conversa, ou um professor decidiu falar com você, ou a secretária de seu médico ligou para você – e você se encheu de medo. O que vemos na vida de Neemias é esse tipo de pânico. Ele não está no controle da situação. Parece estar mentalmente perdido. Nós podemos vê-lo como ele realmente era – e ele está extremamente com medo, fazendo uma rápida oração a Deus.
A propósito, uma oração curta é melhor quando precedida por uma longa obediência. A chave para uma oração eficaz não é duração, mas fidelidade. Quando andamos com Deus, não precisamos dizer muita coisa naqueles momentos de emergência da vida. Ele já sabe e está pronto a responder ao nosso favor.
Um pedido submisso
Note, agora, o pedido submisso de Neemias. Veja o verso 5.
e disse ao rei: se é do agrado do rei, e se o teu servo acha mercê em tua presença, peço-te que me envies a Judá, à cidade dos sepulcros de meus pais, para que eu a reedifique.
Neemias demonstra bastante tato nesse seu pedido. Ele não disse: “Estou feliz por você ter perguntado, rei. Deus tem um trabalho para mim; então, quero uma licença temporária do meu trabalho. Depois que Deus terminar comigo em Jerusalém, eu volto para meu posto aqui no palácio. O que você acha disso?”
Não. Neemias está disposto a ver Deus agindo no coração do rei para lhe conceder o seu pedido sem resistência alguma.
Uma influência sutil
Facilmente nos passa despercebido o que creio ser uma influência sutil de uma mulher mencionada no texto. Continue no verso 6.
Então, o rei, estando a rainha assentada junto dele, me disse: Quanto durará a tua ausência? Quando voltarás? Aprouve ao rei enviar-me, e marquei certo prazo.
Por que uma referência estranha ao fato de a rainha estar sentada ao lado do rei? Porque a rainha não se sentava ao lado do rei quando ele lidava com negócios. Você se lembra de como a rainha Ester demonstrou coragem ao ousar entrar na presença do rei sem ser convidada? A implicação é de que a rainha exerceu alguma influência sobre o rei enquanto Neemias apresentava seu pedido.
Alguns comentaristas sugerem que, se esse for realmente o Artaxerxes que pensamos se encaixar na cronologia dos eventos, então essa mulher não é a sua esposa. O termo “rainha” também se aplicava à mãe do rei. A mãe do rei, ou madrasta nesse caso, era ninguém mais que a própria Ester.
Um plano concreto
Agora note que Neemias tem feito muito mais que orar, mas tem planejado também.
Depois de reunir seu juízo novamente, ele apresenta um plano de ação bem sólido. Veja os versos 7 e 8.
E ainda disse ao rei: Se ao rei parece bem, dêem-se-me cartas para os governadores dalém do Eufrates, para que me permitam passar e entrar em Judá, como também carta para Asafe, guarda das matas do rei, para que me dê madeira para as vigas das portas da cidadela do templo, para os muros da cidade e para a casa em que deverei alojar-me. E o rei mas deu, porque a boa mão do meu Deus era comigo.
Duas necessidades que Neemias previu
Neemias previu que necessitaria de duas coisas do rei.
- Permissão do rei em escrito;
- Suprimentos para a reconstrução.
Neemias parece como uma menina indo ao seu pai pedindo dinheiro para comprar uma saia nova. Quando ele diz: “Está certo,” ela diz: “Bom, se eu vou comprar a saia, vou precisar de outra coisa para usar com a saia.”
E, quando o pai menos espera, tem que comprar uma sandália nova. Então, o pai sábio diz “não” ao primeiro pedido, amém?
Se você pensa que Neemias continua pedindo coisas aqui, você está absolutamente certo. Quando ele terminou de fazer seu pedido ao rei, ele terá pedido (não ignore isso) ao rei não somente permissão e cartas exigindo a cooperação dos governantes ao redor de Jerusalém, mas também permissão para requisitar toda a madeira necessária para a reconstrução de Jerusalém.
Fico imaginando Asafe coçando a cabeça em confusão ao ler a carta do rei que o ordenava conceder tudo o que Neemias pedisse. Isso se compara ao prefeito de nossa cidade concordando não somente com a construção de nossa igreja, mas também assinando um cheque e financiando todo o projeto.
Quando Neemias entrou na presença do rei aquele dia, ele era apenas um copeiro; mas quando ele saiu de lá, ele era o novo líder designado pelo rei para um projeto de construção que restauraria a cidade de Jerusalém ao povo de Deus.
Verdades Eternas:
Revelando o Verdadeiro McCoy
Os “Verdadeiros McCoys” de fé genuína e autêntica são revelados por aqueles dispostos a viver seguindo alguns princípios.
Entenda que a demora de Deus não significa necessariamente...
- O primeiro princípio é: entenda que a demora de Deus não significa necessariamente uma negação de Deus.
Se voltarmos ao capítulo 1, onde Neemias lamenta e jejua e ora, veremos, no verso 11, uma pequena palavra interessante.
Ah! Senhor, estejam, pois, atentos os teus ouvidos à oração do teu servo e à dos teus servos que se agradam de temer o teu nome; concede que seja bem sucedido hoje o teu servo...
Hoje!
“Senhor, faça algo hoje! Hoje!”
E, por quatro meses, pareceu que Deus não estava fazendo nada. Mas Deus estava no processo de fazer algo em Neemias antes de fazer algo através de Neemias.
O crente verdadeiro fica comovido com o fato de que Deus está tão interessado em fazer algo em sua vida, como está interessado em fazer algo através da sua vida.
Quando parecia que nada estava acontecendo, algo estava, sim, acontecendo. Deus não estava simplesmente preparando Jerusalém para Neemias; Deus estava preparado Neemias para Jerusalém.
Recuse aceitar...
- O segundo princípio é que crentes genuínos recusam aceitar o crédito pela obra que Deus tem realizado.
Neemias não deixa espaço em seu coração para dúvidas a respeito do que tinha acabado de acontecer. Se você não notou, o verso 8b registra Neemias dizendo:
...E o rei mas deu, porque a boa mão do meu Deus era comigo.
Neemias reconheceu que o que tinha acabado de acontecer havia sido realizado por Deus. Não foi por que Neemias era inteligente, mas porque Deus é soberano; não por que Neemias era grande, mas porque Deus é gracioso.
Donald K. Campbell, em seu livro Neemias: O Homem em Controle, citou G. Gordon Liddy, pouco tempo depois de ter sido solto da prisão por causa de seu escândalo na política. Gordon Liddy disse:
Encontrei dentro de mim mesmo tudo o que preciso e tudo o que um dia precisarei. Sou um homem de grande fé, mas minha fé é em Gordon Liddy e minha fé nunca me decepcionou.
Interessante que ele tenha essa perspectiva mesmo depois de ter acabado de sair da prisão.
Neemias tinha acabado de sair do palácio do rei – com permissão real e com o apoio financeiro necessário para a reconstrução. Mas ele era humilde o suficiente para reconhecer que, apesar de seus planos, o sucesso era garantido somente por causa da boa mão de Deus.
Continue nos versos 9 e 10.
Então, fui aos governadores dalém do Eufrates e lhes entreguei as cartas do rei; ora, o rei tinha enviado comigo oficiais do exército e cavaleiros. Disto ficaram sabendo Sambalate, o horonita, e Tobias, o servo amonita; e muito lhes desagradou...
Note a escolha de Neemias nas palavras para se referir a si mesmo:
...que alguém viesse...
Não, “O copeiro do rei chegou,” ou, “O líder escolhido por Deus,” mas, simplesmente, “alguém.” Podemos traduzir apenas como: “um homem viesse.”
...a procurar o bem dos filhos de Israel.
Um crente genuíno, autêntico, realista nunca se prende àquilo que ele tem feito ou pode fazer.
Charles Swindoll, em seu livro A Lenda do Carro de Boi Atrasado, citou Samuel Logan Brengle, que foi um grande líder de Deus algumas gerações atrás. Ele exprimiu muito bem o que estou dizendo ao escrever:
O machado não pode se vangloriar das árvores que ele derrubou. Ele nada poderia fazer se não fosse o lenhador. Ele fez o machado. Ele amolou sua lâmina. Ele usa o machado. No momento em que o lenhador abandona aquele machado de lado, ele se torna apenas um pedaço de ferro e madeira. Ah, que eu nunca perca isso de vista.
Você deseja ser um “Verdadeiro McCoy”? Você deseja evitar a definição popular de Cristianismo? Você deseja evitar as imitações de espiritualidade abundantes em nosso mundo religioso de hoje?
Disponha-se a ser um instrumento nas mãos de Deus para o propósito e para a glória Dele. Daí, quando Ele realizar algo através de você, jamais se esqueça que foi Ele quem realizou a obra.
Alguém chegou em busca do bem dos filhos de Israel – um homem qualquer, um alguém! Mas, após uma analisada mais cuidadosa, descobrimos que esse alguém era, na verdade, um homem autêntico, genuíno, às vezes cheio de medo, às vezes movido pela fé. Mas ele era totalmente dependente da bondade e da soberania de Deus. Neemias era “O Verdadeiro McCoy.”
Este manuscrito pertence a Stephen Davey, pregado no dia 19/03/2000
© Copyright 2000 Stephen Davey
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