
Só Um Quarteirão com Queijo
Só Um Quarteirão com Queijo
Escolhidos antes da Fundação dos Tempos—Parte 5
Romanos 9.19–23
Introdução
Um comediante escreveu: “Você já se perguntou por que?”
- Por que podemos dizer a um homem que existem 4 bilhões de estrela no espaço e ele acredita, mas, se dissermos que o banco está com tinta fresca, ele precisa tocá-lo para verificar?
- Por que bancos cobram uma taxa por fundos insuficientes, se sabem que você não tem fundos?
- Se homens evoluíram a partir de macacos, por que ainda existem macacos?
- Se a caixa preta do avião nunca é destruída em um acidente aéreo, por que o avião todo não é feito do mesmo material?
Por quê? Essa é, provavelmente, a pergunta mais comum e menos respondida de todas.
Esse comediante continua e diz que, no nascimento, o cérebro humano é tão pequeno e insignificante que pesa, em média, quatrocentos gramas. Ele geralmente atinge seu maior tamanho à idade de quinze anos, provando, irrefutavelmente, que o tamanho do cérebro não tem nada a ver com inteligência. Em seu maior tamanho, o cérebro pesa aproximadamente um quilo e trezentos gramas. Existe a teoria que usamos apenas dez por cento de nossa capacidade cerebral. Se isso for verdade, então quer dizer que pensamos com algo que pesa o mesmo que um quarteirão com queijo. E com esse quarteirão com queijo pensamos que conseguiremos compreender o infinito, decifrar os mistérios da vontade de Deus e responder todas as perguntas? Jamais.
Temos nadado nas águas profundas da soberania de Deus, especialmente no que diz respeito à eleição. Talvez sirva de encorajamento para você saber que John Knox, o reformador escocês, destacou vários séculos atrás que nenhum teólogo jamais está mais do que oitenta por cento correto. Ou seja, a nota máxima que qualquer teólogo consegue é oito. Será que conseguiríamos tirar uma nota melhor do que essa com nosso cérebro de um quilo? Agostinho disse: “Estudamos Deus e não conseguimos entendê-lo. Se pudéssemos entendê-lo [completamente], ele não seria Deus.”
Hoje, colocaremos nosso quarteirão com queijo para funcionar a fim de discernir, pelo menos oitenta por cento, o que Paulo está nos ensinando sobre esse atributo de Deus que chamamos de soberania em relação à eleição. Não sei você, mas eu quero tirar mais do que oito.
Revisão
Em Romanos 9.14–18, lemos uns dos versos mais difíceis em todo o Novo Testamento. Por exemplo, versos 17 e 18 nos dizem:
Porque a Escritura diz a Faraó: Para isto mesmo te levantei, para mostrar em ti o meu poder e para que o meu nome seja anunciado por toda a terra. Logo, tem ele misericórdia de quem quer e também endurece a quem lhe apraz.
Essa é uma verdade profunda.
Você ainda lembra da definição de soberania dada por Jonathan Edwards? É a seguinte: “o direito absoluto e independente de Deus de se desfazer de todas as criaturas segundo seu próprio prazer.” Em outras palavras:
- Deus pode escolher salvar alguns e condenar outros;
- Deus pode mostrar misericórdia a alguns e julgar outros;
- Deus pode suscitar alguns cujos pecados glorificam sua justiça, e suscitar outros cuja salvação glorifica sua graça.
Em nosso estudo anterior, Paulo começou a responder objeções à soberania de Deus na eleição. Ele começou dizendo no verso 14: Há injustiça da parte de Deus? Ou seja, “Você não está sugerindo que Deus é injusto, está?” Paulo presume que a resposta humana à doutrina da eleição será: “Deus é injusto!” Ele responde isso, dizendo que a humanidade já é pecadora e que Deus não precisa fazer nada para que a humanidade seja julgada, pois ela já está condenada.
Será que Deus faz os descrentes não crerem nele? Não, ele não precisa fazer isso—o mundo já é incrédulo por si mesmo. Deus não precisa fazer nada para que o descrente não creia, mas precisa intervir para que alguém creia. Por esse motivo, a doutrina da eleição:
- elimina qualquer orgulho diante de Deus;
- eleva nossa perspectiva de Deus;
- estimula verdadeira adoração a Deus;
- energiza nosso serviço a Deus;
- e exalta a misericórdia e a graça de Deus.
Todos estão sob condenação; todos são pecadores; todos suprimem a verdade sobre Deus; ninguém busca a Deus, nem deseja agradar a Deus. Essa é a condição espiritual da humanidade depravada. Eleição divina é a doutrina que exalta a glória de Deus ao escolher aqueles aos quais revelará sua misericórdia e graça.
Reação à Doutrina da Eleição
Agora Paulo prevê outra objeção à doutrina da eleição. Veja o verso 19:
Tu, porém, me dirás: De que se queixa ele ainda? Pois quem jamais resistiu à sua vontade?
Em outras palavras, “Se Deus escolheu os eleitos segundo sua vontade antes de qualquer ajuda humana—se é a vontade de Deus que move a vontade humana a crer nele—então por que Deus responsabiliza o descrente por não crer, já que ele, na realidade, nunca teve uma chance real?”
A propósito, essas perguntas que Paulo levanta provam irrefutavelmente que Paulo ensina a soberania divina, ou seja, o direito que Deus tem de se desfazer de suas criaturas conforme o seu prazer. Muitos creem que Deus simplesmente olhou no túnel da história, viu quem creria nele e, com base nisso, o predestinou. Nesse caso, Deus escolhe aqueles que o escolheriam e chama aqueles que invocariam seu nome. A presciência, contudo, de Deus não está conectada à sua intenção ou propósito.
Se isso é verdade, Paulo jamais precisaria lidar com essas objeções, não é mesmo? “Deus é injusto! O homem não tem chance!” Se não existe eleição incondicional, grande parte de Romanos 9 se torna desnecessária. Se o homem simplesmente escolhe Deus, Deus jamais seria acusado de ser injusto, não é verdade? Se Deus simplesmente predestina aqueles que sabia que creriam nele, então ninguém jamais reclamaria que nunca teve uma chance porque a vontade de Deus não os incluiu na eleição.
Todavia, o fato de os leitores de Paulo estarem reclamando que Deus é injusto no verso 19 e que a humanidade não tem oportunidade é prova de que Paulo enxerga Deus como totalmente soberano na eleição.
A soberania de Deus parece perfeitamente justa à mente humana, se a mente humana é soberana, isto é, se a mente humana escolhe Deus primeiro ao invés de por último; se a mente humana determina seu destino eterno, então Deus é justo.
A propósito, a palavra “justo” está relacionada a justiça. E jamais devemos pedir pela justiça de Deus; clamamos por sua misericórdia. Quando um policial me para (falando hipoteticamente para fazer a ilustração), eu não digo: “Policial, faça qualquer coisa, mas aja com justiça.” Jamais pedimos a Deus por justiça; rogamos por sua misericórdia.
Por que Deus responsabiliza o descrente se Ele escolhe?
Bom, e o que dizer desta pergunta no verso 19? De que se queixa ele ainda? Deixe-me parafrasear essa objeção que Paulo prevê de seus leitores. Ele diz: “Já que o descrente não tem chance alguma de crer—já que a vontade de Deus não escolheu lhe conceder o presente da fé por meio do qual crer—então como Deus pode responsabilizá-lo?” Essa é uma boa pergunta. E desejo alertá-lo, pela segunda vez, que você terá dificuldades em aceitar a resposta de Paulo; ela não caberá bem em nosso quarteirão com queijo. Jamais chegaríamos a essa conclusão, o que é mais uma prova da inspiração divina.
Paulo dá uma repreensão com três declarações curtas. Deixe-me compartilhá-las com você.
- Primeiro, Paulo pergunta: “Quem você pensa que é para desafiar Deus?”
Note o verso 20a: Quem és tu, ó homem, para discutires com Deus?! Paulo diz que essa objeção surge de uma rebelião no coração humano contra a soberania de Deus. “A verdade é que queremos ter a última palavra [e começamos a colocar em prática nossa atitude pagã e egocêntrica bem cedo na vida]. Queremos ter a última palavra. Pensamos que temos o direito de desafiar Deus!”
No decorrer dos anos, pessoas chegaram a mim dizendo: “Quando finalmente estiver face a face com Deus, terei algumas coisas para conversar com ele.” Paulo diria: “Quem você pensa que é? Quem você é para desafiar Deus? Quem você é para retrucar o Deus soberano?”
Você já criou filhos? Se sim, então conhece o significado de retrucar. Na semana passada, eu estava no mercado—que é um grande exercício que revela a natureza humana. Apenas entre no mercado e fique atento—você não pode prever o que verá. Eu estava na fila e, próximo a mim, estava um homem com sua filha de uns três ou quatro anos. O “papaizinho” pesava uns cento e vinte quilos, mas de cara já percebi quem realmente era o peso pesado ali. Ela estava sentada no carrinho e de lá ela governava o universo. Ele a mandou devolver algo no lugar. Ela colocou o rosto bem próximo dele, inclinou sua cabeça, olhou-o nos olhos e disse: “Não.” Ele basicamente balançou a cabeça e ignorou sua reação, mas ela ainda não havia terminado. Ela esticou seus braços e colocou as mãos na bochecha dele, de forma que ele olhasse para ela e disse novamente: “Não.” Eu já estava pronto para ajudar. Tudo o que ele precisava fazer era tocar o meu ombro que eu teria entrado no ringue e o tirado de lá. Eu já estava nas cordas, pronto para entrar. Sei bem como é; tenho uma filha também. Ele não ia conseguir sair daquele mercado vivo. E ele não conseguiu. A ambulância veio e o levou—e a menina foi dirigindo.
A natureza humana afirma sua soberania logo cedo na vida—nós escolhemos; nós decidimos. Ousamos até responder para Deus. Paulo está dizendo: “Como você ousa, homenzinho, responder para o grande e soberano Deus?” Deus é quem tem a última palavra. Na verdade, em relação à eleição, ele é quem tem a primeira palavra.
- Segundo, Paulo diz: “Quem você pensa que é para questionar o Criador?”
Veja o verso 20: Porventura, pode o objeto perguntar a quem o fez: Por que me fizeste assim? Ou seja, a criatura irá agora falar com o Criador e questioná-lo a respeito do que ele fez com suas criaturas.
Isso pressupõe que o descrente tem o direito de questionar a autoridade de Deus sobre seu destino eterno. O contrário é a verdade. Paulo já disse em Romanos 3.19b: para que se cale toda boca, e todo o mundo seja culpável perante Deus. Deus não responde a você—você responde a Deus.
Jonathan Edwards, que já mencionei antes, o autor do sermão “Pecadores nas Mãos de Um Deus Irado,” também escreveu outro sermão intitulado “A Justiça de Deus na Condenação dos Pecadores.” Você provavelmente não encontrará esse sermão em livrarias evangélicas próximo a O Plano do Crente para Dieta e Libertação. “A Justiça de Deus na Condenação dos Pecadores” não está entre os livros mais vendidos. Ele simplesmente não pode competir com o último plano para dieta que alguém desenvolveu ao torturar o Antigo Testamento. Jonathan Edwards desafiou o mundo incrédulo de sua geração que, como em todas as demais gerações, tende a frequentar a igreja. Nesse sermão, seu primeiro ponto foi: “Se Deus o condenasse eternamente, isso seria totalmente compatível à maneira como você o trata.” Ou seja, Edwards disse: “Não pense que Deus jamais será justo com você; você receberá o que merece.” Ele pregou:
Você não pensa em Deus com frequência. Na verdade, você dificilmente pensa nele, a não ser para culpá-lo quando as coisas não saem do jeito que gostaria. Você não deseja estar com Deus, não vai à igreja com frequência, nem investe muito tempo em oração ou leitura bíblica. De diversas maneiras, você faz pouco caso de Deus no decorrer de sua vida. Tudo o que tem e é provém de Deus, mas você não é grato. Recusa ouvir o chamado de Deus; já ouviu o Evangelho sendo pregado; já leu as Boas-Novas; possui uma Bíblia. Deus nunca falou com você? Seu coração nunca foi movido, sua vontade nunca desafiada por essas verdades? Alguns em outras partes do mundo nunca receberam esses chamados, mas você o tem recebido vez após vez, e ainda tapa seus ouvidos para Deus. Você não o ouve. Então por que ele deveria ouvi-lo, mesmo que o invoque em desespero no último dia? Deus está, por acaso, obrigado a buscar o seu bem quando você mesmo não o busca e, na realidade, busca sua própria destruição espontaneamente?
Ou seja, você não pode perguntar a Deus: “Por que você me criou dessa maneira?” quando abraçou sua incredulidade e pecado.
A propósito, esse verso oferece uma repreensão severa ao descrente que pode estar fazendo outras perguntas a Deus, mas com a mesma atitude. Por exemplo:
- Por que você me fez com esses pontos fortes e com essas fraquezas?
- Por que você me deu esse cônjuge?
- Por que você não me deu um cônjuge?
- Por que você me deu esses filhos?
- Por que você não me deu filhos?
- Por que você me deu esses pais, essa família?
- Por que eu não nasci naquela cidade, naquele estado, naquele país?
- Por que você me colocou aqui agora?
- Por que você me criou com essa personalidade e não com outra?
- Por que você me criou para viver com essa doença?
- Por que você me deu esses dons espirituais e não outros?
- Por que você me colocou nesta geração, nesta cultura e debaixo dessas condições?
Será que o objeto dirá ao oleiro: Por que me fizeste assim? A resposta de Paulo a essa objeção é mais uma repreensão do que uma resposta. Primeiro, ele responde: “Quem você pensa que é para desafiar Deus?” Segundo, ele responde, “Quem você pensa que é para questionar Deus?”
- Terceiro, Paulo responde: “Quem você pensa que é para instruir o Oleiro?”
Note o verso 21:
Ou não tem o oleiro direito sobre a massa, para do mesmo barro fazer um vaso para honra e outro, para desonra?
Em outras palavras, “O oleiro, por acaso, não possui autoridade para decidir o que fazer com o barro? Ele consulta o barro? Ele diz ao barro: ‘O que você gostaria que eu fizesse? Guie minhas mãos!’?” Isso significaria que a autoridade reside no barro, não no oleiro.
O motivo por que o coração humano não aprecia essa analogia é que não nos consideramos barro comum sem forma. Pensamos que somos melhores do que isso! Somos mais inteligentes do que isso! Somos pelo menos um quarteirão de carne e queijo! Não somos um bolo de barro! Meu amigo, essa analogia apenas comprova a brecha gigantesca que existe entre a mente do barro e a mente do Oleiro divino.
A pergunta de Paulo sobre a doutrina da eleição
Agora, nos versos 22 e 23, Paulo faz uma pergunta:
Que diremos, pois, se Deus, querendo mostrar a sua ira e dar a conhecer o seu poder, suportou com muita longanimidade os vasos de ira, preparados para a perdição, a fim de que também desse a conhecer as riquezas da sua glória em vasos de misericórdia, que para glória preparou de antemão,
Novamente, Paulo inverte o pensamento. O mundo tende a pensar no pecado como algum erro que Deus permite acontecer; se tivesse mais poder, ele colocaria um fim ao mal no mundo.
Entretanto, Paulo afirma que o pecado e a natureza pecaminosa, na verdade, dão a Deus a oportunidade de revelar sua glória. Até mesmo a ira, a vingança e a retribuição de Deus derramadas sobre pecadores serão dignas de adoração, pois sua santidade será manifestada. Diremos com satisfação: “Deus é justo e sua justiça foi feita.”
Pense apenas nos últimos capítulos da história da humanidade—a ira de Deus, as pragas e julgamentos ardentes, as maldições do apocalipse destruindo bilhões de seres humanos. Daí, Cristo retornará trazendo consigo uma espada e montado em seu cavalo branco. Seu poder, inicialmente revelado na Criação, será glorioso também na destruição; será tremendo quando conquistar seus inimigos em vingança e justiça.
No verso 22, Paulo diz que a glória de Deus será vista em sua ira santa e poder terrível de destruir. E o que isso tudo revela? Paulo adiciona no verso 23 que isso destaca simplesmente as riquezas da sua glória em vasos de misericórdia, que para glória preparou de antemão.
O propósito primário da salvação não é o benefício que ela traz aos salvos, mas a honra ao Deus que os salva. Os crentes são salvos independente de mérito ou obra, a fim de que Deus manifeste sua misericórdia, glória e graça.
Se você entrega nas mãos de Deus seu batismo, subtrai de sua glória; se entrega boas obras, subtrai de sua glória; qualquer coisa que você entregar se torna uma ofensa à suficiência da misericórdia de Deus, o qual nos redime por seu próprio poder! Ele não reparte sua glória na redenção.
A propósito, precisamos lembrar de algo que o nosso idioma português não mostra. Paulo contrasta os vasos de ira com os vasos de misericórdia. Se você olhar a última linha do verso 22, verá que Paulo escreve vasos de ira, preparados para a perdição. Isso não significa que Deus prepara pessoas para irem para o inferno. Na verdade, o verbo grego traduzido como preparados está na voz média, de forma a ser traduzido: “vasos de ira, os quais se preparam para a perdição.” Em outras palavras, Deus não cria pecadores para o inferno; ele simplesmente os deixa em seus pecados que espontaneamente abraçam, de forma a se prepararem para a destruição ou perdição.
Todavia, note o final do verso 23: vasos de misericórdia, que para glória preparou de antemão. Os vasos de misericórdia não podem se preparar para o céu—Deus precisa fazer isso! Paulo diz que, se você está a caminho do inferno, está fazendo isso sozinho por si mesmo. Mas, se está indo para o céu, Deus está fazendo isso sozinho por você.
De qualquer forma, o julgamento do mundo incrédulo, do diabo e dos anjos caídos revelará o poder e a glória de Deus, e a redenção do povo escolhido de Deus manifestará a misericórdia e a graça de Deus, trazendo, em ambos os casos, grande glória ao Deus soberano.
Conclusão
Deixe-me falar algumas palavras ao crente—o vaso de misericórdia. Talvez você se identifique com o garoto que era sempre escolhido por último nos jogos de futebol:
Os capitães precisam escolher o último jogador: um menino mais lento para ser o goleiro ou para ficar em uma zona em que ocorre pouca ação. Eles escolhem os últimos num momento que tal decisão não fará diferença alguma. Às vezes, eu era escolhido em sexto ou quinto lugar. Mas eu queria que, pelo menos uma vez, o capitão me escolhesse primeiro e dissesse: “Ele! Quero ele! Aquele ali magrinho de óculos. Você, vem!” Mas nunca fui escolhido por alguém com tanto entusiasmo.
Eu diria que, apesar de isso ser muito mais complexo do que minha mente de quarteirão consegue imaginar, você já pensou no fato de Deus haver escolhido você no início do jogo e com grande entusiasmo? Paulo escreveu aos Efésios no capítulo 1, versos 4 a 6:
assim como nos escolheu, nele, antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante ele; e em amor nos predestinou para ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua vontade, para louvor da glória de sua graça, que ele nos concedeu gratuitamente no Amado,
Ele o escolheu logo no início e com bastante entusiasmo, transformando-o em um vaso de misericórdia para a glória dele!
Você pode perguntar: “Como posso saber se sou ou não um vaso de misericórdia?” A coisa maravilhosa é que o barro que pede por misericórdia acha misericórdia nas mãos do Oleiro. Você é um vaso de misericórdia, o que fica evidente em seu pedido por misericórdia. Você foi a Deus e disse: “Pela obra de Cristo somente, não me dê justiça; por favor, rogo por misericórdia.” Conforme Jesus disse em João 6.37:
Todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim; e o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora.
Este manuscrito pertence a Stephen Davey, pregado no dia 23/05/2004
© Copyright 2004 Stephen Davey
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