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O Berço É O Túmulo

O Berço É O Túmulo

系列: Apocalipse
參考: Revelation 1–22

O Berço É O Túmulo

O Armagedom e a Queda da Babilônia—Parte 4

Apocalipse 18.1–24

Introdução

Você provavelmente já ouviu a frase: “O berço da civilização.” Em suas aulas de geografia ou história, sua professora deve ter dito que a civilização começou na região próxima aos rios Tigre e Eufrates. O primeiro capítulo da história humana foi escrito entre o rio Tigres e o Eufrates.

Quer sua professora de história tenha ensinado isso ou não, a Bíblia esclarece ainda mais o assunto. Os pontos de referência geográficos que Gênesis 2 fornece para o Jardim do Éden indicam que o jardim ficava localizado nessa região.

A raça humana começou, e junto com ela vieram assassinato e todas as outras formas de perversidade e depravação. Por fim, a raça humana atingiu condições tão pervertidas e blasfemas que Deus julgou o mundo com um dilúvio universal. Esse desastre varreu a humanidade, juntamente com os animais, da face da Terra.

Deus, entretanto, forneceu à humanidade, primeiramente, um convite de misericórdia e graça. Os homens foram convidados a entrar na arca de Noé e serem salvos da ira que viria.

Noé pregou e alertou os homens por cento e vinte anos. Isso foi tempo o suficiente para que a notícia se espalhasse pelo planeta e as pessoas respondessem.

Entretanto, conforme Gênesis 6, exceto pela família de Noé, ninguém aceitou o convite. O berço se tornou um túmulo.

Após o dilúvio, Noé e sua família desembarcaram muito acima do rio Eufrates nas montanhas do Ararate (Gênesis 8). São essas as montanhas de neve que alimentam o rio Eufrates.

Noé, e todos os seus descendentes, como vemos em Gênesis 9, foram ordenados a sair e povoar a terra. Eles deveriam adorar e obedecer a Deus novamente.

O bisneto de Noé, porém, se rebelou e convocou as pessoas a que se juntassem para afrontar Deus construindo a primeira cidade após o dilúvio—uma cidade de rebelião contra Deus. Ninrode se tornou o primeiro César.

Esses rebeldes também construíram a Torre de Babel e a dedicaram às estrelas, lua e sol—o Zodíaco ao qual deram origem. Os babilônios ficariam conhecidos mundialmente com sua designação dos signos no céu. A crença era a de que o destino das pessoas seria determinado pelos movimentos das estrelas no espaço.

O símbolo do zodíaco foi descoberto nas ruínas de antigos zigurates, um tipo de torre cuja origem foi na Babilônia. O teto e as paredes dessas torres eram pintados com estrelas e planetas, dedicados na adoração do povo aos céus.

Essas pessoas rejeitaram o Criador e começaram a adorar a criação.

Gênesis 11 revela a maneira como Deus novamente julgou a raça humana confundindo sua linguagem. Ao serem separadas em milhares de dialetos diferentes, as pessoas, é claro, não conseguiram mais se entender. Como resultado, elas se espalharam pela terra.

Contudo, a Babilônia nunca foi completamente abandonada. Ela cresceu em tamanho e em significância a cada século, até que um rei chamado Nabucodonosor a edificou à sua maior grandeza.

Quinhentos anos antes do nascimento de Cristo, o historiador Heródoto, o qual pressupomos ter registrado a verdade, relatou que a capital da Babilônia era um quadrado exato, com 22 km de cada lado. De forma interessante, ela é vinte e cinco vezes menor do que a Nova Jerusalém, que também é um quadrado, apesar de bem maior do que a Babilônia.

Na minha perspectiva, essa é mais uma forma como Satanás imita a capital futura de Cristo. Esse conflito se encontra, de fato, no coração da história humana—Babilônia contra Jerusalém; o governo do homem contra o governo de Deus. O coração da humanidade é sutilmente direcionado pelo anjo caído. Satanás deseja conduzir a humanidade de volta ao poder da Babilônia.

Existe pouca dúvida de que Satanás pensou que Nabucodonosor seria o Anticristo, tendo uma imagem de ouro e um edito para matar os judeus. Deus, contudo, frustrou os planos desse governante mundial.

A Babilônia, entretanto, era magnífica.  Heródoto descreveu que a cidade inteira era cercada por um muro de tijolo que tinha 26 metros de largura por mais de 300 de altura, com 250 torres altas que intimidavam os exércitos inimigos.

O rio Eufrates cortava a cidade. As margens do rio na cidade eram belamente cercadas por um muro com escadarias que conduziam até as águas.

Os jardins suspensos foram projetados por Nabucodonosor para confortar uma de suas espoas que sentia muitas saudades de sua terra. Muitas varandas eram cuidadas por servos que trabalhavam vinte e quatro horas por dia. Esses jardins passaram a ser uma das sete maravilhas da antiguidade.

Essa pode, também, ter sido uma tentativa de Satanás de imitar o Jardim do Éden. Talvez tenha sido sua maneira de afirmar que, novamente, no berço da civilização, havia um jardim na cidade do homem.

A Babilônia era cortada por 25 avenidas principais, cada uma delas com 45 metros de largura. No final de cada avenida, havia portões cobertos com placas de bronze. Heródoto informa que, quando esses portões eram abertos e fechados no nascer e no pôr do sol, eram como folhas em chamas.

Um desses portões era o Portão de Ishtar—em honra à Ishtar, sua principal deusa. Os babilônios diziam que essa deusa era a rainha do céu e a mãe virgem que deu à luz um filho a quem adoravam.

Esse portão foi escavado e se encontra em exposição no Museu de Berlim. Belos dragões azuis foram pintados em ouro.

A inscrição do próprio Nabucodonosor foi escavada. Ele escreveu que esses portões e sua cidade tinham sido construídos para que os homens admirassem.

Por esses portões, um adolescente entrou na cidade da Babilônia. Seu nome—Daniel. Se havia alguma dúvida de que a Babilônia era mais grandiosa do que Jerusalém, esse pensamento foi apagado da mente desses judeus capturados que entraram com Daniel nesse momento. Contudo, Daniel e seus três amigos não ficariam intimidados por essa cidade dedicada à adoração de deuses falsos, do Zodíaco e da Mãe Terra.

Posteriormente, Daniel profetizaria sobre a queda da Babilônia pelos medos e persas, como vemos em Daniel 2. E foi exatamente isso que aconteceu, conforme lemos em Daniel 5.

Depois que Dario derrotou a Babilônia, ela sobreviveu com dificuldades, perdendo sua reputação. Entretanto, quando Alexandre o Grande, o próximo conquistador mundial, chegou à Babilônia, ele decidiu transformá-la em sua capital. Ele desmanchou o palácio centenário de Nabucodonosor e planejou reconstruí-lo à sua glória original, mas acabou morrendo antes.

Depois, Napoleão planejou reedificar a Babilônia em sua corrida pela conquista do mundo ocidental. Eu li que existem registros de pesquisas e mapas da Babilônia em Paris feitas sob o comando de Napoleão. Ele desejava reerguer essa grande cidade e chama-la de a Nova Babilônia, transformando-a na capital e centro comercial e político do mundo ocidental. Ele, também, fracassou.

Mais uma vez, a Babilônia sumiu do radar do mundo. Mas, agora, existe outro motivo para se desejar controle sobre a Babilônia—em uma palavra: petróleo.

O Iraque se encontra sobre uma das maiores reservas naturais de petróleo do mundo. Especialistas em petróleo acreditam que o potencial do Iraque rivaliza com a Arábia Saudita, fazendo dele o maior produtor do mundo.

Um autor escreveu: “Estabilizar o Iraque e reedificar a cidade da Babilônia, transformando-a no maior centro econômico para o Oriente Médio faz as empresas ocidentais de petróleo salivar.”

Contudo, problemas surgiram—na forma de um tirano que tinha planos de reconstruir a Babilônia e dominar o mundo.

Esse homem até se declarou ser o novo Nabucodonosor. Seu nome era Saddam Hussein. Ele gastou milhões de dólares reedificando o palácio de Nabucodonosor no mesmo lugar onde esteve originalmente.

Saddam reconstruiu o Portão de Ishtar, completo com as pedras azuis e animais de ouro pintados na superfície. Os milhões de tijolos usados para reconstruir a antiga cidade tinham, cada um, a insígnia pessoal estampada neles, assim como Nabucodonosor tinha feito 1500 anos antes. Ele ofereceu 1,5 milhão de dólares para um desenhista que capturasse a essência e beleza dos jardins suspensos da Babilônia.

Saddam até ousou emitir moedas que enfatizavam a conexão entre ele e a antiga Babilônia. Ele alegava ter recebido uma visão para restaurar o antigo império e se tornar o próximo Nabucodonosor.

Em um de seus livros, Mark Hitchcock retratou a motivação religiosa por trás dos planos de Saddam Hussein. Saddam desejava destruir não somente os judeus, mas o Irã também. Por que? Ele odiava os iranianos da mesma forma como odiava os judeus, simplesmente porque os iranianos são descendentes dos persas que, na antiguidade, conquistaram a Babilônia e seus antepassados. Ele se envolveu numa busca pessoal para restaurar a honra de seu povo ao conquistar a Pérsia e os judeus.

Na verdade, antes de cair do poder, Saddam tinha publicado um panfleto escrito por seu tio, o governador de Bagdá, que dizia: “Três Que Deus Não Deveria Ter Criado: Persas, Judeus e Moscas.”

Saddam buscou limpar o mundo dos iranianos e dos judeus. Não encontrei evidência alguma de que tentou erradicar as moscas, apesar de que isso teria sido algo louvável.

Contudo, ele se deparou com vários obstáculos no caminho. Um deles foi sua necessidade de dinheiro. Seu desejo de reconstruir a Babilônia exigia mais e mais milhões.

Sabemos, de fato, que foi sua necessidade por dinheiro que o motivou a invadir o Kuwait. Seu desejo era monopolizar pelo menos 10% das reservas de petróleo mundial para financiar a reconstrução da Babilônia.

Havia, porém, mais coisa envolvida nisso, conforme apontou um escritor. Saddam tentou reassumir o controle do Kuwait porque aquela área fazia parte do antigo reino da Babilônia e ele considerava aquela ser sua propriedade.

Ele fracassou na tentativa de controlar as reservas de petróleo do Kuwait. Saddam decepcionou seus súditos também.

Em um vídeo que conseguiram divulgar de Saddam cercado de grande confusão, seu próprio povo colocou uma corda em seu pescoço e ele morreu enforcado.

Saddam foi apenas mais um candidato à posição de governante mundial. Ele foi apenas mais um esperançoso rei da Babilônia.

Até mesmo hoje, Satanás espera por outro Ninrode, outro que reedificará a Babilônia.

Por que Satanás, o inimigo de Deus e do povo de Deus, pensaria ser possível reconstruir a Babilônia? Porque ele, sem dúvida alguma, leu o registro das Escrituras. Satanás leu sobre o retorno da Babilônia a proeminência e poder mundiais nas páginas dos profetas e no livro de Apocalipse. Ele estudou o relato do apóstolo João de que o Anticristo regerá e reinará das antigas ruínas ressuscitadas da cidade de Ninrode e de Nabucodonosor.

Desde os dias de Gênesis 11, quando Ninrode foi derrotado e o povo se espalhou, Satanás anseia e tem trabalhado de forma a manipular o coração dos poderes do mundo incrédulo a, por fim, retornarem à Babilônia.

O império que um dia surgirá das cinzas reinará, de fato, sobre uma religião mundial, e um governo mundial reedificará a torre novamente contra o Deus Criador. Essa ordem unificada, religião, economia e unidade política mundiais se unirão para formar a rebelião e afronta finais contra Deus.

O que acho interessante é que tudo isso será centralizado e ocorrerá em torno do local onde tudo começou: na Babilônia.

Isso se encaixa perfeitamente com o registro bíblico da história e das profecias. Então, diferente de muitos pastores, eruditos e escritores, Satanás evidentemente acredita na Bíblia.

Afronta contra Deus começou com a primeira cidade na Terra—a Babilônia, o berço da civilização. A afronta final contra Deus surgirá novamente da Babilônia, e milhões morrerão em sua afronta contra Deus na Batalha do Armagedom. O berço da civilização se transformou num cemitério.

Talvez você já tenha ouvido a frase: “Do berço ao túmulo.” Bom, segundo a profecia bíblica, o berço é o túmulo.

O berço da civilização se transformará no cemitério da civilização quando o homem perder seu duelo final contra Deus, e Deus julgar a Babilônia. O apóstolo João fornece os detalhes em Apocalipse 18.

A Queda da Babilônia é Predita

Veja Apocalipse 18.1–3:

Depois destas coisas, vi descer do céu outro anjo, que tinha grande autoridade, e a terra se iluminou com a sua glória. Então, exclamou com potente voz, dizendo: Caiu! Caiu a grande Babilônia e se tornou morada de demônios, covil de toda espécie de espírito imundo e esconderijo de todo gênero de ave imunda e detestável, pois todas as nações têm bebido do vinho do furor da sua prostituição. Com ela se prostituíram os reis da terra. Também os mercadores da terra se enriqueceram à custa da sua luxúria.

O que temos aqui é basicamente uma repetição do veredito já estudado no capítulo 17. Contudo, o anjo nesses versos descreve a Babilônia como uma cidade desolada, uma região assombrada por demônios e com urubus por todo lado.

A Babilônia foi antes a cidade dos sonhos; agora, é a cidade dos pesadelos.

Será que essa é uma Babilônia literal? Será que isso pode ser um código para Paris, Berlim, Roma ou Nova Iorque?

Se respondermos a essa pergunta com base no Antigo Testamento, descobriremos que a palavra “Babilônia” sempre se refere à cidade literal da Babilônia—a cidade que, na modernidade, é o Iraque.

Quando o nome da cidade aparece em Apocalipse, alguns termos são adicionados ao texto para deixar claro se o autor deseja que a consideremos de forma literal ou figurada. Por exemplo, no capítulo 11, João se refere a Jerusalém como Sodoma e Egito, mas insere a frase grande cidade que, espiritualmente, se chama Sodoma e Egito.

É importante observar que o capítulo 17 fala sobre a Babilônia misteriosa como a mãe de toda corrupção religiosa. Contudo, no capítulo 18, a palavra mistério é abandonada, e o termo cidade é usado.

João se refere a inúmeras cidades em Apocalipse e, ao menos que ele adicione algo para nos informar que o nome deve ser entendido figuradamente, precisamos interpretá-lo literalmente. Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia, Laodicéia, Patmos, Armagedom e Babilônia são lugares, regiões ou cidades literais no Oriente Médio. Além disso, a cidade da Babilônia no Eufrates se encaixa nos critérios para essa cidade descrita em Apocalipse 17 e 18.

Henry Morris escreve que, sem uma intimação profética, a Babilônia é uma forte candidata a ser reconstruída. Ela não somente fica na belíssima planície do Tigre e do Eufrates, mas estudos de computador mostram que a Babilônia se encontra muito próxima do centro geográfico das massas de terra do planeta. Ela está a uma distância navegável do Golfo Pérsico e na passagem de três grandes continentes: Europa, Ásia e África. Não há outro lugar mais ideal para um centro econômico, financeiro, educacional e comunicacional mundial e para uma capital. O maior historiador da modernidade, Arnold Toynbee, escreveu que a Babilônia seria o melhor local para se construir uma metrópole cultural. Portanto, não é nenhuma fantasia que a futura capital do reino da ONU—a confederação de dez nações estabelecida no início da Tribulação—será estabelecida na Babilônia.

Agora, como aprendemos, a palavra “Babilônia” representa tanto uma cidade como um sistema religioso que surge dessa mesma cidade. A Babilônia é um local geográfico literal no rio Eufrates, onde seu famoso zigurate—a torre de Babel—se tornou a fonte poluída da falsa religião que glorificava a criação e o universo, e afrontava o Criador.

O anúncio que lemos no verso 2 de que a Babilônia caiu em julgamento é feito por um anjo quando a última taça da ira é derramada.

João ouve outra voz vinda do céu nos versos 4 e 5:

Retirai-vos dela, povo meu, para não serdes cúmplices em seus pecados e para não participardes dos seus flagelos; porque os seus pecados se acumularam até ao céu, e Deus se lembrou dos atos iníquos que ela praticou.

 

Em outras palavras, seu julgamento é justificado porque ela recusou a justificação de Deus por meio de Cristo.

Veja uma palavra que aparece várias vezes nesse capítulo. Conforme o verso 7, seu julgamento será O quanto a si mesma se glorificou e viveu em luxúria.

O único lugar no Novo Testamento em que a palavra luxúria aparece é aqui. Essa é a tradução do grego strenos, que se refere a uma promiscuidade sensual desinibida com luxúria excessiva.

A Babilônia criará sua própria nova classe de depravados sexuais pervertidos desvairados, além de muito dinheiro para torrar e apoiar seu estilo de vida luxuosa além de qualquer imaginação.

Em outras palavras, por pior que Roma tenha sido; por mais imoral que Corinto tenha sido, essas duas cidades não foram acusadas com essa palavra—com esse nível de sensualidade pervertida.

A cidade inteira será um parque de diversão para ricos e famosos; não haverá limites para o seu comportamento; seu orgulho e arrogância também não terão limites.

Veja algo facilmente ignorado no verso 7:

...porque diz consigo mesma: Estou sentada como rainha. Viúva, não sou. Pranto, nunca hei de ver!

Essa é uma citação e Isaías 47 quando a Babilônia é acusada de achar que é uma rainha reinando para sempre. A frase Viúva, não sou se refere ao fato de os reis do mundo serem seus associados. A frase Pranto, nunca hei de ver usa a palavra para “pranto” decorrente de sofrimento em tormento. Ou seja, a Babilônia diz, com efeito, que ela jamais experimentará o tormento do julgamento de Deus.

Quem acharia que a poderosa Babilônia sofreria alguma coisa? Quem imaginaria que o maior de todos os impérios na face da terra estaria no risco de cair? Se a Babilônia disse: “Jamais serei destruída novamente,” quem argumentaria com isso?

Contudo, o julgamento vem e o mundo observa a Babilônia queimando e se transformando em cinzas.

A Queda da Babilônia é Lamentada

Três categorias diferentes de pessoas são reveladas ao lamentarem em horror por sua perda de economia, poder, riqueza, posição e ocupação.

  • A primeira categoria é a dos monarcas da terra. Eles lamentam a queda da Babilônia nos versos 9 e 10 porque perderam seu poder.
  • A segunda categoria é a dos mercadores da terra. Conforme o verso 11, eles também choram e pranteiam os mercadores da terra, porque já ninguém compra a sua mercadoria. Eles perderam a sua riqueza.
  • A terceira categoria é a dos marinheiros. Veja os versos 17 e 18:

porque, em uma só hora, ficou devastada tamanha riqueza! E todo piloto, e todo aquele que navega livremente, e marinheiros, e quantos labutam no mar conservaram-se de longe. Então, vendo a fumaceira do seu incêndio, gritavam: Que cidade se compara à grande cidade?

Em outras palavras, a Babilônia foi o centro comercial do mundo. Ela foi o grande depósito com seus mercados e shopping centers, que agora são escombros.

A Babilônia comercializou todo tipo de produto imaginável, incluindo escravos (v. 13). Ali, eles negociavam escravos—vidas humanas.

A vida ficou barata, valorizada apenas quando avançava a causa do reino da Babilônia. Foi assim que a Babilônia sempre operou. A vida é barata.

Agora, a Babilônia pegou fogo.

Um autor escreveu:

Os navios entrando no Golfo Pérsico permanecem longe no mar; grandes comboios de navios, com as bandeiras de várias nações, navegam distante do centro de sofrimento da destruição pelo fogo; todos com telescópios observam atônitos e amedrontados em pavor da última agonia da Babilônia. Embarcações entopem os portos do mundo agora que a Babilônia se foi para sempre. O comércio mundial está, agora, em ruínas.

Monarcas, mercadores e marinheiros, representando todas as classes e ocupações no planeta, se encontram em suas suítes executivas do outro lado do mundo, assistindo na televisão via satélite ao seu mundo sumindo em fumaça. E todos começam a chorar e lamentar. Não é com bastante frequência que vemos homens adultos chorando e lamentando em público.

Perceba a repetição da chegada rápida do julgamento. A construção em uma só hora aparece no verso:

  • 10—Pois, em uma só hora, chegou o teu juízo.
  • 17—porque, em uma só hora, ficou devastada tamanha riqueza!
  • 19—porque, em uma só hora, foi devastada!

Todos os milhões, todos os contatos, todo poder, toda pompa e extravagância—tudo que parecia importar—perdido!

Quando o deus é o dinheiro e Deus não existe mais, o que mais resta, além de tristeza ímpia?

Que adiante ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?

A queda da Babilônia é predita nos versos 1–8 e é lamentada nos versos 9–20.

A Queda da Babilônia é Consumada

Veja o verso 21:

Então, um anjo forte levantou uma pedra como grande pedra de moinho e arrojou-a para dentro do mar, dizendo: Assim, com ímpeto, será arrojada Babilônia, a grande cidade, e nunca jamais será achada.

Os próximos versos revelam a desolação completa.

  • As músicas cessam, v. 22a.

E voz de harpistas, de músicos, de tocadores de flautas e de clarins jamais em ti se ouvirá...

  • O trabalho cessa e carreira profissional termina, v. 22b.

...nem artífice algum de qualquer arte jamais em ti se achará...

  • A vida doméstica cessa, v. 22c.

...e nunca jamais em ti se ouvirá o ruído de pedra de moinho.

Todo lar da antiguidade moía seu próprio grão com um moinho manual. Ninguém mais prepara comida porque não há ninguém em casa.

Veja no verso 23a que jamais em ti brilhará luz de candeia. A Babilônia está escura e inabitada, a não ser por seus demônios pranteando sua derrota e pássaros se alimentando.

  • Casamentos cessam, v. 23b. Isso serve para enfatizar que não há mais esperança de se reconstruir a Babilônia novamente:

...nem voz de noivo ou de noiva jamais em ti se ouvirá...

Música, trabalho, casamento, vida doméstica, comércio, carreira profissional e tudo que se pode imaginar é, como uma vela, apagado no julgamento de Deus.

O berço da civilização humana se torna o cemitério da civilização quando a Babilônia orquestra um exército global para marchar contra o próprio Deus na Batalha do Armagedom.

Com o retorno de Cristo e com uma palavra de Sua boca, os exércitos do mundo são derrotados e a Babilônia reduzida a escombros. A afronta da Babilônia contra Deus em Gênesis termina com um último suspiro de afronta.

Existe uma batalha final entre o reino do homem e o reino de Deus; um duelo final entre o Anticristo, o rei da Babilônia, e Jesus Cristo, o Rei que volta a Jerusalém. O Rei de Jerusalém vence; a batalha termina e o reino do homem cai.

O próximo capítulo mostra os seguidores de Cristo cantando—o que inclui você e eu—louvando no Reino de Cristo. A letra da música começa com:

...Aleluia! A salvação, e a glória, e o poder são do nosso Deus (Apocalipse 19.1b).

 

Este manuscrito pertence a Stephen Davey, pregado no dia 28/06/2009

© Copyright 2009 Stephen Davey

Todos os direitos reservados

 

 

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