
Paraíso Restaurado
Paraíso Restaurado
Céu na Terra—Parte 6
Apocalipse 22.1–5
Introdução
Hoje começaremos o capítulo 22 de Apocalipse. Conforme já aprendemos, céu é uma palavra usada em referência ao estado eterno, o qual inclui um universo novo recriado, a cidade de ouro—a casa do pai—e uma nova terra. Poderemos desfrutar de tudo isso na presença gloriosa de Deus para sempre.
A verdade é que, quanto mais estudamos as passagens sobre o estado eterno e as descrições do céu, mais cresce o mistério e mais são as perguntas que surgem em nossa mente. Apesar disso, nossa curiosidade e desejo pelo céu e por esse novo mundo apenas crescem com as poucas informações que temos.
Que tipo de mundo será esse? Um mundo além da nossa imaginação sobre o qual queremos saber mais. Um autor britânico dos anos de 1800 escreveu:
O homem que está prestes a navegar para a nova Zelândia para ali habitar naturalmente fica ansioso para saber mais sobre seu futuro lar, seu clima, suas oportunidades de emprego, seus moradores, seus hábitos e costumes. Seria, de fato, muito estranho se ele não quisesse obter mais informações sobre seu novo lar. Agora, sem dúvidas, já que planejamos habitar para sempre no país celestial, devemos buscar mais conhecimento e nos familiarizar o máximo possível com o nosso lar eterno.
Evidentemente, Deus quer que pensemos sobre o céu. Na verdade, parece que Ele deseja nos impressionar e despertar a nossa imaginação.
Já nos deparamos com uma casa cujo tamanho faz com que o Monte Everest se pareça com um montinho de areia. Também vimos as cores maravilhosas de pedras preciosas enormes e pérolas gigantescas.
Também ficamos admirados com a pompa quando gerações desfilaram na cerimônia de abertura celestial. Foi difícil imaginar uma cidade brilhando como um diamante perfeito, refletindo a luz brilhante que provém do próprio Deus. Ouro é algo tão comum que é encontrado em qualquer lugar nessa cidade do céu.
Isso me lembra da história de um homem que chegou ao portão do céu com uma mala. Os anjos que estavam no portão disseram: “Senhor, você não pode entrar aqui com esta mala.”
“Por que não?” Perguntou o homem enquanto segurava firme sua mala. “Trabalhei a minha vida inteira por isso; tenho certeza que não terá problemas.”
Os anjos disseram: “Bom, então você terá que abri-la.”
Então, o homem abriu a mala e lhes mostrou que estava cheia de barras de ouro.
Os anjos olharam uns para os outros um tanto confusos e depois disseram: “Está bem, pode entrar.”
Depois que o homem saiu, um dos anjos disse para outro: “Vai entender... o cara estava decidido a trazer uma mala cheia de asfalto.”
João nos informou que as ruas do céu são feitas de ouro. Lembre-se disso quando você for tentado a dedicar o melhor de sua energia e serviço para adquirir algo que no céu não passará de pavimento—asfalto.
Em Apocalipse 22, João nos apresenta às últimas imagens dessa cidade eterna.
À medida em que João entra mais na casa do Pai, vemos um belo jardim, algo que nos lembra do Jardim do Éden.
Legendas no Paraíso Recuperado
Vamos ler Apocalipse 22.1–5:
Então, me mostrou o rio da água da vida, brilhante como cristal, que sai do trono de Deus e do Cordeiro. No meio da sua praça, de uma e outra margem do rio, está a árvore da vida, que produz doze frutos, dando o seu fruto de mês em mês, e as folhas da árvore são para a cura dos povos. Nunca mais haverá qualquer maldição. Nela, estará o trono de Deus e do Cordeiro. Os seus servos o servirão, contemplarão a sua face, e na sua fronte está o nome dele. Então, já não haverá noite, nem precisam eles de luz de candeia, nem da luz do sol, porque o Senhor Deus brilhará sobre eles, e reinarão pelos séculos dos séculos.
Não ignore isto: o início da história humana envolveu o paraíso perdido; o final da história humana envolve um paraíso recuperado.
A história humana começou em um jardim com um rio fluindo através dele e com a árvore da vida, e essa história terminará num jardim com um rio fluindo através dele e com uma árvore da vida.
Entretanto, não se engane. Não se trata de algum ciclo vicioso. A história não é uma espiral porque o paraíso do Éden foi apenas uma fração do que será o paraíso celestial.
O paraíso foi perdido por causa do pecado, mas o novo paraíso eterno foi recuperado por causa do Salvador.
E que paraíso será esse! João já nos mostrou uma cidade com fundamentos de pedras preciosas, paredes de jaspe, portões de pérolas e ruas de ouro. Agora, ele nos leva para dentro da cidade e nos mostra, agora, as árvores e os frutos.
Em nosso passeio pelo novo paraíso, vamos enfatizar algumas imagens da visão de João. Podemos escrever várias legendas debaixo das fotografias que João nos fornece do céu.
- A primeira legenda pode ser: “O rio da vida flui para sempre.”
Veja o verso 1 novamente. O anjo mostra a João:
...o rio da água da vida, brilhante como cristal, que sai do trono de Deus...
João se admira com duas coisas: a cor do rio e a sua fonte.
Ele nos diz que o rio é tão claro quanto krystallos, uma palavra grega que transliterada origina a nossa palavra “cristal.”
Em outras palavras, esse rio poderoso brilha com tanta intensidade que parece ser o reflexo de um cristal.
João também observa que o rio nasce no trono de Deus.
No Jardim do Éden também havia um rio; no reino milenar, um rio fluía do monte do templo; mas, na cidade eterna, o rio flui do trono. Isso significa que Deus cria eternamente o rio da água da vida.
O salmista Davi tinha profetizado séculos antes sobre um rio cujas correntes alegrariam a cidade de Deus (Salmo 46.4). O profeta Joel escreveu que a fonte fluiria da casa de Deus (Joel 3.18).
Essas são águas literais de natureza e qualidade jamais vistas antes, assim como jamais vimos uma cidade como essa.
Talvez você já tenha andado de barco em um grande rio ou andado pelas margens de um rio. Nada se compara ao som de correntezas fortes, especialmente quando se trata de uma cachoeira de centenas de metros de altura.
Se a minha projeção de que a casa do Pai terá uma estrutura semelhante à de uma pirâmide com centenas de metros de altura estiver correta, então esse rio descerá do trono de Deus no cume da pirâmide até a base da estrutura. Ele passará por pastagens verdes cercado de árvores, e suas águas cairão numa espécie de cachoeira enorme enquanto refletem o brilho de pedras preciosas e de ouro. Será um cenário espetacular.
Deus criou esse lugar no qual os Seus amados ficarão extasiados pela beleza de maravilha espetacular que os cercará. Pessoas hoje viajam milhares de quilômetros para ver belezas naturais, mas, nesse paraíso, o povo de Deus viverá no meio do cenário mais bonito que se possa imaginar.
João nos informa esse rio possui não somente propriedades literais, mas também um significado simbólico. Esse é o rio da vida—o rio que simboliza vida.
Em outras palavras, esse rio fluindo do trono de Deus simbolizará a vida eterna que se origina na pessoa de Deus e a promessa cumprida pelo Deus encarnado, Jesus Cristo, àqueles que beberem do Seu Evangelho. Ao crerem nEle, Seus seguidores receberão água da vida eterna e jamais terão sede novamente (João 4).
- A segunda legenda seria: “A árvore da vida floresce para sempre.”
Existirá não somente o rio da vida que flui para sempre, mas também a árvore da vida que floresce para sempre. Veja o verso 2 novamente:
...No meio da sua praça, de uma e outra margem do rio, está a árvore da vida...
Esse objeto soa familiar para você? A árvore da vida apareceu primeiramente no Jardim do Éden; Adão e Eva foram impedidos de comer de seu fruto para que não vivessem eternamente em seu estado pecaminoso (Gênesis 3.24). Deus enviou um querubim—uma criatura angelical—com espadas flamejantes para barrar Adão e Eva de comerem o fruto da árvore da vida de forma que não ganhassem imortalidade em meio ao seu pecado.
No cenário de Apocalipse 22, não existe querubim algum impedindo os crentes de comer o fruto da árvore da vida. Em Apocalipse 2, Jesus Cristo promete aos crentes:
...dar-lhe-ei que se alimente da árvore da vida que se encontra no paraíso de Deus.
No verso 2, perceba que João usa a palavra árvore no singular. Estudiosos do grego entendem isso como um singular coletivo, já que João fala que existem árvores em ambos os lados do rio. Trata-se de uma espécie de árvore que floresce às margens do rio da vida.
Não temos apenas uma árvore, mas o que parece ser muitas fileiras de árvores ao lado do rio nesse magnífico jardim de Deus.
Que árvore interessante! Veja que João escreve mais adiante no verso dois que a árvore dá 12 tipos diferentes de fruto todo mês. Então, essas não são árvores comuns, mas trata-se de um pomar; os frutos estão sempre maduros.
Que tipo de frutos haverá? Não sabemos. A única informação que temos é que haverá 12 tipos diferentes. Os estudiosos acreditam que se trata de 12 frutos diferentes por mês. Caso estejam corretos, existe o potencial de haver 144 frutos diferentes no decorrer do ano.
Haverá meses, o que sugere que também haverá anos. Henry Morris escreveu:
O fato de que meses são mencionados indica que os movimentos de rotação e translação da terra continuarão na nova criação conforme Deus os estabeleceu no princípio. Aparentemente, a lua também continuará com sua órbita ao redor da Terra.
Qualquer que seja o caso, as coisas serão muito diferentes e incomuns porque, pelo menos essas árvores—talvez apenas essas que simbolizam a vida eterna—darão frutos para sempre.
Deus prometeu que desfrutaremos desse fruto. Isso significa que teremos boca para comer os frutos, língua para saboreá-los e imagino que dentes para mastiga-los.
João ainda nos informa no verso 2 que as folhas da árvore da vida são para a cura dos povos. A palavra grega cura é therapeia, da qual derivamos nossa palavra “terapia.”
A pergunta óbvia é: por que os povos precisarão de cura se o mal e o pecado já foram erradicados? João não está dizendo que haverá doenças na nova terra; ao contrário, ele enfatiza que essa é a condição permanente dos amados.
As folhas da árvore da vida simbolizam o fato de que no reino do céu haverá bebidas, comida, água e saúde. Trata-se de uma satisfação sem fim.
C. S. Lewis colocou isso bem quando escreveu que existia dentro dele desejos que experiência alguma neste mundo podiam satisfazer; a explicação mais provável é a de que ele havia sido criado para um outro mundo.
Nesse mundo existe o rio da vida e a árvore da vida com cura em suas folhas—terapia para os povos. Esse é um conceito bastante compreensivo que inclui cura mental, emocional, espiritual e física—os amados estarão curados para sempre!
Pense no significado disso emocionalmente—não haverá cicatrizes, dor, lembranças ruins, ou sonhos e esperanças perdidos.
Pense no significado disso espiritualmente—não haverá mais fracasso, confusão, lutas com imperfeição, guerra contra a carne pecaminosa, contra o mundo ou o diabo.
Pense no significado disso fisicamente. João afirma que a presença dessa árvore é a maneira de Deus mostrar que não haverá possibilidade de doença de tipo algum no estado eterno.
Joni Eareckson Tada, uma quadriplégica, conta que falou a um grupo de crentes com deficiência mental. Quando ela disse que ganhará um novo corpo, eles acharam isso uma maravilha. Mas, depois que ela adicionou: “E vocês ganharão novas mentes,” todos aplaudiram. Eles conheciam suas lutas pessoais e suas limitações. O céu lhes ofereceu uma cura singular.
Joni escreveu mais adiante:
Ainda não consigo acreditar que eu, com dedos paralisados e tortos, músculos atrofiados, joelhos deformados e sem sensibilidade alguma dos ombros para baixo, um dia receberei um corpo novo—leve, brilhante, revestido de justiça, poderoso e deslumbrante. Você consegue imaginar o tipo de esperança que isso fornece para alguém como eu? Ou a alguém com deficiência mental, lesão cerebral ou com esclerose múltipla. Nenhuma outra religião ou filosofia promete novos corpos, novos corações, novas emoções e novas mentes. Apenas no Evangelho de Cristo pessoas deficientes encontram uma promessa tão incrível.
Meu amado, essa árvore simbolizará o fato de que todos os feridos da humanidade serão curados eternamente!
A verdade é que jamais tivemos um momento sequer como esse no presente estado da humanidade.
O primeiro fôlego de vida que demos na sala de parto foi seguido de choro. Desde então, jamais experimentamos um momento de perfeita paz, saúde, segurança, liberdade, satisfação e, certamente, nenhum momento de perfeição ausente de pecado.
Entretanto, experimentaremos tudo isso no paraíso restaurado, além de muito mais!
Existe um rio cristalino fluindo para sempre!
Existe uma floresta de árvores florescendo para sempre!
- A terceira legenda pode ser: “Existe o término da maldição para sempre.”
João nos lembra no verso 3:
Nunca mais haverá qualquer maldição...
Como isso será possível?
...Nela, estará o trono de Deus e do Cordeiro. Os seus servos o servirão...
A unidade e igualdade de Deus o Pai e de Deus o Filho são expressadas em termos dramáticos, já que ambos ocupam o mesmo trono.
A posição de autoridade, soberania e domínio primários é ocupada juntamente pelo Pai e pelo Filho. Eles reinam em perfeita igualdade e unidade sem qualquer rivalidade.
Para ainda maior deleite nos redimidos, Deus lhes concede o direito de governar também.
É interessante que, de todos os títulos aplicados a Cristo, Deus o Filho, o termo usado nesse verso é Cordeiro. Esse título se encaixa perfeitamente no contexto. Não existe maldição alguma no céu. Por que? Porque Cristo se tornou maldição em nosso lugar.
A maldição do Éden deu origem a quatro coisas que jamais haviam existido antes: tristeza, dor, labor e morte. Essas são exatamente as quatro coisas mencionadas explicitamente na lista daquilo que não haverá no céu. O motivo é que o Cordeiro de Deus veio e sofreu todas elas:
- Cristo foi um homem de dores, bastante familiarizado com tristeza para que pudesse suportar a nossa tristeza e carregar nossas dores (Isaías 53.3–4);
- Ele suou ao labutar por nossa redenção; Ele transpirou gotas de sangue em agonia por causa da maldição que se tornaria (Lucas 22.44);
- Ele sofreu a dor da crucificação e até usou na cruz o símbolo daquilo que entrou no mundo por causa da maldição: uma coroa de espinhos (João 19.2);
- Ele sofreu não somente a tristeza de lágrimas e grande clamor (Hebreus 5.7), mas da própria morte; morte para que recebêssemos vida (Romanos 6.23).
Então, vemos o Cordeiro nesse cenário de grande alegria e glória e, ao mesmo tempo, somos lembrados de que estaremos lá porque Ele veio para cá. A glória do céu é nossa por causa da obra de Cristo que destruiu a maldição.
Quando comecei a preparar esta mensagem, meu esboço original tinha a palavra “esquecimento” ao invés de “término.” Esse terceiro ponto seria: “A maldição foi esquecida para sempre.” Contudo, a descrição de João tem como objetivo nos lembrar da cruz, a qual nos lembrará da maldição.
Veremos o Cordeiro morto a nosso favor. Lembre-se de que Cristo em Seu corpo glorificado foi aos discípulos no cenáculo após Sua ressurreição e disse a Tomé:
...Põe aqui o dedo e vê as minhas mãos; chega também a mão e põe-na no meu lado... (João 20.27).
Em outras palavras: “Inspecione minhas feridas.” Isso nos informa que Cristo escolheu manter as cicatrizes de Sua obra expiatória na cruz como o nosso Cordeiro Pascal.
Então, em toda alegria do céu, Jesus Cristo é visto como o Cordeiro de Deus. Esse cenário apenas aumentará nosso amor por Ele e nossa alegria por Sua graça. Jamais nos esqueceremos por que pudemos entrar no céu—jamais!
As feridas de Cristo serão lembretes eternos de que Ele se tornou maldição em nosso lugar (Gálatas 3.13) para que pudesse abolir a maldição e a terminasse para sempre.
Porque a maldição não existe mais e somos como Cristo, poderemos ver a glória de Sua presença. João adiciona no verso 4:
Contemplarão a sua face...
Em outras palavras, em nosso estado glorificado, João escreve que veremos a face de Deus. Já que Deus é espírito, não somos informados o que veremos de fato. A Bíblia não nos diz se veremos expressões físicas ou as manifestações do Pai, do Filho e do Espírito.
Veremos aquilo que Deus o Pai escolheu nos mostrar, ou veremos a face de nosso Salvador Jesus Cristo glorificado, o qual é a imagem do Deus invisível (Colossenses 1.15). Sabemos disto: quando Adão e Eva pecaram, a maldição chegou e eles fugiram e se esconderam de Deus. Agora, correremos para Deus. Experimentaremos comunhão mais íntima e profunda do que a comunhão da manifestação física de Deus com Adão, ou da glória parcial das costas de Deus vista por Moisés, ou da luz brilhante vista pelo apóstolo Paulo. Veremos Cristo face-a-face em toda Sua glória!
Charles Spurgeon disse o seguinte quando pregou nessa passagem: “Ver Cristo face-a-face sugere cinco coisas:
- Salvação [dada por Ele];
- Conhecimento claro sobre Ele;
- Favor consciente [com Ele];
- Comunhão pessoal [ao lado dEle];
- Transformação total [para ser como Ele].”
A maldição do Éden foi destruída, terminada para sempre. Não haverá mais espinhos, abrolhos, enchentes, incêndios, tristeza, dor, pecado, separação, angústia, culpa e morte.
Veja o que João escreve no final do verso 4:
...e na sua fronte está o nome dele.
Esse pode ser algum tipo de marca no crente, assim como o Anticristo tentou imitar a autoridade de Deus ao marcar seus seguidores na mão ou na testa. Também pode ser alguma inscrição na coroa sobre a cabeça dos que reinam com Cristo.
A coroa ou turbante que Arão usava como sumo sacerdote tinha uma placa de ouro que cobria sua testa.
O nome de Deus em nossa testa sugere:
- Posse—pertencemos a Ele;
- Serviço—nós O serviremos como Seus representantes;
- Realeza—reinaremos com Ele no estado eterno para sempre.
Lembre-se do seguinte: sua futura vida eterna é gloriosa e repleta de significado e Deus deseja que você viva hoje com a perspectiva fixada naquele dia. Portanto:
- Não importa quão dolorosa seja sua vida agora—ela não é eterna;
- Não importa quão difícil seja sua deficiência—ela não durará eternamente;
- Não importa sua tristeza—ela não é eterna;
- Não importa quão difíceis sejam suas lutas com o mundo, a carne e o diabo—elas não durarão a eternidade.
Existe:
- Um rio de água cristalina fluindo para sempre do trono de Deus;
- Uma floresta de árvores que florescem com frutos para sempre;
- O término da maldição e de tudo o que ela representa para sempre; a única coisa que permanece são cicatrizes que nosso Salvador escolheu carregar para sempre.
A únicas cicatrizes no céu serão as de Cristo.
Por causa de nosso Salvador, nossa alegria, animação, descoberta, expectativa, gratidão, louvor, canções, serviço, comunhão e reino com Ele durarão eternamente.
O melhor de tudo é que esse estado—essa condição perfeita—é eterno. O Paraíso será restaurado e nossas vidas na presença e na comunhão com Deus o Pai, Deus o Filho e Deus o Espírito Santo, juntamente com todos os redimidos e as hostes angelicais do céu, terão apenas começado. E essa perfeição durará por toda eternidade!
Este manuscrito pertence a Stephen Davey, pregado no dia 23/05/2010
© Copyright 2010 Stephen Davey
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