
Indo Além da Metade
Indo Além da Metade
Neemias 4.7-23
Introdução
Foi há muitos anos, no início do maior conflito europeu, quando a Alemanha organizou uma invasão à Polônia. A Polônia não estava tão preocupada. Na sua história, eles já tinham repelido muitos ataques de seus vizinhos bárbaros guerreiros. O exército polonês era conhecido por seus cavaleiros habilidosos – sua Cavalaria era muito bem treinada e seus cavalos estavam entre os melhores da Europa.
Quando eles souberam que forças alemãs estavam a caminho, os poloneses prepararam doze brigadas de seus melhores guerreiros. Com suas espadas reluzentes, os oficiais da Cavalaria foram investigar a situação e seus cavalos surgiram com galopes poderosos. O problema era que essa não era uma guerra lutada há cem anos antes, mas era a Segunda Guerra Mundial. Manchester, em sua biografia de Winston Churchill, escreveu que essa Cavalaria galopou com seus cavalos orgulhosamente direto para o trajeto dos tanques de guerra alemães. O resultado era previsível – total devastação.
Estou convencido de que nós, os crentes, muitas vezes queremos enfrentar o inimigo de nossas almas com métodos que galopam em alta velocidade na direção exata de tanques alemães. O diabo, Lúcifer, Satanás, enganador, o pai das mentiras, o dragão vermelho, ou qualquer outro nome bíblico que que você escolher para se referir ao príncipe do inferno, está numa busca e numa missão de destruição. Ele procura enganar, destruir, distrair, dividir qualquer tentativa dos crentes que desejam avançar o reino da luz e a glória do Príncipe dos Céus.
Já fomos alertados no livro de Efésios, capítulo 6, versos 10 a 13, que diz:
...sede fortalecidos no Senhor e na força do seu poder.
E a ordem para nós é:
Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo; porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes. Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, depois de terdes vencido tudo, permanecer inabaláveis.
Ou seja, devemos estar preparados de forma apropriada para a batalha. Não temos como resistir aos tanques alemães montando cavalos. E também não podemos resistir aos laços do dragão vermelho com uma hora de igreja ou uma oração antes do almoço. Devemos nos revestir com a armadura do guerreiro que foi projetada por Deus para o crente guerreiro.
Uma Arma Essencial para Cada Crente
Uma das partes da armadura projetada por Deus com a qual eu pessoalmente tenho mais dificuldade contra o inimigo é a fé. E essa é uma arma essencial ao crente!
Eu digo arma porque ela não é somente defensiva, mas também ofensiva. Pessoalmente, eu não acho que esses elementos da armadura sejam defensivos apenas. Todos eles possuem um elemento ofensivo para resistir às tentações, métodos, desígnios e laços do dragão vermelho. Paulo se refere à fé em Efésios 6, verso 16, dizendo:
embraçando sempre o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do Maligno.
O objeto de nosso escudo da fé
O escudo está relacionado com o objeto de nossa fé. Quando testada em batalha, nossa fé em Deus possui três aspectos importantes.
- Primeiro, nosso escudo da fé é na realidade viva da pessoa de Deus.
Davi, o salmista, escreveu em Salmo 3, verso 3:
Porém tu, SENHOR, és o meu escudo, és a minha glória e o que exaltas a minha cabeça.
- Segundo, nosso escudo da fé é na realidade das promessas de Deus.
- E, terceiro, nosso escudo da fé está nas promessas de Deus.
Como lemos em Romanos 8, versos 28 e 29:
Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem... para serem conformes à imagem de seu Filho...
Deus está por trás de cada cena, arquitetando todas as coisas para o louvor da Sua glória.
Alguns anos atrás, eu estava no telefone conversando com um pastor chamado Charles. Charles deveria ter me ligado no dia anterior, mas não ligou. Então, resolvi ligá-lo no dia seguinte. Falamos um pouco e depois eu disse: “E aí, vai dar certo para você vir para a minha igreja naquelas datas que combinamos?”
Jamais me esquecerei quando ele me disse: “Eita, rapaz, não sei nem onde o meu calendário foi parar. As coisas estão meio confusas por aqui – sabe, meu filho de nove anos foi atropelado ontem e morreu.”
No meio da batalha, circunstâncias acontecem e um míssil poderoso atinge direto o nosso escudo. “Você realmente acredita que Deus realiza todas as coisas para o seu bem e para a glória dele? Veja o que você está tendo que suportar. Quando foi a última vez que você ouviu a voz dele?” Você diz: “Acho que você está certo. Ele realmente não se importa comigo.” Então, você larga o seu escudo no chão e fica vulnerável ao inimigo como nunca antes. Se você é crente, ele não pode roubar sua alma, mas pode roubar sua alegria.
Lembro do meu sentimento de culpa porque, naquela mesma noite, eu tinha ido a uma farmácia. Uma de nossas filhas estava com febre altíssima de 40ºC. A mãe estava com ela numa banheira, ensaboando-a com água fria. Já era meia-noite e eu tive que sair para comprar remédio. Lá estava eu pensando: “Senhor, a vida está uma confusão agora. Por que isso foi acontecer logo agora, à meia-noite, e não no meu dia de folga e depois do café da manhã? Será que o Senhor poderia agendar essas tribulações para uma hora mais conveniente na minha vida?”
Depois eu percebi que, enquanto estava de pé naquela farmácia, Charles estava no meio-fio à beira da rua onde sua vida foi totalmente transtornada. E, quando fui até ele na manhã seguinte, Charles e sua esposa estavam segurando firme seus escudos da fé.
O funcionamento de nosso escudo da fé
Esse escudo romano sobre o qual Paulo fala nos fornece uma compreensão mais profunda a respeito do funcionamento de nossa fé como soldados de Cristo. Esse não era um escudo pequeno. Na verdade, as pessoas geralmente se referiam a ele como uma porta. Era grande e retangular, possível de o soldado colocá-lo ao chão e se esconder atrás dele. Ele era encapado com couro e encharcado com água para que as flechas inflamadas dos arqueiros inimigos apagassem quando atingissem o escudo.
- Então, primeiro, ele protegia o soldado dos mísseis flamejantes do inimigo.
A propósito, o escudo também protegia o resto da armadura do soldado. Qualquer hora dessas, estude o relacionamento entre sua fé em Deus e o capacete da salvação, o cinto da verdade e o calçado do evangelho da paz.
Nossa confiança na pessoa, promessas e providência de Deus protege tudo em nossas vidas do fogo do dragão vermelho.
- Segundo, o escudo unificava o exército.
Os romanos haviam inventado esse tipo de escudo para ser utilizado coletivamente. As beiradas do escudo eram entalhadas com ângulos que serviam de encaixes. Dessa forma, os escudos poderiam ser encaixados e travados um ao outro. Na verdade, era possível se criar uma barreira de metal com uma fileira de homens usando esses escudos.
Que ilustração tremenda sobre a igreja – marchando junta com propósito, fervor e coração unidos. Que tipo de impacto poderemos ter se trabalharmos unidos no avanço do evangelho para a glória de Deus e em comum acordo, como os apóstolos fizeram?
Mais uma coisa sobre o escudo:
- O escudo não somente protegia o soldado e unificava o exército, mas também refletia o sol.
No centro de cada escudo, havia uma peça redonda de metal. Antes de irem à batalha, os soldados poliam o metal até que tivesse o brilho e reflexo de um espelho. Quando marchavam para a guerra, eles refletiam a luz do sol nos olhos dos seus inimigos.
Que ilustração perfeita do crente que reflete, pela fé, a verdade do Filho de Deus que é a Luz do mundo. O inimigo é facilmente distraído pelo brilho do Filho. O dragão odeia o nome de Cristo. Ele odeia o reflexo do evangelho de Cristo – que Jesus Cristo morreu e foi sepultado, mas ressuscitou dos mortos ao terceiro dia. A luz brilhante do evangelho repele as trevas.
Então, quando o dragão se aproximar, esconda-se atrás do escudo, ou una seu escudo ao escudo de outro crente. Reflita a luz das promessas, atributos e Pessoa de Deus, bem como a segurança da providência de Deus.
Estas três coisas compõem o escudo da fé: sua pessoa, suas promessas e sua providência.
Um Modelo Instrutivo para Qualquer Crente
Creio que em nenhum outro local das Escrituras veremos o escudo da fé tão claramente demonstrado como no livro de Neemias. Convido você a armar suas tenda junto à minha dentro dos muros de Jerusalém que, a essa altura, já estão pela metade. Estamos no capítulo 4 e os inimigos acabaram de adicionar mais um exército em suas fileiras.
Veja os versos 7 e 8.
Mas, ouvindo Sambalate e Tobias, os arábios, os amonitas e os asdoditas que a reparação dos muros de Jerusalém ia avante e que já se começavam a fechar-lhe as brechas, ficaram sobremodo irados. Ajuntaram-se todos de comum acordo para virem atacar Jerusalém e suscitar confusão ali.
Se tivéssemos um mapa para localizar os inimigos de Neemias, veríamos que, com a presença dos asdoditas, ou filisteus, no oriente, Jerusalém está, agora, completamente cercada. E o verso 6 nos informa o porquê de os inimigos estarem tão alarmados:
Assim, edificamos o muro, e todo o muro se fechou até a metade de sua altura...
Os muros já estavam pela metade quando os inimigos de Deus se juntaram para atacar Jerusalém.
Vamos ser o mais prático possível aqui. Que momento oportuno para o inimigo aumentar o calor de seus ataques. Os judeus estão pela metade em seu trabalho. E, em qualquer serviço, a metade é, talvez, o ponto mais crítico, onde tem que se deixar para trás o que foi feito e ainda avançar com perseverança.
Quer esteja você correndo um quilômetro e chegou à metade, ou esteja você na metade de seu semestre difícil de aulas, ou chegou à metade na reforma de sua casa e a bagunça só aumenta, a metade é sempre um obstáculo em nossas jornadas da vida. A novidade já passou e a realidade dos desafios finalmente é encarada.
E, apesar de o povo ter orado a Deus (verso 9 nos informa isso, com também sobre a guarda que montaram), uma música popular estava sendo entoada em Jerusalém. Veja os versos 10 e 13.
Então, disse Judá: Já desfaleceram as forças dos carregadores, e os escombros são muitos; de maneira que não podemos edificar o muro... então, pus o povo, por famílias, nos lugares baixos e abertos, por detrás do muro, com as suas espadas, e as suas lanças, e os seus arcos;
Dissecando o desencorajamento
Vamos parar aqui rapidamente e dar atenção ao laço do desencorajamento. Essa é uma das ferramentas mais poderosas de Satanás. Crentes desistem mais por causa do desencorajamento do que, talvez, por outro motivo qualquer. E não seria surpresa descobrir que o desencorajamento, com bastante frequência, é sentido na metade de algum processo na jornada da vida.
- Primeiro, as pessoas estavam cansadas.
No verso 10a eles disseram:
...Já desfaleceram as forças dos carregadores...
A primeira metade do trabalho os havia deixado exaustos. Eles estavam fisicamente consumidos e ficaram vulneráveis.
- Segundo, o povo estava distraído.
Note a próxima linha no verso 10: e os escombros são muitos...
A palavra chave é “e.” Ou seja, eles estavam muito cansados. E, apesar de já terem feito muito trabalho, ainda havia escombros, ou, literalmente, “terra seca.”
Você percebeu onde o povo começou a focalizar sua atenção? Não naquilo que eles já tinham realizado, não no progresso que já tinham feito, mas naquilo que estava à frente. Havia acúmulo de pedras por vários anos, vinhas tinham crescido além do normal, escombros e montes de terra. E isso era tudo o que eles conseguiam enxergar.
Há momentos na criação de filhos, ou na realização de alguma tarefa, ou na edificação de um casamento que não conseguimos enxergar além dos escombros. Ignoramos aquilo tudo que já foi realizado e nos concentramos naquilo que ainda está para se feito. Esse é o obstáculo da metade do caminho.
- Não é nenhuma surpresa que a canção continua no verso 10 nos dizendo que o povo perdeu as esperanças.
Quando estamos fisicamente exaustos, o trabalho não diminui e tudo o que vemos é negócio inacabado. Daí, a próxima característica do desencorajamento se aloja. Note o final do verso 10: de maneira que não podemos edificar o muro.
“Acabou, Neemias. Estamos cansados. Já construímos a metade, mas jamais chegaremos ao topo.” E para piorar a situação, o desencorajamento se misturou com medo.
- Quarto, o povo estava com medo do seu futuro.
Veja os versos 11 e 12:
Disseram, porém, os nossos inimigos: Nada saberão disto, nem verão, até que entremos no meio deles e os matemos; assim, faremos cessar a obra. Quando os judeus que habitavam na vizinhança deles, dez vezes, nos disseram: De todos os lugares onde moram, subirão contra nós,
Você não adora esses judeus que moram na vizinhança? No verso 12, eles: dez vezes, nos disseram.
“Vocês jamais conseguirão terminar. Vocês irão morrer. O inimigo é muito numeroso. Não importa para onde vocês se voltem, eles estarão lá esperando!” Muito obrigado! O povo estava pronto para jogar a toalha e sair correndo em busca de proteção.
O verso 14 diz:
inspecionei, dispus-me e disse aos nobres, aos magistrados e ao resto do povo: não os temais; lembrai-vos do Senhor, grande e temível...
O povo comparou a força deles com a dos seus inimigos e concluiu: “Não temos nenhuma chance!” Mas Neemias comparou a força dos inimigos com a força de Deus e os seus inimigos é que não tinham chance alguma!
Continue nos versos 15 a 23:
E sucedeu que, ouvindo os nossos inimigos que já o sabíamos e que Deus tinha frustrado o desígnio deles, voltamos todos nós ao muro, cada um à sua obra. Daquele dia em diante, metade dos meus moços trabalhava na obra, e a outra metade empunhava lanças, escudos, arcos e couraças; e os chefes estavam por detrás de toda a casa de Judá; os carregadores, que por si mesmos tomavam as cargas, cada um com uma das mãos fazia a obra e com a outra segurava a arma. Os edificadores, cada um trazia a sua espada à cinta, e assim edificavam; o que tocava a trombeta estava junto de mim. Disse eu aos nobres, aos magistrados e ao resto do povo: Grande e extensa é a obra, e nós estamos no muro mui separados, longe uns dos outros. No lugar em que ouvirdes o som da trombeta, para ali acorrei a ter conosco; o nosso Deus pelejará por nós. Assim trabalhávamos na obra; e metade empunhava as lanças desde o raiar do dia até ao sair das estrelas. Também nesse mesmo tempo disse eu ao povo: Cada um com o seu moço fique em Jerusalém, para que de noite nos sirvam de guarda e de dia trabalhem. Nem eu, nem meus irmãos, nem meus moços, nem os homens da guarda que me seguiam largávamos as nossas vestes; cada um se deitava com as armas à sua direita.
Princípios de Defesa Eternos
Deixe-me fornecer a você quatro princípios de defesa eternos:
- Primeiro, o povo orou a Deus.
- Daí, o povo se preparou para a batalha.
“Petição sem precaução é presunção.”
Oliver Cromwell disse certa vez: “Vamos confiar em Deus e preparar nossa pólvora.”
- Terceiro, o povo deu continuidade à reconstrução.
Eles voltaram ao muro; eles permaneceram na tarefa; eles voltaram seus olhos a Deus e ao seu objetivo.
- E, quarto, o povo se compromete a defender uns aos outros.
Neemias disse no verso 20:
No lugar em que ouvirdes o som da trombeta, para ali acorrei a ter conosco; o nosso Deus pelejará por nós.
Ele está dizendo: “Se você ouvir a trombeta, largue tudo e venha correndo. Lutaremos juntos com a força do Senhor, onde quer que o inimigo atacar.”
Ou seja: “Preparem-se para conectar seus escudos da fé ao do soldado ao seu lado... ninguém luta sozinho.”
Aplicação: Indo Além da Metade
Como aplicação, ir além da metade exigirá...
- ...visão espiritual.
Lembre-se do Senhor, Ele é temível!
Martinho Lutero, o reformador do décimo sexto século, já estava deprimido há várias semanas. Um dia, sua esposa entrou em seu escritório vestida totalmente de preto. Martinho Lutero perguntou: “Quem morreu?” Ela disse: “Deus morreu.” Ele se colocou de pé e gritou: “Deus não morreu.” Ao que sua esposa respondeu amavelmente: “Então viva como se Ele estivesse vivo.” Lembre-se do Senhor, ele é temível.
Para cada crente em particular:
- Você está desencorajado?
Lembre-se Daquele que orou com tanta agonia ao ponto de suar sangue.
- Você tem sido tratado com desprezo por outras pessoas?
Lembre-se Daquele que foi desprezado, rejeitado e, por fim, crucificado por aqueles que Ele amava.
- Você está passando por algum tipo de sofrimento?
Lembre-se Daquele que sofreu tanto, de forma a receber o nome de “Homem de Dores.”
Lembre-se do Senhor, ele é grande e temível!
Ir além dos obstáculos da metade na jornada da vida também envolve...
- ...Fé perseverante.
E, terceiro, exige...
- ...ajuda ao próximo.
O povo começou a servir um ao outro ainda com maior diligência.
- Eles trabalharam até as estrelas saírem, como vemos no verso 21;
- Eles continuaram sem trocar de roupas, conforme o verso 23;
- Eles estavam dispostos a se agruparem e lutarem juntos.
Neemias e seu povo foram resgatados do laço do dragão vermelho – o laço do desencorajamento. E o povo continuou a reconstruir os muros de Jerusalém.
A propósito, todos nós estamos no processo de reconstrução de muros. Alguns constroem um muro entre si e as demais pessoas. A maioria tem a tendência de construir uma muralha ao redor de si mesmo. Eles constroem uma torre tão alta e com paredes tão grossas que impedem qualquer um de entrar. Estão protegidos do inimigo. Fizeram até um pequeno shopping lá dentro. Trouxeram todos os seus brinquedos. E conectaram uma antena via satélite na parede de sua torre que capta 47 mil canais. Esses não precisam de ninguém e não vivem para ninguém. A verdade é, se essa pessoa é você, você, então, não precisa se proteger do inimigo, você se tornou seu próprio inimigo.
C. S. Lewis escreveu certa vez:
Se você deseja se assegurar que irá manter seu coração intacto, você não poderá entregar seu coração a ninguém. Enrole seu coração com hobbies e pequenos luxos; evite todos os embaraços; guarde-o em segurança no caixão do seu próprio egoísmo. Mas, naquele cofre – seguro, escuro e inerte – seu coração irá mudar. Não será quebrado, mas se tornará inquebrável.
O inimigo sabe disso muito bem. Ele lança sua isca do desencorajamento e espera para ver se algum crente a morderá e abandonará o muro para se agarrar à sua torre particular.
Reescrevendo os Princípios
Se fôssemos reescrever as verdades eternas aprendidas em Neemias capítulo 4 que nos ajudam a ultrapassar as dores da metade do caminho, diríamos simplesmente:
- Reajuste seu foco para o que é importante;
- Relembre-se em Quem você confia;
- Reapresente-se ao serviço junto ao muro.
Este manuscrito pertence a Stephen Davey, pregado no dia 07/05/2000
© Copyright 2000 Stephen Davey
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