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A Era Dourada

A Era Dourada

系列: Apocalipse
參考: Revelation 1–22

A Era Dourada

Venha o Teu Reino—Parte 6

Apocalipse 20.4–6

Introdução

Existem três palavras provenientes da mitologia grega usadas para expressar um tempo de perfeita paz: harmonia, prosperidade e igualdade. Essas palavras são a “Era Dourada.”

Sinceramente, essa tem sido a busca da humanidade desde os dias da queda de Adão e banimento do Jardim do Éden. Esse foi o grande plano de Ninrode ao edificar a Babilônia; e esse será o plano do Anticristo quando tentar reger o planeta e introduzir um governo e uma religião mundiais.

Existe algo no coração da humanidade que anseia por uma utopia na qual paz e justiça reinam supremas. Creio que isso é simplesmente vestígio da verdade divina gravada no coração do homem.

Deus também incutiu no coração do homem um sentimento de um julgamento vindouro e uma crença quase universal em algum tipo de desastre mundial futuro.

Um dos filmes de desastre chamou a atenção do mundo inteiro e seu nome é 2012. O subtítulo do filme é “Nós Fomos Avisados.” Quem ficaria na fila para assistir a um filme sobre confusão na Terra em meio a eventos catastróficos? Bom, a estreia do filme rendeu 200 milhões de dólares por todo o mundo.

É interessante que dezenas de milhares de pessoas pelo mundo inteiro quiseram ver algo que alimenta sua ansiedade com mais uma apresentação de um levante cataclísmico no planeta Terra.

Existem, estampadas no coração humano, duas noções incompatíveis e contrastantes: a crença em algum desastre vindouro mundial e o desejo e esperança de uma época futura de unidade, paz e prosperidade globais.

Para o crente, essas duas noções não são impossíveis. Apenas a Bíblia fornece informação e detalhes, e ambas acontecerão na Terra.

A Tribulação, conforme vimos em Apocalipse 6–19, é uma série de uma catástrofe após outra provocada pela ira de Deis quando Ele julga a humanidade e todas as nações do mundo. Ao mesmo tempo, a Tribulação prepara um povo redimido e a nação redimida de Israel para seu Messias que retorna. Quando terminar, a maioria da humanidade estará morta e grande parte do planeta devastado.

A Bíblia relata o último evento da Tribulação como um tempo em que as nações restantes juntam suas forças armadas em um exército enorme para pelejar contra o Senhor quando Ele desce a Jerusalém e se põe de pé sobre o Monte das Oliveiras. Esse exército universal é derrotado na Batalha do Armagedom pela palavra de Cristo. Jesus Cristo, então, estabelece Seu governo sobre a Terra.

Esse evento introduz uma era de unidade, paz e prosperidade globais. A era dourada realmente se torna realidade!

A noção de uma era dourada está estampada no coração de cada ser humano; ela é a marca da verdade de Deus escrita na mente da humanidade que vai desvanecendo.

Eu pesquisei na internet as palavras “era dourada,” e acabei assistindo ao vídeo de um professor. Ele disse que essa era dourada vindoura é a era da coroa: “Estamos nos aproximando da era da coroa.”

Esse homem não faz ideia de como está certo. Contudo, se dissermos a ele que essa coroa pertence a Jesus Cristo, a conversa provavelmente acabará, não é verdade?

A ONU, representando mais de 190 países, rejeita a verdade de Cristo e de Seu reino vindouro. Aqueles representantes rejeitam o conceito de um Deus Criador que veio à Terra como o Deus Filho e morreu na cruz para pagar a penalidade pelos nossos pecados. Eles rejeitam a noção de que todos os que colocam sua fé nesse Messias sofredor um dia reinarão com Ele quando voltar como Rei dos reis e Senhor dos senhores. Todavia, é uma grande ironia que, apesar de a ONU rejeitar tudo isso, ela anela por uma comunidade global unida e pacífica—e todos anseiam por isso num sentido bíblico.

Do outro lado da rua, na frente da sede da ONU em Nova Iorque, Estados Unidos, existe uma área na qual, nos últimos sessenta anos, têm havido protestos pela paz e comícios políticos pedindo unidade e paz mundiais. Nessa área, existe um muro ou monumento e, gravado nesse monumento, estão as palavras do profeta Isaías falando sobre o Reino Milenar quando Cristo governará a Terra. O texto nesse muro diz:

converterão as suas espadas em relhas de arados e suas lanças, em podadeiras; uma nação não levantará a espada contra outra nação, nem aprenderão mais a guerra—Isaías.

Então, apesar de a humanidade não querer se submeter ao Governante Jesus, ela não consegue resistir a promessa bíblica de uma era vindoura na qual guerra será esquecida e unidade global produzirá um tempo maravilhoso de paz e prosperidade.

A propósito, a referência bíblica ao livro de Isaías é deixada de lado; existe apenas o nome “Isaías” sem capítulo ou versículo algum. Talvez eles tenham medo que alguém olhará e descobrirá que o verso nesse monumento foi cortado pela metade; a parte escrita no muro não diz nada sobre Jesus Cristo.

Mais uma vez, o texto no muro diz:

converterão as suas espadas em relhas de arados e suas lanças, em podadeiras; uma nação não levantará a espada contra outra nação, nem aprenderão mais a guerra—Isaías.

Essa acontece de ser uma citação de Isaías 2.4 e o contexto completo diz:

…porque de Sião sairá a lei, e a palavra do SENHOR, de Jerusalém. Ele julgará entre os povos e corrigirá muitas nações; estas converterão as suas espadas em relhas de arados e suas lanças, em podadeiras; uma nação não levantará a espada contra outra nação, nem aprenderão mais a guerra (Isaías 2.3b–4).

Em outras palavras, essa profecia de paz global está diretamente ligada ao reino literal de Jesus Cristo a partir de Jerusalém, quando Ele regerá as nações.

Não podemos adotar a última parte do verso e ignorar a primeira parte; não podemos ter a era da coroa até que Cristo volte e reine como Rei dos reis e Senhor dos senhores (Apocalipse 19.16). O nosso mundo quer um ambiente pacífico sem um Salvador pessoal.

Um artista crente pintou uma imagem de Jesus Cristo sendo excluído pelas nações de nosso mundo ao tentarem, em sua futilidade, promover paz no mundo. Talvez você já tenha visto essa imagem de Jesus de pé ao lado da sede da ONU, batendo à porta, como que dizendo: “Vocês gostariam de Me incluir em seus planos e esperança para a paz mundial?”

O nosso mundo anseia por paz, mas não quer o Príncipe da Paz. De fato, o mundo não quer ouvir conversa alguma sobre Jesus Cristo voltando como o Governante soberano. Por causa de sua incredulidade, todos que recusam as alegações de Jesus Cristo um dia serão excluídos da era dourada vindoura. Os descrentes não somente perderão o céu, mas perderão também o prelúdio do céu—o Reino Milenar de Cristo na Terra por mil anos.

Como será o tempo do reinado de Cristo na Terra? Um autor escreveu:

Imagine um mundo [descrito pelos profetas por todo o Antigo Testamento] dominado por justiça e bondade, um mundo onde não há injustiça, onde tribunal algum passa um veredito injusto e onde todos são tratados com equidade. Imagine um mundo no qual o que é verdadeiro, justo e nobre marca cada aspecto da vida, incluindo relacionamentos pessoais, comércio, educação e governo. Imagine um mundo onde há paz completa, total e permanente, onde alegria é abundante e boa saúde prevalece de tal maneira que as pessoas [a população que se multiplica no mundo] vivem por mil anos. Imagine um mundo em que a maldição é removida, onde o meio-ambiente é restaurado à pureza perfeita do Jardim do Éden, onde a paz reina até mesmo no reino animal, de forma que “O lobo habitará com o cordeiro, e o leopardo se deitará junto ao cabrito; o bezerro, o leão novo e o animal cevado andarão juntos, e um pequenino os guiará” (Isaías 11.6).

Nas Escrituras:

  • Existem cerca de 330 profecias no Antigo Testamento sobre a vinda de Cristo.
  • Dessas profecias, 109 foram cumpridas literalmente na primeira vinda de Cristo, deixando cerca de 220 para serem cumpridas na segunda vinda.
  • Dos 46 profetas do Antigo Testamento, menos de 10 falam da primeira vinda de Cristo—Seu nascimento, morte e ressurreição; mas 36 deles falam dos eventos ligados à Sua segunda vinda.
  • Existem cerca de 1500 passagens no Antigo Testamento lidando com a segunda vinda do Messias.
  • No Novo Testamento, um de cada 25 versos se refere diretamente à segunda vinda de Jesus Cristo.
  • Existem quase 2000 referências à segunda vinda do Rei dos reis.

Como sabemos que Jesus é o Rei vindouro, o Messias Governante?

Existem Dois Messias?

Muitos eruditos judeus acreditam que tem que haver dois Messias—um que sofreria e outro que reinaria. Se tivéssemos apenas o Antigo Testamento, poderíamos até chegar a essa conclusão, já que os profetas não fizeram uma distinção clara entre a primeira e a segunda vinda de Cristo.

Quando comparamos os dois testamentos, temos um retrato completo de que não são dois homens, mas apenas um, o Deus-Homem, Jesus Cristo.

Lá no livro de Gênesis, a Bíblia registra que o cetro do governo, o cajado do Rei, estará nas mãos de um descendente de Judá (Gênesis 49.9–10). Lucas traça a genealogia de Cristo até a tribo de Judá (Lucas 3.23–38).

O profeta Miqueias revelou que o Cristo nasceria em Belém (Miquéias 5.2); Lucas registra que Cristo nasceu, de fato, em Belém (Lucas 2.4–7).

Isaías profetizou:

Portanto, o Senhor mesmo vos dará um sinal: eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho e lhe chamará Emanuel [que quer dizer, Deus conosco] (Isaías 7.14).

O anjo Gabriel foi até a jovem virgem Maria e disse:

Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem chamarás pelo nome de Jesus… Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo (Lucas 1.31–32).

Isaías profetizou o resultado da vinda do Messias:

Todo vale será aterrado, e nivelados, todos os montes e outeiros; o que é tortuoso será retificado, e os lugares escabrosos, aplanados (Isaías 40.4).

João Batista aparece como o precursor de Jesus e diz:

Todo vale será aterrado, e nivelados todos os montes e outeiros; os caminhos tortuosos serão retificados, e os escabrosos, aplanados (Lucas 3.5).

Davi profetizou do Messias:

...odiaram-me sem motivo (Salmo 35.19).

O Evangelho de João registra que Jesus disse:

Quem me odeia odeia também a meu Pai… Isto, porém, é para que se cumpra a palavra escrita na sua lei: Odiaram-me sem motivo (João 15.23–25).

Será que o Messias do Antigo Testamento é Jesus Cristo?

O profeta Zacarias disse que o rei de Israel entraria em Jerusalém montado num jumentinho e profetizou que o povo se regozijaria na sua salvação (Zacarias 9.9). Como sabemos, Jesus Cristo entrou em Jerusalém montado num jumentinho, conforme vemos nos Evangelhos, e o povo exclamou: “Hosana!” ao Filho de Davi (Marcos 11.7–10).

Ainda mais especificamente, Davi predisse que um amigo chegado do Messias com quem comia pão levantaria contra Ele seu calcanhar (Salmo 41.9). No Evangelho de João, Judas Iscariotes recebe o pão da mão de Jesus e sai do cenáculo para planejar a traição (João 13.21–30).

Zacarias até profetizou que o preço da traição seria trinta moedas de prata (Zacarias 11.13). Mateus conta o evento trágico quando Judas cai aos principais sacerdotes e anciãos depois de prenderem Jesus e confessa que ele tinha traído sangue inocente. Em seguida, Judas joga o dinheiro no templo—trinta moedas de prata (Mateus 27.3).

Davi profetizou sobre a crucificação do Messias:

Cães me cercam; uma súcia de malfeitores me rodeia; traspassaram-me as mãos e os pés (Salmo 22.16).

João registra que o Senhor ressurreto mostrou a Tomé as marcas de prego em Suas mãos (João 20.27). Paulo escreveu:

a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz (Filipenses 2.8).

Davi também escreveu:

Repartem entre si as minhas vestes e sobre a minha túnica deitam sortes (Salmo 22.18).

 

Mateus nos conta em seu Evangelho:

Depois de o crucificarem, repartiram entre si as suas vestes, tirando a sorte (Mateus 27.35).

Como ser mais específico do que isso? Será que o Messias crucificado é o Salvador que morreu pelos pecados da humanidade? Isaías escreve:

Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho, mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos (Isaías 53.5–6).

O apóstolo Paulo escreveu:

Porque Cristo, quando nós ainda éramos fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios. Dificilmente, alguém morreria por um justo; pois poderá ser que pelo bom alguém se anime a morrer. Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores. Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira (Romanos 5.6–9).

Davi também escreveu sobre a ressurreição do Senhor e que Ele levaria cativo o cativeiro (Salmo 68.18).

Paulo escreve:

Quando ele subiu às alturas, levou cativo o cativeiro (Efésios 4.8).

Será que o Senhor, o Messias sofredor do Antigo Testamento, é a mesma pessoa que o Jesus Cristo ressurreto do Novo Testamento?

Os profetas do Antigo Testamento e os apóstolos do Novo Testamento concordam em uníssono e sem contradição alguma. Ele é o mesmo!

Será que O Messias Governará o Mundo?

Deixe-me fazer outra pergunta agora. Se o Messias do Antigo Testamento é a mesma pessoa que o Messias do Novo Testamento, como sabemos que Ele um dia voltará para governar o mundo literalmente?

Já não é suficiente que Jesus tenha morrido por nós, que pela fé temos nossos pecados perdoados e que um dia viveremos com Ele? Como sabemos que Ele voltará e governará o mundo?

Sabemos que Jesus voltará uma segunda vez pelo mesmo motivo que sabemos que Ele veio uma primeira vez.

As Escrituras, de fato, e o registro da história como uma testemunha, testificam da vinda de Cristo uma primeira vez, bem como de Sua morte e ressurreição. Esse mesmo livro inspirado nos diz que Ele voltará. Um dia, toda a história culminará no aparecimento de Jesus Cristo e de Seus redimidos com Ele.

Jesus não voltará para educadamente bater à porta da sede da ONU e pedir para ser incluído em seus planos. Ele não voltará e dirá: “Vocês podem me deixar entrar?”

Não; os dias de convite terão cessado. Cristo voltará para julgar as nações e estabelecer seu trono indisputado, incontestável e invencível que ninguém pode afrontar.

O Salmo 2 revela que o reino de Cristo será universal e absoluto. Veja o Salmo 2.1–8:

Por que se enfurecem os gentios e os povos imaginam coisas vãs?

Em outras palavras, “Davi, que coisa fútil e tola é essa que as pessoas planejam?”

Os reis da terra se levantam, e os príncipes conspiram contra o SENHOR e contra o seu Ungido, dizendo: Rompamos os seus laços e sacudamos de nós as suas algemas.

Ou seja, “Não prestaremos contas a Deus e não nos restringiremos ao Seu Ungido (a palavra “Messias”).

Veja os versos 4–8:

Ri-se aquele que habita nos céus; o Senhor zomba deles. Na sua ira, a seu tempo, lhes há de falar e no seu furor os confundirá. Eu, porém, constituí o meu Rei sobre o meu santo monte Sião. Proclamarei o decreto do SENHOR: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu, hoje, te gerei. Pede-me, e eu te darei as nações por herança e as extremidades da terra por tua possessão.

Em outras palavras, o Rei está voltando!

Como devemos reagir a isso? O salmista responde nos versos 10–12:

Agora, pois, ó reis, sede prudentes; deixai-vos advertir, juízes da terra. Servi ao SENHOR com temor e alegrai-vos nele com tremor. Beijai o Filho para que se não irrite, e não pereçais no caminho; porque dentro em pouco se lhe inflamará a ira. Bem-aventurados todos os que nele se refugiam.

Essa é uma imagem perfeita de Apocalipse 19.6–19. A ira de Deus é revelada contra as nações do mundo na Tribulação. Após o retorno de Cristo, o Filho de Deus será posto como Rei, governando de Jerusalém.

Assim, começa a era dourada.

Jeremias 30 profetiza que Israel se converterá e que a terra de Abraão será restaurada a Israel. Paulo afirmou a mesma coisa em Romanos 11. Os profetas Isaías, Jeremias, Miqueias, Sofonias e outros se referiram a esse reino global com Jerusalém como a capital do Rei.

Isaías 9.1–7 profetiza que o reino milenar será um tempo de paz, harmonia e justiça sem precedentes.

Miqueias repete a profecia de Isaías e diz o seguinte sobre o reino do Senhor:

Ele julgará entre muitos povos e corrigirá nações poderosas e longínquas; estes converterão as suas espadas em relhas de arados e suas lanças, em podadeiras; uma nação não levantará a espada contra outra nação, nem aprenderão mais a guerra (Miqueias 4.3).

A era dourada se tornará realidade.

As nações da ONU desejam a coisa certa, mas a procuram no lugar errado. Os religiosos liberais de nossos dias também não ajudam—eles são cegos guias de cegos. Muitos dizem que Jesus não voltará literal e fisicamente—Ele apenas vem a nossas vidas. Essa perspectiva não passa de uma espiritualização da segunda vinda e muitas pessoas a seguem, apesar de ser algo ridículo. O motivo por que é ridículo é que cada uma das profecias relacionadas à primeira vinda não foi espiritual, mas literal.

Se as profecias do Antigo Testamento sobre a primeira vinda de Cristo aconteceram literalmente, por que as profecias da segunda vinda se cumprirão de forma alegórica, espiritual e mística? Se a profecia de que Jesus nasceria em Belém aconteceu literalmente, por que a profecia de que Ele reinará em Jerusalém deve ser entendida espiritualmente?

Não podemos criar uma hermenêutica dupla—um método de interpretação duplo. Não podemos dizer: “Essa é literal, mas essa é espiritual.” Nenhum intérprete de profecia possui a autoridade ou direito de tomar Belém literalmente e Jerusalém espiritualmente.

Temos motivos para crer que o planeta Terra experimentará as condições físicas do Jardim do Éden durante o reino milenar. Comida será abundante e o reino animal será tão tomado que até uma criança poderá brincar com uma serpente. Isaías escreve que a vaca e o urso pastarão juntos e o lobo e o carneiro habitarão um ao lado do outro (Isaías 11.6–7). Isaías também diz (65.20) que os crentes entrando no reino após terem sobrevivido à Tribulação viverão vidas longas como Adão e os demais antepassados viveram. Uma pessoa de cem anos será considerada jovem.

Alguém pode dizer: “Espere aí! Como isso pode ser literal?”

Mas o que é mais difícil de acreditar: pessoas tendo corpos capazes de viver centenas de anos no Reino Milenar ou eu e você recebendo corpos capazes de viver a eternidade? Você consegue compreender a eternidade?

Será que Cristo voltará fisicamente?

Jesus Cristo sabia que haveria perguntas no futuro quanto à natureza literal de Seu retorno, então Ele fez questão de mandar os anjos anunciar Sua segunda vinda assim como anunciaram a primeira vinda.

Veja Atos 1. O Senhor está prestes a ascender aos céus e está cercado por Seus discípulos. Ele faz um desafio final no verso 8:

mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra.

Perceba, agora, o que acontece em seguida nos versos 9–11:

Ditas estas palavras, foi Jesus elevado às alturas, à vista deles, e uma nuvem o encobriu dos seus olhos. E, estando eles com os olhos fitos no céu, enquanto Jesus subia, eis que dois varões vestidos de branco se puseram ao lado deles e lhes disseram: Varões galileus, por que estais olhando para as alturas? Esse Jesus que dentre vós foi assunto ao céu virá do modo como o vistes subir.

Jesus, por acaso, ascendeu espiritualmente? Será que os discípulos estavam tendo algum tipo de experiência mística que viram com seus olhos da fé? Não; eles viram Jesus subir e desaparecer nas nuvens. O anjo disse: “Ele voltará da mesma maneira.” Sua subida não foi mística, espiritual e visível apenas com os olhos da fé; não, ela foi literal e física.

A era dourada virá um dia e o Príncipe da Paz voltará fisicamente para reinar na Terra. Esse Príncipe da Paz será Jesus Cristo, o Senhor.

Quanto Tempo Durará o Reino do Messias?

Agora, volte para Apocalipse 20. Quanto tempo durará o reino de Cristo em Jerusalém? Vamos pelo menos responder essa pergunta. Veja os versos 4–6:

Vi também tronos, e nestes sentaram-se aqueles aos quais foi dada autoridade de julgar. Vi ainda as almas dos decapitados por causa do testemunho de Jesus, bem como por causa da palavra de Deus, tantos quantos não adoraram a besta, nem tampouco a sua imagem, e não receberam a marca na fronte e na mão; e viveram e reinaram com Cristo durante mil anos. Os restantes dos mortos não reviveram até que se completassem os mil anos. Esta é a primeira ressurreição. Bem-aventurado e santo é aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre esses a segunda morte não tem autoridade; pelo contrário, serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com ele os mil anos.

Então, quanto tempo durará o reino de Cristo? Ah, que pena que a Bíblia não nos diz um número exato. Vamos ter que espiritualizar.

Muito pelo contrário. Somos informados seis vezes que o reino durará “mil anos.” Somente alguém com preconcepções teológicas dirá que Deus usa uma figura de linguagem aqui. Nada no texto indica isso. Deus não repete o que já disse antes porque não tem mais o que dizer.

Grife as referências a esse tempo específico que aparecem nos primeiros sete versos de Apocalipse 20:

  • Verso 2—e o prendeu por mil anos;
  • Verso 3--para que não mais enganasse as nações até se completarem os mil anos;
  • Verso 4—e viveram e reinaram com Cristo durante mil anos;
  • Verso 5—Os restantes dos mortos não reviveram até que se completassem os mil anos;
  • Verso 6—e reinarão com ele os mil anos;
  • Verso 7—Quando, porém, se completarem os mil anos, Satanás será solto da sua prisão.

A pessoa que diz: “Não acho que Deus quer dizer mil anos,” não há como justificar sua posição, a não ser com suas pressuposições teológicas. Deus não poderia ser mais claro em Suas palavras.

Quantas vezes Deus terá que dizer a nós em Apocalipse, pelas palavras de nosso próprio Senhor, e dos lábios de anjos que Cristo voltará física e literalmente para reinar sobre a Terra com Seu povo por mil anos?

A era dourada se tornará realidade porque o Filho de Deus voltará.

A era dourada é verdade; e sua realidade está gravada no coração do homem como uma verdade intuitiva e um desejo: “Com certeza, este mundo tem que conseguir conviver bem. Com certeza, ele será um dia unificado. Com certeza, haverá paz na Terra algum dia.”

Meu amigo, haverá paz! Haverá prosperidade, paz, unidade e alegria sem igual na Terra, mas somente depois que o Príncipe da Paz tiver chegado com Seus redimidos.

Em nosso próximo estudo, falaremos sobre o reino com mais detalhe. Agora, contudo, quero falar sobre o Rei. Ele é Aquele de quem falaram Moisés e os profetas; Ele é o Filho de Deus—nascido de uma virgem, sacrificado na cruz por nossos pecados, ressuscitado, assunto aos céus e que em breve reinará.

Começamos com Ele porque:

  • Não pode haver paz sem esse Príncipe;
  • Não pode haver um retorno às condições do Jardim do Éden sem esse Criador;
  • Não pode haver reino sem um Rei.

Aquele que subiu, descerá de novo.

Não estávamos com Cristo quando Ele subiu, mas estaremos com Ele quando descer! Estaremos com Ele, eu e você, nós que reconhecemos que Ele é o Messias, o Deus Conosco, o Salvador que subiu e descerá como Rei dos reis e Senhor dos senhores.

 

Este manuscrito pertence a Stephen Davey, pregado no dia 17/01/2010

© Copyright 2010 Stephen Davey

Todos os direitos reservados

 

 

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