
Um Panorama do Futuro
Um Panorama do Futuro
Venha o Teu Reino—Parte 9
Textos Selecionados de Apocalipse
Introdução
As crianças de nossa igreja se reúnem em uma sala totalmente decorada como se fosse uma cidade; o pastor de crianças atua como o prefeito nessa cidade. Se você pensa que há apenas diversão, está muito enganado. Recentemente, eles concluíram uma série de estudos sobre os atributos de Deus.
Uma vez por ano, o ministério infantil realiza um evento chamado “Pergunte ao Prefeito.” O pastor de crianças me enviou uma lista de perguntas que elas fizeram a ele:
- Será que Adão e Eva poderiam não ter pecado no Jardim do Éden?
- O que pecado tem a ver com desastres naturais, dores e doenças?
- Será que o Espírito Santo pode nos deixar?
- O que acontece às pessoas que morrem antes de Cristo voltar à Terra?
- Será que poderemos ver a terra do céu?
- Será que comeremos no céu?
- Poderemos ver nossa família do céu?
- Será que existirá computadores e televisões no céu?
- Será que haverá igrejas no céu? E o que dizer de café com leite?
- Será que haverá cavalos no céu?
- Será que a aparência da pessoa no céu é a mesma de quando ela morrer?
- Viveremos no novo céu ou na nova terra?
- Uma igreja precisa de um pastor?
- Por que a Bíblia se chama bíblia?
- Como sabemos que a Bíblia é verdadeira?
- A Tribulação acontecerá antes do arrebatamento?
- Quando será o arrebatamento?
Essas são apenas algumas das perguntas que crianças de 10 anos fizeram. Você ficou querendo saber a resposta para algumas delas? De fato, essas são perguntas que chamam nossa atenção, e muitas delas estão relacionadas a acontecimentos futuros. Deixe-me responder algumas rapidamente.
- Por que Deus criou o céu?
Deus criou o céu a fim de manifestar sua glória e graça para com seus amados por toda eternidade.
- Será que poderemos ver a terra do céu?
Creio que sim. O livro de Apocalipse sugere que indivíduos que morreram, como os mártires da Tribulação, não somente sabem o que está acontecendo na terra, mas também se lembram do que lhes aconteceu enquanto estavam na terra. Eles oram: “Senhor, quando nos vingarás de nossos assassinos?”
Quando formos para o céu, nossas lembranças não serão apagadas, mas receberão uma perspectiva glorificada. Isso se assemelha a um crente maduro—assim como José, que disse aos seus irmãos astutos: não fostes vós que me enviastes para cá, e sim Deus (Gênesis 45.8). E novamente mais adiante: Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim; porém Deus o tornou em bem (Gênesis 50.20).
Será que José se esqueceu do que tinha acontecido? Não. Todavia, sua perspectiva direcionou suas lembranças de maneira que a única coisa que sentia era alegria na providência de Deus.
- Será que comeremos no céu?
Sem dúvidas. Veremos que árvores frutíferas darão frutos o ano inteiro para nosso deleite. A coisa boa é que não iremos engordar!
- Será que haverá computadores no céu?
Não duvido. Não seremos onipresentes no novo céu e nova terra, então os sistemas de comunicação provavelmente serão mais avançados do que podemos imaginar. A capacidade de conversar e talvez ver alguém que está do outro lado do planeta através de sistemas de comunicação muito superiores aos nossos não está além do escopo das escrituras.
- Será que haverá igrejas no céu?
A igreja estará no céu—nós somos a igreja.
A Bíblia não diz, mas fico apenas imaginando igrejas de diferentes épocas e de várias regiões da terra se reunindo para louvar Cristo—talvez até mesmo no Dia do Senhor. Talvez buscaremos nos conectar por meio da tecnologia ou viajaremos para adorar a Deus juntos.
O que sabemos com certeza é que glorificaremos a Deus por meio de músicas, as quais serão um elemento de grande importância no céu. Existe a clara indicação de que não faremos isso individualmente, mas em conjunto.
- Haverá café com leite no céu?
Não sei. Sem dúvidas, haverá outros tipos de bebida que nos maravilharão. À luz de todos os milagres que Cristo realizou, pensar que haverá café no céu não é nenhuma dificuldade.
- Haverá cavalos no céu?
Sem dúvidas. Voltaremos à terra montando cavalos brancos (Apocalipse 19.14).
- Será que a aparência da pessoa no céu é a mesma de quando morreu na terra?
Espero que não. Estou contando com algumas melhorias!
Nossos corpos glorificados serão perfeitos, completos, saudáveis e jamais envelhecerão, com capacidade para lidar com as atividades do céu. Nossas articulações funcionarão sem dores; nossos corpos não terão deficiências ou empecilhos—muito provavelmente voltando ao estado e idade de Adão e Eva, um corpo que talvez se assemelhe à idade de nosso Senhor com Seus 30 anos, apesar de não termos informações específicas.
Um homem escreveu um livro dizendo que morreu, foi para o céu e voltou para nos contar como as coisas são lá em cima. Dei uma olhada rápida no seu livro. Dentre algumas outras coisas, ele relatou que a aparência das pessoas era exatamente como ele se lembrava delas; a aparência física de seu avô era a mesma. Então, eu pensei: “Coitado do vovô—ele não ganhou um corpo novo.”
- Viveremos no novo céu ou na nova terra?
Em ambos. Como veremos mais adiante, a casa do Pai será construída em um novo planeta terra. Haverá um novo universo e uma nova terra a serem explorados e descobertos, talvez até cultivados por toda eternidade.
- Por que a Bíblia se chama Bíblia?
A palavra “Bíblia” é simplesmente o termo grego biblion transliterado e significa “livro.”
- Como sabemos que a Bíblia é verdadeira?
Sabemos que a Bíblia é verdadeira porque o seu Autor, direcionando Seus profetas e apóstolos, é Deus (2 Timóteo 3.16–17). As escrituras foram sopradas por Deus através de Seus servos e Deus sempre diz a verdade.
- A Tribulação acontecerá antes do arrebatamento?
Você já sabe a resposta para essa pergunta. Já vimos que a igreja está ausente durante o período da Tribulação, e já aprendemos os propósitos com a Tribulação, o que não inclui a purificação da igreja. A igreja já foi purificada sem ter que experimentar a ira de Deus.
Nós não cremos em alguma versão da doutrina católica do purgatório, apesar de eu já ter conversado com alguns evangélicos que, inconscientemente, apoiam esse ensino. Eles defendem a ideia de que o crente realmente precisa ser purificado pelo sofrimento antes de poder entrar no céu.
A Bíblia afirma que estamos purificados—justificados—agora, por completo, através do sangue de Cristo Jesus (Romanos 5.1) e recebemos a promessa de que seremos poupados da ira de Deus (Apocalipse 3.10). Essa ira esmagará a Terra e a humanidade em julgamento enquanto Deus prepara a nação de Israel para a vinda do Rei de Seu reino.
- Quando acontecerá o arrebatamento?
A resposta é: em breve. Não sabemos o dia exato.
Essas são perguntas incríveis que saíram da cabeça de crianças de quinta série. Um grande privilégio podermos ensiná-las que as respostas para essas perguntas se encontram nas escrituras.
Um Panorama dos Eventos Futuros
No decorrer de nossos estudos acerca do reino milenar, recebi algumas perguntas relacionadas ao assunto. Como resultado, pensei que seria bom se fizéssemos uma revisão dos acontecimentos futuros e respondêssemos a algumas perguntas em específico.
Até agora, estudamos o arrebatamento da igreja quando a era da igreja termina e o período da Tribulação começa. Paulo escreveu aos Tessalonicenses:
Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes com respeito aos que dormem, para não vos entristecerdes como os demais, que não têm esperança (1 Tessalonicenses 4.13).
O verbo dormem é uma metáfora para a morte, já que o corpo parece estar dormindo.
Contudo, Paulo deixou claro que, apesar de corpo parecer estar sem movimento e sem vida no momento da morte, a alma da pessoa está viva. Lembre-se: estamos em plena confiança, preferindo deixar o corpo e habitar com o Senhor (2 Coríntios 5.8).
A alma ou espírito do crente—a parte imaterial dentro deste corpo—imediatamente vai para estar com Cristo.
A alma do descrente imediatamente vai para o Hades—um local de tormento—onde aguarda seu julgamento final (Lucas 16.23). No momento da morte, a alma do crente é transportada imediatamente à presença de Cristo. Paulo escreveu em 1 Tessalonicense 4.15:
Ora, ainda vos declaramos, por palavra do Senhor, isto: nós, os vivos, os que ficarmos até à vinda do Senhor, de modo algum precederemos os que dormem.
Em outras palavras, quando acontecer o arrebatamento dos crentes, não subiremos antes daqueles que já morreram em Cristo. Paulo explica no verso 16:
Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro;
Cristo dará a palavra de ordem, a qual provavelmente será a mesma que deu quando interrompeu funerais, dizendo: “Levanta!” e corpos voltaram à vida.
Então, Cristo mandará os corpos de crentes falecidos sair de seus túmulos, e eles ressuscitarão para se encontrar com Ele no ar. Isso significa que seus corpos serão glorificados no trajeto—reconstituídos, aperfeiçoados e habitados outra vez com suas almas, as quais haviam estado com Cristo. Isso acontecerá em questão de instantes.
Em seguida, Paulo escreveu nos versos 17 e 18:
depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor. Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas palavras.
O que essas palavras geram em você: consolo ou um sentimento de culpa? Você conhece Jesus Cristo como Senhor e Salvador? Você fica preocupado ou confiante com essa notícia?
Uma das secretárias de nossa igreja compartilhou seu testemunho e fiquei admirado com a decisão que ela e seu marido fizeram de escrever em seu túmulo a seguinte declaração de fé: “E viveram felizes para sempre.”
Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas palavras.
Paulo descreve a ressurreição física dos crentes do Novo Testamento quando Cristo arrebatar Sua noiva e protegê-la da hora de grande aflição—da ira de Deus derramada sobre o planeta Terra durante a Tribulação.
Já estudamos que esse período durará sete anos, conforme Daniel profetizou. Os primeiros três anos e meio serão de relativa paz. Uma versão menor e mais simples do templo será reconstruída em Jerusalém e o povo judeu, que terá sido reunido, tentará reinstituir o sistema sacrificial do Antigo Testamento.
Não demorará muito até que o Anticristo consiga poder e carisma através de falsos sinais e maravilhas, e comece a declarar que ele é Deus em carne. Ele coloca uma estátua de si mesmo no Lugar Santo do templo e exige que todo o mundo o adore (Apocalipse 13).
Em seguida, começa grande perseguição contra Israel, bem como uma caçada a gentios e judeus que colocaram sua fé em Jesus Cristo como seu único Deus vivo e verdadeiro.
Durante esse tempo, o Senhor derramará Sua ira sobre a terra por meio de um desastre cataclísmico após outro. Mesmo assim, a maioria do mundo não se arrependerá, apesar de reconhecer que as perturbações naturais e cósmicas provêm da mão de Deus (Apocalipse 16 e 17).
Por fim, os exércitos do mundo se unirão e marcharão contra o Messias que aparecerá e descerá com as hostes celestiais e Seus redimidos, montando cavalos brancos (Apocalipse 19.11). Com apenas a palavra da boca de Cristo, a cidade da Babilônia, a capital do império do Anticristo, será destruída e a cidade de Deus descerá.
Os exércitos que marcham contra Cristo são dizimados e o Anticristo e o falso profeta lançados no inferno—eles são os primeiros habitantes do lago de fogo eterno (Apocalipse 19.20–21). Semelhantemente, Satanás é preso e lançado no abismo por 1000 anos (Apocalipse 20).
Na primeira vez que Cristo apareceu no céu, em 1 Tessalonicense 4, Ele veio para os crentes; na segunda vez que Cristo aparece no céu em Apocalipse 19 no final da Tribulação, Ele aparece com os crentes. Daí, começa o reino milenar de Cristo sobre a terra.
Ao pensar sobre os eventos futuros, a maioria dos crentes geralmente foca no arrebatamento, na morte e no céu. Mas existe uma época incrível de drama, alegria, glória, desenvolvimento, economia, negócios, arte, indústria, natureza e muitas descobertas que acontecerão no palco da história humana—uma época chamada reino milenar.
Quando Cristo estabelece Seu reino, outra ressurreição ocorre—a ressurreição física e corpórea dos crentes no Antigo Testamento, bem como a ressurreição física e corpórea dos mártires da Tribulação. Eles não são deixados de fora do reino, mas também recebem corpos glorificados imortais e, assim como nós, reinarão com Cristo (Apocalipse 20.4).
Nós, os imortais, reinaremos sobre os mortais—tanto judeus como gentios—que creram no Evangelho e sobreviveram à Tribulação. Eles entrarão no reino como súditos sobre os quais governaremos.
Uma mulher me disse outro dia: “Essa ideia de reinar não é algo interessante, nem para mim nem para meu marido. Na verdade, ele preferiria pescar do que trabalhar numa posição do governo.”
Eu respondi: “Diga para ele que talvez estará a cargo de toda a indústria de pescados. Talvez ele testará os mais novos equipamentos e determinará as melhores estações e locais para se pescar. Pode ser que ele irá em viagens de pescaria com Pedro e André e poderão contar suas histórias de pescadores—só que dessa vez estarão dizendo a verdade.”
Não fazemos ideia do que nosso governo envolverá.
Se o Senhor retornar enquanto nossa nação ainda estiver desistindo, então, no Reino, Rio de Janeiro ainda será Rio de Janeiro, Brasília ainda será Brasília. Os mortais experimentarão a vida de forma parecida como nós a experimentamos hoje—haverá congestionamentos, provas nas escolas, shopping centers (infelizmente), roupas de moda, negócios, concertos musicais e eventos esportivos. Fazendeiros semearão seus campos, dirigirão seus tratores, tirarão leite de suas vacas e exportarão os seus produtos para todo o mundo. Casas, estradas, pontes e navios serão construídos.
Os mortais sobre os quais governaremos serão pessoas normais assim como eu e você. Todavia, viverão vidas muito mais longas.
Outro dia, alguém me perguntou: “Quando os mortais crentes que tiverem entrado no Reino morrerem, para onde irão?”
Não existe nem um verso sequer na Bíblia dizendo que eles morrerão. O planeta voltará às condições iniciais dos dias de criação e os seres humanos viverão vidas tão longas quanto Adão e Metusalém viveram—mais de 900 anos.
Apesar de seus corpos terem sido melhorados e curados de forma espetacular no início do reino milenar, eles ainda terão a natureza pecaminosa e terão que lutar contra as tentações do pecado, conforme Isaías profetizou. Pelo fato de terem crido em Cristo durante a Tribulação, eles estarão seguros na mão de Deus, mas terão que desenvolver as mesmas disciplinas espirituais que nós desenvolvemos agora em nossas vidas.
As condições para esses crentes serão mais encorajadoras—o pecado será reprimido e a verdade exaltada; Satanás estará preso e sua influência cancelada; Cristo estará visível de forma física assentado no trono (Apocalipse 20.4).
O Espírito de Deus estará ativo em todo mundo de forma como nunca antes, agindo entre as nações de crentes, conforme lemos em Joel 2. Além disso, visões e profecias suplementarão o ministério do Evangelho nessa era do Reino como nunca antes. A obra do Espírito que foi parcialmente revelada no Pentecostes em Atos 2 terá posição central no Reino, segundo lemos em Joel 2 e Ezequiel 36.
Outro elemento que encorajará a adoração será o templo milenar recém-construído. As profecias de Ezequiel nos informam que a glória do Senhor encherá o templo (Ezequiel 43.5). Todos os que forem observar a realização dos sacrifícios sairão dali admirados diante da glória de Cristo e da graça do Evangelho.
A adoração estará centralizada em Jerusalém (Isaías 1; Jeremias 3; Miqueias 5; Zacarias 8); os levitas ministrarão novamente no templo (Ezequiel 44); os sábados e as festas de Israel serão novamente observados como testemunho daquilo que Jesus Cristo cumpriu.
Eu já me deparei com a seguinte pergunta: “Isso não viola a obra finalizada de Cristo?” E essa é uma excelente pergunta.
Hebreus 10.10 nos diz que Cristo Se ofereceu a si mesmo como sacrifício perfeito uma vez por todas. O verso 18 diz:
Ora, onde há remissão destes, já não há oferta pelo pecado.
Isso é absolutamente verdade. Hebreus 10 define a suficiência da expiação de Cristo por meio de Seu sacrifício final e completo. O sacrifício de Cristo na cruz é necessário para salvação; Ele somente é o caminho para o perdão, para a vida, para o reino milenar e para o estado eterno no céu.
Você pode dizer: “Eu já aceitei a Cristo como meu Salvador; já fui à cruz e confessei meu pecado—tudo isso ficou para trás de uma vez por todas.”
Sim, você já foi à cruz, já creu na obra expiatória de Cristo, mas bilhões de mortais ainda não. Eles ouvirão o Evangelho do sacrifício de Cristo também.
Conforme Ezequiel 43, esses sacrifícios no templo não serão realizados a fim de efetuar expiação, mas como ilustrações da expiação.
Hoje, no período da igreja do Novo Testamento, temos uma ilustração da expiação de Cristo nos elementos do pão e do vinho. Não participamos da ceia porque Cristo precisa ser sacrificado novamente; esse é o motivo porque não participamos da missa. Cristo não está sendo sacrificado de novo—Seu sacrifício foi de uma vez por todas. Contudo, Ele quer que participemos dessa ilustração de Seu sacrifício. Ele disse aos Seus discípulos em Lucas 22: “Fazei isto em memória de mim.”
Além disso, participamos da cerimônia do batismo. Ele não viola a morte, o sepultamento e a ressurreição de Cristo, mas é uma ilustração de Sua morte e sepultamento quando somos imersos na água, e de Sua ressurreição quando somos retirados da água.
A realização de sacrifícios de animais perfeitos no templo milenar como ilustração do que Jesus Cristo, o Cordeiro perfeito de Deus, fez na cruz será uma ferramenta poderosa no evangelismo de pedidos e um incentivo poderoso para adoração e gratidão nos crentes.
Ainda existe uma ressurreição física que acontecerá na história humana. Essa é a ressurreição dos corpos de todos os descrentes que morreram em toda a história humana. Seus corpos serão imortalizados e reunidos às suas almas, as quais têm sofrido no inferno enquanto aguardam o terrível momento do julgamento.
Nenhum outro deus conseguirá salvar aqueles que comparecerão diante daquilo que João chama em Apocalipse 20 de “O Grande Trono Branco.” Esse será o término de toda descrença.
Quando comparecer nessa cena, o mundo descobrirá que não importa quão religioso tenha sido, se não for redimido por Cristo, sua religião não poderá ajuda-lo. Todos descobrirão que nem todos os caminhos espirituais levam ao céu, assim como nem todas as estradas físicas conduzem a Salvador.
Perguntas para Você
Onde você se encontra nessa cronologia da história humana?
Fisicamente, você está na era da igreja. O arrebatamento pode acontecer a qualquer momento.
Mas, caso seja da vontade de Deus, a era igreja poderá continuar por mais 1000 anos—mas você não continuará por todo esse tempo.
Então, a verdadeira pergunta é a seguinte: onde você se encontra espiritualmente?
O lugar no qual você se encontra em relação à cruz agora fará toda diferença e determinará o lugar onde você se encontrará em relação ao arrebatamento, à Tribulação, à segunda vinda, ao reino milenar e ao julgamento final.
Se você não faz parte do corpo de Cristo pela fé nEle somente, então você não subirá com Cristo no arrebatamento, não descerá com Ele na Sua segunda vinda, não reinará com Ele no reino milenar e não entrará no novo céu e na terra.
A pergunta que você precisa responder hoje não é nenhuma daquelas perguntas curiosas que já respondemos, tais como:
- Será que comeremos no céu?
- Será que as pessoas poderão ver suas famílias do céu?
- Haverá cavalos de computadores no céu?
- Por que Adão pecou?
- O que pecado tem a ver com desastres naturais?
Essas são perguntas interessantes, mas existem perguntas mais fundamentais que você precisa considerar. As únicas perguntas que você precisa responder hoje são:
- Eu sou um membro da família de Deus?
- Eu sou um pecador regenerado?
- Minha fé está genuinamente alicerçada na expiação de Cristo somente?
- Pertenço a Jesus Cristo?
Este manuscrito pertence a Stephen Davey, pregado no dia 14/02/2010
© Copyright 2010 Stephen Davey
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