
Cerimônia de Abertura
Cerimônia de Abertura
Céu na Terra—Parte 5
Apocalipse 21.22–27
Introdução
Enquanto o apóstolo esteve exilado pelo imperador romano na ilha de Patmos, ele recebeu de Deus a revelação mais compreensiva sobre os eventos futuros já anunciada a um homem e transmitida para a humanidade. João registraria cenas tão incríveis ocorrendo na terra e no céu que, até os dias de hoje, muitos são os céticos e suas palavras são ou rejeitadas ou ignoradas.
João escreve sobre o último encontro entre o dragão e o Cordeiro, entre o pecado e o Salvador, entre as forças das trevas e as forças da luz. Ele utiliza termos como vencer, vitória, julgamento, ira, galardão, inferno eterno e céu eterno.
Em Apocalipse 21, ele nos apresenta à cerimônia de abertura do estado eterno. Ele fala dessa cidade celestial de Deus majestosa—a casa do Pai—construída com ouro e coberta de luz.
Por mais de setecentos anos antes de João escrever o Apocalipse, a civilização grega realizou competições atléticas a cada quatro anos. A princípio, elas incluíam principalmente corridas, mas, depois, outros eventos foram adicionados, tais como a luta greco-romana, arremesso de lança e salto em distância.
Esses jogos eram originalmente realizados na região ocidental da Grécia no monte Olímpia e os primeiros eventos documentados revelam que os jogos foram dedicados a Zeus, o deus principal do panteão grego. As competições em Olímpia continuaram no decorrer dos séculos e passaram a envolver outras nações.
O mundo moderno hoje chama essas competições de Jogos Olímpicos. As primeiras competições das olimpíadas foram realizadas em 1896 e incluiu atletas de quarenta países competindo em quarenta e três modalidades.
A tradição cresceu a cada quatro anos e começou a contar com mais cooperação entre as nações e com uma cerimônia. Em 1908, as Olimpíadas foram sediadas em Londres e começaram com a primeira Cerimônia de Abertura.
Achei interessante descobrir que o futebol não era permitido nos Jogos Olímpicos por causa de restrições contra atletas profissionais. Pelo fato de o futebol ter sido barrado das Olimpíadas, a FIFA realizou a primeira Copa do Mundo em 1930 e também acontece a cada quatro anos.
O mundo gosta demais desses eventos esportivos. Para você ter uma ideia, pouco mais de um bilhão de pessoas assistiram à última Copa do Mundo e mais de quatro bilhões acompanharam os últimos Jogos Olímpicos. Até os dias de hoje, os Jogos Olímpicos são o evento esportivo mais assistido do mundo. Por causa disso, as Olimpíadas se transformaram numa plataforma para o orgulho nacional e para uma demonstração de sofisticação e riqueza—especialmente para a nação que sedia os jogos.
Contudo, nem sempre as Olimpíadas foram um show. O nível aumentou consideravelmente quando os jogos de inverno foram realizados na Califórnia, Estados Unidos, em 1960. A pessoa que estava a cargo da abertura foi um homem chamado Walt Disney. Com sua criatividade, a cerimônia de abertura teve uma medida a mais de drama e extravagância. Houve corais e bandas de escolas, esculturas de gelo e fogos de artifício; num dado momento, milhares de balões e dois mil pombos brancos foram soltados no ar. Para encerrar a abertura, as bandeiras das nações de todos os competidores foram lançadas do céu por aviões.
Uma coisa é óbvia hoje: toda nação que sedia as Olimpíadas tenta superar o que a nação anterior fez. Estima-se que somente a cerimônia de abertura custa em torno de cem milhões de dólares.
Abra sua Bíblia no último parágrafo de Apocalipse 21, onde vemos a Cerimônia de Abertura do estado eterno. Enquanto lia esse parágrafo, percebi que existem paralelos muito interessantes entre essa passagem e um evento olímpico que o mundo inteiro acompanha.
Existe uma cidade-sede e uma tocha olímpica diferente; existe um desfile das nações e um lema olímpico modificado; e existem medidas de segurança. E essa Cerimônia de Abertura vai fazer todas as outras parecerem brincadeira.
A Cidade-Sede
João revelou a cidade-sede, cujas medidas cúbicas em Apocalipse 21.16 revelam a imensidão da cidade quando comparada às maiores construções de nossos dias e até mesmo ao Monte Evereste. Os doze fundamentos (21.14) sugerem que a estrutura da cidade é semelhante à de uma pirâmide.
Conforme aprendemos em nosso estudo anterior, cada um de nós receberá um lugar na casa do nosso Pai (João 14.2). Sinceramente, não sabemos qual será o tamanho de nosso lugar de habitação na casa do Pai. Contudo, todos nós teremos uma residência lá como o próprio Cristo prometeu.
Lembre-se de que isso não significa que não teremos outras moradias em outras partes do mundo para onde iremos a fim de explorar e desfrutar da nova criação e nos gloriar no nosso Deus Criador para sempre.
Esse é o nosso quartel-general. Essa é a santa cidade do maior reino descrito por Deus à humanidade.
Agora, o apóstolo João menciona de forma especial a ausência de um elemento particular ao entrar nessa cidade de ouro. Veja o que diz o verso 22:
Nela, não vi santuário, porque o seu santuário é o Senhor, o Deus Todo-Poderoso, e o Cordeiro.
Os profetas do Antigo Testamento previram o templo como o elemento principal em suas descrições da cidade glorificada, como Isaías 44 e 60 e Ezequiel 40–48.
O templo que João esperava ver baseado no seu conhecimento do Antigo Testamento era o templo restaurado no reino milenar, o qual já terminou a essa altura. É como se João quisesse se certificar de que o leitor entende que as profecias não devem ser interpretadas de forma errada. O reino milenar possui um templo, mas o estado eterno não.
Por que não? Porque, na casa do Pai, a presença de Deus não ficará restrita a uma construção apenas—algum Santo dos Santos escondido no templo em algum lugar.
Pelo contrário, a presença de Deus permeará a cidade inteira.
Jamais haverá a necessidade de se ir a um santuário, um templo, uma catedral, uma capela ou qualquer outro lugar de adoração, pois no céu adoraremos na presença do próprio Deus. Na cidade celestial, Ele mesmo será o lugar de adoração.
O problema é que temos a tendência de pensar em adoração como um hino ou culto de domingo. O conceito bíblico de adoração é muito mais amplo e finalmente o entenderemos nesse lugar.
A ideia bíblica de adoração incorpora todos os aspectos da vida. Paulo escreveu que até mesmo quando comemos, bebemos e fazemos todas as coisas da vida, devemos fazê-las para a glória de Deus (1 Coríntios 10.31).
O que Paulo quer dizer é que qualquer coisa necessária ou legítima que fazemos na vida deve ser considerada como um ato de adoração. É impossível entender e viver isso perfeitamente em nossos corpos pecaminosos com propensão ao pecado, mas na casa do Pai seremos perfeitos em todos os aspectos, sem pecado em todas as áreas, glorificados em cada molécula de nosso ser e nossas vidas se tornarão uma adoração ininterrupta.
Que grande cidade-sede é essa! Que grande criador e Redentor! Que futuro maravilhoso aguarda aqueles que creem em Cristo!
A Chama Eterna
Se você alguma vez já assistiu à cerimônia de abertura nos jogos Olímpicos, você provavelmente ficou admirado com a tradição da chama olímpica.
Os gregos acreditavam que o fogo tinha sido dado à humanidade por um de seus deuses e criam que o elemento tinha qualidades sagradas. Pela história, sabemos que os sumos sacerdotes de Olímpia utilizavam um espelho côncavo especial para refletir os raios do sol, a fim de acender uma chama que queimaria perpetuamente diante do templo grego.
Achei interessante descobrir em fontes seculares que a chama Olímpica era considerada um símbolo de pureza e busca pela perfeição.
Foi em maio de 1928 que começou a tradição de ir até às ruínas daquele mesmo templo em Olímpia s acender a chama olímpica, a aual permaneceria acesa até o término dos jogos.
Em 1936, criou-se uma nova tradição chamada a “tocha olímpica.” A chama foi acesa nas ruínas do templo em Olímpia por uma mulher vestindo mantos antigos, usando um espelho côncavo para refletir a luz do sol e originar a chama. Em seguida, uma tocha especial foi acesa e corredores em uma longa corrida de revezamento conduziram a chama de Olímpia até o local dos jogos.
Acredite você ou não, foram necessários mais de 3000 corredores para conduzir a chama pela Grécia, Bulgária, Iugoslávia, Hungria e vários outros países, até que finalmente chegou a Berlim, na Alemanha, onde os jogos Olímpicos seriam realizados naquele ano. Essa foi, na verdade, uma ideia de Adolf Hitler, o qual planejava mostrar que a Alemanha havia herdado a grandeza do antigo Império Grego.
Hitler também desejava mostrar a superioridade da raça germânica para o resto do mundo. Ele desapareceu pouco tempo depois dos jogos, profundamente irado quando um competidor americano negro chamado Jesse Owens ganhou de todos os competidores alemães. Jesse ganhou quatro medalhas de ouro.
Se você já assistiu à cerimônia da tocha olímpica, então sabe que a pessoa que carrega a tocha recebe grande honra. Geralmente, a responsabilidade é dada celebridades e atletas famosos, mas também há moradores locais com um registro de serviço fiel.
Quem nessa cidade seria a maior celebridade, o servo mais fiel de todos? João escreve no verso 23:
A cidade não precisa nem do sol, nem da lua, para lhe darem claridade, pois a glória de Deus a iluminou, e o Cordeiro é a sua lâmpada.
Jesus Cristo é retratado como alguém que não somente carrega a chama que queima eternamente, mas como alguém que irradia a luz da glória de Deus.
Numa tarde, Jesus removeu as cortinas e permitiu que parte da luz de Sua glória fosse revelada a Saulo de Tarso enquanto ele descia para Damasco para perseguir ainda mais cristãos. O raio de luz emanando da presença do Senhor derrubou Saulo ao chão. Saulo, que depois ficou conhecido como o apóstolo Paulo, então disse:
...Quem és tu, Senhor? (Atos 22.8a).
E o Senhor respondeu:
…Eu sou Jesus, o Nazareno, a quem tu persegues (Atos 22.8b).
A cidade da glória irradiará uma luz tão clara quanto a luz do dia. João escreve no verso 25 que nela, não haverá a noite.
Isso será verdade mesmo quando a rotação da Terra esconder a cidade da luz do sol.
Lembre-se que a Terra, o sistema solar e o universo serão recriados e aperfeiçoados para que dure eternamente conforme a obra criativa de Cristo em Sua nova criação.
Você pode pensar: “Mas somos informados de que não haverá nem sol nem lua.”
Leia o verso 23 com atenção:
A cidade não precisa nem do sol, nem da lua, para lhe darem claridade, pois a glória de Deus a iluminou, e o Cordeiro é a sua lâmpada.
Ou seja, a glória de Deus será manifestada nessa cidade gloriosa de forma peculiar e não haverá noite ali. A Cidade de Deus estará sempre acesa pela glória de Deus mediada através do Cordeiro de Deus.
Entretanto, isso não significa que do lado de fora da cidade, em todas as regiões do novo céu da nova terra, não haverá necessidade de sol e de lua. A nova criação de Deus inclui os ciclos naturais de escuridão, nascer e pôr-do-sol, e manhã e noite.
Afinal, Deus criou a luz e a escuridão, o dia e a noite antes de o pecado entrar no mundo e disse que tudo quanto tinha feito era muito bom (Gênesis 1.31).
Passagens como Salmo 148 e Daniel 12 sugerem uma continuidade entre a velha criação de Gênesis 1 e a nova criação de Apocalipse 21 que também inclui um reino animal, o sol e a lua, planetas e estrelas, e uma miríade de outras coisas criadas, das quais desfrutaremos eternamente.
O Desfile das Nações
Em 1908, após outra erupção do vulcão Vesúvio, os jogos Olímpicos foram transferidos de Roma para Londres. Ali, pela primeira vez na história olímpica, a cerimônia de abertura incluiu o desfile dos atletas atrás das bandeiras de seus países. Mais de 2000 competidores entraram no estádio com patriotismo pelas nações que representavam.
Não sei você, mas eu me emociono ao ver os atletas representando o nosso país carregando a nossa bandeira. Toda vez que ganham uma medalha de ouro e ouvem o hino de seu país, os atletas ficam emocionados e derramam lágrimas.
A próxima cena incrível na visão de João é o patriotismo pelo reino de Deus tomando precedência sobre todas as demais coisas. Veja verso 24:
As nações andarão mediante a sua luz, e os reis da terra lhe trazem a sua glória.
Pule para o verso 26:
E lhe trarão a glória e a honra das nações.
Alguns acreditam que essas nações continuarão do milênio, entrarão no estado eterno com corpos humanos imortalizados e viverão como nações em grupos étnicos distintos.
Eu creio que o contrário é verdade.
João nos diz que identidade de patriotismo nacionais são transferidos Àquele que é digno de todo louvor e glória.
Pessoas de todas as línguas, tribos e nações entrarão na Cidade eterna, como se fosse um grande desfile, tornando-se todos uma nação apenas sob o comando de Deus.
Como você bem sabe, o desejo com os jogos Olímpicos é instigar uma fraternidade entre as nações. A bandeira olímpica é formada de cinco anéis interconectados, cada um deles simbolizando os cinco continentes do mundo representados nos jogos. Eles estão conectados de forma a representar a amizade das nações vistas em uma competição amistosa e justa. Os anéis são azul, amarelo, preto, verde e vermelho. Essas cores foram escolhidas porque pelo menos uma delas aparece na bandeira de cada país do mundo.
Todavia, por mais que o mundo tente, ele não consegue alcançar a tão desejada unidade entre as nações.
A barreira para essa unidade não é racial nem social; o problema não é econômico ou político. O verdadeiro problema é espiritual e gera um problema no coração.
Precisamos de um novo coração. No caso daqueles que foram redimidos e tiveram seus corações purificados, eles, a igreja, podem demonstrar unidade a despeito de raça, classe social, cor ou posição econômica.
Essa é a igreja. Irmãos e irmãs vivem dessa maneira porque entenderam que em Cristo eles não são muitas raças que buscam conviver bem, mas uma raça apenas de redimidos.
Jesus Cristo não veio para fazer com que todas as nações ajam com justiça umas para com as outras; Ele veio para formar uma só nação. Ele virá para encontrar uma noiva e encontrará uma composta de toda língua, tribo e nação.
Neste momento, vivemos e amamos sem perfeição, como uma sombra; mas em nosso futuro estado celestial, o nosso amor e comunhão serão manifestados em uma união perfeita e vívida. Esse é o cumprimento final daquilo que somos como redimidos de Deus:
Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz; vós, sim, que, antes, não éreis povo, mas, agora, sois povo de Deus, que não tínheis alcançado misericórdia, mas, agora, alcançastes misericórdia (1 Pedro 2.9–10).
Um dia, os redimidos desfilarão na casa do Pai sob uma bandeira: todos igualmente significantes e deixando para trás a glória de seu passado quando ex-diplomatas caminharem ao lado de ex-agricultores, e antigos reis derem os braços a ex-zeladores.
Para os redimidos que amaram Cristo e Sua igreja, esse será um tremendo desfile! Que grande alegria será!
Então, até aqui já aprendemos em Apocalipse:
- O céu é na terra e a casa do Pai—a cidade celestial de ouro—está situada na terra recém-criada.
- Existe uma nova criação que incluirá tudo o que Deus criou em Gênesis 1.
- A eternidade inclui música gloriosa, conforma já ouvimos em capítulos anteriores.
- A eternidade envolve a casa do Pai com ouro e outras pedras preciosas, as quais também revelam a arquitetura, luz e design, unidade e comunhão entre todos os redimidos de Deus para sempre.
Medidas de Segurança
Agora, talvez você esteja se perguntando: “Será que existe a possibilidade de isso ser estragado?”
Nos eventos das Olimpíadas, milhões de dólares são gastos apenas em medidas de segurança.
Mas, será que existe a possibilidade de alguma coisa atrapalhar e estragar esse evento glorioso?
Para aumentar o risco, João escreve no verso 25 que as suas portas nunca jamais se fecharão. Que tipo de segurança é essa?
Se essa cidade fosse uma realidade em nosso mundo hoje, as pessoas estariam tentando encontrar uma maneira de pegar ouro das ruas, ou arrancar alguns pedaços de pérola de seus portões.
E essas portas nunca se fecham. Essa é outra maneira de dizer que a casa do Pai é totalmente segura—quer seja de algo de dentro ou de fora.
Uma cidade no mundo antigo abria seus portões apenas se não houvesse ameaça de ataque. Mesmo assim, ela tinha que depender do serviço de reconhecimento dos militares e da honestidade dos soldados.
Quando João escreve que as portas permanecem sempre abertas, essa é uma das maneiras mais claras de comunicar à sua geração que essa cidade não encara nenhuma ameaça à sua subsistência.
Isso é verdade porque o próprio Deus está no trono; e não somente por isso, mas porque todos os seus habitantes foram transformados. Veja o verso 27:
Nela, nunca jamais penetrará coisa alguma contaminada, nem o que pratica abominação e mentira, mas somente os inscritos no Livro da Vida do Cordeiro.
Pecado e pecadores já foram resolvidos. Os crentes são confirmados em santidade em seu estado glorificado. A natureza pecaminosa foi erradicada de seus corpos aperfeiçoados. João escreveu anteriormente em 1 João 3.2 que seremos semelhantes a ele [Jesus Cristo]. Portanto, agora ele escreve no verso 27: jamais penetrará coisa alguma contaminada—nenhuma impureza fará parte do estado eterno.
Em nosso estado glorificado nós seremos perfeitos. Finalmente, viveremos sem pensamentos pecaminosos, motivos egoístas, impulsos e atitudes pecaminosos. Foi exatamente isso o que Paulo escreveu como sendo o nosso estado final de glorificação em Romanos 8.30.
Imagine—cada aspecto de nosso homem interior funcionará de forma justificada por Deus. Nossas mentes aprenderão sobre Deus, se submeterão a Ele e O amarão com uma afeição singular e não dividida.
Nossas lembranças permanecerão; não esqueceremos de quem somos e de quem éramos na Terra. Na verdade, Deus quer que lembremos dos nomes dos doze apóstolos e dos doze filhos de Jacó e eles lembrarão de quem são também. Jacó ainda será Jacó e Pedro ainda será Pedro, nós seremos nós, e o João e a Maria ainda serão eles mesmos.
Contudo, não estarão mais casados. Jesus deixou isso claro quando afirmou que seremos como os anjos nesse aspecto—nem se casam, nem se dão em casamento (Mateus 22.30).
Mas eles ainda lembrarão uns dos outros; quando e virem no estado eterno juntamente com os filhos que tiveram, eles terão um amor ainda maior e mais puro um pelo outro como nunca antes tiveram.
Assim como Jesus Cristo se lembrou de Seus amados discípulos depois de haver ressuscitado e ter sido glorificado, nós também nos lembraremos de nossos irmãos e irmãs após a glorificação. Ainda lembraremos de termos ido para cultos juntos com irmãos de nossa igreja.
Teremos sido santificados perfeitamente. Um autor escreveu que nossas perspectivas serão aperfeiçoadas e nosso apreço pela obra expiatória de Cristo apenas aumentará no decorrer da eternidade. Além disso, teremos o prazer eterno de viver e servir em plena liberdade para a glória e prazer de Deus como Deus planejou quando nos criou.
Diferente da primeira criação, essa nova criação não terá a possibilidade de outro Lúcifer rebelde.
Não haverá a possibilidade de Adão e Eva pecarem novamente, pois eles terão sido santificados—confirmados eternamente sem a possibilidade de pecar novamente.
Os únicos que participarão dessa bênção são os que tiverem recebido o passaporte através do sangue de Cristo. João menciona nomes pela última vez no verso 27:
...somente os inscritos no Livro da Vida do Cordeiro.
Da mesma forma como João começou sua revelação do céu no início do capítulo 21 nos falando o que não haverá no céu—uma série de “não mais haverá:” nem morte, pranto, choro, dor—agora o capítulo termina da mesma forma: nada pecaminoso entrará na cidade, nenhuma abominação, nenhuma mentira.
Essa é a cidade de Deus—Ele terá lidado com os pecadores para todo sempre, exceto aqueles que foram à cruz de Cristo e encontraram perdão nEle e foram justificados para sempre por Cristo (Romanos 5.1).
Um autor escreveu:
O céu é conhecido por aquilo que não existe lá dentro: nada de funerais, hospitais e clínicas de aborto; nenhum processo de divórcio, bordéis ou falência financeira; nada de hospitais psiquiátricos ou centros de reabilitação de drogados; nenhuma pornografia, abuso sexual de menores, estupro ou crianças desaparecidas; nenhuma tensão racial, preconceito ou assassinatos a tiros; nenhum desentendimento, injustiça ou depressão; nada de ofensas, vazio ou preocupação; nenhuma dor física ou acidente; nenhum marca-passo, médico, enfermeira ou legumes [tá bom, eu inventei essa!]; nenhuma ferrugem, falsos mestres, furacões ou maus hábitos. Jamais precisaremos confessar pecado novamente. Nunca mais teremos que pedir perdão, resistir Satanás e nem resistir tentação.
Nunca mais!
Nesse último parágrafo de Apocalipse 21, João nos informa o seguinte:
- A cidade celestial não terá iniquidade alguma;
- Não haverá impureza alguma em nossas vidas;
- Nossa adoração não será interrompida.
Que futuro, que promessa, que cerimônia de abertura para aqueles cujos nomes estão escritos no Livro da Vida do Cordeiro!
Este manuscrito pertence a Stephen Davey, pregado no dia 16/05/2010
© Copyright 2010 Stephen Davey
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