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Aí Vem A Noiva!

Aí Vem A Noiva!

系列: Apocalipse
參考: Revelation 1–22

Aí Vem A Noiva!

Venha o Teu Reino—Parte 3

Apocalipse 19.7–10

Introdução

Poucos eventos no planeta são mais especiais do que um casamento, e não existe nada mais especial do que o dia do seu próprio casamento.

Para os que são casados, alguns detalhes do casamento jamais serão esquecidos. Todo detalhe, planejamento, oração, compra, contrato, estresse, família—já falei estresse? Contudo, o dia finalmente chega. O noivo está ansioso e a noiva nervosa.

Eu tenho o privilégio de realizar muitas cerimônias de casamento no decorrer dos anos e jamais vi uma noiva que não estivesse bela e um noivo que não estivesse feliz.

Uma das minhas fotos favoritas, que agora já tem 28 anos, é de quando o fotógrafo captou o momento em que minha noiva descia as escadas da galeria da igreja; seu pai a esperava ao pé da escadaria para entrar com ela. Enquanto ela descia, o fotógrafo tirou uma foto. Mas, se olhar bem de perto, você vai ver que os olhos dela estão olhando para a direção do altar onde eu estava. Meu coração estava acelerado e só tranquilizou depois do bolo.

Uma das nossas lembranças mais engraçadas vem de algo que aconteceu depois do casamento. Eu e minha esposa saímos da festa e fomos para sua casa para pegar nossas malas e ir para a lua-de-mel. Mas, quando chegamos, percebemos que tínhamos esquecido de pegar as chaves. A igreja ficava a uns vinte minutos—e isso foi antes da era do celular.

Então, fomos até as portas dos fundos, mas ela também estava fechada. Contudo, vimos que a janela do banheiro estava aberta; ela ficava a uns 2 metros e meio de altura. Então, eu fiz um “pezinho” para minha esposa subir; ela se espremeu, com vestido de casamento e tudo, e conseguiu passar pela janela. Eu queria mesmo era uma foto disso!

Sinceramente, no decorrer da história humana, cerimônias de casamento, roupas de casamento e festas de casamento têm permanecido um destaque para o ser humano.

No caso de rapazes e moças judeus que não tinham casamento arranjado, os rabinos ensinaram por séculos que a mulher jamais deveria buscar um marido, mas que o homem deveria buscar uma esposa. Eles argumentavam que essa deveria ser a regra porque o homem foi feito do barro, mas a mulher veio da costela do homem; portanto, quando o homem busca uma esposa, ele simplesmente busca algo que perdeu.

Os rabinos também ensinavam—algo que achei engraçado—que o homem fora criado de barro macio e a mulher de uma costela dura, algo que mostra porque é mais fácil conviver com homens do que com mulheres.

Na verdade, não achei isso nada engraçado. Esses rabinos...!

Se você ainda não descobriu isso, o plano de redenção é uma história de amor. J. Vernon McGee se referiu a isso com o “romance de redenção.”

Deus o Pai chama Israel de Sua esposa; Deus o Filho chama a igreja de Sua noiva.

Então, não é surpresa alguma que, quando a história humana muda radicalmente com a segunda vinda de Cristo, o linguajar também muda para aquele de uma cena de casamento. O retorno de Cristo é a vinda do Noivo e a igreja, com Ele, é chamada de Sua noiva.

É impossível captar plenamente a significância desse momento sem um entendimento dos costumes do casamento nos tempos bíblicos. Havia quatro acontecimentos significantes envolvidos no casamento judaico na época de Cristo:

  • O noivado;
  • A apresentação;
  • A cerimônia; e
  • A festa de casamento.

O Casamento do Cordeiro

  • O noivado.

Em nossa cultura, muitos ainda acreditam no seguinte: primeiro vem o amor, em seguida o casamento e, por último, os filhos.

Essa é uma boa progressão de eventos. Todavia, esse não era o caso para os casais judeus dos tempos bíblicos. Para eles, “Primeiro vinha o casamento, depois o amor.” Primeiro vinha o, “Eu aceito,” para depois o, “Eu te amo.”

Por que? Porque, em geral, o casamento deles era arranjado por seus pais; ou seja, seus pais decidiam com quem se casariam.

Entre o noivado e o casamento poderia haver muitos anos. Isso porque um menino e uma menina poderiam estar noivos sem nem mesmo se conhecerem. Esse era o sistema e a cultura nos dias de Cristo, e esse ainda é o costume em muitas sociedades em nossos dias.

Foi um grande prazer para nossa igreja adicionar ao corpo de diáconos um homem piedoso chamado Raj. Raj e Anna, sua esposa, vieram da Índia e recentemente comemoraram seu sétimo aniversário de casamento—uma união que fora arranjada por seus pais. Raj e Anna se conheceram no dia em que noivaram.

Eu lhes perguntei algumas coisas sobre o processo. Como funcionou? Essa era a sua cultura, um casamento arranjado por seus pais crentes e um sistema de honra que eles respeitaram. Ambos amam a Cristo e aprenderam a se amar, entrando agora no oitavo ano de casamento.

Essa é a cultura dos patriarcas.

Isaque e Rebeca, em Gênesis 24, são um exemplo disso. Eles nunca sequer se viram antes do dia em que se casaram. Moisés registra:

Isaque... tomou a Rebeca, e esta lhe foi por mulher... (Gênesis 24.67).

Primeiro vinha o casamento, depois o amor.

No processo de organizar um noivado, os pais de ambos os lados se encontravam, juntamente com testemunhas, e negociavam o contrato de noivado.

Nos dias de Cristo, o noivado era algo legal. Ele era algo muito mais significante ao povo judeu do que é para nós hoje do mundo ocidental.

Durante o período de noivado, o homem e sua futura esposa eram chamados de marido e mulher. Se o homem morresse, a mulher seria considerada como viúva.

Os dois jovens seriam fieis um ao outro, mesmo que não estivessem casados completamente e o casamento não tivesse sido ainda consumado fisicamente.

Essa era uma época em que a noiva era observada por familiares e amigos por sua pureza e diligência em se preparar para o casamento. O noivo permanecia bastante ocupado construindo no lar de seu pai uma casa adjacente que seria o futuro lar onde ele e sua esposa morariam.

O período de noivado, que geralmente durava um ano em média, era um período marcado por expectativa e preparação.

Por isso, foi algo devastador para José saber da gravidez de Maria durante o tempo do seu noivado. Veja o que diz Mateus 1.18:

...estando Maria, sua mãe, desposada com José, sem que tivessem antes coabitado, achou-se grávida...

Em outras palavras, nesse momento crítico no processo de casamento quando Maria já era considerada, de fato, casada, num período que deveria estar manifestando pureza e compromisso enquanto se preparava para seu novo lar com seu marido, ela engravidou.

Tudo caiu por terra. Não é surpresa alguma que foi necessário um anjo aparecer para manter José no plano de noivado e casamento.

Nós, a igreja, a noiva de Cristo, devemos viver com expectativa alegre e devoção pura a Cristo como Sua noiva.

O apóstolo Paulo usou essa mesma linguagem de casamento para exortar a igreja em Corinto:

Porque zelo por vós com zelo de Deus; visto que vos tenho preparado para vos apresentar como virgem pura a um só esposo, que é Cristo. Mas receio que, assim como a serpente enganou a Eva com a sua astúcia, assim também seja corrompida a vossa mente e se aparte da simplicidade e pureza devidas a Cristo (2 Coríntios 11.2–3).

Outro elemento nesse noivado era o dote. Esse era o preço que o noivo pagava pela noiva.

Nessa cultura, as mulheres eram bastante envolvidas no lar, administrando tudo, desde colheitas a gado. Por causa da sua produtividade nos empreendimentos da família, a perda de uma filha, conforme escreveu um erudito judeu, era vista como perda de eficiência na sua família e aumento de eficiência na família do marido. Por causa disso, o noivo tinha que pagar o preço de um dote para compensar pela perda.

Acho que essa é uma excelente ideia!

Como já aprendemos em nosso estudo passado, Apocalipse 19 é sobre a vinda de Cristo à Terra com Sua noiva. Acho interessante que o verso 7 começa com uma referência a Cristo que facilmente ignoramos. O apóstolo João escreve:

Alegremo-nos, exultemos e demos-lhe a glória, porque são chegadas as bodas do Cordeiro...

Ele vem como um Senhor soberano conquistador. Por que Ele é chamado de Cordeiro nessa cena de casamento?

Mais adiante no capítulo 19, Jesus Cristo é descrito com o título: Rei dos reis e Senhor dos senhores.

Por que se referir a Ele aqui com esse título que evoca sofrimento e morte? Porque esse foi exatamente o dote que Ele pagou por Sua noiva. Qual foi o preço por Sua noiva? Sua vida (Efésios 5.25).

Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo (1 Coríntios 6.20).

Então, a noiva é vista com seu Noivo e Ele é chamado de Cordeiro.

Quando o período de noivado terminava, e não havia um tempo fixo determinado, o noivo enviava uma mensagem de que estava a caminho do lar da noiva para leva-la embora. O que acontece em seguida é o segundo passo no processo do casamento.

  • A Apresentação.

Nesse passo, o noivo levava a noiva para se preparar para a cerimônia de casamento. Conforme o costume, ele caminhava até sua casa e voltava com ela para a casa de seu pai.

Havia um tempo rápido de festividades antes de a cerimônia real acontecer. Dependendo das condições financeiras do noivo, esse período de apresentação poderia durar até mesmo uma semana enquanto ele apresentava sua noiva aos seus amigos e familiares.

Então, com o pano de fundo da celebração de casamento da época, o arrebatamento marca o tempo em que o Noivo, o Senhor Jesus Cristo, leva Sua noiva para a casa de Seu Pai. Durante o período da Tribulação, a noiva arrebatada é apresentada no céu (de fato, temos visto a igreja representada pelos anciãos nos céus que adoram e cantam ao seu Senhor). A apresentação da noiva no céu já dura sete anos.

Agora, pode parecer estranho que a apresentação da noiva dure tanto tempo assim—cerca de 7 anos, enquanto a Tribulação ocorre na Terra. Contudo, pense no fato de que o período de noivado já dura mais de 2 mil anos. Além disso, a noiva ainda não está completa. Pode ser que hoje mesmo o último membro da noiva de Cristo aceitará o Senhor como Salvador soberano e ouviremos o chamado da trombeta para o arrebatamento.

Este é o próximo evento no calendário profético para a igreja hoje—a apresentação: a igreja será levada.

Estamos em um noivado com Cristo. Na imagem de um casamento, Ele está preparando um lugar para nós na casa de Seu Pai. Aguardamos o momento quando Ele virá nos buscar para nos apresentar na casa do Pai por um curto período de tempo antes do começo da cerimônia de casamento.

Essa é exatamente a imagem das palavras de Cristo aos Seus discípulos e para nós, quando Ele disse:

Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também (João 14.2–3).

Esta é a Sua promessa feita para Sua noiva: Ele virá para nos levar para a casa de Seu Pai, onde Ele construiu o lar de nossa família, um lugar para ficarmos. Apenas espere para ver o lugar que Ele preparou!

O terceiro passo no casamento está pronto para acontecer.

  • A cerimônia.

Semelhante ao casamento em nossa cultura, o casamento judaico incluía votos, orações e a troca de alianças. Não nos são fornecidos detalhes da cerimônia de casamento entre Cristo e Sua noiva, a igreja, mas podemos encaixar algumas peças que se referem à cerimônia de presentes ou galardões.

Eu creio que muitas das promessas feitas à igreja em Apocalipse 2 e 3 farão parte da cerimônia de casamento.

Deixe-me dar um exemplo. Quando eu e minha esposa nos casamos vinte e oito anos atrás, eu lhe dei algo que ela nunca tivera antes; não estou pensando na aliança, mas no meu nome.

Cristo prometeu aos crentes fieis em Apocalipse 2.17 que Ele lhes daria uma pedra preciosa de algum tipo com um nome escrito nela—e esse é um nome que Ele dá para ser usado por toda a eternidade. Esse é um nome especial e singular que o Noivo dá à Sua noiva.

Agora, assim como no caso da maioria das cerimônias, a roupa de casamento é esplêndida. O Noivo, descrito para nós mais adiante no capítulo 19, está vestido como um rei.

Esse também acontece de ser o costume judaico do noivo. Ele se vestia com as roupas mais finas possíveis. O casal, de fato, se vestia como rei e rainha, tomando emprestado joias e roupas para fazer seu papel o melhor possível.

Nos dias de Cristo, a tradição ditava que o noivo vestisse uma coroa de ouro, caso fosse rico o suficiente. Além disso, o noivo também perfumava suas roupas com incenso e mirra.

Geralmente pensamos nos presentes dos magos—ouro, incenso e mirra—dados a Jesus como símbolos da morte próxima do Senhor porque essas fragrâncias eram usadas em sepultamentos.

Esses três itens, porém—ouro, incenso e mirra—faziam parte do aparato do noivo quando ia receber sua noiva.

Portanto, até mesmo desde Sua infância, esses presentes se referiram não somente à morte de Jesus Cristo, mas ao Seu deleite. Esses elementos estavam relacionados tanto à morte, quanto ao casamento de Cristo com Sua noiva.

João fornece para nós um vislumbre do Noivo, bem como da noiva. Ele escreve nos versos 7 e 8:

porque são chegadas as bodas do Cordeiro, cuja esposa a si mesma já se ataviou, pois lhe foi dado vestir-se de linho finíssimo, resplandecente e puro…

Lemos algumas palavras que descrevem o vestido da noiva.

  • A primeira expressão é linho finíssimo.

Esse era um tecido belíssimo e caríssimo. José, o primeiro ministro do Egito, vestiu-se de linho (Gênesis 41.42), bem como o rei Davi (1 Crônicas 15.27). Portanto, essa roupa era de pessoas ricas.

  • O vestido da noiva também é resplandecente.

Esse é o termo lampros, que pode ser traduzido também como “brilhoso.” Existe algo brilhante, brilhoso e radiante no vestido da noiva.

  • Finalmente, a noiva se veste com um vestido que é também puro.

Entendido de forma teológica, o nosso brilho e pureza justos provêm de Deus, o qual creditou em nossa conta a justiça de Cristo (Filipenses 3.9).

Entretanto, perceba a última parte do verso 8:

...Porque o linho finíssimo são os atos de justiça dos santos.

Em outras palavras, existe o presente de Cristo em nossas vestes nupciais, bem como a responsabilidade do crente que se tornará aparente a todas as pessoas. Existe um aspecto coletivo nessa cerimônia, mas também um aspecto individual. Esse é o retrato completo de Efésios 2.8–10:

Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie. Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas.

Já que boas obras não colocam o pecador no céu, muitos se perguntam qual diferença elas farão no reino futuro. Esses versos indicam uma manifestação singular da vida santa.

Muitos estudiosos bíblicos colocam o tribunal do Bema durante a Tribulação. Paulo escreveu sobre esse momento em 1 Coríntios 3 e 2 Coríntios 5 quando o povo de Deus será recompensado pelas suas obras boas e fieis. Esse julgamento não servirá para determinar se faremos parte da noiva—todos presentes no Bema são crentes.

Contudo, as boas obras determinarão sua posição no reino e, conforme Apocalipse 19.8, afetarão a aparência de suas roupas nupciais.

Gosto de pensar nisso como uma toga de formatura. Todos os formandos têm uma; caso contrário, não estariam na fila para receber o diploma. Algumas são simples e lisas, já outras são bordadas com emblemas honoríficos. Alguns alunos têm medalhões pendurados em sua toga, indicando honra ainda maior.

O vestido de casamento será semelhante a isso. Ele não terá elementos negativos—informando às pessoas sobre aquilo que deixamos de fazer—mas refletirá o que realizamos para Cristo.

Presbíteros terão uma coroa especial por terem pastoreado o rebanho de Deus com fidelidade; os mártires de Cristo também terão coroas únicas como sinal de seu testemunho; os que perseveraram em meio a tribulações serão recompensados de forma especial; os que buscaram uma vida santa terão elementos únicos também.

Quando a noiva marchar em sua procissão nupcial, o vestido simplesmente refletirá a glória de Deus, o qual trabalhou em nós aqui na Terra por causa de nossa obediência.

Fico pensando como será minha roupa. Você sabe como será a sua?

Um autor escreveu:

Como isso é verdade! Tecemos na Terra o que vestiremos no céu. Às vezes, penso que ainda não caiu a ficha desta realidade—a de que a maneira como usamos na Terra os dons que Deus nos deu determinará a maneira como seremos apresentados com o Noivo quando Ele vier. Esse é um grande desafio. Esse pensamento me lembra de um hino, que diz: “Somente uma vida, ela em breve passará; apenas o que for feito para Cristo, durará.”

Agora, não sabemos se a festa de casamento ocorre no céu após o arrebatamento da igreja e no tribunal do Bema em seguida, ou se será no Reino Milenar.

A visão de João em Apocalipse 19 sugere que a cerimônia de casamento acontecerá no céu porque, quando Cristo retornar à Terra com Sua noiva, já estaremos vestidos com nossas vestes nupciais.

A propósito, esse é um argumento forte a favor do arrebatamento pré-tribulacionista. Como a noiva de Cristo—a igreja—descerá do céu com Cristo se ela ainda está na Terra quando a Tribulação termina?

É interessante que a igreja não foi mais mencionada desde o capítulo 6 quando a Tribulação começa. Agora, quando Cristo volta do céu, a igreja é mencionada novamente—e ela vem com Cristo.

Obviamente, já faz um tempo que a igreja está na casa do Pai. Já recompensados, no tribunal do Bema, já vestidos de nossos mantos de noiva, cada crente, membro da noiva, ficará cheio de gratidão, pois nenhum de nós terá refletido em nossos mantos tudo o que gostaríamos. Assim, teremos ainda mais motivo para louvar o nosso Senhor por Sua graça maravilhosa.

Estamos em nossa procissão nupcial e a marcha já começou. “Aí vem a noiva” é a música que toca por todo universo.

É incrível como a progressão da Escritura profética reflete o romance e os costumes do casamento judaico dos dias de Cristo.

Agora, chegamos ao passo final no casamento. Chegou a hora de começar o quarto evento no casamento de Cristo e Sua igreja.

  • A festa de casamento.

Veja o verso 9:

Então, me falou o anjo: Escreve: Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro...

Eu imagino que não se pode ter um casamento sem uma festa de recepção—a festa de casamento. E, para que os noivos possam preparar a quantidade certa de comida e bebida, é necessário que haja uma lista de convidados.

João escreve uma bênção especial aos que são convidados a participar dessa festa de casamento—uma celebração que durará mil anos durante o Reino Milenar de Cristo na Terra.

Então, quem são os convidados com presença confirmada nessa festa de recepção?

A festa incluirá convidados como:

  • Crentes do Antigo Testamento—Mateus 8 e Lucas 13 se referem a Abraão, Isaque e Jacó como personalidades presentes no reino;
  • Todos os heróis da fé de Hebreus 11;
  • João Batista, o qual descreveu a si mesmo como o “amigo do noivo” (João 3.29);
  • Todos os que tiverem recebido a Cristo durante a Tribulação, entrando no reino para servir a Cristo em seus corpos mortais;
  • Israel, que terá se convertido a Jesus Cristo, seu Messias, durante a Tribulação.

John Phillips escreveu:

Eles vêm, fileira após fileira—os patriarcas, os profetas, os príncipes, os sacerdotes, os escribas e os sábios—todos cujos nomes foram escritos na glória. Eles cumprimentam o Noivo e a noiva, assentam-se à mesa cheios de alegria e são abençoados por Deus.

Meu amigo, essa festa de casamento durará mil anos e culminará no novo céu e na nova terra.

O apóstolo João fica tão emocionado com o cumprimento de tudo isso que ele cai diante dos pés do anjo e começa a adorá-lo. Daí, o anjo lhe diz no verso 10:

...Vê, não faças isso... adora a Deus. Pois o testemunho de Jesus é o espírito da profecia.

O que o anjo quis dizer com isso? Ele quer dizer o seguinte:

  • A profecia é sobre Jesus Cristo;
  • A vinda de Cristo, tanto a primeira como a segunda, é o conteúdo da profecia;
  • Jesus Cristo é a culminação e o clímax da profecia;
  • É impossível ir acima dEle;
  • É impossível falar de alguém mais grandioso do que Ele.

É por isso que o livro recebe seu título baseado nas primeiras palavras em 1.1. Esse é o Apocalipse [ou revelação] de Jesus Cristo.

A profecia encontra seu cumprimento em Cristo.

As Bênçãos do Casamento

Existem mais dois detalhes provenientes dos casamentos judaicos que fornecem o pano de fundo para a vinda de Cristo com Sua noiva.

O casamento judaico tradicional concluía com o pronunciamento de sete bênçãos. A sétima é a seguinte oração: “Nesta sétima bênção, oramos pelo tempo em que o Messias nos redimirá do exílio para que paz e tranquilidade reinem sobre todo o mundo.”

E é exatamente isso o que acontece em Apocalipse 19. Essa bênção final se concretiza no final dessa cerimônia de casamento.

Mas ainda tem mais. Num casamento tradicional judaico, quando a festa estava prestes a começar, a noiva e o noivo bebiam um copo de vinho enquanto cantavam e se regozijavam.

Pense no seguinte—quando a maior de todas as cerimônias de casamento estiver prestes a começar, Jesus Cristo cumprirá Sua promessa feita muito tempo antes com Seus discípulos e comemorada toda vez em que tomamos o cálice em memória dEle. Jesus Cristo nos disse que não beberia do fruto da videira até que o bebesse novo conosco no reino (Mateus 26.29).

Então, agora, quando toma do vinho, Cristo cumpre com Sua noiva a promessa feita antigamente, a qual já tem, hoje, 2 mil anos.

Dessa vez, as coisas realmente acontecem. As bodas de casamento e o reino do Messias finalmente começam.

 

Este manuscrito pertence a Stephen Davey, pregado no dia 06/09/2009

© Copyright 2009 Stephen Davey

Todos os direitos reservados

 

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