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Muito Além de Natal e Aniversários

Muito Além de Natal e Aniversários

經過 Stephen Davey
系列: Romanos (Romans)
參考: Romans 1–16

Muito Além de Natal e Aniversários

Afeições de um Homem Piedoso – Parte 3

Romanos 1.11–12

Introdução

Em nosso estudo anterior, disse algumas coisas sobre mulheres que eu achei engraçadas. E nessa semana passada, aprendi muito; não com membros da igreja, mas com minhas três mulheres em casa. A mulher com a qual eu casei e as outras duas que trouxemos do hospital. Enquanto eu estava no carro com minhas duas filhas, a mais velha me informou que cientistas descobriram que homens usam apenas metade do cérebro. A filha mais nova de sete anos me disse: “É verdade, papai. Por isso que temos que chamar seu nome umas três ou quatro vezes antes de você finalmente responder, porque você escuta somente com um lado do cérebro.”

Elas acharam isso engraçado demais. Sinceramente, gostaria de saber quais foram os cientistas que disseram isso.

Só quero dizer às mulheres que eu paguei o preço em casa pelo que disse semana passada.

Revisão

Em nossa série de estudos no livro de Romanos 1 direcionada primariamente para os homens, temos desvendado as afeições de um homem piedoso.

Descobrimos que um homem piedoso direciona suas afeições, primeiramente e acima de tudo, a Deus. Ele também possui afeições para com o povo de Deus e os propósitos de Deus. Além disso, um homem piedoso é um homem que batalha para se ajoelhar a favor das pessoas de sua convivência e a favor de pessoas além de sua esfera de influência.

Descobrimos no segundo parágrafo de Romanos 1 que um homem piedoso fala de maneira amorosa com um desejo afetuoso e sincero por pessoas que ele jamais sequer conheceu. E apesar de ele nunca as ter conhecido, ele revela que tem orado por elas constantemente.

Descobrimos em Paulo a verdade que um homem piedoso é profundamente fervoroso em seu desejo de deixar um legado espiritual. Ele é um homem que define sucesso não em termos de seu currículo, mas em termos de seus relacionamentos.

Em média, os homens hoje definem sucesso baseados em seu balanço financeiro. Isso inclui o tipo de carro que ele dirige, o tamanho de sua casa, as pessoas que estão debaixo de seu comando.

Em média, os pais hoje definem sucesso na criação de filhos com o fato de sua filha ter terminado a faculdade sem ter engravidado; ou que seu filho terminou o segundo grau sem engravidar uma menina ou sem ser preso por dirigir alcoolizado ou por portar drogas. O pai se considera bem-sucedido porque providenciou roupas para sua família, comida na boca e gasolina no carro.

Contudo, tenho uma notícia para você. Se isso é tudo o que você tem feito, meu amigo, você tem, na verdade, apenas arrumado sua cadeira no convés do Titanic quando deveria estar construindo seu bote salva-vidas. Se você pensa que prover coisas para seus amados inclui apenas bens materiais, você ignorou a coisa mais importante na vida. Se você, quando pensa em dar presentes, pensa apenas em Natal e aniversários, você deixou passar os presentes mais importantes que vão muito além de Natal e aniversários – seus presentes mais importantes duram eternamente.

As Afeições de Nosso Deus

Pense em um momento sobre o presente do Filho de Deus. A afeição de Deus pelo mundo é evidenciada por Seu amor para com o mundo. A Bíblia diz em João 3.16:

Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.

Esse verso nos diz pelo menos três coisas sobre o presente de Deus.

O presente de Deus foi providenciado livremente

  • Primeiro, o presente de Deus foi providenciado livremente.

Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu...

Assim como um presente debaixo de uma árvore de Natal ou ao lado de um bolo de aniversário, não existe uma etiqueta com o preço do presente para o beneficiário; não há menção alguma de que ele tem que pagar pelo presente depois. O presente da vida eterna é livre!

Paulo escreveu em Romanos 6.23:

Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.

No decorrer dos anos, já disse o seguinte a muitas pessoas ao explicar a elas a natureza do presente gratuito: “Suponha que eu diga a você que minha Bíblia é um presente para você; você pode ficar com ela; é só pegar. O que você teria que fazer para receber meu presente? Você simplesmente teria que esticar seu braço e pegá-la, correto? Mas digamos que, quando você estica seu braço para pegar a Bíblia, eu adicione um detalhe: ‘Sabe, meu carro está realmente precisando ser lavado; o que você acha?’ Agora, se você tivesse que lavar meu carro, será que essa Bíblia ainda seria um presente gratuito? Não. Talvez você se tornasse meu ouvinte predileto, mas a Bíblia não seria mais um presente gratuito.”

Apesar de frequentar a igreja é uma ordem em Hebreus 10.25; apesar de ofertar dinheiro para a causa de Cristo ser uma ordem em 1 Coríntios 16.1; apesar de ser batizado nas águas ser uma ordem de Cristo em Mateus 28.19; apesar de fazermos todas essas coisas porque elas são uma ordem de Deus – caso você deseje ser obediente – a salvação é oferecida não àqueles que primeiramente cumprem as demandas de um Deus santo, mas àqueles que não podem cumpri-las. Todas essas são coisas maravilhosas que você faz para Deus porque O ama e deseja obedecê-lo. Elas são evidências da salvação. Contudo, nãos confunda evidência de salvação com pré-requisitos para salvação.

O presente de Deus é independente de qualquer obra da parte do homem porque a obra finalizada de Cristo na cruz.

O presente de Deus foi um sacrifício pessoal

  • Segundo, o presente de Deus foi auto-sacrificial.

A vida eterna é um presente gratuito para você porque Jesus Cristo pagou tudo por isso. Ele tomou o seu lugar na cruz e pagou a penalidade por sua cobiça, sua lascívia, sua infidelidade, seu egoísmo, seu orgulho, sua desonestidade, sua rebelião, sua hipocrisia.

Pedro escreveu em 1 Pedro 2.24:

carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeira, os nossos pecados…

O fato de Jesus Cristo ter nascido na terra como Deus em carne foi uma declaração de que a humanidade se encontrava em uma situação inadequada. Conforme o anjo informou a José em Mateus 1.21, Jesus Cristo veio para salvar o seu povo dos pecados deles.

Em outras palavras, a humanidade não podia se salvar de seus pecados.

O nascimento de Jesus foi uma outra forma de anunciar a incapacidade humana. Mas, ao mesmo em que anunciava a incapacidade humana, também anunciava que Deus havia intervindo. Ele pessoalmente entregaria a Si mesmo a nosso favor.

O presente de Deus teve significado eterno

  • Terceiro, o presente de Deus teve significado eterno.

João 3.16 termina dizendo:

...para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.

É dessa forma que Deus dá presentes. Para o homem que deseja ser piedoso, ou parecido com Deus, seu ato de dar presentes irá espelhar a atitude do próprio Deus.

As Afeições de um Homem Piedoso

No livro de Romanos, capítulo 1, descobrimos na vida do apóstolo Paulo esse mesmo tipo de conceito de dar presentes. Ele continua a nos fornecer um modelo das afeições de um homem piedoso. Ele escreve aos crentes romanos nos versos 11 e 12:

Porque muito desejo ver-vos, a fim de repartir convosco algum dom espiritual, para que sejais confirmados, isto é, para que, em vossa companhia, reciprocamente nos confortemos por intermédio da fé mútua, vossa e minha.

Uma Afeição por Relacionamento Espiritual

Assim como Deus deseja se relacionar com aqueles que Ele ama, também o homem piedoso desejará desenvolver relacionamentos espirituais com outros por meio de presentes que ele lhes dá.

O desejo

Talvez você tenha notado as palavras afetuosas de Paulo no verso 11: Porque muito desejo ver-vos.

Essa é outra maneira de dizer: “Estou com muitas saudades de vocês.”

Um autor escreveu dizendo que Paulo não desejava ir até Roma a fim de visitar a cidade imperial; ou para que pudesse ver o fórum ou o Coliseu; ou para participar de uma ou duas corridas de carruagem. Não, ele queria muito estar com os crentes romanos.

A lição

Por que? Ele escreve no verso 11: a fim de repartir convosco algum dom espiritual.

Você poderia traduzir essa frase da seguinte forma: “algum dom pertinente ao espírito de vocês.”

O termo grego para “dom” é “charisma.” Essa é a mesma palavra utilizada por Paulo no capítulo 6, verso 23, o qual já lemos:

Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna...

O “charisma” de Deus é usado no Novo Testamento para se referir aos dons de Cristo, como a vida eterna. “Charisma” usado com referência a bênçãos de Deus em geral concedidas aos Seus filhos. O termo ainda se refere a maneiras específicas em que o povo de Deus serve um ao outro e coopera com o avanço da igreja e para a glória do nome de Cristo.

Paulo diz: “Eu tenho um presente gratuito e gostaria de dar esse presente a vocês.”

Não sabemos exatamente a que tipo de dom ele está se referindo. Eu concordo com um comentarista que diz que Paulo usa essa palavra aqui “...em seu sentido mais abrangente possível.”

Paulo, pode, com efeito, estar dizendo: “No caso de alguns de vocês, gostaria que vocês recebessem o próprio Cristo [e o presente da salvação]; no caso de outros, gostaria que vocês recebessem as bênçãos de Deus; ainda no caso de outros, gostaria de ministrar alguns dons espirituais com vocês.” O que Paulo queria compartilhar com eles não era físico, mas espiritual.

O impacto duradouro

E qual seria o impacto duradouro dos dons de Paulo sobre os crentes romanos? Ele diz na última parte do verso 11: para que sejais confirmados.

“Confirmados” é uma das palavras favoritas de Paulo. É o termo grego “sterizo,” do qual derivamos nosso termo “esteroides.” Ela significa “fortalecer, crescer, fortificar.” Às vezes, médicos prescrevem esteroides para ajudar alguém que luta com alguma doença ou fraqueza, mas, obviamente, esteroides têm sido mal aplicado por alguns que desejam ganhar músculos rapidamente. Paulo, com efeito, diz a eles que ele queria matriculá-los em um programa de levantamento de peso espiritual para crescer os músculos espirituais da fé deles.

Paulo usou esse termo em:

  • Romanos 16.25 a respeito do crente ser estabelecido no evangelho;
  • 1 Tessalonicenses 3.13 sobre Cristo confirmando o coração daqueles irmãos em santidade;
  • 2 Tessalonicenses 2.17 em relação ao crente que é confortado e confirmado em seu coração para realizar toda boa obra.

Pedro também utilizou esse termo em:

  • 1 Pedro 5.10 a respeito dos crentes que sofriam por causa de Cristo, mas que, à luz de seu futuro no céu, tinham seus corações fortalecidos e confirmados;
  • 2 Pedro 1.12 sobre o crente que é confirmado na verdade e, portanto, não é enganado.

Os crentes romanos eram conhecidos por causa da fé deles, algo que já aprendemos em Romanos 1.8. Todavia, a fé deles, apesar de conhecida, não era firme; ou seja, não era forte o suficiente para suportar as perseguições e se defender contra o engano, além de ter que manter forca espiritual para as tribulações e desafios da vida. Paulo sabia que eles corriam o perigo de escorregar na fé.

Em 1988, Steve Farrar escreveu o seguinte em um de seus livros:

Jim Hayhurst e seu filho de vinte anos de idade, Jimmy, faziam parte de uma equipe canadense que subia o Monte Evereste. Enquanto trilhavam através dos Himalaias na primeira etapa da subida, eles tiveram que atravessar um dos vários rios que corriam na parte inferior do Evereste. Foi aí que Jimmy, o filho, escorregou em uma pedra e caiu dentro do rio de águas turbulentas. Ele era violentamente revirado e lançado enquanto o rio brincava com ele como se fosse um boneco. Ele tentou se agarrar a uma pedra, mas as águas eram simplesmente rápidas demais. De repente, ele parou; sua mochila enganchou em uma pedra no meio do rio. E a apenas 1,20 metro dali, havia um precipício com uma queda d’água enorme de 300 metros em um vale.

Jim, o pai, escreveu: “Se eu corresse em direção a ele, poderia deslocar outra pedra, mudar o curso ou pressão da água, o que facilmente o levaria escapar daquela pedra que o segurava diante em cima daquela catarata. Tive que ficar em pé, a 6 metros de distância de meu filho, apenas observando-o pendurado à beirada de um precipício de 300 metros.”

Jim conta como seu filho conseguiu mudar de posição e alcançar a corda que lhe haviam lançado – finalmente, ele foi arrastado em segurança pela corda.

É exatamente isso o que Paulo está fazendo aqui. Ele sabe que os crentes romanos enfrentarão grande perigo e que ele não pode alcançá-los pessoalmente. Então, até que ele venha, ele lança uma corda em forma de carta, a carta aos Romanos. Paulo sabia que pedras escorregadias estavam diretamente no caminho desses crentes novos na fé.

Você pode dizer: “Rapaz, como eles foram sortudos. Como não seria bom se eu tivesse o apóstolo Paulo para vir e lançar uma corda para me guardar de escorregar nas pedras e me afogar em problemas.”

A verdade é, meu amigo, que ele veio até você. Se você tem uma Bíblia, você então segura em suas mãos neste momento a corda que Paulo jogou. Essa carta foi lançada para eles e, pelo propósito gracioso de Deus, foi lançada para você também.

Sugiro que você a amarre ao redor da cintura, se necessário, ou a coloque em sua escrivaninha, mas mantenha-a perto de você em todo tempo. E não somente deixe-a perto de você, leia-a também! Então, medite nela e memorize partes dela. Ela terá o mesmo efeito em você que teve nos crentes Romanos que moravam na Itália mais de dois mil anos atrás; você será “sterizo,” ou “fortalecido.” Você adicionará peso às suas convicções e músculos espirituais.

Uma Afeição por Comunicação Espiritual

Paulo continua e diz a eles no verso 12 de Romanos 1:

isto é, para que, em vossa companhia, reciprocamente nos confortemos por intermédio da fé mútua, vossa e minha.

O benefício do encorajamento mútuo

Você imagina o significado disso para os crentes romanos? Deixe-me colocar isso em um contexto mais atual para entendermos melhor. Imagine que você recebe uma carta de um líder espiritual que você admira. Talvez seja alguém que você ouve na rádio. Imagine receber uma carta pessoal deles dizendo a você: “Quero muito ir e passar um tempo com você porque preciso ser encorajado pela sua fé.”

Que elogio! Que grande encorajamento!

Quando o Duque de Wellington, o líder militar que derrotou Napoleão em Waterloo, estava chegando ao final de sua vida, um amigo o convidou para um jantar em sua casa. No meio da conversa, o amigo perguntou ao Duque de Wellington, o qual era conhecido por ser um líder excelente e exigente, o que ele faria diferente se tivesse que viver sua vida inteira novamente. O Duque ponderou por um minuto e daí respondeu: “Teria dado mais louvor.”

A bênção da edificação valiosa

Uma pesquisa recente indicou que quando adolescentes estão sob estresse ou crise, eles buscam conforto primeiro na música deles, depois em seus amigos e finalmente na televisão. A figura dos pais quase não apareceu na lista, ocupando a posição de oitavo lugar.

Talvez o motivo para isso seja que temos a tendência de comunicar com nossas atitudes que nós sabemos de tudo, e que eles não sabem de nada.

O pai de J. Paul Getty Jr. foi o homem mais rico do mundo, mas Paul dificilmente via seu pai. Ele foi criado por sua mãe e via seu pai em raras ocasiões. Quando Paul estava no ensino médio, ele escreveu uma carta bastante especial para o seu pai. Já fazia um tempo que ele queria dizer ao seu pai algumas coisas que ele julgava ser importantes para ele. Algumas semanas depois, ele recebeu de seu pai a mesma carta de volta, só que seu pai tinha marcado com caneta vermelha os erros gramaticais e de escrita. Não houve nem sequer a mínima reação pessoal àquela carta. Paul disse em certa ocasião: “Eu nunca superei aquela carta.”

Paulo, aquele que provavelmente conhecia tudo sobre a fé e o evangelho; aquele que poderia ter tirado do bolso uma caneta vermelha gigante e marcar todos os erros dos romanos como deficientes, imaturos e carentes, deixou claro que ele viria e os ensinaria pessoalmente. Contudo, ele também deixou claro que viria e aprenderia com eles.

Paulo prometeu a eles esse maravilhoso benefício do encorajamento mútuo e a bênção especial da edificação valiosa.

Aplicação: Os Presentes de Paulo... Bem Como de Outros Homens Piedosos

Vamos aplicar essas verdades ao observar os dons de Paulo, bem como os dons de outros homens piedosos.

Os presentes deles apoiarão a causa de Cristo

  • Os presentes de homens piedosos apoiarão a causa de Cristo. Essa é uma maneira de vencer a mesquinhez.

O que o seu presente revela a respeito de seu coração?

No ano passado somente, as pessoas terão gasto bilhões com seus animais de estimação. Ao observar seu orçamento do ano passado, pergunto-me se você deu menos para a causa de Cristo do que gastou com seu gato ou cachorro. Encorajo você a investigar isso.

Os presentes deles fortalecerão a caminhada espiritual de outros

  • Os presentes de homens piedosos fortalecerão a caminhada espiritual de outras pessoas. Essa é uma forma de vencer a autocentralidade.

Os presentes deles levarão encorajamento a outros

  • Os presentes deles levarão encorajamento a outros. Isso ajuda a vencer a adulação do ego.

É impossível falar de si mesmo e, ao mesmo tempo, falar de outra pessoa. Você não pode louvar a si mesmo enquanto verdadeiramente louva outra pessoa.

Os presentes deles aumentarão a fé de outros

  • Finalmente, os presentes deles aumentarão a fé de outros. Isso ajudará a vencer a falta de visão ou tentação de viver apenas para o aqui e agora.

Um homem com uma visão curta vê apenas Natal e aniversários; apenas contas de eletricidade, despesas da escola e financiamentos. Seus presentes são temporários e impessoais; eles não transmitem nenhuma mensagem pessoal ao recipiente.

As afeições de um homem piedoso criam um desejo nele de gravar seu nome não em mármore, mas em corações; não em placas de bronze ou contas bancárias lucrativas, mas em vidas. Esse foi Paulo, ao escrever em Romanos 1.11-12:

Porque muito desejo ver-vos, a fim de repartir convosco algum dom espiritual, para que sejais confirmados, isto é, para que, em vossa companhia, reciprocamente nos confortemos por intermédio da fé mútua, vossa e minha.

Louis Pasteur, o químico e microbiologista francês que morreu em 1895, foi o responsável por desenvolver vacinas para várias doenças, inclusive a tão temida raiva. Na sua época, milhares de pessoas morriam todo ano de raiva. Em uma certa ocasião, ele ficou tão convencido de que havia conseguido desenvolver a vacina contra a raiva que ia fazer um experimento em si mesmo. Mas um jovem garoto chamado Joseph Meisner foi mordido por um cachorro contaminado com a raiva. A mãe do menino convenceu Louis Pasteur de testar a vacina no menino sem demoras. Por dez dias, Pasteur deu injeções no jovem Joseph. E, de fato, o menino sobreviveu e ficou totalmente curado da raiva.

Muitos anos depois, ao se preparar para sua própria morte, perguntaram a Pasteur o que ele gostaria que escrevessem na lápide de seu túmulo. Pasteur havia acumulado uma longa vida de conquistas – várias coisas poderiam tê-lo identificado como um grande cientista ou grande cooperador da medicina. Todavia, ele replicou dizendo que queria apenas três palavras em seu epitáfio. E essas três palavras foram, de fato, escritas em seu túmulo: “Joseph Meisner sobreviveu.”

Que tipo de presente você tem a oferecer, amigo?

Os presentes de um homem piedoso buscam, no fim, impactar vidas; avançar a causa de Cristo; fortalecer e encorajar outros na fé e na caminhada com Cristo. E isso vai muito além de Natal e aniversários. Presentes que emanam das afeições de um home piedoso verdadeiramente durarão a eternidade.

 

 

Este manuscrito pertence a Stephen Davey, pregado no dia 24/12/2000

© Copyright 2000 Stephen Davey

Todos os direitos reservados

 

 

 

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