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Apresentamos: O Coral Original do Evangelho

Apresentamos: O Coral Original do Evangelho

經過 Stephen Davey
系列: Romanos (Romans)
參考: Romans 1–16

Apresentamos: O Coral Original do Evangelho

Como Sair da Terra e Chegar ao Céu—Parte 8

Romanos 10.15–20

Introdução

Você já parou para pensar que, quando cantamos, participamos de uma atividade que está presente na humanidade desde a criação do mundo?

Jó nos informa que, quando Deus assentou a pedra angular do universo e os alicerces de Sua criação, as estrelas da alva—os anjos—cantaram juntos (Jó 38.6–7). Esse foi o coral original do Evangelho—um coral enorme com milhões de anjos entoando louvores a Deus ao observarem-no criando o universo.

Apocalipse nos informa que, quando o universo for recriado com um novo céu e uma nova terra, tudo será saturado com música e nós nos uniremos aos exércitos celestiais do céu em louvor a Deus.

Então, a única coisa que estamos fazendo aqui é afinando as vozes! Isso significa que a música em um culto não é um mero prelúdio ao que verdadeiramente importa no culto—a música importa!

O reformador Martinho Lutero disse uma vez que “música sagrada é uma serva da teologia.” Não é surpresa alguma, então, que ele mesmo escreveu hinos para sua congregação cantar—e nós ainda os entoamos desde então.

Também não é surpresa alguma que um monge jesuíta do século dezesseis reclamou dos efeitos contínuos do ministério de Martinho Lutero. Sua reclamação foi interessante, pois ele disse, “Lutero [roubou] mais pessoas com seus hinos do que com suas pregações.”

Não conseguimos estimar totalmente o poder que a música possui de tranquilizar, convencer, desafiar e encorajar o crente. Até mesmo no mundo secular o poder da música é inegável. Por exemplo, o mundo não produz um filme somente, mas um filme com trilha sonora, com uma orquestra que toca aqueles que assistem ao filme.

Um médico disse recentemente, “Meia hora de música produziu em muitos pacientes o mesmo efeito que tem miligramas de Diazepam.”

Vemos esse efeito da música em 1 Samuel 16.23 quando Davi trazia sua harpa e a tocava diante do rei Saul:

E sucedia que, quando o espírito maligno, da parte de Deus, vinha sobre Saul, Davi tomava a harpa e a dedilhava; então, Saul sentia alívio e se achava melhor, e o espírito maligno se retirava dele.

Você anda perturbado, ansioso, distraído, tentado? Que tipo de música você ouve a caminho do trabalho ou em seu apartamento? Quem é o seu conselheiro musical?

Alguém disse certa vez que música country é inerentemente deprimente. Essa pessoa brincou dizendo que, se tocarmos de trás para frente, você conseguiria sua namorada de volta, seu carro de volta, seu cachorro de volta. Então, é só tocar de trás para frente!

A quem você deu permissão para tocar sua alma? Encorajo você a escolher músicas que aprofundam suas afeições a Deus, direcionam seus olhos ao céu e aumentem sua atração pelas coisas celestiais.

Geralmente perguntamos uns aos outros, “Como está sua vida de oração? Sua leitura bíblica?” Mas você já pensou em perguntar a alguém, “Como está sua vida na área da música?” Tente isso.

A. W. Tozer escreveu certa vez:

Digo sem qualquer explicação que, depois das Santas Escrituras, a melhor companhia para a alma é [música santa]. Às vezes, nossos corações são teimosos e não se quebrantarão ou se acalmarão com oração. Nessas ocasiões, ler ou cantar um bom hino derreterá o gelo e estimulará nossas afeições novamente.

Será que a música é uma ideia humana? Será que nós inventamos isso porque estávamos entediados? Não, música é ideia de Deus!

Warren Wiersbe destacou que cada membro da Triunidade canta:

  • Deus o Pai canta! O profeta Sofonias escreveu: O SENHOR, teu Deus, está no meio de ti, poderoso para salvar-te; ele se deleitará em ti com alegria; renovar-te-á no seu amor, regozijar-se-á em ti com júbilo (Sofonias 3.17).
  • Deus o Filho canta! Mateus registrou sobre Cristo e os Seus discípulos enquanto estavam no cenáculo: E, tendo cantado um hino, saíram para o monte das Oliveiras (Mateus 26.30).
  • Deus o Espírito canta através de nós! Paulo escreveu: …enchei-vos do Espírito, falando entre vós com salmos, entoando e louvando de coração ao Senhor com hinos e cânticos espirituais (Efésios 5.18–19).

Música não é ideia do homem, mas ideia de Deus. Deus foi o primeiro compositor, o primeiro diretor de coral. Ele, na verdade, é o compositor original da música do Evangelho.

A essa altura, você deve estar se perguntando, “Mas o que isso tem a ver com Romanos 10?”

Acho muito interessante que Paulo resume seu argumento sobre a condição dos perdidos, não somente judeus, mas o mundo inteiro, com uma música do Evangelho. Esse grande advogado judeu toma duas músicas e as utiliza para concluir seu testemunho de que o mundo incrédulo é responsável por sua incredulidade.

Será que Todas as Pessoas Ouviram o Evangelho de Cristo?

Agora, antes de mergulharmos nisso, você já estudou essa carta comigo por tempo suficiente para saber que Paulo sempre presume objeções de seus leitores, expressa essas objeções e as responde. Ele faz a mesma coisa em Romanos 10.18.

Vamos iniciar nossa leitura nos versos 16 e 17:

Mas nem todos obedeceram ao evangelho; pois Isaías diz: Senhor, quem acreditou na nossa pregação? E, assim, a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo.

Agora vem a objeção, começando no verso 18: Mas pergunto: Porventura, não ouviram?

Paulo prevê a objeção, perguntando, “Nem todos nós ouvimos a palavra de Cristo, ouvimos?”

A verdade é que a nação judaica tinha ouvido o Evangelho—de Moisés, dos profetas, do próprio Senhor, e mais recentemente, dos apóstolos.

É como se Paulo estivesse dizendo, “Deixe-me responder a essa pergunta com uma música retirada do próprio hinário de vocês. Ela se encontra na página 19 e existem várias estrofes nesse grande hino do Evangelho.”

A música é mais ou menos assim:

Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos. Um dia discursa a outro dia, e uma noite revela conhecimento a outra noite. Não há linguagem, nem há palavras, e deles não se ouve nenhum som. No entanto, por toda a terra se faz ouvir a sua voz, e as suas palavras, até aos confins do mundo… (Salmo 19.1–4).

É essa última estrofe que Paulo cita no verso 18 de Romanos 10: Por toda a terra se fez ouvir a sua voz.

A palavra traduzida como voz é o termo grego raro phthong. Essa foi uma palavra criada para soar como a coisa que ela descreve. “Phthong,  phthong…” é o som de uma harpa ou corda de violão sendo tocada. Esse é um termo musical que se refere à vibração de um instrumento musical de corda.

Essa palavra ocorre somente duas vezes na Bíblia: neste verso de Romanos 10 e outra vez em 1 Coríntios 14, onde Paulo fala sobre os sons da harpa e outros instrumentos.

Em outras palavras, Paulo diz que o som do Evangelho reverbera ao redor do mundo por meio do instrumento musical da criação.

Você consegue ouvir essa música e ler sua letra?

Ao citar Davi, Paulo estende a aplicação para além dos judeus e dos Império Romano. Ou seja, todos são expostos à obra musical do Criador—essa coletânea de vozes, esse grande coral do Evangelho chamado Criação. Ele canta neste exato momento! Dias após dias, noite após noite, suas vozes ecoam por toda terra.

Adicione-se à revelação geral da criação a revelação especial das Escrituras. O progresso rápido do Evangelho no decorrer do século primeiro é uma maravilha para qualquer historiador.

Justino Mártir escreveu na metade do século segundo, “Não existe povo algum, grego ou bárbaro, ou outra raça qualquer, quaisquer que sejam suas diferenças, por mais ignorante nas artes ou na agricultura, quer morem em tendas ou vagueando em carruagens cobertas, entre os quais orações e ações de graças não são oferecidas nome do Jesus crucificado.”

Cinquenta anos depois, Tertuliano adicionou, “Surgimos ontem apenas, contudo, já enchemos cidades, ilhas, campos, palácios, senados e fóruns. A única coisa que não mexemos foram seus templos.”

Você pode dizer, “Mas hoje, no século vinte e um, existem aproximadamente um bilhão e meio de pessoas que jamais ouviram o nome de Cristo.” Isso é verdade, mas existem bilhões que ouviram. Ainda mais importante, você ouviu!

Qual é a sua reação a essa música?

Volte a Romanos 1, rapidamente, e releia o que Paulo escreveu nos versos 20 a 22:

Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são, por isso, indesculpáveis; porquanto, tendo conhecimento de Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, se tornaram nulos em seus próprios raciocínios, obscurecendo-se-lhes o coração insensato.

Em outras palavras, ao invés de aceitar a verdade de um Criador divino, a humanidade busca explicar o universo à parte de um Criador. Os homens adoram a natureza, o acaso, o processo evolucionário. Nós ouvimos a música, vemos as letras da beleza, simetria e ordem, mas nos recusamos a dar glórias a um Criador.

Então, Paulo toma as letras do antigo hino evangélico de Davi e refuta a objeção, dizendo, “Ninguém pode dizer que nunca ouviu essa música, ou leu a letra—a vibração da ordem na criação, assim como as cordas de uma harpa ou violão, reverberam ao redor do mundo!”

Hoje, quando você compartilha o Evangelho desse Criador, o que as pessoas dizem? Elas dizem, “Você acha que tudo o que existe veio de Jesus Cristo, o Criador?”

Colossenses 1, a propósito, nos informa que a segunda Pessoa da Triunidade, o Deus Filho, foi o Agente na criação. Paulo escreve nos versos 16 e 17:

pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele. Ele é antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste.

“Você acredita nisso?!”

Quatro reações ao Evangelho

Quando compartilhamos o Evangelho, nos deparamos com pelo menos quatro tipos de pessoas. O Senhor forneceu detalhes em Mateus 13 sobre os quatro tipos diferentes de pessoas, que são os quatro tipos diferentes de solo onde o Evangelho é semeado. Eles incluem:

  • Os hostis—essas são pessoas endurecidas, como como um caminho onde o solo é duro e a semente nem sequer é ouvida;
  • Os desiludidos—esses parecem receber o Evangelho, até que surgem perseguições e dificuldades; daí, eles abandonam a fé;
  • Os desviados—esses também parecem receber o Evangelho, até que prosperam; as atrações do mundo e fascinações do dinheiro passam a ser seus deuses e eles abandonam qualquer desejo pelo Deus verdadeiro;
  • Os discípulos—esses recebem a Palavra e a abraçam, produzindo frutos em serviço e comunhão com Cristo e Sua igreja.

Muitos ouvem o som da criação (revelação geral) e outros ouvem ainda mais—o som da revelação especial—mas respondem em incredulidade.

Em Romanos 9, Paulo ensinou a eleição e encaramos algumas verdades desconfortáveis a respeito da soberania de Deus. Daí, chegamos a Romanos 10, onde Paulo ensina a responsabilidade humana de crer. Em Romanos 9, a salvação está nas mãos de Deus; no capítulo 10, nas mãos do homem.

A humanidade responderá em incredulidade. Ninguém se colocará diante de Deus um dia e dirá, “Você não me escolheu; então, você não deveria me mandar para o inferno.”

Não. Todos se colocarão diante do Deus Criador e prestarão contas de sua incredulidade. Eles ouviram a música e rejeitaram; eles leram a letra e recusaram cantar.

Paulo não tenta conciliar Romanos 9 com Romanos 10.

Para você, hoje, a mensagem é simples: ouça o coral do Evangelho na criação de Deus e junte-se a esse coral! Entre para esse coral e cante.

Paulo diz, “Eles ouviram… eles ouviram.”

Aquele hino antigo do Evangelho escrito por Davi disse aos judeus e diz a nós hoje: eles ouviram.

Lembro-me de ouvir uma história engraçada do velho que estava preocupado com a perda de audição de sua esposa. Ele foi ao médico de confiança e pediu ajuda—ele estava convencido de que ela nunca iria admitir que estava perdendo a audição.

O médico disse, “Está muito ruim a audição de sua esposa?”

Ele disse, “Muito ruim. Várias vezes eu falo com ela e ela não me responde.”

O doutor replicou, “Bom, vamos fazer um teste. Quando você voltar para casa, fale alguma coisa para ela quando ela estiver de costas para você. Se ela não responder, chegue mais perto e fale mais alto. Faça isso até que ela consiga determinar a gravidade do problema.”

O homem respondeu, “Certo,” e foi para casa.

Ao chegar em casa, ele se deparou com sua esposa à pia da cozinha de costas para a porta de entrada. Ele então perguntou, “Qual é o jantar?”

Nenhuma resposta.

Ele chegou mais perto e falou mais alto, “Qual é o jantar?”

Ainda nenhuma resposta.

Ele então ficou bem atrás dela e disse alto, “Qual é o jantar?”

Ela virou-se e disse, “Pela terceira vez, é sopa!”

Assim como esse homem, os judeus pensavam especialmente que todas as demais pessoas eram incapazes de ouvir Deus como eles podiam. Contudo, na realidade, seus ouvidos não estavam dispostos a ouvir o som maravilhoso dessa música universal do Evangelho.

Será Que Todos Entenderam o Evangelho de Cristo?

Agora vem a objeção, “Certo, talvez eles tenham ouvido, mas talvez não entenderam.”

Veja Romanos 10.19a:

Porventura, não terá chegado isso ao conhecimento de Israel?

Eles não chegaram ao conhecimento, ginosko no grego, chegaram?

Mais uma vez, Paulo diz, “Deixe-me responder isso tocando uma música evangélica. Dessa vez, a música foi escrita e cantada por Moisés.” Continue no verso 19b:

Moisés já dizia: Eu vos porei em ciúmes com um povo que não é nação, com gente insensata eu vos provocarei à ira.

Isso não parece muito ser uma música.

Moisés entoou essa canção após haver comissionado Josué, pouco antes de morrer. Esse cântico aparece em Deuteronômio 32 e Moisés reconta o poder de Deus, a graça de Deus e a história de Israel. Além disso, ele profetiza eventos relacionados ao futuro de Israel. Uma das coisas que Moisés canta é que Israel terá ciúmes quando Deus receber as nações gentias.

Mas Moisés não canta essa música sozinho; Isaías canta com ele, conforme lemos em Romanos 10.20. Veja esse verso. Isaías cita Deus:

E Isaías a mais se atreve e diz: Fui achado pelos que não me procuravam, revelei-me aos que não perguntavam por mim.

Em outras palavras, os judeus pensavam que eles somente eram o povo de Deus, o povo da lei, o povo da oração—Deus pertencia a eles somente! Agora, entretanto, eles descobrem que o Evangelho se espalha pelo mundo, o que inclui bilhões de gentios. Com isso, os judeus ficam enraivecidos e com ciúmes.

Você pode dizer, “Espere um momento. Achei que a objeção no verso 19 era a de que Israel não havia entendido o Evangelho. Como o ciúme de Israel pelos gentios responde a objeção de que eles não entenderam?”

Se os judeus não tivessem entendido o Evangelho, eles não se preocupariam se os gentios cressem ou não. Sua atitude seria, “Quem se preocupa com o que os gentios creem?”

A ira e ciúme dos judeus indicava que eles tinham entendido muito bem o que estava acontecendo. Eles sabiam que a mensagem recebida pelos gentios era uma mensagem de salvação pela graça de Deus independente das obras da lei. Eles sabiam que isso não era um cumprimento do Judaísmo, mas uma condenação do Judaísmo. Por isso eles enfureceram.

As emoções dos judeus revelavam seu entendimento.

Será que ambas as mães sabiam a quem o bebê pertencia, mesmo quando as duas diziam que o filho era seu ao entrarem na presença do rei Salomão?

Salomão disse, “Tragam-me uma espada. Dividirei esse bebê ao meio; cada mãe fica com uma metade.”

Uma mulher reagiu, “Claro, sem problemas.”

A mãe verdadeira gritou, “Ah, por favor, deixe que ela fique com o bebê. Não o machuque.”

Salomão, então disse, “Esta última é a mãe verdadeira. Deem o bebê a ela.”

A emoção revelou o coração.

Será que os judeus entendiam o Evangelho? Ah, sim, entendiam. Por isso eles ficaram tão irados quando Deus ofereceu Sua graça aos gentios da mesma forma que oferecia aos judeus. Eles ficaram furiosos e com ciúmes. Deus não pertencia mais a eles exclusivamente!

Paulo provou isso. Emoção revela entendimento.

Talvez você compartilha o Evangelho com alguém e essa pessoa se irrita e o xinga, dizendo, “Não preciso dessas coisas. Não quero saber de Deus. Minha vida está muito bem sem um bando de hipócritas me incomodando. Estou bem desse jeito!”

Ah? Suas emoções contradizem seu vocabulário. Sua ira revela sua ansiedade.

Será que Israel era ignorante em relação ao Evangelho?

Tipos de ignorância

Existem alguns tipos diferentes de ignorância para os quais Deus não dá desculpas—nem nós.

  • Primeiro existe a ignorância que vem por se negligenciar o conhecimento.

Você é negligente ao ler um contrato que assina, não prestando atenção às restrições em letra quase ilegível. Contudo, você ainda é responsável por cumprir o contrato.

Outro exemplo vem de quando dirigimos. Estou todo feliz ao volante, ciente de que a velocidade máxima é 60 Km/h. Eu obedeço ao limite e passo pelo radar sem problemas. Contudo, mais adiante, existe outro radar, o limite de velocidade já é 50 Km/h e não vejo a placa. Ao passar pelo radar, sou fotografado.

Posso recorrer no DETRAN se quiser. O funcionário perguntará, “O senhor não viu a sinalização?”

“Sinalização?! Qual sinalização?”

Então, o que acontece comigo? Será que me dirão, “O que, você não viu a placa? Bom, então, esquece. Desculpe-nos pela confusão. Tenha um bom dia.”?

A verdade é que eu ainda sou responsável simplesmente porque o conhecimento estava disponível.

  • Existe outra forma de ignorância indesculpável, e é a ignorância que vem de uma cegueira consciente.

Chamamos isso de “virar a cara.” Viramos a cara para não vermos o que não queremos ver; tapamos nossos ouvidos para não ouvirmos o que não desejamos ouvir.

Por exemplo, você pode dizer, “Eu gravei o jogo para poder assistir amanhã. Não me conte o placar final.”

Você propositadamente evita ser exposto à verdade.

Lembro-me de um programa de televisão antigo ao qual assistia. Havia um soldado alemão por nome Shultz. Desde que os franceses lhe fizessem alguma guloseima, Shultz não os via escapando pelo túnel. Ele dizia sua famosa frase, “Não vi nada… não sei de nada.”

A verdade é que ele tinha visto, mas escolheu agir como se não tivesse visto para poder comer as guloseimas.

O mundo cobre seus olhos e diz, “Não vejo as letras da música do Evangelho.”

Paulo pega um hino antigo escrito por Moisés que falava sobre coração irado e amargurado com a graça de Deu, diante do Qual deviam prestar contas, provando que os judeus tinham, o tempo inteiro, ouvido o Evangelho.

Conclusão

Permita-me fazer uma declaração final e um desafio final.

A declaração é a seguinte:

A música do Evangelho aponta para um Maestro divino. Portanto, adore-O.

Essa é a conclusão óbvia.

O uso que Paulo faz da música para trazer esse desafio esclarece que temos ouvido de Deus e entendemos que prestaremos contas a Deus.

Existe apenas uma coisa a fazer: adorá-lO.

Algumas semanas atrás, terminei de ler a biografia de Mozart. Deixe-me contar a você alguns fatos interessantes sobre sua vida.

Quando Mozart tinha dois anos de idade, ele se sentava no chão próximo a um piano. Ele se sentava ali enquanto sua irmã mais velha tinha aulas de piano com seu pai, o qual, por sua vez, era um músico brilhante. Um dia, ele se levantou após uma aula, foi até o piano, ergueu-se e tocou um acorde, e outro, e outro, até que errou um. Ele reagiu chorando profundamente de forma que não pôde ser consolado.

Quando tinha quatro anos, seu pai chegou em casa e achou Mozart em uma bagunça—papel par todo lado e o pote de tinta tombado. Mozart estava no meio de tudo isso compondo sua primeira obra de piano. Antes mesmo de escrever letras ele já estava escrevendo notas musicais.

Aos seis anos de idade, Mozart já tocava diante de reis e rainhas da Europa.

Quando jovem, geralmente entrava em casa correndo gritando, “Caneta, papel… caneta, papel.” Esse era seu fervor e decidido era Mozart para escrever as músicas que constantemente tocavam em sua cabeça.

Suas sinfonias seriam escritas por completo sem precisar apagar nada, corrigir e sem precisar começar de novo.

Seu amigo Joseph Hayden o chamava de, “Mozart o Grande.”

É impossível ouvir Figaro ou outra ópera, sinfonia ou obra de piano e dizer, “Que música maravilhosa!” sem pensar, “Que compositor maravilhoso deve ter sido esse!”

Ontem à noite, eu estava indo para um jantar com alguns parentes e vi o pôr-do-sol—o céu estava brilhando em cores laranja e azul. A única coisa que consegui fazer foi dizer, “Nossa, que vista maravilhosa! Senhor, Teu és um Criador maravilhoso!”

Você é hostil, desiludido ou desviado? Convido-o a se tornar um discípulo—a ouvir o coral do Evangelho na criação de Deus—e a se juntar ao resto de nós cantando ao nosso Salvador maravilhoso!

 

Este manuscrito pertence a Stephen Davey, pregado no dia 17/10/2004

© Copyright 2004 Stephen Davey

Todos os direitos reservados

 

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