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A Casa do Pai

A Casa do Pai

系列: Apocalipse
參考: Revelation 1–22

A Casa do Pai

Céu na Terra—Parte 4

Apocalipse 21.9–21

Introdução

Próxima da região onde moramos está localizada uma das mansões mais visitadas do país. Cerca de 1 milhão de pessoas visitam essa casa por ano.

A propriedade foi construída por um homem chamado George Vanderbilt que herdou 7 milhões de dólares de seu avô. George foi um milionário de terceira geração e geralmente a terceira geração apenas gasta o dinheiro que seus pais e avós conseguiram.

De fato, esse homem acabou gastando mais dinheiro do que lucrou ao investir na construção dessa mansão. A casa foi projetada seguindo o modelo de um chateau francês—um castelo francês com mais de 16 mil m² e 250 cômodos. George chamou essa mansão de seu “retiro nas montanhas.”

A casa de George foi projetada por um arquiteto famoso com detalhes opulentos bastante elaborados, como se George e sua família fossem de alguma realeza europeia. As cadeiras na enorme sala de jantar foram feitas seguindo os modelos de tronos de reis. Quartos e salas de estar foram organizados como que para reis, incluindo até um tabuleiro e peças de xadrez que uma vez pertenceram a Napoleão. Desde a sua biblioteca de dois andares à piscina coberta—algo inconcebível para a maioria das pessoas do século dezenove—as muitas decorações incluem tapeçarias e quadros de pintores famosos da Europa. Tudo é maravilhoso. Comparada à sua casa e a minha, essa mansão com mais de 16 mil m² é enorme. Somente a rua que conduz à entrada da casa tem quase 5 km de extensão.

Contudo, hoje eu gostaria de falar sobre outra casa—o nosso futuro lar. Essa mansão faz a propriedade de George, bem como todas as demais mansões na terra, se parecer uma miniatura. Nossa casa está muito além do que conseguimos imaginar. O arquiteto e construtor desse lar é Deus (Hebreus 11.10).

Lemos no Evangelho de João que Jesus prometeu aos Seus discípulos que voltaria para a casa do Pai e prepararia um lugar para os que creem nEle. Em seguida, Jesus prometeu que voltaria e nos levaria para morar com Ele na casa do Pai. Por causa do Evangelho de Jesus Cristo, todos nós fomos convidados não somente para passar o veraneio nesse lugar, mas para nos mudar como membros de uma família.

Abra sua Bíblia em Apocalipse 21 onde vemos os detalhes dessa casa. Quero logo dizer que existe muito mistério. Deus é o arquiteto e construtor e Ele decidiu não revelar muitos dos detalhes. De fato, teremos que esperar para ver.

Uma Visão Aérea da Casa do Pai

Se você fosse comprar uma casa hoje, provavelmente gostaria de ver algumas coisas. A primeira coisa que você talvez queira ver seja uma imagem aérea. Talvez você iria para a internet e encontraria a casa no mapa para ter uma ideia mais real do seu tamanho e das propriedades ao redor dela.

É exatamente isso o que acontece com João. Veja Apocalipse 21.9:

Então, veio um dos sete anjos que têm as sete taças cheias dos últimos sete flagelos e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei a noiva, a esposa do Cordeiro;

A propósito, esse é o mesmo anjo que já apareceu a João em Apocalipse 17.1 e disse:

...Vem, mostrar-te-ei o julgamento da grande meretriz que se acha sentada sobre muitas águas,

Ou seja, a Babilônia é retratada não somente como uma cidade, mas como uma meretriz; como uma mulher que deu seu amor e atenção ao falso messias—o Anticristo.

Agora, o anjo aparece novamente e revela para João a cidade de Deus habitada pelos redimidos, e se refere a ela não como uma meretriz, mas como uma esposa fiel ao verdadeiro Messias, o Cordeiro de Deus, que é Jesus Cristo. Veja os versos 10–11:

e me transportou, em espírito, até a uma grande e elevada montanha e me mostrou a santa cidade, Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus, a qual tem a glória de Deus. O seu fulgor era semelhante a uma pedra preciosíssima, como pedra de jaspe cristalina.

Quando João vê a cidade de cima, o detalhe que mais chama sua atenção é a glória da luz de Deus permeando a cidade que brilha intensamente.

A palavra grega traduzida como jaspe no verso 11 pode ser entendida como “diamante.” E essa pedra de diamante é descrita como cristalina. Essa é única ocorrência do adjetivo “cristalina” no Novo Testamento.

A cidade celestial é retratada nesses versos como um diamante enorme e perfeito refletindo a glória brilhante de Deus.

Pule para verso 18, onde lemos que a estrutura da muralha é de jaspe. Em instantes, veremos que outras pedras preciosas coloridas são adicionadas aos materiais usados para construir essa cidade, de maneira que ela brilhará como um arco-íris maravilhoso. Na casa do Pai, basicamente estaremos andando dentro de um arco-íris, imersos nessa cachoeira de cores.

João continua e adiciona no verso 18:

...também a cidade é de ouro puro, semelhante a vidro límpido.

De imediato, ficamos admirados porque jamais vimos material desse tipo; jamais vimos ouro tão puro a ponto de ser transparente.

O ouro apenas aumentará a riqueza da cidade. Esse é o elemento usado para destacar e manifestar a glória de Deus.

No Antigo Testamento, a glória do Shekinah—o brilho da presença de Deus—repousava sobre a Arca da Aliança no Santo dos Santos. O profeta Ezequiel nos informa que a glória partiu antes do término da construção do Templo de Salomão (Ezequiel 8.4; 9.3; 10.4,18; 11.23). Apesar de os construtores do segundo templo terem orado para que a glória retornasse, não há registro algum de que ela retornou (Ageu 2.3). A única esperança de Israel naquela época era a de que a glória um dia retornaria.

Por aproximadamente 400 anos, o templo ficou escuro e vazio. Ele permaneceu como um símbolo dos rituais vazios de Israel—não há nenhuma glória, nenhuma presença de Deus e nenhum poder. Entretanto, Deus se manifestou em carne; os anjos apareceram em Belém e “a glória do Senhor brilhou ao redor deles”—ou seja, a glória retornou—eles cantaram: “Glória a Deus nas maiores alturas” (Lucas 2.9–17).

Mesmo assim, a glória da luz de Deus estava encoberta pela carne humana.

A glória de Deus foi vista por três discípulos no Monte da Transfiguração quando a glória de Cristo se tornou visível rapidamente.

O que João enxerga nessa visão, porém, é a manifestação total e aberta da glória de Deus que os pastores viram, só que mais brilhante. Eles tiveram um vislumbre dessa luz, assim como os apóstolos no Monte da Transfiguração quando a cortina de carne foi removida por um momento. Todavia, aqui ela aparece em sua expressão eterna e plena. A cidade de ouro, brilhando como um diamante, a casa do Pai, a glória da luz de Deus, agora desce para a nova terra.

O Projeto da Casa do Pai

Agora, João parte para uma inspeção mais próxima e observa a parte frontal da casa do Pai no verso 12:

Tinha grande e alta muralha, doze portas, e, junto às portas, doze anjos...

Existem, de fato, portões do céu—12 ao todo—e anjos em cada um dos portões. Veja que Pedro não está em um dos portões. Coitado de Pedro que foi colocado por muitos no portão com uma prancheta!

Deus estabeleceu anjos para ficar em cada um dos portões como recepcionistas eternos—não para impedir que pessoas entrem, mas para lhes dar as boas-vindas. Pedro não é uma sentinela, mas um habitante.

Veja ainda o que João diz no verso 12:

...e, sobre elas, nomes inscritos, que são os nomes das doze tribos dos filhos de Israel.

Cada um dos 12 portões tem o nome de uma das 12 tribos de Israel gravada nele.

Pule para o verso 14 e veja que esses não são os únicos nomes gravados:

A muralha da cidade tinha doze fundamentos, e estavam sobre estes os doze nomes dos doze apóstolos do Cordeiro.

Nos portões da cidade estão escritos os nomes dos 12 filhos de Israel e as 12 pedras do alicerce possuem os nomes dos 12 apóstolos.

Uma das perguntas que geralmente surge é: “Quem é o décimo segundo apóstolo?”

A única coisa que podemos fazer é conjecturar. Pode muito bem ser Matias. Ele possuía as qualificações de um apóstolo e foi selecionado em Atos 1.26. Também pode ser o grande apóstolo aos gentios, o apóstolo Paulo.

O fator mais significante nisso é o seguinte: Deus faz uma distinção entre Israel e igreja. Essa passagem mina a teologia da aliança, que defende que a igreja tomou o lugar de Israel nos planos de Deus.

Os nomes dos 12 apóstolos esculpidos nas pedras do fundamento e os nomes das 12 tribos de Israel gravadas nos portões fazem uma eterna distinção entre esses dois grupos.

Deus deseja lembrar os habitantes do céu, Seu povo amado atraído para Si pela graça em cada dispensação, de Seu plano através da nação de Israel e através da igreja que começou no último Pentecostes. Um não cancelou o outro.

Imagine isto então: Deus embutiu na arquitetura de Sua casa um lembrete eterno para nós de Seu plano de redenção no decorrer das eras, primeiro através de Israel e depois através da igreja.

Acho interessante que Deus não grava versos das Escrituras nos fundamentos e nos portões, mas os nomes de pessoas.

Veja o que João ainda diz no verso 13:

Três portas se achavam a leste, três, ao norte, três, ao sul, e três, a oeste.

Existem 12 portões—três no lado sul, três no oeste, três no norte três no lado leste da cidade. Eles não são apenas decoração, mas são usados como entrada e saída. Temos todo motivo para crer que os redimidos terão um local de habitação na casa do Pai conforme o Senhor prometeu, mas poderão sair da cidade e desfrutar da nova terra. Talvez até viajarão para planetas distantes e galáxias no universo recriado de Deus.

Os redimidos passarão por esses portões para adorar de forma singular diante do trono de Deus, e talvez para eventos especiais e comemorações de adoração em conjunto; depois, sairão novamente para servi-lO em alguma tarefa.

O Alicerce da Casa do Pai

Se você está interessado em comprar uma casa, você a olha de cima, certamente inspeciona os materiais usados na sua construção e, sem dúvida, inspeciona o seu alicerce conforme possível para ver se está seguro e firme. É exatamente isso o que João nos mostra em seguida no verso 14:

A muralha da cidade tinha doze fundamentos, e estavam sobre estes os doze nomes dos doze apóstolos do Cordeiro.

Pule para os versos 19 e 20 onde vemos a descrição para cada uma dessas pedras. João escreve no verso 19:

Os fundamentos da muralha da cidade estão adornados de toda espécie de pedras preciosas...

Pare aqui por um momento. Podemos concluir que cada pedra do alicerce é decorada com pedras preciosas. Todavia, a linguagem de João sugere que cada pedra do alicerce é uma pedra preciosa sólida de um tipo apenas.

  • A primeira pedra preciosa no fundamento da muralha da cidade que João menciona no verso 19 é o jaspe.

Dessa vez, o adjetivo “cristalino” não aparece. Talvez a tonalidade dessa pedra seja um pouco mais escura.

Todos nós já vimos pedaços pequenos dessas pedras, mas João vê pedaços enormes—pedras de alicerce.

Para você ter uma ideia da glória incrível dessas pedras na casa do Pai, quando Herodes reconstruiu o templo em Jerusalém, as pedras usadas no alicerce tinham 21 m de comprimento, 2 m e meio de altura quase 3 de largura. Esse templo foi uma estrutura relativamente pequena comparada à casa eterna que inclui uma cidade eterna.

Conforme veremos em um momento, as muralhas dessa cidade celestial precisarão de alicerce enormes. Entretanto, essas serão pedras preciosas criadas por Deus não somente para o suporte das muralhas da cidade, mas para refletirem em uma total manifestação de beleza.

Talvez você queira escrever ao lado de cada pedra preciosa na Bíblia as cores que elas representam.

A primeira pedra que já mencionamos, o jaspe, é transparente.

  • A segunda pedra no alicerce que João menciona no verso 19 é a safira, uma pedra azul escura.
  • A terceira pedra é a calcedônia, uma palavra encontrada apenas neste verso no Novo Testamento. A tonalidade da cor dessa pedra é entre verde e azul.
  • A quarta pedra do fundamento é a esmeralda de cor verde escura.
  • A próxima pedra que aparece no verso 20 é o sardônio, uma pedra branca com traços de vermelho-amarronzado ao seu redor.
  • A sexta pedra do alicerce é o sárdio, uma pedra vermelha-escura.
  • A sétima pedra é o crisólito, que tem uma cor dourada.
  • A oitava pedra é o berilo, uma pedra azulada.
  • A nona pedra do alicerce é o topázio, que tem uma cor entre verde e dourado.
  • A décima pedra é o crisópraso, uma pedra verde-clara.
  • A próxima pedra do alicerce é o jacinto, uma pedra de cor violeta.
  • A última pedra nesse alicerce é a ametista, que tem uma cor roxa forte.

A luz brilhante da glória de Deus passa pelas diferentes cores dessas pedras e será algo esplêndido.

Deus revela que Ele pegará as pedras preciosas mais incríveis do mundo e as utilizará em abundância para decorar com beleza e cor o lar eterno de seus amados.

Que casa! Essa é a casa do Pai!

As Dimensões da Casa do Pai

Uma das perguntas principais que fazemos quando estamos interessados em uma casa é a seguinte: “Quantos metros² tem a casa?” Essa é mais uma informação que o anjo fornece a João. A planta se encontra nos versos 15 e 16:

Aquele que falava comigo tinha por medida uma vara de ouro para medir a cidade, as suas portas e a sua muralha. A cidade é quadrangular, de comprimento e largura iguais. E mediu a cidade com a vara até doze mil estádios. O seu comprimento, largura e altura são iguais.

Pelo fato de João dizer que o seu comprimento, largura e altura são iguais, podemos pensar que a cidade tem um formato de cubo. Mas não é isso o que ele escreve.

Na verdade, pode ser um cubo, mas também pode ser uma estrutura semelhante ao formato de uma pirâmide.

Já estudamos isso em nossa exposição da casa do Pai no reino milenar—essa mesma estrutura se encontra na terra alterada topograficamente quando Cristo reina na parte superior da estrutura

Muitos expositores bíblicos acreditam que a cidade fica suspensa sobre Jerusalém durante o reino milenar e desce à terra após a nova criação. Esse pode muito bem ser o caso.

O formato de uma pirâmide se encaixa perfeitamente não somente com a terminologia de João, mas com o que temos visto no decorrer da história. O coração do homem buscou destronar a autoridade de Deus ao edificar uma torre que representasse sua adoração aos céus.

Desde o México à China e ao Egito, desde os tempos da Torre de Babel e à origem do zodíaco em Gênesis 10, o homem rebelde tenta construir uma estrutura que será um epítome de sua própria glória e adoração às estrelas. Desde as pirâmides dos Faraós aos zigurates dos maias, a humanidade busca se conectar com as estrelas e universo enquanto ignora o Deus Criador.

Será que é possível que Adão e Abraão tenham recebido informação suficiente sobre essa cidade—sabemos que Abraão buscava essa cidade cujo construtor e arquiteto é Deus (Hebreus 11.10)—e tenham repassado seu conhecimento aos antigos? Em seguida, aqueles que se rebelaram contra Deus, como no caso de Ninrode, tentaram imitar a futura casa do Deus Todo-poderoso.

Tenho poucas dúvidas de que foi exatamente isso o que aconteceu. Para o nosso estudo hoje, nada disso faz diferença, a não ser o fato que João nos dá as dimensões.

No verso 16, o anjo mede a cidade em seus vários sentidos. João nos diz que a medida era de 12 mil estádios, que é o equivalente a aproximadamente 2500 km.

Pesquisas mais recentes indicam que um estádio media aproximadamente 185 m. Nesse caso, As muralhas da cidade e sua altura terão aproximadamente 2000 km.

Existe uma discussão sadia sobre a descrição de João. Alguns argumentam que João fornece o comprimento de cada lado ou o total de todos os lados e altura.

Se olharmos cuidadosamente o verso 16 novamente, vemos que João não diz que cada lado tem 2500 km, mas que o comprimento, a altura e a largura são iguais. Vejo o verso 16 novamente:

A cidade é quadrangular, de comprimento e largura iguais. E mediu a cidade com a vara até doze mil estádios. O seu comprimento, largura e altura são iguais.

Em linguagem matemática, João fornece três dimensões. Assim, 2000 km é uma medida cúbica.

13 vezes 13 vezes 13 é igual a aproximadamente 2000 km. Em outras palavras, o anjo mede o muro e o seu comprimento é de 13 km. Ele vira a esquina e mede outro muro, o qual também tem 13 km de comprimento. Em seguida, ele diz que a altura tem a mesma distância do comprimento e a medida total é de 2000 km.

Que tipo de casa essa?

Deixe-me tentar ilustrar o tamanho dessa casa que tem 13 km de comprimento, 13 de largura e 13 de altura.

O prédio mais alto no mundo hoje é a torre Burj Khalifa em Dubai, na costa do Golfo Árabe. Sua altura é de 828 metros e custou alguns bilhões de dólares para ser construída. Contudo, isso nem chega perto da altura da casa do Pai.

A maior montanha do mundo é o Monte Evereste, o qual tem quase 10 mil metros de altura. Mesmo assim, ele não chega perto do tamanho da casa de ouro do Pai.

Portanto, a maior estrutura edificada pelo homem e o maior monte escalado pelo homem não se comparam à altura da casa do Pai. É como se Deus dissesse que Ele somente é o Deus vivo e verdadeiro sobre a terra e que o príncipe da potestade do ar não governa mais em rebelião contra Ele. Ele é o Deus da terra, do ar e de tudo que existe.

As Portas da Casa do Pai

Se você fosse comprar uma casa, desejaria ver uma foto de cima, se certificar de que os materiais usados na construção foram de qualidade e se o alicerce está bom, e inspecionar o design interior. Você também iria até a varanda e daria uma boa olhada na condição da porta de entrada.

João nos mostra as portas da frente. Sabemos que existem 12—três de cada lado. Mas, agora, João adiciona um detalhe notável sobre as portas da frente desse palácio. Veja o verso 21:

As doze portas são doze pérolas, e cada uma dessas portas, de uma só pérola...

No verso 17, vemos a espessura da muralha, que é de 76 metros.

Agora, João nos diz que cada porta é uma pérola apenas, sendo, obviamente, da mesma espessura da muralha.

Isso nos conduz a mais uma conclusão incrível sobre essa cidade: baseado na linguagem desse verso e na espessura da muralha, o diâmetro de cada pérola tem que ser de 76 metros.

Essas pérolas são enormes! Essa é uma casa peculiar.

Agora, por que haveria pérolas nos portões de entrada dessa cidade celestial?

De todas as pedras preciosas mencionadas, a pérola é a única pedra formada por um ser vivo. A pequena ostra recebe uma irritação ou uma ferida e, em torno desse incômodo que penetrou sua concha e a feriu, a ostra cria camadas sobre camadas repetidas vezes até que produz uma pérola.

Uma pérola fala de beleza resultante de dor.

Podemos dizer que a pérola é o produto da reação da ostra àquilo que a feriu. O céu é a resposta de Deus em Cristo. Ele sofreu e foi crucificado, suportando a maior irritação possível do pecado e da vergonha.

John Phillips escreveu:

Quando os crentes passarem pelos portões da glória, eles serão lembrados para sempre que o acesso ao lar de Deus só é possível pelo Calvário. Pense no tamanho desses portões! Que sofrimento gigantesco simbolizado pelos portões de pérola. No decorrer das eras eternas, esses portões de pérola nos lembrarão da imensidão dos sofrimentos de Cristo. Essas pérolas, penduradas eternamente nas vias de acesso à glória, nos lembrarão para sempre dAquele que foi pendurado em um madeiro e cuja reação aos que O feriam foi convidá-los a compartilhar de Seu lar para todo sempre.

Conclusão

Então, o que o nosso passeio por essa casa revela sobre Deus? Nosso Deus é um Deus:

  • de luz em glória;
  • que valoriza a cerimônia, riqueza e realeza;
  • de acessibilidade e transparência;
  • que mede cuidadosamente e planeja até os mínimos detalhes;
  • que revela verdade com valor sentimental;
  • que não se esquece de nomes;
  • de extravagância inimaginável;
  • que deseja nos relembrar de Seu amor;
  • de esplendor, criatividade e detalhes coloridos;
  • de segurança, força, opulência e abundância;
  • que sacrificou tudo por nós e nos deu tudo;
  • que, acima de tudo, é um Deus de graça.

Por causa de Cristo, esses portões foram abertos a nós; por causa da graça, poderemos entrar nessa cidade celestial e teremos um lugar na casa do Pai!

 

 

Este manuscrito pertence a Stephen Davey, pregado no dia 09/05/2010

© Copyright 2010 Stephen Davey

Todos os direitos reservados

 

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