
A Rocha Firme
A Rocha Firme
Escolhidos antes da Fundação dos Tempos—Parte 6
Romanos 9.24–33
Introdução:
Revisão da Doutrina da Eleição
Por favor, abra sua Bíblia em Romanos 9, a carta pessoal do apóstolo Paulo escrita aos crentes de Roma, Itália. O capítulo 9 explica a doutrina da eleição—a doutrina que tem sido e continuará sendo alvo de debates na história da igreja.
Um indivíduo me disse que seu antigo pastor pregou no assunto da eleição e a igreja se dividiu: metade das pessoas deixou a igreja e a outra metade ficou. Infelizmente, o debate sobre essa doutrina gera muita discussão, mas pouco esclarecimento. Não estamos estudando esse assunto para debater, e, com certeza, não estamos estudando para ouvir nossas próprias opiniões—estudamos para ouvir a Palavra de Deus.
A Doutrina da Eleição
Então, o que temos aprendido da Palavra de Deus sobre a doutrina da eleição até agora?
- Eleição é claramente ensinada nas Escrituras; na verdade, o capítulo 9 de Romanos inteiro declara essa verdade.
- Eleição começa com a escolha soberana de Deus—Deus escolhe quem deverá escolhê-lo.
Jesus disse em João 6.44:
Ninguém pode vir a mim se o Pai, que me enviou, não o trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia.
Antes, no verso 37, Jesus afirmou:
Todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim; e o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora.
- Eleição exalta a soberania perfeita de Deus, o qual somente possui o direito de determinar e decretar o que ele bem desejar.
Paulo deixou isso bem claro em Romanos 9.15–16, 18:
Pois ele diz a Moisés: Terei misericórdia de quem me aprouver ter misericórdia e compadecer-me-ei de quem me aprouver ter compaixão. Assim, pois, não depende de quem quer ou de quem corre, mas de usar Deus a sua misericórdia… Logo, tem ele misericórdia de quem quer e também endurece a quem lhe apraz.
- Eleição eleva Deus e minimiza o homem.
Paulo escreve nos versos 20 e 21:
Quem és tu, ó homem, para discutires com Deus?! Porventura, pode o objeto perguntar a quem o fez: Por que me fizeste assim? Ou não tem o oleiro direito sobre a massa, para do mesmo barro fazer um vaso para honra e outro, para desonra?
Queremos que Deus seja soberano sobre muitas coisas, mas a ideia de um poder e propósito totalmente soberanos no quesito da salvação é, para muitos, soberania demais.
A propósito, para aqueles que começaram a acompanhar este estudo recentemente, esta é a nossa sexta mensagem sobre eleição em Romanos 9. Esta pregação é a conclusão de nosso estudo em Romanos 9. Portanto, se você se sentir perdido, não se preocupe. Pode voltar e ouvir nossas mensagens anteriores em nosso website.
Reações à doutrina da eleição
Agora, podemos reagir à essa doutrina de pelo menos três formas.
- Podemos rejeitar a doutrina da eleição.
Podemos adotar a perspectiva de que Deus, na verdade, não escolhe o crente; ele apenas prevê quem o escolherá. Essa perspectiva transforma Deus naquele que responde ao invés de naquele que escolhe; Deus passa a ser quem reage ao invés de quem age; o homem passa a ser o soberano.
- Segundo, podemos enfatizar demais a doutrina da eleição.
Em outras palavras, um extremo é que o homem é responsável por vir à fé e Deus não faz nada além de responder a essa fé; o outro extremo é que Deus faz tudo e o homem jamais precisa responder.
Essa é a perspectiva sustentada pelos híper-calvinistas dos dias de William Carey. Carey queria ir para a Índia para evangelizar povos não-alcançados. Um desses hiper-calvinistas lhe disse: “Relaxe, jovem; se Deus deseja que esses pagãos sejam salvos, eles serão salvos.” Em outras palavras, essa perspectiva defende o seguinte: “Não faça nada, já que Deus é quem faz tudo.”
Paulo esclarecerá isso totalmente em Romanos 10. O capítulo 9 mostra Deus escolhendo o homem; o capítulo 10 mostra a decisão e responsabilidade do homem. Paulo diz em Romanos 10.14:
Como, porém, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem nada ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue?
A ênfase demasiada nessa doutrina afirma que nós não fazemos nada.
Meu amigo, apenas leia as Escrituras. Da perspectiva de Deus, ele já decretou a fé, mas da nossa perspectiva, precisamos crer. Apesar de Deus nos haver salvo primeiro, precisamos amá-lo também. Por esse motivo, nosso Evangelho envolve uma decisão. Talvez você se recorde do exemplo em Atos 16 quando o carcereiro perguntou ao apóstolo Paulo no verso 30: que devo fazer para que seja salvo? Paulo não disse: “Bom, você é um dos eleitos? Entende os decretos soberanos de Deus que predestinou o crente antes da fundação do mundo? Você crê que é um dos eleitos de Deus?” Não! Paulo respondeu no verso 31: Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa.
O único que sabe com antecedência quem são os eleitos é Deus. O próprio fato de o pecador ficar com o coração incomodado e desejar confessar seus pecados e deixar os ídolos para o Deus vivo, como os crentes de Tessalônica fizeram, exige que Deus já tenha movido esse pecador em sua graça, despertando-o de sua cegueira espiritual e concedendo-lhe vida espiritual.
De nossa perspectiva, esse é o momento quando, no nosso testemunho pessoal, percebemos, assim como o carcereiro: “Ei, não preciso de uma religião—isso não é suficiente. Não preciso de uma nova resolução na vida, pois continuarei fracassando. Preciso de perdão, preciso de um Salvador.” Então, você faz uma pergunta semelhante: “O que devo fazer para ser salvo.” A resposta não é: “Veja se você possui um certificado de predestinação. Procure seu recibo de eleição.” Não existe recibo de eleição—ela é livre. Contudo, crentes genuínos que recebem a salvação, a qual não lhes custa nada, tornam-se pessoas que desejam dar a Deus tudo o que são e possuem!
- A terceira opção é aceitar a doutrina da eleição conforme claramente ensinada nas Escrituras.
A Bíblia ensina tanto a graça soberana de Deus na eleição, bem como a responsabilidade humana de crer em Cristo somente.
Os Comentários Finais de Paulo sobre A Doutrina da Eleição em Romanos 9
É exatamente com a eleição soberana de Deus e a responsabilidade do homem de crer em Cristo que Paulo conclui sua discussão sobre a doutrina da eleição em Romanos 9. Veja os versos 24 a 33:
os quais somos nós, a quem também chamou, não só dentre os judeus, mas também dentre os gentios? Assim como também diz em Oséias: Chamarei povo meu ao que não era meu povo; e amada, à que não era amada; e no lugar em que se lhes disse: Vós não sois meu povo, ali mesmo serão chamados filhos do Deus vivo. Mas, relativamente a Israel, dele clama Isaías: Ainda que o número dos filhos de Israel seja como a areia do mar, o remanescente é que será salvo. Porque o Senhor cumprirá a sua palavra sobre a terra, cabalmente e em breve; como Isaías já disse: Se o Senhor dos Exércitos não nos tivesse deixado descendência, ter-nos-íamos tornado como Sodoma e semelhantes a Gomorra. Que diremos, pois? Que os gentios, que não buscavam a justificação, vieram a alcançá-la, todavia, a que decorre da fé; e Israel, que buscava a lei de justiça, não chegou a atingir essa lei. Por quê? Porque não decorreu da fé, e sim como que das obras. Tropeçaram na pedra de tropeço, como está escrito: Eis que ponho em Sião uma pedra de tropeço e rocha de escândalo, e aquele que nela crê não será confundido.
Nesses versos, Paulo cita passagens do Antigo Testamento para revelar a soberania de Deus ao escolher pessoas, tanto dos judeus como dos gentios. Na verdade, suas palavras são incrivelmente encorajadoras aos gentios, os quais se perguntavam se poderiam, de alguma forma, ser considerados povo de Deus. As palavras de Paulo condenam os judeus que pensavam já estar incluídos naquilo que Deus decidisse fazer simplesmente porque eram judeus.
Permita-me fornecer três afirmações concisas que estruturam o pensamento de Paulo.
- Primeiro, a herança de Deus é iniciada conforme sua própria vontade.
As duas primeiras profecias que Paulo menciona nos versos 25 e 26 foram feitas por Oséias. Elas vêm do contexto do casamento de Oséias com Gômer, uma prostituta que lhe seria infiel várias vezes.
A infidelidade moral de Gômer a Oséias serviria de analogia da infidelidade espiritual de Israel a Deus. Deus manda Oséias dar a seus filhos gerados por Gômer nomes que revelam a atitude de Deus para com a nação de Israel. O primeiro filho recebe o nome de “Jezreel,” que significa “disperso.” A palavra hebraica está ligada à ação de uma mão ao espalhar algo no vento, como sementes, por exemplo. O segundo filho recebe o nome de “Lo-Ruhamah,” que significa, “sem amor ou compaixão.” Cumprindo essas profecias, até aos dias de hoje a nação judaica está espalhada pelo mundo, assim como sementes. Além disso, no decorrer dos séculos, até neste século, os judeus são objetos de pouco ou nenhum amor e compaixão.
Você pode dizer: “Mas eles foram reunidos novamente, não foram?” Eles formaram o Estado de Israel, o qual foi oficializado em 1948. Contudo, meu amigo, existem mais judeus morando em Nova Iorque hoje, por exemplo, do que em Israel. Existem mais judeus na Rússia do que em Israel. A profecia do ajuntamento de Israel como nação ainda está por vir. Ela ocorrerá durante os dias da tribulação, após a Noiva de Cristo, vinda de todas as nações, judeus e gentios, ter sido arrebatada para se encontrar com o Noivo nos ares, conduzida à casa do Pai. Segundo outra profecia de Oséias, Deus irá, novamente, conduzir Israel como nação para o seu lado; os judeus serão arrebanhados para a terra de Israel. O profeta diz que todo navio partirá para a terra de Israel.
Enquanto isso, veja o que Deus faz; veja para quem Deus concede Sua herança nos versos 25 e 26: Chamarei povo meu ao que não era meu povo (gentios de todo mundo)... serão chamados filhos do Deus vivo.
O apóstolo Pedro também se refere a essa profecia e a aplica diretamente à igreja ao dizer em 1 Pedro 2.9–10:
Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz; vós, sim, que, antes, não éreis povo, mas, agora, sois povo de Deus, que não tínheis alcançado misericórdia, mas, agora, alcançastes misericórdia.
Os judeus que pensaram estar automaticamente dentro são deixados de fora; os gentios que pensaram estar automaticamente fora são incluídos. Os filhos do Deus vivo—os que herdam a vida eterna—não são escolhidos segundo raça, mas segundo a graça. Então, a herança de Deus é iniciada segundo sua própria vontade.
- A segunda afirmação que resume os próximos comentários de Paulo é que o julgamento de Deus é executado segundo seu tempo.
Paulo cita Isaías nos versos 27 e 28, basicamente lembrando aos judeus de que, até mesmo debaixo da Antiga Aliança, a nação não fora escolhida como um todo para ser salva, mas apenas seus remanescentes. Ele escreve:
Mas, relativamente a Israel, dele clama Isaías: Ainda que o número dos filhos de Israel seja como a areia do mar, o remanescente é que será salvo. Porque o Senhor cumprirá a sua palavra sobre a terra, cabalmente e em breve;
Paulo lembra a todos nós da paciência de Deus. Ao invés de varrer o pecador instantaneamente do planeta terra, Deus pacientemente o permite ofender seu caráter, ridicularizar seu nome e zombar de sua palavra. Todavia, o julgamento um dia virá, e toda a humanidade se perderia, caso não fosse pela bondade e graça de Deus em salvar alguns.
Paulo toma da história um evento que ninguém jamais teria esquecido: Sodoma e Gomorra. Ninguém teria se esquecido do fogo que caiu do céu e obliterou essas duas cidades. Não existe vestígio algum da existência ou cultura dessas cidades. Creio que a paciência de Deus descansa sobre nossa nação enquanto ela oficializa sua sodomia. Aprovar e apoiar o que Paulo escreveu em Romanos 1 seriam sinais de colapso moral e critério distorcido.
Vários repórteres de um jornal local ligaram para nossa igreja nas últimas semanas buscando realizar entrevistas sobre homossexualismo e união gay. Como de costume, eu as recusei, já que não sabemos como nossas palavras serão distorcidas pela mídia. Uma repórter ligou para minha secretária algumas semanas atrás pedindo uma entrevista. Ela disse que era membro de nossa igreja; então senti que trataria minhas palavras com justiça. Concordei em ceder uma entrevista e minha secretária organizou nosso encontro. Fui lembrado de que essa era uma repórter de televisão, significando que eu seria filmado.
Na sexta-feira passada, a entrevista foi ao ar. O vídeo começou com belas imagens de nossa igreja. Felizmente, a repórter fez um bom trabalho na edição, escolhendo palavras que refletem perfeitamente nossas convicções bíblicas. A perspectiva contrária à nossa foi representada pelo pastor de uma igreja batista liberal, na qual várias uniões homossexuais foram abençoadas.
Foi impossível não pensar em Romanos 1. Na verdade, o cinegrafista apontou para mim e pediu que eu pegasse um livro e o lesse, a fim de que fizesse algumas imagens improvisadas. Aconteceu que eu peguei um comentário de Romanos, o qual parecia ser pertinente à conversa, e a capa do livro podia ser claramente vista na televisão. Achei que o apóstolo Paulo merecia um pouco de atenção da mídia.
Paulo utilizou uma questão óbvia que Deus clara e inegavelmente condena para revelar o julgamento de Deus, segundo o tempo de Deus e para provar a soberania de Deus. Ele destruiu uma cidade, mas salvou uma família.
A propósito, no tempo perfeito de Deus, a graça também é manifestada. Ele era um assassino e um ladrão que merecia o inferno acima de todas as demais pessoas! Contudo, a graça de Deus lhe permitiu ser pendurado em uma cruz ao lado do Filho de Deus. A paciência e a misericórdia de Deus finalmente atingiram o clímax quando sua cegueira foi removida e esse homem, o pior tipo de homem, no último momento possível, viu quem o Senhor realmente era. O Senhor não era um Messias condenado e enganado, mas o Rei dos reis que verdadeiramente era o Rei dos judeus. E o bandido disse a Jesus, conforme lemos em Lucas 23.42: Jesus, lembra-te de mim quando vieres no teu reino. Jesus respondeu no verso 43: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso. O ladrão não pôde se tornar membro de uma igreja, ser batizado, realizar uma boa obra sequer ou dar ofertas, mas foi redimido.
Então, a herança de Deus é não somente iniciada pelo próprio Deus e o seu julgamento do pecado realizado no tempo de Deus, mas deixe-me fornecer mais uma declaração.
- A libertação de Deus é definida conforme sua própria vontade.
Paulo escreve em Romanos 9.31–32 que a nação judaica queria o céu por meio de suas obras, enquanto que o plano de Deus era salvação pela fé no Salvador crucificado. Como eles tropeçaram em um Messias traspassado!
Paulo escreveu em 1 Coríntios 1.22–24:
Porque tanto os judeus pedem sinais, como os gregos buscam sabedoria; mas nós pregamos a Cristo crucificado, escândalo para os judeus, loucura para os gentios; mas para os que foram chamados, tanto judeus como gregos, pregamos a Cristo, poder de Deus e sabedoria de Deus.
Salvação não é definida pela sabedoria do homem, mas pela soberania de Deus. A nação esperava um leão, Deus enviou um Cordeiro. Eles queriam um trono em Jerusalém, Deus colocou uma cruz no Gólgota. Que tolice é essa! Como isso era ofensivo! O Messias seria crucificado pelos romanos?! Mas aqueles que são chamados à fé em Cristo dizem: “Que maravilha! Deus nos livre de nos gloriar, a não ser na cruz de Jesus Cristo.” Nós que cremos não tropeçamos nessa Rocha—nós nos firmamos nessa Rocha e edificamos nossas vidas sobre essa Rocha, a qual é Jesus Cristo.
Talvez você se lembre daquele encontro do Senhor com Pedro registrado em Mateus 16. Jesus disse aos seus discípulos no verso 13: Quem diz o povo ser o Filho do Homem? Eles disseram no verso 14: Uns dizem: João Batista; outros: Elias; e outros: Jeremias ou algum dos profetas. Pedro lhe disse no verso 16: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. O Senhor respondeu no verso 18, dizendo algo que tem confundido muitas pessoas até os dias de hoje:
Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.
Muitos acreditam que a rocha ou pedra sobre a qual a igreja foi edificada é Pedro. Esse é o problema em pregar utilizando uma versão em latim ou português, ao invés de usar as palavras gregas. Nessa passagem, Cristo faz um jogo de palavras com o nome de Pedro. “Pedro” vem do termo petros, que significa “pedrinha.” Contudo, quando ele disse: sobre esta pedra, Jesus mudou de palavra, de petros para petra, que significa “rocha ou pedra grande.” Ou seja, “Sobre esta rocha edificarei a minha igreja.”
O Senhor está dizendo” “Ah, Pedro—pedrinha—essa verdade que você acabou de declarar a meu respeito é a Rocha da igreja. Eu sou o Cristo, o Filho do Deus vivo, e será sobre mim, a Rocha eterna—a rocha da divindade soberana—, que edificarei a minha igreja e o inferno jamais a derrotará.” A igreja não é edificada sobre uma pedrinha! Ela é edificada sobre a Rocha, Jesus Cristo. A igreja é uma assembleia de eleitos pela graça e misericórdia de Deus, e as portas do inferno jamais prevalecerão contra os eleitos.
Você pode perguntar: “Eu sou um dos eleitos, mas às vezes me sinto derrotado.” Meu amigo, você tem tropeçado na cruz de Cristo? Sua morte e ressurreição, sua divindade e soberania são loucura para você? Será que tem tropeçado nele ou está firmado de pé nele? Se está de pé sobre ele, Paulo fornece uma promessa na última frase desse capítulo: aquele que nela crê não será confundido.
Se cremos nele, jamais seremos confundidos ou envergonhados. Esse verbo está no futuro e é uma referência ao dia quando estaremos diante de Cristo. Jamais seremos confundidos, se estivermos no Redentor; nunca seremos envergonhados na presença de nosso Advogado! Por quê? Porque corremos para a Rocha, corremos para a Rocha. Naquele dia, sem a distração do pecado e das imperfeições da mente e do espírito, conforme 1 Pedro 2.9–10 diz, proclamaremos:
… as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz; vós, sim, que, antes, não éreis povo, mas, agora, sois povo de Deus, que não tínheis alcançado misericórdia, mas, agora, alcançastes misericórdia.
Agora, entoamos:
Em nada ponho a minha fé,
Senão na graça de Jesus;
No sacrifício remidor,
No sangue do bom Redentor.
A minha fé e o meu amor
Estão firmados no Senhor,
Estão firmados no Senhor.
Agora, meu querido, vá; e enquanto o mundo tropeça nele, você está firmado nele; firme-se nele e permaneça firme para ele, para o louvor e a glória do nome do Senhor.
Este manuscrito pertence a Stephen Davey, pregado no dia 13/06/2004
© Copyright 2004 Stephen Davey
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