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Pronto para O Que Der e Vier

Pronto para O Que Der e Vier

參考: Philippians 1–4

Pronto para O Que Der e Vier

Avançando—Parte 4

Filipenses 1.21–26

Introdução

Em 1934, John e Betty Stam, juntamente com sua filha Helen de apenas 3 meses de idade, embarcaram numa jornada como missionários com a Missão para o Interior da China. Pouco tempo depois, eclodiu uma guerra civil e as forças comunistas ou “exército vermelho” começaram a guerrear contra o governo.

O juiz da cidade sabia que a situação representava grande ameaça para qualquer estrangeiro, especialmente missionários. Então, ele foi até o acampamento do casal John e Betty e lhes implorou que se retirassem do país.

A fim de não arriscar a vida de sua esposa e filha pequena, John arranjou para que Betty e a bebê fossem conduzidas sob escolta à segurança. Contudo, antes de seu plano se concretizar, a 19ª Divisão do Exército Vermelho havia tomado as montanhas por trás das tropas do governo e invadido a cidade. Tiros eram disparados nas ruas da cidade enquanto as tropas rebeldes matavam e saqueavam. Não demorou muito para que chegassem até o portão do acampamento missionário.

John abriu o portão, convidou os soldados a entrar e perguntou se estavam com fome; Betty lhes serviu chá e bolo. A cortesia do casal, contudo, não significou nada e os soldados exigiram da família todo dinheiro que tinham e John lhes entregou.

Mesmo assim, os homens ataram as mãos de John enquanto ele implorava que não fizessem mal à sua esposa e filha. Todos os três foram, um tempo depois, levados a uma prisão local, de onde alguns prisioneiros haviam sido libertados. Em meio a todo esse caos, a pequena Helen começou a chorar—nada a consolava. Finalmente, um dos soldados disse que iria mata-la porque estava perturbando as tropas.

Um dos prisioneiros que estava sendo libertado perguntou como alguém sequer cogitaria a possibilidade de matar uma bebê inocente. O soldado se virou para ele e disse: “É o seguinte: vou deixar a bebê com vida, mas você assumirá o lugar dela.” E, com essa fúria selvagem, o soldado despedaçou o prisioneiro à morte no pátio da prisão. Os missionários sabiam que não tinham muito tempo de vida.

Então, John escreveu apressadamente uma carta à Missão explicando que haviam sido capturados e concluiu a carta com as seguintes palavras: “Que Cristo seja glorificado, quer na vida, quer na morte.”

No dia seguinte, enquanto iam embora, John entregou a carta ao carteiro e o carteiro, um crente, perguntou para onde John estava indo. Ele olhou para esse irmão em Cristo e disse: “Não sei para onde esses soldados irão, mas eu estou indo para o céu.”

Naquele mesmo dia, após caminharem por mais de 18 km, os missionários chegaram a uma cidade, onde repousaram a noite na casa de um homem rico que havia fugido com a chegada deles.

Os rebeldes permitiram que Betty cuidasse de sua filha, mas Betty fez mais do que isso. Ela apressadamente alimentou sua bebê, deu um abraço de despedida, a envolveu com um saco de dormir e a escondeu em um dos quartos daquela mansão. Dentro do saco de dormir, ela colocou uma muda de roupas e todo o dinheiro que tinha: 10 dólares. Na manhã seguinte, o casal foi conduzido ao centro da cidade sem a filha; os soldados não perceberam.

John e Betty foram amarrados. Enquanto passavam pela zombaria dos soldados e pelas pessoas que haviam sido forçadas a assistir ao que acontecia, os missionários foram despidos de suas roupas exteriores conforme a tradição no caso de criminosos sendo levados para execução. John estava descalço depois de haver dado sua meia à esposa para esquentar seus pés naquele vento gelado de inverno.

O comandante mandou que John se ajoelhasse. John e Betty trocaram algumas palavras que não foram registradas na Terra; em seguida, John se ajoelhou e, enquanto orava em voz baixa, um dos soldados ergueu sua espada e decapitou John com um golpe apenas.

Os espectadores relataram que Betty não gritou, mas simplesmente se estremeceu e caiu de joelhos ao lado do corpo de seu marido. E ali, com suas mãos atadas, ajoelhada ao lado dele, a mesma espada foi erguida mais uma vez e pôs fim à sua vida.

A filha do casal, Helen, foi encontrada dois dias depois—seu choro abafado havia atraído a curiosidade dos vizinhos. Eles chamaram um pastor chinês e ele a levou para o seu lar.

Um tempo depois, a menina foi entregue nas mãos de seus avós maternos, os quais a criariam enquanto também serviam como missionários na China. Posteriormente, a menina foi para os Estados Unidos, onde morou com tios. Ela cresceu e serviu ao Senhor fielmente de diversas maneiras, inclusive como escritora. Helen morreu recentemente.

Quanto aos seus pais mártires, um pequeno grupo de crentes pegou seus corpos e os sepultou numa montanha próxima. John tinha 27 anos de idade e Betty 28. A morte do casal impactaria e inspiraria o mundo evangélico no Ocidente. No Instituto Bíblico Moody, por exemplo, 700 alunos imediatamente se dedicaram à obra missionária, independente das circunstâncias. A biografia do casal foi escrita pela nora de Hudson Taylor.

A coragem de John e Betty não foi a primeira a ser registrada nos anais da história eclesiástica. Na verdade, em seus túmulos foram escritas as palavras de outro mártir juntamente com seus nomes:

  • John Cornelius Stam, “Que Cristo seja glorificado, quer na vida, quer na morte.”
  • Elisabeth Scott Stam, “Para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro.”

Ambas as frases saíram da boca do apóstolo Paulo em uma de suas cartas missionárias, conhecida por nós hoje como Filipenses. Assim como John e Betty, ele não faz ideia do que Cristo reservou para seu futuro próximo. Mas ele deseja que o mundo saiba que ele escreve não somente Escritura inspirada, mas o lema e a declaração missionária de sua vida.

À luz do que sabemos sobre seu futuro próximo, suas palavras em Filipenses 1 nos causam santo silêncio e reverência. Seu plano é retornar aos crentes filipenses, mas ele nunca conseguirá; e nós sabemos por que. A espada do algoz em breve subirá e brilhará sob a luz do sol, e o futuro de Paulo será fé transformada em visão gloriosa.

Mas, enquanto isso, veja o fervor de seu coração em Filipenses 1.21:

Porquanto, para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro.

Em outras palavras, não sei o que Deus tem reservado para mim, mas sei disto: se viver, será para Cristo; se morrer, as coisas apenas irão melhorar.”

Você notou o pronome pessoal no início de sua declaração? O pronome para mim dá à sua declaração um caráter muito pessoal. Em outras palavras, “Não sei você, mas, para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro.”

É interessante a forma como Paulo escreve aqui—as frases não possuem verbo. Poderíamos traduzi-las da seguinte forma:

  • O viver—Cristo!
  • O morrer—lucro!

A ausência de verbos dá ao leitor a oportunidade de inseri-los—o viver é Cristo; ou seja, viver significa Cristo, depender de Cristo, honrar Cristo. Paulo escreveu dessa forma para que todas essas ideias possam ser aplicadas. Em outras palavras, para Paulo, o alicerce, centro, propósito, direção, poder e significado da vida estavam simplesmente em Cristo.

O antigo expositor William Barclay escreveu:

  • Para Paulo, Cristo havia sido o princípio da vida—naquele dia na estrada a caminho de Damasco onde o fariseu foi cativado pela glória do Shekinah do Salvador ressurreto. Cristo foi o princípio da vida de Paulo.
  • Para Paulo, Cristo era a continuação da vida—não houve um dia sequer em que Paulo não viveu na consciência da presença de seu Senhor.
  • Para Paulo, Cristo era o término da vida—e, quanto mais velho Paulo ficava, mais ele ansiava por esse dia de sua redenção final.

Barclay ainda adiciona que, para Paulo, Cristo lhe havia dado a ocupação de sua vida, transformando-o num apóstolo; Cristo era a força de sua vida—nEle havia graça suficiente; e Cristo era a recompensa de sua vida que ele tanto ansiava ver. Se Jesus Cristo você retirado de sua vida, nada lhe restaria.

Fiquei pensando: se Cristo fosse retirado da sua vida, você perceberia alguma diferença? Será que você sentiria falta de alguma coisa? Algo mudaria? E quanto tempo você consegue viver sem a graça de Cristo?

  • Você se devota fielmente à sua família, mas será que sua família vê Cristo magnificado em você—essa não é a coisa mais importante?
  • Você se dedica à sua carreira profissional, mas será que Cristo é revelado nessa área de sua vida—essa por acaso não é a coisa mais importante?
  • Talvez, neste momento, você repousa por causa de alguma doença ou retrocedeu devido a sofrimentos e provações, mas será que Cristo aparenta ser a fonte de sua força, paz e graça—não é essa a coisa mais importante de todas?

Numa prisão domiciliar, acorrentado a um soldado pretoriano, Paulo escreve: “A vida para mim gira em torno de Cristo, e a morte é simplesmente ir viver com Cristo para sempre.”

A propósito, veja que não existe nenhum pavor ou pressentimento negativo em sua declaração missionária. Paulo não teme o futuro. De qualquer forma, quer na vida ou na morte, Paulo é um vencedor.

Lembro-me de quando era pequeno de brincar com os marinheiros da base militar onde meus pais atuavam como missionários. Um deles pegava uma moeda de 25 centavos—o que para mim era muito dinheiro—e dizia que, se ele jogasse a moeda para cima e não conseguisse adivinhar se tinha caído em cara ou coroa, eu poderia ficar com a moeda. Então, antes de jogar a moeda, ele dizia: “Se der cara, eu ganho; se der coroa, você perde.” Alguém já fez isso com você? Cara eu ganho, coroa você perde. Ou seja, de qualquer forma, ele sairá como vencedor.

Essa era a perspectiva de Paulo quanto ao futuro—se eu viver, ganho; se morrer, também ganho.

O logotipo de uma agência missionária é a imagem de um boi com um arado de um lado e, do outro lado, um altar de pedra. Sob a imagem estão as palavras: “Pronto para ambos.” Esse era o lema do apóstolo Paulo. Esse é o lema da vida de Paulo.

Enquanto isso, o apóstolo se torna um exemplo de confiança e alegria interior enquanto aguarda a futura sentença. Paulo origina a perspectiva que Spurgeon imitou tão bem ao escrever no final dos anos de 1800: “Aprendi a beijar a onda que me arremessa contra a Rocha Eterna.” Aprendi a beijar a onda que me arremessa contra a Rocha Eterna.

Agora, o que Paulo escreve pode ser dividido em duas ideias: a razão para viver e a verdade sobre a morte. No estudo de hoje, falaremos sobre a razão para viver. Paulo identifica pelo menos três razões para querer viver.

  • Primeiro, ele deseja multiplicar os frutos.

Veja o verso 22:

Entretanto, se o viver na carne traz fruto para o meu trabalho, já não sei o que hei de escolher.

A expressão traduzida como fruto para o meu trabalho é, simplesmente:

  • Uma expressão significando viver um dia de cada vez revelando o controle do Espírito, algo que produz atitudes frutíferas; Paulo trata dessas atitudes em Gálatas 5.22–23 amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio-próprio.
  • Fruto no trabalho se refere não somente a atitudes frutíferas, mas a atos frutíferos. Anteriormente em Filipenses 1.11, Paulo chama atos justos de frutos de justiça.
  • Paulo também usa essa ideia no sentido de adição frutífera; ele fala de ganhar convertidos a Cristo como uma colheita espiritual, uma metáfora para evangelismo frutífero em Romanos 1.13.

Para Paulo, um dos benefícios de viver mais é a oportunidade de colher mais frutos para a glória de Cristo. E esse é um tipo de fruto que dura a eternidade porque está ligado a pessoas, ao Evangelho, ao Senhor eterno.

Paulo deseja mais tesouro duradouro.

Você já parou para pensar que todos os tesouros terrenos—posses, comida, roupa, dinheiro, profissão, casas, carros—têm uma data de validade? Chegará um momento em que enferrujarão, se desintegrarão ou estragarão—alguns mais rápido do que outros.

Os tesouros da terra vêm com data de validade.

Agora, sabemos que isso é verdade sobre coisas como banana, leite e bolo de chocolate. Uma hora ou outra, essas coisas apodrecem, estragam. Tudo o que a terra produz estraga, enferruja, passa da validade.

Por outro lado, tudo o que o Espírito de Deus produz dura eternamente; esse é o tesouro verdadeiro.

Pouco tempo antes de seu martírio na China, Betty Stam escreveu as seguintes palavras: “Quando nos consagramos a Deus, pensamos que estamos fazendo um enorme sacrifício quando, na verdade, estamos abrindo mão apenas de algumas bugigangas... daí, quando nossas mãos estão vazias, Ele as enche com Seus tesouros.”

Paulo diz: “Vejam bem, um dos motivos por que eu desejo continuar vivendo é para ter mais oportunidades de multiplicar o tesouro verdadeiro que dura eternamente.”

  • Segundo, Paulo diz que sua outra razão para viver é para motivar crescimento.

Pule para os versos 24 e 25, onde ele complementa seu pensamento:

Mas, por vossa causa, é mais necessário permanecer na carne. E, convencido disto, estou certo de que ficarei e permanecerei com todos vós, para o vosso progresso e gozo da fé,

Em outras palavras, sei que Deus tem me mantido aqui com vida por enquanto para o vosso progresso. A palavra progresso apareceu antes no verso 12; é o termo prokope, traduzido como avanço do Evangelho.

Essa é aquela palavra que se refere a desmatar, cortar árvores enquanto se avança adiante. A ideia é a de usar um facão para cortar aqueles arbustos densos para fazer uma trilha. É um termo que se refere a progredir contra os obstáculos e em face a resistência.

Paulo diz: “Quero que vocês avancem contra resistência e por meio das florestas mais densas de dificuldades.”

Paulo já empregou esse termo para destacar a ideia de avanço, mesmo quando se parece estar retrocedendo. Paulo sabia que, se ele podia se sentir dessa forma, os filipenses também poderiam.

Então, ele não está interessado somente em avançar em seu progresso; ele também quer que os filipenses avancem em maturidade junto com ele. Com isso, ele se torna exemplo daquilo que escreverá um pouco mais adiante: “Que cada um de vocês não busque seus interesses apenas, mas os interesses de seus irmãos.”

E entenda bem o seguinte: Paulo está disposto, caso o Senhor permita, a adiar sua ida ao céu, um lugar que ele mesmo viu pessoalmente.

Ele havia sido pessoalmente treinado para o ministério pelo Espírito Santo num período de três anos em isolamento (Gálatas 1.17). Durante esse treinamento, o Espírito Santo o conduziu milagrosamente num passeio pelo céu.

Paulo admitiu que não sabia se estava no corpo ou não, mas escreveu aos coríntios dizendo que havia visto coisas que Deus não lhe permitia descrever e ouvido coisas que não deveria repetir (2 Coríntios 12.2).

Particularmente, não gosto muito disso—por que ele não pôde nos dar mais informação ou desenhar algumas coisas? Provavelmente porque não somos tão pacientes quanto Paulo e nos jogaríamos de um precipício para chegar lá mais cedo—quem desejaria permanecer vivo e abrir mão do paraíso?

Se recebêssemos um passeio pelo céu hoje, estaríamos prontos para pegar o ônibus para lá, deixaríamos de tomar nossas vitaminas e remédios, comeríamos mais açúcar para acabar com a vida mais cedo e com um sorriso no rosto.

Deus não permitiu que Paulo revelasse o que tinha visto no céu. Mas entenda bem: Paulo viu o céu. É de se esperar, então, que ele está pronto para o que der e vier—seja vida ou morte, ele é um vencedor de qualquer jeito!

Ele ou permaneceria para aumentar fruto e serviço ao seu ministério, ou partiria para estar no lugar onde tinha visto as glórias, ouvido a música e os exércitos celestiais cantando na Cidade Celestial onde ele ansiava tanto habitar. Morrer é lucro!

Então, não ignore isto: Paulo está disposto a adiar o céu a fim de Deus usá-lo para ajudar no crescimento de outros crentes na fé e na alegria.

E isso me conduz à terceira razão para viver.

  • Paulo não somente queria multiplicar fruto e encorajar crescimento, mas também glorificar Cristo.

No verso 26, Paulo insere uma oração expressando finalidade:

a fim de que aumente, quanto a mim, o motivo de vos gloriardes em Cristo Jesus, pela minha presença, de novo, convosco.

Em outras palavras, se Deus permitir que Paulo viva—e ele viverá por algum tempo ainda—os filipenses terão ainda maior motivo de louvar e adorar o Senhor por responder suas orações a favor do apóstolo.

No fim, Jesus Cristo receberá maior glória na vida, ministério, pregação e discipulado efetuados por Paulo do que com sua morte. E se os crentes podem ser incentivados a glorificar a Cristo através do ministério de Paulo, então ele está disposto a permanecer vivo. Você acredita nisso? Paulo vivia para as outras pessoas; ele está disposto a sacrificar conforto e conveniência pessoais pela causa do Evangelho; ele está até disposto a adiar sua ida para o céu a fim de incentivar outros crentes a glorificar a Cristo.

Enquanto estudava os registros da biografia de John e Betty Stam, fiquei quase convencido de que eles estavam ou lendo, ou estudando e memorizando esse parágrafo da carta de Paulo aos Filipenses antes de morrerem. Grande parte de suas correspondências está repleta dessa linguagem. Por exemplo, na sua última carta escrita da China para familiares nos Estados Unidos em 1934, John Stam escreveu a seus pais: “Deus sabe qual é o nosso fim, mas já decidimos que, quer na vida ou na morte, Cristo será engrandecido.”

Quer ter algo para pensar? Então pense no seguinte: será que sua vida leva outros a aprofundarem seu desejo de louvar a Deus? Será que nossas vidas conduzem outros a querer crescer ainda mais na sua fé e glorificar Cristo?

Não sei você, mas já conheci algumas pessoas que me fizeram querer ficar sozinho e dizer: “Ó, Senhor, não O adoro como devo; não me glorio em Ti, nem Te busco como realmente devo; mas agora que estive na presença dessa pessoa... ah, como ela motivou minha fé e minha alegria, e me fez desejar mais profundamente Te adorar e glorificar, meu Salvador.”

Estou convencido de que, para sermos esse tipo de pessoa que influencia outros, precisamos espelhar essas razões para viver exibidas por Paulo e resumir nossa vida com o seguinte lema: Para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro.

Deixe-me desafiá-lo com o seguinte: pegue um pedaço de papel, quer física ou mentalmente, e escreva as palavras: “Para mim, o viver é___________, e o morrer é _______________.

O mundo não oferecerá nenhuma ajuda nisso, apenas obstáculos e moitas densas que você terá que desbravar diariamente. Não há nada no mundo digno de ser imitado.

Ao escrever sobre esse parágrafo, um comentarista falou sobre algumas escavações arqueológicas em Cartago, onde, em meio às ruínas, existe uma inscrição esculpida por um soldado romano que diz: “Rir, caçar, banhar-se e jogar—essa é a vida.”

Em outras palavras, “Para mim, o viver é caçar, banhar-me na piscina pública e ir para festas.”

Meu querido, preencha as lacunas: “Para mim, o viver é—jogar futebol, acumular coisas, comprar, arrumar minha casa, viajar, assistir a televisão, conseguir um diploma, construir uma casa, comprar um carro dos sonhos, melhorar meu currículo... para mim, o viver é tudo aquilo para o qual eu desejo viver.

Agora, não me entenda errado—viver pode incluir essas coisas. A pergunta é: essas coisas fazem parte de sua vida ou constituem a razão para sua vida? Paulo fabricava tendas para se manter; você acha que ele viveu para fabricar tendas?

A maioria das pessoas que conhecemos vive para o final de semana; elas trabalham apenas para pagar pelo que farão no fim de semana. Você vive dessa forma?

Talvez você conheça pessoas que trabalham duro e economizam tudo o que podem para se aposentar e comprar uma casa na praia e viver o restante da vida diante do mar azul. Você está brincando? Isso é tudo o que existe na vida?

Minha pergunta para você agora é a seguinte: quantas das coisas para as quais você vive possuem uma data de validade?

Seu tesouro é pessoas? Suas maiores alegrias estão no Senhor e no Seu Evangelho? Suas mais profundas orações são pelo crescimento, fé e alegria dos irmãos?

Aqui estão as razões que Paulo tinha para viver:

  • Multiplicar fruto para Cristo;
  • Motivar outros a crescer em Cristo;
  • Engrandecer a adoração a Cristo.

Quando tinha dezoito anos de idade, apenas dez anos antes de ser martirizada na China, Betty Stam escreveu uma oração que, no futuro, seria pulicada por todo o mundo ocidental:

Senhor, abro mão de todos os meus planos e propósitos, todos os meus desejos e esperanças
e aceito a Tua vontade para minha vida.
Entrego a mim mesma, minha vida, meu tudo
completamente a Ti para serem Teus para sempre.
Encha-me e sele-me com Teu Santo espírito;
usa-me como bem desejares; envia-me para onde quiseres; e realize a Tua completa vontade na minha vida, seja qual for o custo,
tanto agora, como para todo sempre.

Uma garotinha de doze anos de idade copiou esse poema na cada de sua Bíblia—uma menina de doze anos que um dia ficaria conhecida pelo mundo todo como Elizabeth Elliot.

O marido de Elizabeth, o Jim Elliot, se tornaria mais um mártir nos anais da história da igreja. Um homem que tinha a mesma mentalidade de Elizabeth e que escreveu o seguinte compromisso: “Não é nada tolo aquele que abre mão de algo impossível de conservar, a fim de ganhar algo impossível de perder.”

Essa é, simplesmente, outra forma de dizer juntamente com Paulo: Para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro.

 

Este manuscrito pertence a Stephen Davey, pregado dia 23/11/2014

© Copyright 2014 Stephen Davey

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