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Minha Pequena Luz

Minha Pequena Luz

經過 Stephen Davey
系列: Romanos (Romans)
參考: Romans 1–16

Minha Pequena Luz

Como Sair da Terra e Chegar ao Céu—Parte 7

Romanos 10.15b–17

Introdução

Vamos voltar ao ponto onde paramos, Romanos 10, e deixe o fervor de Paulo pelo seu mundo perdido e seu cutucão na igreja encontrar lugar em seu coração novamente. Veja os versos 14 a 17:

Como, porém, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem nada ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue? E como pregarão, se não forem enviados? Como está escrito: Quão formosos são os pés dos que anunciam coisas boas! Mas nem todos obedeceram ao evangelho; pois Isaías diz: Senhor, quem acreditou na nossa pregação? E, assim, a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo.

Em um livro publicado recentemente no assunto de como a igreja deve impactar a sociedade, o Dr. James White fez algumas analogias interessantes:

No final do século 19, nenhum negócio se equiparou ao monopólio financeiro e político das estradas de ferro. Trens dominaram a indústria do transporte nos Estados Unidos, transferindo pessoas e bens de um lugar a outro por todo país. Daí, surgiu uma nova descoberta—o automóvel—e, de maneira incrível, os líderes da indústria férrea não tiraram vantagem de sua posição singular para literalmente comprar esse novo investimento. A revolução automotiva estava acontecendo ao seu redor e eles a ignoraram. Por quê? Eles acharam que estavam na indústria férrea, mas eles estavam, na realidade, na indústria do transporte. Eles esqueceram qual deveria ser seu verdadeiro objetivo… e perderam de vista o alvo.

Em que tipo de indústria a igreja está envolvida?

Um homem registrou os resultados de uma pesquisa que entrevistou membros de quase mil igrejas nos Estados Unidos. A mesma pergunta foi feita a todos esses membros: “Qual é a missão de sua igreja?”

O resultado foi extremamente desencorajador, mas revelador. Noventa por cento dos membros disseram inúmeras coisas que podem ser facilmente categorizadas como, “A igreja existe para cuidar das minhas necessidades e das necessidades da minha família.” Ou seja, nove de cada dez membros de igrejas disseram que a igreja existe para eles. Apenas uma de dez pessoas disse que a igreja existe para realizar algo de alguma maneira ligado a ganhar o mundo para Cristo.

Deixe-me fornecer mais uma analogia retirada do livro de James White baseada em informações semelhantes às que li antes. Ele escreveu:

Se o alvo da igreja fosse fabricar automóveis, membros de igreja em geral estariam satisfeitos com nada mais que um programa de manutenção de veículos já existentes, o qual serviria para limpar para-brisas, trocar fluidos e monitorar a pressão de ar dos pneus. [De forma simples] o alvo de fabricar automóveis foi substituído pela manutenção de veículos e polimento de carros para concessionárias.

Segundo Jesus Cristo, qual é a nossa missão? Ele disse aos Seus discípulos em Mateus 28.18–19:

…Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra. Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;

Veja que nossa missão inclui o ato de ir. Ir ao outro lado da rua e compartilhar o Evangelho com seu vizinho. Domingo passado depois do culto, um jovem veio até mim e disse que estava liderando um grupo de estudo pela internet com seus antigos amigos da faculdade. Ele revelou fervor em compartilhar o Evangelho.

Meu amigo, você já parou para pensar que não existe nem sequer um verso no Novo Testamento mandando o descrente ir para a igreja? O descrente nunca recebeu a ordem de ir à igreja—a igreja recebeu a ordem de ir até o descrente.

Com grande fervor, Paulo cutuca a igreja de Roma a abraçar o verbo, “ir.” Na verdade, ele disse que, se eles não proclamarem os fatos do Evangelho, o descrente jamais exercerá fé em Deus. Paulo escreve nos versos 14 e 15a:

Como, porém, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem nada ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue? E como pregarão, se não forem enviados?…

Nesse texto, descobrimos:

  • A reação do descrente—crer e invocar;
  • a responsabilidade do crente—pregar e enviar.

O Louvor de Deus:
Os Pés Formosos dos Crentes

Paulo continua e declara nada menos que a recompensa do crente. Veja o final do verso 15: Como está escrito: Quão formosos são os pés dos que anunciam coisas boas!

A palavra grega euangelion é geralmente traduzida como, “boas-novas.” Compartilhar as boas-novas é o ato de euangelizomai, do qual derivamos nosso vocábulo “evangelismo.” Portanto, evangelismo é uma pessoa contando boas-novas a outra.

Paulo escreve, “Quão formosos são os pés dos que evangelizam o mundo!”

Ele cita Isaías. O contexto desse verso em Isaías está associado a mensageiros que proclamam a Israel as notícias de que os dias de escravidão na Babilônia estavam terminando—seu exílio ao reino das trevas chegou ao fim!

Paulo aplica isso à mensagem da igreja—o Evangelho de Jesus Cristo. Em outras palavras, “Ei, mundo, você não precisa mais ficar preso ao reino das trevas; você pode ser libertado pelo poder do Evangelho de Jesus Cristo.”

É de se esperar, portanto, que essa palavra seria utilizada em relação ao nascimento de Cristo. O anjo trouxe boas-novas, conforme lemos em Lucas 2.10–11:

…eis aqui vos trago boa-nova [euangelion] de grande alegria, que o será para todo o povo: é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor.

No momento da encarnação, a mensagem foi de grande alegria. Essa foi a palavra usada não somente no nascimento do Salvador, mas no nascimento da igreja e da nova dispensação da graça. Pedro pregou o primeiro sermão e disse em Atos 13.32–33 (parafraseado):

Nós proclamamos a vocês boas-novas…

(a mesma palavra grega)

… a promessa feita aos pais, Deus a cumpriu ao ressuscitar Jesus dos mortos…

Paulo, agora, no verso 15, usa a mesma palavra para descrever a atividade de cada crente, não somente do evangelista, pastor ou líder na igreja, mas de todo crente que aceita a responsabilidade de “proclamar boas-novas de grande alegria.”

A missão da igreja é proclamar as boas-novas a um mundo em escravidão!

É responsabilidade de Deus produzir vida espiritual—nós somos apenas mensageiros, os correios e entregamos a mensagem.

Jamais me esquecerei de proclamar as boas-novas a uma mulher que havia sido criada na religião—indo para a igreja todos os finais de semana e fazendo boas obras no decorrer da semana—na esperança de, de alguma forma, chegar ao céu. Quando eu compartilhei com ela o Evangelho—que Jesus Cristo é o único bom o suficiente para merecer o céu, mas que Ele morreu para pagar pela penalidade dos nossos pecados—ela começou a chorar. Essa mulher, com quase quarenta anos de idade, levou as mãos ao rosto e chorou. Logo depois, descobri que eram lágrimas de alegria quando ela repetiu várias vezes, “Não acredito que a salvação é livre… não acredito que a salvação é livre!” E ela orou e aceitou o presente da salvação.

O pastor de jovens de nossa igreja me enviou um e-mail algumas semanas atrás, “Uma mulher solteira de quase quarenta anos veio ao escritório ontem e pediu para falar com o pastor de jovens. Ela pediu algumas informações sobre a igreja e quis conhecer nossa estrutura. [O pastor disse que já estava no final do dia e estava pronto para voltar para casa, mas decidiu ficar e atender ao pedido dessa mulher]. Após um tour pela igreja, percebi que ela estava em busca de mais… depois de perguntar algumas coisas sobre o relacionamento dela com Cristo, percebi que ela não conhecia o Evangelho; então o expliquei para ela. Ela entendeu a mensagem e recebeu a Cristo como Salvador. Um tempo depois, ela me disse que tinha visitado cinco igrejas e ninguém lhe perguntara a respeito de sua condição espiritual. Agora ela frequenta a nossa Escola Dominical.”

Você pode dizer, “Mas eu não sei as respostas para tudo… não sou um profissional!”

Certa vez perguntaram a Hudson Taylor, o grande missionário à China, “Quando você começa a falar para outros sobre Cristo?” Ele, como de costume, respondeu com outra pergunta, “Diga-me: quando uma vela começa a brilhar? Logo que a acendem.”

Alguns dias atrás, orei com um rapaz que finalmente ouviu o Evangelho. Depois do culto, ele veio até a recepção de nossa igreja para fazer algumas perguntas. Mais tarde no mesmo dia, fui até sua casa. Sua esposa era crente e orava incessantemente pela sua conversão. Depois de orar e receber a Cristo, dei a ele a mesma responsabilidade que dou a todos que oram comigo—“Antes de me ver novamente, conte a três pessoas o que você acabou de fazer; conte a três pessoas que você acabou de receber o presente da salvação de Deus.”

Por quê? Porque esse testemunho verbal:

  • confirma sua decisão ao repeti-lo;
  • arraiga sua fé em um testemunho audível;
  • encoraja crentes que ouvem sobre sua conversão e o recebem na família;
  • desafia sua decisão para estudar a Palavra, uma vez que os que ouvem seu testemunho perguntarão o que ele fez e por quê;
  • encoraja prestação de contas—ele contará a alguém no trabalho que se converteu a Cristo e descobrirá que sua vida estará, imediatamente, sujeita à inspeção dos outros—e esse tipo de prestação de contas é bom para o crente.

O mundo sabe como crentes devem se comportar. Suas oportunidades para encorajamento diminuem se outros irmãos não sabem que você é crente. Além disso, você não sente a necessidade de estudar mais a Palavra de Deus para explicar a razão da sua esperança se nunca compartilha a sua esperança.

Jamais chegamos ao ponto em que não precisamos mais fazer essas coisas e, quanto mais as fazemos, mais as desejaremos fazer.

Semana passada, li sobre Jeff, um adolescente de doze anos. Ele e seu amigo estavam brincando de beisebol e quebraram a janela do vizinho. Quando viram, saíram correndo. Ninguém viu o que tinha acontecido, a não ser o irmão mais novo de Jeff que tinha sete anos. Ele e seu amigo tentaram suborná-lo com um pedaço de doce para que ele não contasse a ninguém sobre o crime, mas seu irmão recusou a propina.

Eles disseram, “Damos a você nosso taco.”

Seu irmão respondeu, “Não, não quero isso.”

Eles insistiram, “Damos nossas luvas.”

Mesmo assim, ele disse, “Não.”

Então, lhe perguntaram, “O que você quer?”

O menino respondeu, “Quero contar a alguém.”

“Quero contar a alguém!” Ah, a grande alegria de dedurar seu irmão!

Eu tive um irmão assim também.

Michael Green fez a observação de que o Evangelho se espalhou no século primeiro simplesmente porque as pessoas o compartilharam como se fosse uma fofoca. Eles tinham que contá-lo a alguém!

Paulo disse, “Ah, vocês, mensageiros da paz, possuem pés formosos!”

Será que é por que seus pés tinham atributos físicos admiráveis? Não. Mas a mensagem que carregavam era incrivelmente maravilhosa de maneira que os seus destinatários pensavam que os mensageiros eram maravilhosos também.

Um homem com o qual orei alguns dias atrás me deu um abraço forte quando me levantei para ir embora. Foi como se nos conhecêssemos há anos. Existe uma conexão forte que sempre gerará gratidão nele por meus pés.

A Compaixão de Deus:
O Coração Pesado do Crente

A recompensa do mensageiro é dupla nessa passagem. Ela é não somente uma bênção positiva, mas um peso doloroso. Veja o verso 16:

Mas nem todos obedeceram ao evangelho; pois Isaías diz: Senhor, quem acreditou na nossa pregação?

O contexto imediato é o israelita que se recusa crer no Messias.

Paulo já derramou sua tristeza e dor pela condição perdida de Israel. Veja o verso 1 de Romanos 10:

Irmãos, a boa vontade do meu coração e a minha súplica a Deus a favor deles são para que sejam salvos.

Observe os três primeiros versos de Romanos 9 também:

Digo a verdade em Cristo, não minto, testemunhando comigo, no Espírito Santo, a minha própria consciência: tenho grande tristeza e incessante dor no coração; porque eu mesmo desejaria ser anátema, separado de Cristo, por amor de meus irmãos, meus compatriotas, segundo a carne.

No capítulo 10, Paulo amplia a aplicação do lamento de Isaías sobre o Servo Sofredor em Isaías 53. Esse é o grande capítulo no qual o Messias é retratado como o Cordeiro sofredor conduzido ao matadouro sem abrir Sua boca.

Isaías diz no verso 1: Quem creu em nossa pregação?

Agora, Paulo aplica essa mesma triste verdade à igreja. Nós proclamamos o Evangelho sabendo que muitos não crerão.

Deixe-me encorajá-lo dizendo que esse mesmo verso de Isaías foi citado logo após o próprio Jesus Cristo haver pregado. Em João 12, Jesus pregou sobre Sua morte inevitável—que Ele deve ser levantado, que é uma referência à cruz. O texto diz nos versos 37 e 38:

E, embora tivesse feito tantos sinais na sua presença, não creram nele, para se cumprir a palavra do profeta Isaías, que diz: Senhor, quem creu em nossa pregação?…

Jesus chorou por Jerusalém, mas Jerusalém não creu.

O mensageiro, a igreja, precisa ter pés formosos, mas um coração pesado.

Estou convencido de que esse é o problema. Todo crente, incluindo eu mesmo, gostaria de receber um louvor de Deus—a bênção positiva de pés formosos—mas tem dificuldades em buscar a compaixão de Deus—o peso negativo de um coração quebrantado!

Dá-me pés formosos… mas não coração quebrantado.

Se você já tentou compartilhar o Evangelho com algum pai, criança, amigo, colega de trabalhou ou vizinho descrente, então você conhece bem a dor da rejeição; você se identifica com a tristeza de Isaías.

Muitas pessoas sabem da história de William Carey, o Pai das Missões Modernas que foi o pioneiro da obra missionária na Índia. Ele era tão pobre que nem sequer conseguia alimentar e vestir seus filhos apropriadamente. Ao embarcarem para a Índia, seu filho mais novo morreu; ao chegarem, seu filho mais velho fugiu de casa. Ele passou muitos e muitos anos sem ver uma decisão sequer para Cristo. Além disso, aconteceu que o médico de Carey e seu companheiro de ministério viajou para a Índia com ele não para ser missionário, mas para fugir do governo por causa de fraudes financeiras. Após dez anos, Carey registrou em seu diário a primeira conversão.

Contudo, por volta da época em que morreu, cerca de cento e setenta anos atrás, Carey havia traduzido a Bíblia para quarenta e quatro dialetos indianos, começado a primeira igreja evangélica na Índia, revolucionado a filosofia de missões ao incluir mulheres no ministério de evangelismo, treinado pastores locais e lançado o fundamento para o que acontece ainda hoje na igreja da Índia.

Digo o seguinte: gostaria muito de ter os pés formosos de Carey, mas acho que não conseguiria suportar o peso de seu coração quebrantado.

A Consideração de Deus:
A Fragrância do Crente

Aqueles que se alistam para o serviço postal celestial de entregar a mensagem da forma como puder, perceba que Paulo não fornece uma lista de métodos. Na verdade, ele conclui seu pensamento com uma declaração que lista não os métodos que possuem prioridade, mas a mensagem que possui prioridade.

Veja o verso 17. Poderíamos parafrasear as palavras E, assim, como “Então,” Consequentemente,” ou mesmo, “Em conclusão:”

E, assim, a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo.

Esta é a prioridade das Escrituras: a palavra de Cristo.

Agora, eruditos no grego discutem a respeito da expressão palavra de Cristo. Não existe consenso se o significado é “palavra sobre Cristo” ou “palavra de Cristo” como se Cristo tivesse pronunciado essa palavra.

Creio que o primeiro—“palavra sobre Cristo”—faz mais sentido com base no contexto, já que o fervor de Paulo é para os mensageiros entregarem a mensagem do Evangelho sobre Cristo. Todavia, ambas as interpretações formam boa teologia.

Quando falamos por Cristo, Cristo fala através de nós. Na verdade, quando Jesus enviou Seus discípulos para pregar, Ele lhes disse em Lucas 10.16: Quem vos der ouvidos ouve-me a mim; e quem vos rejeitar a mim me rejeita.

A igreja, hoje, fica paralisada diante do pensamento de ser impopular, de ser rejeitada ou vista como irrelevante. Na igreja evangélica de nossos dias, ser irrelevante é o pecado imperdoável.

Meu amigo, a relevância da igreja está diretamente relacionada à missão da igreja. Não recebemos nossa mensagem do mundo, mas da Palavra.

O mundo pode dizer que a igreja de Jesus Cristo é irrelevante e desnecessária, como faz na China, Rússia e Palestina. Mas o que a Palavra diz?

Recentemente, ouvi a entrevista com um pastor que se formou comigo no seminário. Hoje ele pastoreia uma igreja de mais de 12 mil pessoas. Durante a entrevista, ele revelou sua agenda de pregação e disse que a igreja dedica dez semanas do ano para pregações expositivas. Ou seja, eles cobrem algumas partes das Escrituras ou livros da Bíblia em dez semanas. As outras quarenta e duas semanas são dedicadas a outras necessidades—tópicos em geral, incluindo desde relacionamentos a finanças, redução de estresse a controle de ira. Ele é relevante.

Essa estratégia se encaixa bem com nosso mundo que abandona verdade objetiva em busca do pragmatismo. A pergunta principal de nossa sociedade é, “Isso funciona?” e não, “Isso está certo, é ético, de boa moral, verdadeiro?” Simplesmente, “Funciona?”

A igreja perdeu de vista seu objetivo e, na verdade, tomou como assunto principal o estudo da condição humana. Existem quarenta e duas semanas sobre a condição humana com alguns versos salpicados a fim de soar como estudo bíblico, enquanto que a primazia da Palavra e exposição das Escrituras, a qual segundo Paulo em Romanos 10.17 é o fundamento da fé genuína, fica perdida.

Vemos, cada vez mais, pregadores que expõem suas vidas e ilustram com as Escrituras. Precisamos voltar a expor a Escrituras e ilustrar com as nossas vidas.

É de se esperar, portanto, conforme alguém disse, “Nunca a igreja penetrou tanto na sociedade   exercendo, ao mesmo tempo, tão pequena influência.”

Nosso evangelho perdeu sua mensagem porque nossa mensagem não é mais Cristo, mas nós mesmos! Apresentamos à sociedade um Cristianismo que prometemos que funciona—é pragmático. Jesus vai funcionar!

Em outras palavras, “O Cristianismo tem uma dieta inspirada para você; o Cristianismo melhorará sua vida financeira; ele resolverá seus problemas de relacionamento; o Cristianismo aumentará sua autoestima; ele trará sucesso em sua vida profissional e desvendará os segredos da beleza e da saúde. O Cristianismo funciona!”

Diga isso à moça que foi presa e levada para cadeia. Os soldados bateram nela e zombaram de sua fé. O Cristianismo melhorou sua beleza?

Diga isso ao casal de nossa igreja que acabou de partir para Budapeste para ensinar crianças, esvaziando sua conta poupança para investir no ministério. O Cristianismo aumentou sua conta bancária?

Diga isso àquele aluno que reprova uma matéria porque escreveu um trabalho sobre a cosmovisão cristã. O Cristianismo o ajudou em seus estudos?

Diga isso àquele homem que se recusou mentir e perdeu seu emprego, ou à mulher que recusou propostas indecentes de seu superior e, como resultado, não foi promovida na empresa. O Cristianismo os ajudou na carreira profissional?

Diga isso ao rapaz que se converteu recentemente e seu pai zomba de sua fé. O Cristianismo o ajudou nos relacionamentos familiares ou piorou?

Quando alguém diz, “Ei, você quer que eu siga o seu Cristianismo? Me diz uma coisa, ele funciona?”

Diga, “Não, o Cristianismo provavelmente piorará as coisas.”

Aqui vai um verso para a igreja de hoje:

…Alguns foram torturados, não aceitando seu resgate, para obterem superior ressurreição; outros, por sua vez, passaram pela prova de escárnios e açoites, sim, até de algemas e prisões. Foram apedrejados, provados, serrados pelo meio, mortos a fio de espada; andaram peregrinos, vestidos de peles de ovelhas e de cabras, necessitados, afligidos, maltratados (homens dos quais o mundo não era digno), errantes pelos desertos, pelos montes, pelas covas, pelos antros da terra. (Hebreus 11.35a–38).

Esse não é um Cristianismo maravilhoso?

O autor de Hebreus descreve esses crentes da perspectiva de Deus, dizendo, homens dos quais o mundo não era digno.

Ele não disse, “homens que o mundo considerava relevante.” Não, ele disse, homens dos quais o mundo não era digno.

Paulo escreveu em 2 Coríntios 2.14–15:

Graças, porém, a Deus, que, em Cristo, sempre nos conduz em triunfo e, por meio de nós, manifesta em todo lugar a fragrância do seu conhecimento. Porque nós somos para com Deus o bom perfume de Cristo, tanto nos que são salvos como nos que se perdem.

Imagine—pés formosos… fragrância de perfume.

Quando o exército romano vencia uma batalha importante, o povo comemorava com um desfile espetacular. Músicos, corais, soldados, oficiais e toda a população se amontoava nas ruas. Como parte da celebração, os romanos queimavam incenso nos altares, enchendo a cidade inteira com um perfume agradável. Até mesmo os que não estavam vendo a festa podiam ouvir a música e sentir o aroma perfumado. Essa é a imagem que Paulo tem em mente a respeito do crente.

Nós somos triunfantes em Cristo. Para todo lugar que vamos, carregamos a mensagem da vitória de Cristo; carregamos a fragrância do conhecimento de Cristo.

Meu amigo, a evidência mais convincente de que Cristo está vivo em triunfo é a vida do crente—a fragrância da pureza, bondade, verdade, simpatia e honestidade em todo nosso proceder.

Acima de tudo, o crente possui um fervor para entregar a mensagem da vitória de Cristo sobre a morte e o pecado—a mensagem da paz com alegria e justiça de Deus.

Pés formosos… crentes perfumados.

Esse é o mensageiro que o mundo considera irrelevante e Deus considera inestimável.

Nós somos os mensageiros da palavra de Jesus Cristo com nossos pés formosos e vidas perfumadas. Você é aquilo que o mundo precisa acima de todas as coisas.

 

Este manuscrito pertence a Stephen Davey, pregado no dia 03/10/2004

© Copyright 2004 Stephen Davey

Todos os direitos reservados

 

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