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Já Não Mais Haverá

Já Não Mais Haverá

系列: Apocalipse
參考: Revelation 1–22

Já Não Mais Haverá

Céu na Terra—Parte 2

Apocalipse 21.2–4

Introdução

Não importa para qual lugar do mundo formos, descobriremos a fascinação que o mundo tem com casamentos. Muitas são as tradições culturais em torno dessa celebração.

Na tradição armênia, a família do noivo leva caixas de presentes para a família da noiva na noite anterior à cerimônia. As caixas contêm o véu, os sapatos, perfume e até chocolate.

Na República Tcheca, as pessoas começaram a tradição de que os noivos tinham que usar algo velho, algum novo e algo emprestado. Isso supostamente lhes preparava para a vida na qual, sem dúvidas, tomariam coisas emprestadas, conseguiriam comprar outras novas e conviveriam com ainda outras coisas velhas.

Uma recepção de casamento na cultura tcheca começa com uma pessoa quebrando um prato aos pés da noiva e do noivo. O casal recém-casado precisa varrer os cacos para mostrar a sua disposição de trabalhar juntos.

Em torno da metade da recepção, os padrinhos do noivo sequestram a noiva. Em seguida, o noivo precisa encontra-la em um determinado tempo; caso contrário, terá que dar dinheiro aos padrinhos para compra-la de volta. Isso simboliza o fato de que ele dará tudo o que tiver para cuidar dela.

No final da recepção, uma madrinha e um padrinho levam o véu da noiva e os sapatos do noivo para os convidados colocarem dinheiro para o casal.

Em algumas regiões do Brasil, amigos dos noivos fazem algo parecido com a gravata do noivo. Essa é uma forma de arrecadar uma ajuda para os noivos que em breve partirão para sua lua-de-mel e uma nova vida juntos. Mas acho que esse dinheiro deveria ir para os pais.

Nos dias de Cristo, os noivos se vestiam como realeza. Eles tomavam emprestado roupas de amigos ricos para fazer seu papel de rei e rainha no dia de seu casamento.

Jesus Cristo falou aos seus discípulos usando uma linguagem de casamento quando prometeu: “Irei para a casa de meu Pai e prepararei para vocês um lugar” (João 14.3). Deus o Pai é o Pai da noiva, já que os crentes são chamados de “filhos de Deus” (João 1.12).

Deus é retratado como aquele que deu vida à noiva—Ele a trouxe da morte à vida, do pecado à salvação.

O crente é a noiva amada de Deus o Filho. Cristo é o nosso parente resgatador—nós como Rute e Ele como Boaz. Nós somos estrangeiros e peregrinos desamparados, mas Ele nos comprou ao pagar o preço de redenção com Seu próprio sangue.

Em Apocalipse, já aprendemos sobre as bodas do Cordeiro de Sua noiva—os redimidos (Apocalipse 19.7).

Agora, com a criação do novo céu e da nova terra e o pronunciamento do estado eterno, a história humana é retratada por meio da imagem de um casamento. Em Apocalipse 21, somos apresentados à glória de Deus e de Seu céu.

Gostaria de fazer três observações principais em nosso estudo hoje:

  • Primeiro, a nova localização permanente do céu;
  • Segundo, o relacionamento principal no céu;
  • Terceiro, a mudança profunda no céu.

A Nova Localização Permanente do Céu

Vamos começar com Apocalipse 21.1:

Vi novo céu e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe.

Existe certa confusão em relação ao céu nesse verso, especialmente porque ele aparece no singular. A palavra grega ouranos é usada no decorrer do Novo testamento para se referir a três lugares. Existem três céus diferentes.

  • O primeiro céu pode ser chamado de “o lar dos pássaros.”

O primeiro céu é a atmosfera ao nosso redor. Jesus Cristo usou a mesma palavra que João usa em Apocalipse quando disse em Mateus 6.26:

Observai as aves do céu...[ouranos]

Tiago também usou o mesmo termo em Tiago 5.18:

...e o céu deu chuva...

Esse primeiro céu é a atmosfera. Podemos chamar esse primeiro céu de “o lar dos pássaros.”

  • O segundo céu pode ser chamado de “o lar das estrelas.”

Esse é o céu astronômico, o universo das estrelas, galáxias e planetas—esse é o espaço sideral.

Jesus Cristo predisse que os poderes do céu serão abalados durante a Tribulação—o sol escurecerá e as estrelas cairão (Mateus 24.29).

O livro de Hebreus emprega essa palavra no contexto de Jesus Cristo, o Criador, quando afirma que Ele lançou o alicerce da terra e criou os céus com Suas mãos (Hebreus 1.10).

Essas referências aos “céus” usam a mesma palavra ouranos, mas com um referente diferente—o céu que é o lar das estrelas.

Portanto, existe o “lar dos pássaros” e o “lar das estrelas.”

  • O terceiro céu pode ser chamado de “o lar dos santos.”

Esse é o local do trono de Deus para onde os espíritos dos crentes mortos são imediatamente transportados. Foi esse céu que Jesus Cristo teve em mente ao dizer em Mateus 5.16:

Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus.

O apóstolo Paulo foi transportado para esse terceiro céu e depois escreveu sobre esse passeio, apesar de não saber se recebeu o passeio no corpo ou fora do corpo (2 Coríntios 12.2).

Temos:

  • O primeiro céu, que é o “lar dos pássaros;”
  • O segundo céu, que é o “lar do sol, da lua e das estrelas;”
  • O terceiro céu, que é a descrição bíblica do lar de Deus e dos crentes—os santos.

Quando João usar a palavra céu em Apocalipse 21.1, ele se refere “ao lar dos pássaros” e ao “lar das estrelas.” Deus cria um novo universo—um novo céu e uma nova terra.

O motivo por que estou destacando isso é que João usará a mesma palavra um pouco mais adiante, mas ela se referirá a um céu diferente.

No verso 1, João fala do primeiro e do segundo céus; Deus criará uma nova terra, uma nova atmosfera e um novo universo. Em outras palavras, a primeira criação passará e haverá uma segunda criação.

Em Apocalipse 21.2, João usa a mesma palavra céu para se referir ao terceiro céu, ou seja, o “lar dos santos.” Veja o que ele diz no verso 2:

Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus…

Isso nos informa que Deus não cria um novo terceiro céu. Ao invés disso, ele é transportado para uma nova localização quando a Nova Jerusalém é trazida para a terra. Essa é a cidade celestial que Abraão aguardava, a cidade que tem fundamentos, da qual Deus é o arquiteto e edificador (Hebreus 11.10).

Hebreus 12.22–23 diz:

Mas tendes chegado ao monte Sião e à cidade do Deus vivo, a Jerusalém celestial, e a incontáveis hostes de anjos, e à universal assembléia e igreja dos primogênitos arrolados nos céus, e a Deus, o Juiz de todos, e aos espíritos dos justos aperfeiçoados,

Essa nova Jerusalém desce do terceiro céu. Ela é a cidade de ouro na qual se encontra o trono de Deus e onde manifesta Sua glória com Seus santos. João a vê descendo e se transformando na capital do estado eterno na nova terra cercada por um novo universo. Tudo revolve em torno do Senhor soberano, da supremacia e satisfação de Jesus Cristo em Sua nova criação! Ela é gloriosa.

Veja ainda o que João diz sobre essa cidade no verso 2:

Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus, ataviada...

A cidade está ataviada. A palavra grega significa “preparada.” Jesus disse exatamente isso aos seus discípulos em João 14.2: Vou preparar-vos lugar.

Hebreus 11.16 diz sobre os crentes antigos:

Mas, agora, aspiram a uma pátria superior, isto é, celestial. Por isso, Deus não se envergonha deles, de ser chamado o seu Deus, porquanto lhes preparou uma cidade.

O apóstolo Paulo também usou essa palavra ao falar sobre o céu:

mas, como está escrito: Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam (1 Coríntios 2.9).

Todos os crentes de todas as épocas agora experimentam a consumação de todas as coisas quando essa cidade desce e repousa sobre a nova terra.

O céu e a terra são um—o estado eterno oficialmente começa e jamais haverá fim.

Perceba, agora, que João começa a sua descrição, a qual se tornará cada vez mais específica. Ele escreve no verso 2:

Vi... a nova Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus, ataviada como noiva adornada para o seu esposo.

O verbo grego traduzido como adornada é kosmeo. Essa palavra origina nosso termo “cosmético.” A noiva se adornou, se decorou e se embelezou.”

No decorrer da Bíblia, os amados de Deus são chamados de noiva. Israel é a noiva de YAHWEH e a igreja é noiva de Cristo.

Na descrição de João fornece da nova localização permanente da cidade, o foco está na beleza da noiva. João diz: “Aí vem a noiva—adornada e preparada de forma bela para o seu Amado.”

Ele nos conhecerá pelo nome, porque teremos confiado em Seu nome somente. Neste exato momento, somos membros da noiva de nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo. Se o nome de seu noivo não é Jesus Cristo, então você não é membro da noiva. O nome, de fato, importa:

  • E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos (Atos 4.12);
  • …Crê no Senhor Jesus e serás salvo… (Atos 16.31);
  • …Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo (Romanos 10.13);

O nome do noivo é importante.

aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus (Tito 2.13).

Se você colocou sua esperança em outro Noivo, será deixado no altar. Se confiou em outro, será uma noiva abandonada. Jesus Cristo, por outro lado, cumpre Sua palavra. Ele disse em João 14.2b–3:

…Pois vou preparar-vos lugar. E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também.

Conte com isso.

João diz: “Aqui vem Ele e traz consigo Sua noiva.”

No verso dois, João enfatizou a beleza da noiva. Agora, no verso três, João enfatiza o Pai da noiva ao sair da nova localização do céu para outro aspecto do céu.

O Relacionamento Principal no Céu

Veja Apocalipse 21.3:

Então, ouvi grande voz vinda do trono, dizendo: Eis o tabernáculo de Deus com os homens. Deus habitará com eles. Eles serão povos de Deus, e Deus mesmo estará com eles.

A glória do céu é a glória de Deus. Nós, a noiva, não somos nada sem Ele.

O aspecto maravilhoso da revelação de João é que Deus habita permanentemente com os Seus amados.

A Bíblia nos fornece um relato interessante dos locais de habitação de Deus. Primeiro, Deus caminhou com Adão e Eva no Jardim do Éden. Em seguida, Ele habitou com Israel no tabernáculo e depois do templo—Sua glória enchendo o Santo dos Santos. Depois, Jesus Cristo desceu à terra e tabernaculou entre nós (João 1.14). Ele veio e armou Sua tenda entre a humanidade. Hoje, Deus não habita mais em templos feitos por mãos humanas (Atos 7.48), mas no corpo do crente—nós somos o templo de Deus. Ele também habita na assembleia de sua igreja (Efésios 2.22).

É algo literal, mas invisível. Nós adoramos Aquele a quem não vemos. Isso, porém, um dia mudará. Note a ênfase das palavras de João quando escreve no final do verso 3:

...e Deus mesmo estará com eles.

Deus mesmo.

Não sabemos exatamente como isso será, mas somos informados de que experimentaremos a manifestação gloriosa do Deus triúno em Seu trono glorioso.

O maior milagre nesse novo universo e nessa nova terra será o fato de que teremos acesso físico individualmente à glória de Deus vista através de Jesus Cristo.

Jesus orou ao Seu Pai na oração sacerdotal:

Pai, a minha vontade é que onde eu estou, estejam também comigo os que me deste, para que vejam a minha glória que me conferiste, porque me amaste antes da fundação do mundo (João 17.24).

Nós O ouviremos e veremos a Sua glória—a glória como do unigênito do Pai.

O maior tesouro no céu será nosso acesso ao trono de Deus em nossa comunhão face a face com a manifestação corpórea de Deus—Jesus Cristo, o nosso noivo. Ele mesmo disse:

...voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também (João 14.3).

Jesus Cristo prometeu aos Seus discípulos que Ele comeria com eles em Seu reino. Isso seria um prelúdio de Sua presença física com todos os redimidos em comunhão tão singular pessoal que nem sequer conseguimos imaginar. Contudo, é isso que faz do céu verdadeiramente céu.

Ir para o céu sem Jesus Cristo seria como uma noiva indo para sua lua-de-mel sem o seu noivo.

Seria como uma noiva se mudando para um novo lar construído por seu marido, mas, no dia da mudança, descobrindo que seu marido decidiu morar em outro país sozinho.

Não haveria alegria para a noiva na casa do Pai—essa cidade e ouro—por mais espetacular que fosse, sem a presença do Noivo.

Mas, nessa ocasião, nós, a noiva, O veremos quando nossa fé frágil for transformada em visão perfeita e haveremos de vê-lo como ele é (1 João 3.2b).

João revela a nova localização permanente do céu e, com grande alegria, enfatiza o relacionamento principal no céu com nosso Senhor. Agora, ele revela a profunda mudança no céu.

A Profunda Mudança no Céu

O nosso foco sai da beleza da noiva e do Pai da noiva e passa ser no futuro da noiva. Veja Apocalipse 21.4:

E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram.

João descreve a alegria do céu não somente ao dizer o que existirá, mas também o que não haverá no céu. Na verdade, é tão difícil descrever as coisas no céu que os primeiros detalhes dados por João são coisas que não existirão no céu.

Um autor comentou nessa passagem dizendo que o céu será um lugar de “já não mais haverá.”

Já não haverá morte, tristeza, choro e dor.

Veja novamente a primeira declaração no verso 4:

E lhes enxugará dos olhos toda lágrima...

Uma das primeiras correções que precisamos fazer em nosso pensamento sobre o céu é em relação a essa declaração fora de seu contexto. Baseado nessa frase, muitos afirmam que jamais choraremos novamente, que nossas emoções serão transformadas a ponto de não mais derramarmos lágrimas de alegria.

Creio, juntamente com outros pregadores que me lembraram do contexto dessa passagem, que essas lágrimas estão relacionadas a eventos da vida que produzem tristeza. Em outras palavras, não haverá mais lágrimas por causa de morte, tristeza e dor.

Entretanto, isso não significa que não choraremos ou ficaremos emocionados diante da glória de Deus e de Sua graça. Na verdade, anseio pelo dia em que minhas emoções serão aperfeiçoadas e chorarei novamente. João diz que Deus enxugará as lágrimas de decepção e tristeza.

Não haverá mais lágrimas por causa de tragédia, lágrimas por um amor perdido, lágrimas de remorso ou lágrimas de arrependimento.

Veja que João menciona especificamente quatro “já não haverá.” O primeiro é: a morte já não existirá.

Quando Adão e Eva pecaram no jardim, a primeira intromissão a entrar no mundo foi a morte.
Desde o princípio da humanidade até o dia de hoje, Deus tem mantido Sua promessa: Se pecares, certamente morrerás (Gênesis 2.17b).

No céu já não haverá mais morte. E isso possui vastas implicações, desde o reino animal recriado por Cristo até cada célula do nosso corpo. Nem sequer uma célula morrerá—já não haverá mais morte em Sua nova criação. Isso significa que jamais nos cansaremos; nada em nosso corpo precisará ser reabastecido. Trata-se, de fato, de um descanso eterno.

Todavia, isso não significa inércia. Não é o tipo de descanso de uma pessoa exausta que se senta porque não consegue mais dar um passo.

O céu é perpétuo, contínuo, eterno, ausente de morte até mesmo no nível molecular da vida. Nossos corpos serão ativos conforme as ordens de Deus, mas jamais experimentarão fatiga, cansaço e desgaste.

Isso significa que não haverá mais fraqueza, doença ou decomposição; caixões, funerais e túmulos serão esquecidos. A palavra “adeus” não será mais ouvida.

João continua e escreve:

...já não haverá luto...

Luto pode ser entendido como “tristeza.”

No final dos anos de 1800, o pastor J. C. Ryle escreveu:

Nossos bens terrenos são tomados de nós e temos tristeza; somos envolvidos em dificuldades e problemas e temos tristeza; nossos amigos nos abandonam e olham para nós com frieza e temos tristeza; até mesmo aqueles a quem amamos e temos tristeza; nossos corações são frágeis e cheios de corrupção e isso nos produz tristeza; somos perseguidos e encontramos oposição por causa do Evangelho e isso produz tristeza; vemos aqueles que são chegados e queridos por nós recusando andar com Deus e isso nos causa tristeza. Ah, como este mundo em que vivemos é cheio de tristeza e dor.

No céu, entretanto, não haverá mais tristeza. Deus dirá: “Basta!”

Ainda existe mais um “já não haverá” nesse texto. João escreve:

...já não haverá... nem pranto...

Podemos pensar que isso é redundante.

Contudo, a palavra grega para pranto é krayge, que se refere a “grito.” Trata-se de uma pessoa que grita em sua dor e ansiedade, quer real ou imaginária.

A palavra é usada na literatura grega em vários contextos diferentes: um grito de angústia, de raiva, de culpa, de um condenado a caminho da execução, de uma turba de bandidos que mata Estevão em Atos 7, de uma mulher em trabalho de parto, do soluçar de uma pessoa deprimida, do lamento angustiante de habitantes capturados de uma cidade derrotada ao serem levados à escravidão.

Não haverá mais pranto! Não haverá mais causa para choro.

João ainda escreve:

...já não haverá...  dor...

Mais uma vez, isso nos conduza à maldição de Adão e Eva. Deus prometeu multiplicar a dor de parto em Eva (Gênesis 3.16); Adão teria que enfrentar uma terra teimosa ao arar o solo com dificuldades por causa de espinhos e abrolhos (Gênesis 3.17–18).

O casal caído logo experimentou o choque e a tristeza da morte de seu filho pelas mãos do outro filho. Desde então, a dor tem se tornado um passageiro frequente em todo trem e em todo vagão da vida.

Não podemos fugir dela, apaga-la, nos esconder dela, nos proteger dela ou nos vacinar contra ela. A dor faz parte da vida.

Experimentamos não somente dor física, mas também emocional e mental.

Já não haverá mais dor significa que não haverá mais hospícios, triagem, próteses, hospitais e salas de emergência, febre, artrite, decepções, discussões, brigas, sentimentos feridos, sonhos desfeitos ou oportunidades perdidas, relacionamentos estragados... [Não haverá mais ansiedades, consequências dolorosas, sentenças em prisões ou lembranças ruins].

Deus diz: “Já não haverá dor—de tipo algum!”

Essa é uma última vez que lemos a palavra “dor” na Bíblia.

João escreve no final do verso 4:

...porque as primeiras coisas passaram.

Em outras palavras, essas coisas pertencem à antiga criação, à antiga vida, à antiga terra e ao antigo sistema mundial.

Tudo isso se foi para sempre. Você entenda esignificado disso? João descreve para nós a mudança dos efeitos do pecado e da maldição.

Você sabe o significado disso para o crente? Isso significa que, não importa o que tenhamos experimentado no passado ou o que estejamos experimentando hoje, esse não é o fim.

Esse não é o fim!

O fim é esse que vemos aqui em Apocalipse 21! Deus já escreveu os capítulos finais da história humana; a palavra final dEle e o que Ele diz é glorioso.

 

Este manuscrito pertence a Stephen Davey, pregado no dia 25/04/2010

© Copyright 2010 Stephen Davey

Todos os direitos reservados

 

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