
Ore por Mim
Ore por Mim
Avançando—Parte 3
Filipenses 1.19–20
Introdução
Walter Maier contou a história sobre um homem que tinha passado por um naufrágio. Somente ele conseguiu chegar a uma ilha deserta e permaneceu ali ilhado por vários meses.
Nos dias seguintes, ele, com muita dificuldade, conseguiu construir uma cabana usando algumas tábuas do navio que tinham sido conduzidas à praia pela água, além de alguns objetos importantes, coisas preciosas que o ajudaram a se sustentar na ilha. Sua cabana se tornou seu abrigo, protegendo-o do sol e da chuva; ela também passou a ser o local onde guardava e protegia seus suprimentos de animais curiosos.
Numa noite, após ter passado o dia inteiro em busca de comida, ele ficou espantado ao encontrar sua cabana em chamas. De alguma forma, algumas faíscas de sua fogueira haviam voado e incendiaram sua caba. Ele perdeu tudo.
Desapontado e muito entristecido com sua perda, ele passou a noite mexendo na areia sob sua cabana incendiada tentando resgatar algum objeto importante.
No dia seguinte, ele acordou ao som de vozes e, para sua surpresa, um navio havia ancorado na ilha. Um dos marinheiros lhe disse: “Vimos seu sinal de fumaça e viemos resgatá-lo desta ilha.”
O que parecia ser um desastre e motivo de desespero acabou se transformando num resgate.
Essa é uma história interessante; não conseguimos imaginar a alegria no coração desse homem ao deixar para trás aquela ilha e navegar de volta para casa.
Quando observamos o apóstolo Paulo afirmando sua alegria e confiança em Cristo, também nos maravilhamos, já que não existe nenhum navio ancorado em sua ilha de isolamento onde os crentes romanos, em sua maioria, o abandonaram. Nenhuma equipe de resgate aparece depois de uma ou duas noites de insônia.
Nas palavras de um comentarista, “Paulo está cercado por um mar de problemas. Acorrentado a um soldado, confinado a uma prisão domiciliar e acusado de fomentar confusão civil—um crime que exigia pena capital—ele aguarda seu dia no tribunal.”
Entretanto, ele diz de forma incrível no verso 18: Sim, sempre me regozijarei. Não há nenhum navio à vista, mas sim, sempre me regozijarei.
A decisão que Paulo toma de se regozijar quer vivesse ou morresse não foi nenhum tipo de piedade irracional, mas algo baseado em conhecimento.
Veja o verso 19:
Porque estou certo de que isto mesmo, pela vossa súplica e pela provisão do Espírito de Jesus Cristo, me redundará em libertação
Paulo escreve: Porque estou certo—esse é o verbo grego oida, que significa “conhecer, compreender com certeza mental.” Não é “eu espero, estou contando com isso,” mas Porque estou certo de que isto mesmo... me redundará em libertação.
Muitos comentaristas acreditam que Paulo cita a resposta de Jó a Zofar registrada em Jó 13.15–16. A pergunta que surge de imediato é: no que Paulo está pensando ao dizer que está certo de que será libertado?
- Será que ele pensa em fuga?
- Será que acha que um anjo aparecerá a qualquer momento para soltar suas algemas e leva-lo embora?
- Ou será que se refere a ser absolvido em julgamento?
- Será que ele está convicto de que sua reputação será vindicada diante dos pastores e igrejas em Roma que pensaram que ele estava sendo julgado por Deus nesse encarceramento?
Baseado na forma como Paulo esclarece seus comentários nos versos 20 e 21 com as ideias de viver ou morrer, é melhor entender a menção a libertação como ou sendo inocentado no tribunal, ou sendo libertado através da morte para a presença de Cristo. Assim, é como se Paulo dissesse: “Quer eu viva para ver a luz do dia novamente como homem livre ou seja executado, considere ambos os resultados como uma libertação e nisso eu posso me regozijar!”
Ou seja, de uma forma ou outra, quer por vida ou por morte, sei que caminho em direção à libertação.
À luz disso, poderíamos pensar que Paulo representa a epítome de um crente confiante, não é? Mesmo isolado numa ilha deserta e com sua cabana em chamas, Paulo se regozija na confiança de sua libertação.
Vamos com calma. Apesar de ele estar convicto de sua futura libertação, ele não sabe como reagirá enquanto aguarda sua libertação.
Por isso, ele revela depender absolutamente de duas coisas—as mesmas coisas das quais nós podemos depender quando naufragarmos numa ilha deserta; as mesmas coisas que Spurgeon teve em mente 150 anos atrás quando escreveu que estamos melhor espiritualmente quando nos vemos naufragados na ilha da soberania de Deus.
Quais são essas duas coisas das quais Paulo dependia e nós devemos depender?
- A primeira coisa da qual Paulo dependia era da oração dos santos.
Veja o verso 19 novamente:
Porque estou certo de que isto mesmo, pela vossa súplica... me redundará em libertação
Em outras palavras, não poderei me regozijar se vocês não orarem por mim!
Gosto do fato de Paulo não ser grande demais a ponto de não precisar pedir orações. Ele não era confiante demais a ponto de pensar que não precisava da ajuda de Deus. Por isso, no decorrer de suas cartas, vemos seu hábito de pedir orações:
- Aos crentes romanos ele escreveu: Rogo-vos, pois, irmãos, por nosso Senhor Jesus Cristo e também pelo amor do Espírito, que luteis juntamente comigo nas orações a Deus a meu favor (Romanos 15.30).
- Em 2 Coríntios 1.11, ele escreveu à igreja de Corinto: ajudando-nos também vós, com as vossas orações a nosso favor, para que, por muitos, sejam dadas graças a nosso respeito, pelo benefício que nos foi concedido por meio de muitos.
- Em 1 Tessalonicenses 5.25: Irmãos, orai por nós.
- E em 2 Tessalonicenses 3.1–2: Finalmente, irmãos, orai por nós, para que a palavra do Senhor se propague e seja glorificada, como também está acontecendo entre vós; e para que sejamos livres dos homens perversos e maus; porque a fé não é de todos.
Ou seja, sei que serei libertado, mas não sei se reagirei bem sem as suas orações. Esse é o equilíbrio na confiança de Paulo.
John MacArthur escreveu em seu comentário: “Paulo cria na infinita soberania de Deus e confiava totalmente que os propósitos de Deus seriam cumpridos. Ao mesmo tempo, ele também sabia que o plano soberano de Deus envolvia as orações de Seu povo.”
No mistério da providência de Deus, Seus planos e nossas orações atuam juntos para cumprir os propósitos de Deus.
A propósito, perceba que a Palavra de Deus nunca sugere que não precisamos orar. Na verdade, o contrário é verdadeiro—somos instados a orar por todas as coisas:
Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças (Filipenses 4.6).
A verdade é que o Senhor enfatiza nossa oração mais do que oramos, e isso é muito mais significante do que conseguimos imaginar. Infelizmente, pensamos que, quanto mais forte em Cristo é o crente, menos ele precisará das orações dos irmãos.
Jamais me esquecerei de quando aprendi como isso está errado alguns anos atrás. Eu estava no carro com o presidente de uma agência missionária, um homem que eu respeitava muito. Ali mesmo no carro, ele começou a chorar por causa das pressões e dificuldades que estava encarando e pediu que eu orasse por ele. O fato de ele ter chorado me marcou muito—não achava que gigantes da fé choravam. Mas ele chorou e pediu minhas orações. Esse acontecimento serviu para corrigir algumas concepções erradas que eu tinha sobre maturidade espiritual.
Aqui vemos Paulo, confiante em sua libertação final enquanto Deus lhe revela Seus propósitos, dizendo para os filipenses que ele precisa de suas orações a seu favor.
- Paulo não somente dependia das orações dos santos, mas dependia também da provisão do Espírito.
Veja ainda o verso 19:
Porque estou certo de que isto mesmo, pela vossa súplica e pela provisão do Espírito de Jesus Cristo, me redundará em libertação
A palavra traduzida como provisão é epichoregia; ela descreve suprimento, recursos generosos, suficientes e abundantes.
Paulo tem todo motivo do mundo para se preocupar quanto ao que dirá quando comparecer diante do tribunal imperial para testemunhar do Evangelho, de Cristo e de Sua igreja.
Tenho poucas dúvidas de que Paulo não somente revela sua profunda dependência do Espírito Santo durante seu aprisionamento, mas naquela promessa singular que o Senhor fez:
por minha causa sereis levados à presença de governadores e de reis, para lhes servir de testemunho, a eles e aos gentios. E, quando vos entregarem, não cuideis em como ou o que haveis de falar, porque, naquela hora, vos será concedido o que haveis de dizer, visto que não sois vós os que falais, mas o Espírito de vosso Pai é quem fala em vós (Mateus 10.18–20).
Paulo está absolutamente confiante que os propósitos de Deus serão cumpridos, mas não está tão confiante de que suportará as pressões sobre sua vida. Por isso, ele repete no verso 19 que depende totalmente das orações dos seus amigos crentes e das provisões do Espírito de Deus para suprir suas necessidades.
Os Pedidos de Oração de Paulo
Paulo orou pelos filipenses conforme aquela lista de pedidos maravilhosa que exploramos nos versos 9 a 11 do capítulo 1. Agora, Paulo entrega aos filipenses seus pedidos pessoais. E existem três.
- Primeiro, orem para que eu me preocupe com as coisas que realmente mais importam.
Veja a primeira frase do verso 20:
segundo a minha ardente expectativa e esperança de que em nada serei envergonhado...
Ou seja, quero que vocês orem para que não decepcione a igreja, Cristo, nem mesmo vocês—quer diante de César, do mundo ou mesmo da igreja inteira que me observa. Ele não quer perder aquilo que mais importa.
A palavra traduzida como ardente expectativa está ligada ao ato de assistir a algo com a cabeça virada para não ver outras coisas. A palavra grega é apokaradokia, formada pela preposição “de,” pelo substantivo “cabeça” e pelo verbo “assistir.”
Em outras palavras, Paulo pede que eles orem para que vire sua cabeça das coisas menos importantes de maneira a fixar seu olhar naquelas que importam. De forma mais simples, ele não quer estar olhando na direção errada e perder o crucial.
Enquanto estudava essa palavra em particular, lembrei de algo que aconteceu 45 anos atrás—eu tinha 12 anos e meus irmãos 14, 8 e 6. Nossos pais tinham acabado de comprar nossa primeira televisão. Era sábado e meus pais tinham uma reunião. Quando saíram, deram a ordem: “Façam a lição de casa e não assistam a televisão.” Esse pensamento jamais tinha passado pela nossa cabeça.
Então eles foram; meus irmãos imediatamente colocaram seus livros de lado e ligaram a TV. É claro, lembro de censurar aquela atitude, mas eles eram a maioria.
Pegamos nosso irmão mais novo e o colocamos de sentinela na janela com a cabeça virada para a rua de onde nossos pais viriam. Isso nos daria alguns segundos para desligar a TV e voltar aos nossos livros a tempo enquanto eles estacionavam.
Ele não gostou muito dessa tarefa porque não conseguiria ver a TV direito. Dissemos que sua responsabilidade era fundamental para a missão—talvez um dia ele seria recompensado no céu. Acho que não.
Assistimos a TV por cerca de uma hora. Nosso irmão mais novo conseguiria assistir se se segurasse na janela e se inclinasse para trás um pouco. E, é claro, como bons irmãos mais velhos, dizíamos: “Pare de ver a TV—seu trabalho como irmão mais novo é vigiar a rua.”
E ele realizou bem sua função. Pouco tempo depois, ele gritou: “Eles estão chegando!” A movimentação naquela sala foi tão grande quanto será a do arrebatamento; transformamos a sala num piscar de olhos. Desligamos a TV, pegamos nossos livros e fomos fazer a lição de casa.
Meus pais entraram em casa e a nossa mãe perguntou: “Vocês assistiram a TV?” Ela sempre vivia com suspeita—e eu não sabia por que. Todos dissemos como um coro angelical: “Por que? Não.”
Ela atravessou a sala e colocou a mão atrás da televisão. As TV’s antigas esquentavam muito atrás, caso você se lembre. Bom, ela acabou com uma queimadura de 3º grau... poderia ter fritado um ovo ali.
Em seguida, todos nós marchamos para o nosso quarto onde o Tribunal de Cristo aconteceria de forma adiantada.
Estávamos vendo a coisa errada e meu irmão mais novo teve que esticar o pescoço para assistir a TV. Essa é a ideia aqui. Paulo diz: “Quero que vocês orem para que eu estique meu pescoço para ver a coisa certa com a mesma intensidade com que geralmente esticamos o pescoço para ver a coisa errada. Quero que o meu desejo seja manter os olhos fixos no que importa e não seja distraído por coisas menos importantes, coisas que não devo assistir, buscar e experimentar. Orem para que eu não me envergonhe de haver focado minha atenção em coisas erradas. Quero me concentrar nas coisas certas.”
- Paulo faz seu segundo pedido de oração: orem para que eu seja um exemplo de coragem naquilo que importa.
Veja o verso 20:
…que em nada serei envergonhado; antes, com toda a ousadia, como sempre, também agora, será Cristo engrandecido no meu corpo…
Paulo está mais preocupado com seu caráter do que com o tribunal. Em outras palavras, orem para que eu permaneça fiel independente de qual seja o veredito.
É fácil nos esquecer de que existem muitos crentes ao redor do mundo fazendo grandes sacrifícios com seus corpos e vida ao colocarem sua confiança em Cristo.
Um livro publicado pelo ministério A Voz dos Mártires incluiu um bilhete trazido da Romênia quando esteve sob o Regime Comunista. O bilhete dizia: “Oramos não para que sejamos crentes melhores, mas para que sejamos o único tipo de crente que Deus deseja—fiel.”
Paulo escreve aos crentes filipenses: “Orem para que eu seja o único tipo de crente que devo ser—fiel.”
Deixe-me destacar também que a palavra traduzida como ousadia pode ser entendida como um discurso corajoso, ousadia ao falar. Em outras palavras, ele não ora por coragem para apanhar, mas pelo tipo de coragem para se identificar publicamente com o Evangelho a despeito dos resultados.
Em uma das edições, o Livro dos Mártires incluiu o testemunho de Chet Bitterman, um missionário tradutor que trabalha com a missão Wycliffe e foi sequestrado em Bogotá, Colômbia. Os sequestradores exigiram um pagamento para o resgate e que todos os missionários da missão Wycliffe deixassem a Colômbia nos próximos 30 dias. Obviamente, a missão recusou atender aos pedidos—e todos os missionários sabem que a organização não paga subornos ou resgate, algo que torna a vida do missionário ainda mais perigosa. Em um bilhete que Chet conseguiu enviar para sua esposa, ele escreveu sobre a possibilidade de um ministério com os sequestradores que eram soldados. Ele escreveu também: “Lembre-se de Paulo e da guarda pretoriana em Filipenses 1—talvez Deus me concederá a mesma oportunidade com esses soldados que aqui me escoltam.” 48 dias após o sequestro, ele foi assassinado com um tiro na cabeça. Somente o céu registrou o impacto de sua vida e de sua morte.
Poucos anos atrás, várias famílias na Coréia do Norte foram abordadas; os filhos foram levados e seriam enforcados, caso seus pais não renunciassem a fé. Os pais não renunciaram a fé publicamente e, enquanto seus filhos eram enforcados, os pais começaram a cantar juntos ao mesmo tempo em que choravam: “Mais Amor por Ti, ó Cristo, Mais Amor por Ti.”
Essa é a oração de Paulo. Veja o verso 20 novamente:
…que em nada serei envergonhado; antes, com toda a ousadia, como sempre, também agora, será Cristo engrandecido no meu corpo…
A propósito, a última parte do verso 20 fornece o último pedido de oração do apóstolo.
- Terceiro: que eu engrandeça o Mestre com todo o meu ser.
Você notou isso no final do verso?
...Cristo engrandecido no meu corpo…
Agora, entenda o seguinte: Paulo não ora somente para que Cristo seja honrado. Ele sabe que Cristo será honrado um dia na presença de toda a humanidade, que todos dobrarão seus joelhos diante dEle e reconhecerão que Ele é Senhor.
Paulo não pede para que Cristo seja engrandecido, mas para que seja engrandecido no meu corpo. É fácil orar:
- Ó Senhor, mostre Tua glória!
- Ó Deus, espalhe Tua verdade!
- Ó Deus, revele Tua graça.
É outra coisa diferente orar:
- Ó Senhor, mostre Tua glória na maneira como eu vivo.
- Ó Deus, espalhe Tua verdade através de mim.
- Ó Deus, revele Tua graça em minhas atitudes.
Essa é uma oração bem diferente.
Um dia, Cristo será engrandecido, mas Ele será engrandecido hoje em sua vida? Essa é a oração que devemos todos fazer.
Como vemos, Paulo não estava tão preocupado com o veredito do tribunal, mas sim com o valor de seu testemunho.
Que Cristo seja visto em mim! Mas deixe-me levar isso um pouco mais adiante.
Paulo diz aqui: será Cristo engrandecido no meu corpo. A palavra engrandecido transmite a ideia de fazer algo grande. Em nossa cultura, falamos de um objeto gigante. Mas o que isso significa em relação a Cristo?
Bom, pense da seguinte forma: as estrelas e planetas no espaço são enormes; contudo, para nós a olho nu eles não passam de pontos no céu. Mas, se pegarmos um telescópio—que é um objeto muito menor do que os astros celestiais—e olharmos pelo telescópio, aquela estrela e planeta ficarão bem maiores e parecerão estar bem mais perto.
Warren Wiersbe escreveu: “Para as pessoas em geral, Jesus Cristo é uma figura nebulosa que viveu séculos atrás. Mas, quando observam a vida do crente, esse crente atua como um telescópio—trazendo Jesus para mais perto, cada vez mais próximo.”
Paulo ora: “Quero que minhas atitudes e caráter revelem—aproximem para as pessoas, tornem maior na vida real—o meu Mestre e Salvador, Jesus Cristo.”
- Essa não será uma vida fácil, mas será a certa.
- Ela pode até exigir grande sacrifício e esforço, mas será possível.
Escolhemos viver nossas vidas não com base naquilo que é fácil, mas naquilo que Deus determina ser o certo! E isso será diferente na vida de cada crente em particular—cada telescópio em particular que engrandecerá o Evangelho, caráter e propósito de Cristo, aproximando-O mais e mais de nosso mundo.
Assim como Paulo, a melhor maneira de fazer isso é focar naquilo que importa, se tornar exemplo de ousadia no falar e engrandecer Cristo. E não se esqueça: isso significa admitir junto com Paulo que precisamos depender do Espírito Santo e das orações dos irmãos a nosso favor. Isso não foi fácil para Paulo no século primeiro e não será fácil para nós no século vinte e um.
Conclusão
Recentemente, eu me deparei com um artigo interessante e que achei um tanto cômico. Um pesquisador passou bastante tempo analisando documentos escavados datados dos séculos sexto, quinto e quarto a.C. Fiquei intrigado ao descobrir com quais coisas as pessoas daquela época lutavam, os cidadãos em geral que viveram entre 4 e 6 séculos antes do nascimento de Jesus Cristo. O pesquisador mencionou cinco coisas que preocupavam as pessoas da antiguidade:
- 1º––a deflagração iminente de hostilidade internacional.
- 2º––o enfraquecimento dos casamentos e a destruição de famílias.
- 3º––a rebelião dos jovens e sua falta de respeito para com seus pais.
- 4º––a corrupção na política.
- 5º––buracos nas estradas que não eram consertados.
Algumas coisas nunca mudam. Nunca foi fácil viver, muito menos viver para Cristo. Para o crente, a batalha nunca alivia.
Aprenda com o idoso apóstolo—um homem que torturou a igreja, mas que, ao mesmo tempo, honesta, aberta e sinceramente pediu oração pela e para a igreja. Ele disse, com efeito: “Só posso fazer isso com o Espírito de Deus e com suas orações. Orem especificamente que eu me preocupe com as coisas que realmente importam, sirva de exemplo de ousadia naquilo que importa, e engrandeça o Mestre com todo o meu ser.”
Este manuscrito pertence a Stephen Davey, pregado dia 16/11/2014
© Copyright 2014 Stephen Davey
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