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Não Se Pode Ir ao Céu em Um Caixote

Não Se Pode Ir ao Céu em Um Caixote

經過 Stephen Davey
系列: Romanos (Romans)
參考: Romans 1–16

Não Se Pode Ir ao Céu em Um Caixote

O Futuro de Israel—Parte 2

Romanos 11.7–10

Introdução

Um jornal que li trouxe a história de um rapaz de vinte e cinco chamado Charles que trabalhava no setor de envio em um galpão na cidade de Noiva Iorque, Estados Unidos. Ele havia decidido visitar seus pais que moravam em Dallas, no Texas, mas ele não tinha dinheiro para comprar passagens de avião. Então ele criou um plano para se enviar em um caixote saindo de Nova Iorque e chegando a Dallas, até mesmo cobrando a empresa pelo frete.

Numa sexta-feira, no dia 5 de setembro de 2003, após preencher alguns papeis descrevendo a mercadoria como roupas e computador, Charles contratou o serviço de entrega e entrou em um caixote de 1 metro por 1 metro e 30. Esse caixote foi levado pelo caminhão de entrega para o aeroporto mais próximo e colocado em um avião de carga. No sábado, o caixote foi entregue na casa de seus pais em Dallas, Texas. Charles abriu o caixote com os pés, assustando seus pais e o rapaz da entrega.

Sem comida ou água durante a jornada de quinze horas, ele se arriscou de formas que nem sequer imaginava. O caixote poderia ter sido transportado e movimentado de forma brusca, causando-lhe ferimentos ou, pior, quebrando suas pernas ou braços. O caixote no qual estava foi colocada em uma cabine pressurizada e aquecida, mas poderia muito bem ter sido colocada no compartimento inferior despressurizado e ele teria morrido. Essa acrobacia poderia, de fato, ter lhe custado a vida.

Na verdade, custou-lhe algo. Ele levou uma multa de 1500 dólares e colocado em um período de experiência pela empresa, podendo ser demitido depois. Contudo, ele poderia ter recebido uma multa muito maior e até ter sido preso por isso.

Achei interessante que os custos de envio que ele pagou foram de 550 dólares. Com esse dinheiro, ele poderia ter comprado sua passagem de avião sem problemas.

Que retrato da humanidade essa história é, não é verdade? “Eternidade? Ótimo, chegarei lá do meu jeito! Claro que é loucura ser transportado para outro estado em um caixote, mas a minha religião é mais sofisticada do que isso—ela me enviará para lá!”

Com certeza, esse é o retrato que Paulo pintou da nação israelita. Eles são orgulhosos, autoconfiantes, presunçosos e marceneiros especialistas que construíram um caixote de credos que, segundo imaginavam, garantirá uma jornada segura até o porto do céu.

Todavia, eles esqueceram de uma coisa nessa jornada: eles ignoraram seus corações. Eles têm problemas sérios de saúde que nenhum plano de saúde cobre. Seus corações não estão preparados para essa viagem.

O Diagnóstico Espiritual de Israel

Perceba o diagnóstico divino da nação de Israel. Nós o encontramos em Romanos 11.7:

Que diremos, pois? O que Israel busca, isso não conseguiu; mas a eleição o alcançou; e os mais foram endurecidos,

A última palavra nesse verso apresenta um conceito que ainda não discutimos: a condição do coração da nação de Israel.

O verbo grego traduzido como endurecidos é poroo, que também significa, “cobrir com uma camada grossa de pele, endurecer ao encobrir com um calo.”

É dessa palavra grega que derivamos a palavra portuguesa “osteoporose,” que é a formação de osso ao redor das juntas.

Na cultura grega, o termo era utilizado para se referir a um calo—aquele crescimento da pele em alguma parte do corpo que endurece com o uso.

Ainda me lembro das mãos do meu bisavô. Seus calos serviam de lembretes permanentes de seu trabalho pesado na fazenda. Você poderia pegar um alfinete e espetar a mão dele inteira e ele não sentiria dor alguma.

O calo faz com que aquela parte do corpo perca a sensibilidade; aquela torna-se uma área insensível.

O Médico divino termina de examinar a nação de Israel e diz, “Eles estão com ‘porose’ no coração—um coração calejado.”

Essa é uma condição terminal que exige um transplante de coração para que consigam sobreviver.

Os Sintomas desse Diagnóstico

Agora, veja quais são os sintomas causados por essa doença de Israel.

  • O primeiro sintoma é a perda de direção espiritual.

Paulo escreve no verso 8: como está escrito: Deus lhes deu espírito de entorpecimento.

Esse verso é retirado de Isaías 29.10:

Porque o SENHOR derramou sobre vós o espírito de profundo sono, e fechou os vossos olhos, que são os profetas, e vendou a vossa cabeça, que são os videntes.

Em outras palavras, vocês não sabem por qual caminho ir, estão confusos em suas próprias divagações, especulações e desobediência espirituais.

Uma das marcas da humanidade incrédula é a falta de direção espiritual.

Talvez você já tenha visto celebridades usando em seu pulso esquerdo um cordão vermelho. Ele representa uma crença de uma seita mística judaica chamada Cabala.

Esse cordão vermelho supostamente carrega poder místico para proteger seu dono de influências do mau-olhado, ou seja, de energias negativas que fluem de pessoas ao seu redor. Essas pessoas acreditam que o cordão vermelho possui uma energia mística e poder de proteção.

O misticismo começa no fato de que todos esses braceletes foram retirados de um cordão principal que está enrolado ao redor do túmulo da matriarca judaica Raquel. Esse cordão maior é cortado em pedaços menores e usado por seguidores que agora estão protegidos de energia negativa em seu dia-a-dia.

Quer seja um cordão vermelho em seu pulso ou um espelho na entrada de sua casa para conduzir energias positivas do universo para seu lar, é tudo a mesma coisa: divagação espiritual e superstição.

Você não precisa de um cordão… você precisa de um Salvador!

Um Salvador—não existe proteção maior em meio aos desafios da vida! Isso inclui todas aquelas pessoas negativas com as quais se relaciona, todas aquelas influências negativas em seu emprego.

Isaías falou sobre profetas e videntes de Israel perdendo sua conexão com o Deus de Israel. Eles começaram a divagar como se estivessem sob a influência de vinho e cerveja. Eles cambaleavam de um dia a outro sem qualquer direção espiritual.

Sem direção espiritual, você fabrica o seu próprio caixote e espera pelo melhor. Ao invés de buscar direção em Deus, você cria sua própria direção.

Quer seja pendurar um cristal em seu retrovisor para refletir energia mística e luz, ou organizar os móveis em sua casa na posição correta, ou colocar suas plantas no lugar certo para bloquearem energia negativa, Deus chama tudo isso de divagação. Talvez você goste de atividade física; então você faz yoga, que faz parte do vocabulário do Budismo e significa, “jugo.” A yoga é uma série de exercícios e poses que transforma a pessoa em um veículo de energia universal. Ou talvez, você pule toda essa parte de atividade física e apenas use um bracelete, mas Deus ainda chama isso de divagação.

O grande pensador cristão C. S. Lewis disse, certa vez, de maneira bem simples que existem no mundo dois tipos de pessoas: aquelas que dizem a Deus, “Seja feita a Tua vontade,” e aquelas às quais Deus diz, “Certo, faça as coisas do seu jeito então.”

  • Se você prefere um cordão a um Salvador, então faças as coisas do seu jeito.
  • Se você prefere o jugo de ser um veículo de energia universal do que o jugo de Cristo, então faça as coisas do seu jeito.
  • Se você prefere lutar contra energias malignas com espelhos ao invés de com a Palavra, então faça as coisas do seu jeito.

Mas, seja advertido do seguinte: seus experimentos espirituais podem ser apenas sintomas de um coração endurecido.

Perda de discernimento espiritual

  • Paulo continua e apresenta o segundo sintoma de um coração endurecido contra o Evangelho da graça. Existe não somente a perda de direção espiritual, mas também a perda de discernimento espiritual.

Veja Romanos 11.8b: olhos para não ver.

Apesar de ser um tanto repetitivo, esse segundo sintoma possui uma nuança distinta do primeiro.

Paulo cita outra passagem do Antigo Testamento: Deuteronômio 29. O verso 4 fala sobre cegueira espiritual—a incapacidade de discernir a verdade do erro—que é exatamente a condição do mundo incrédulo.

Paulo mesmo escreveu em 1 Coríntios 2.14:

Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.

O Senhor falou com bastante frequência sobre a cegueira obstinada do povo de Israel.

O apóstolo João anunciou em João 1.9:

a saber, a verdadeira luz, que, vinda ao mundo, ilumina a todo homem.

A palavra ilumina é o verbo grego photizo, do qual derivamos a palavra “foto.” Ele significa, “derramar luz sobre, expor, revelar.”

Ou seja, é como se Jesus Cristo tivesse vindo até nós para nos entregar uma fotografia de Deus. Ele veio revelar Deus, conforme lemos em Colossenses 2.9: porquanto, nele, habita, corporalmente, toda a plenitude da Divindade.

Jesus Cristo é a manifestação física do Deus Triúno. Ele é o álbum de fotos da natureza e do caráter de Deus.

Todavia, infelizmente, a nação rejeitou a Luz. João escreve em seu Evangelho, em João 3.19–20:

O julgamento é este: que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más. Pois todo aquele que pratica o mal aborrece a luz e não se chega para a luz, a fim de não serem argüidas as suas obras.

Em um dos sermões registrado em Mateus 13, o Senhor cita as mesmas passagens de Isaías e Deuteronômio que Paulo agora cita em Romanos 11.

Então, dois sintomas de um coração endurecido para com o Evangelho da graça são a perda de direção espiritual e a perda de discernimento espiritual. Deixe-me mencionar mais um.

  • O terceiro sintoma é a perda de discriminação espiritual.

Veja ainda o final do verso 8: e ouvidos para não ouvir, até ao dia de hoje.

Em um sermão que Jesus pregou aos ouvintes judeus, Ele combinou a perda de discernimento espiritual com a perda de discriminação espiritual. Veja Mateus 13.14–16. Ele diz:

De sorte que neles se cumpre a profecia de Isaías: Ouvireis com os ouvidos e de nenhum modo entendereis; vereis com os olhos e de nenhum modo percebereis. Porque o coração deste povo está endurecido, de mau grado ouviram com os ouvidos e fecharam os olhos; para não suceder que vejam com os olhos, ouçam com os ouvidos, entendam com o coração, se convertam e sejam por mim curados. Bem-aventurados, porém, os vossos olhos, porque vêem; e os vossos ouvidos, porque ouvem.

Em outras palavras, queremos permanecer nas trevas! Já que nossas obras são más, não queremos que a luz se acenda. Dizemos, “Apague as luzes, elas incomodam nossos olhos.”

As Consequências do Diagnóstico

Paulo escreve à nação de Israel e a qualquer nação que divaga para distante da luz do Evangelho, “Se você gosta das trevas, então permaneça nas trevas. Mas saiba do seguinte: existem consequências.”

E existem consequências não somente para Israel, mas para toda nação que rejeita a luz do Evangelho.

  • Existem as consequências das trevas morais.

Não é surpresa alguma que mais de seiscentos adolescentes contraem sífilis todos os dias. É de se esperar que, nas próximas vinte e quatro horas, mais de trinta e cinco mil adultos contrairão alguma doença sexualmente transmissível—treze milhões de pessoas por ano. E esses dados são de apenas um país, não do mundo inteiro.

Semelhantemente, existem mais de treze milhões de alcoólatras entre as idades de quatorze e dezessete anos. Não existe ninguém para guiar seus passos.

Também não é surpresa alguma que o homossexualismo, fornicação e toda perversão sexual são não somente aceitas, mas também defendidas como direitos pessoais.

Ontem mesmo, vi no jornal a foto de uma mulher em seu vestido de noiva com um véu, segurando seu buquê de flores em uma cerimônia de casamento civil com outra mulher que também estava vestida com um longo vestido de noiva e carregando um buquê de flores.

Eu pensei, “Como elas divagam em tristeza—um lado delas sonha em estar vestida de noiva, e o outro lado, encorajado pelo aplauso de uma sociedade não regenerada, as força a se unirem em uma união contrária à natureza, conforme Paulo escreveu em Romanos 1.”

Quando rejeitamos a luz do padrão moral de Deus, escolhemos confusão ética e moral, desespero e trevas em solidão.

  • Segundo, existem as trevas das trevas intelectuais.

O ser humano é incapaz de interpretar e integrar a verdade quando rejeita a luz do Evangelho.

Quando fomos levar nossos filhos para a faculdade, paramos em um teatro evangélico enorme com lugar para umas três mil pessoas; os bilhetes sempre acabam rapidamente. Nesse teatro, existem apresentações de eventos bíblicos e, na época, eles estavam apresentando A Arca de Noé. O palco é enorme e se estende cento e oitenta graus ao redor da plateia; alguns pontos são da altura de três e quatro andares. Esse teatro foi projetado para que a plateia se sinta dentro do evento. Nesse caso, você parecia estar dentro da arca com animais de verdade quando a tempestade começou.

É interessante pensar que as pessoas puderam ver os animais chegando para a arca—tanto animais selváticos como domésticos em pares—dois de cada espécie. É eu sei, por que Noé não deixou os mosquitos de fora? Mas imagine essa cena de milênios atrás. As pessoas das regiões vizinhas puderam enxergar o sinal inegável de que Deus estava trabalhando; contudo, ninguém, afora a família de Noé, reservou uma entrada. Elas não viram a conexão; elas não conseguiram integrar o que viram à realidade da verdade bíblica. Elas não viram, nem ouviram.

Por quê? Paulo escreveu em 2 Coríntios 4.4:

nos quais o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus.

Os pecadores simplesmente não enxergar independente da graça de Deus.

Gosto muito da sátira de um incidente envolvendo Sherlock Holmes e seu amigo atrapalhado, o Dr. Watson. Eles estavam no meio de uma investigação e tiveram que acampar ao ar livre. Armaram sua tenda sob o céu estrelado e foram logo dormir. Em um dado momento no meio da madrugada, Sherlock acordou o Dr. Watson e disse, “Watson, observe as estrelas e me diga quais são as suas deduções.”

Watson esfregou os olhos e disse, “Bom, vejo milhões de estrelas e, se pelo menos algumas daquelas têm planetas, é possível que existam planetas como a Terra; e se existem planetas como a Terra lá, também é possível que haja vida.”

Holmes disse, “Watson, seu idiota, alguém roubou nossa tenda!”

Como podemos falar com inteligência enquanto adivinhamos coisas sobre as quais nada sabemos, enquanto ignoramos totalmente o que está evidente diante de nosso nariz.

Um líder puritano escreveu certa vez, “O homem que deliberadamente fecha seus olhos para a luz da verdade gradualmente perde a capacidade de enxergar.”

Existem as consequências das trevas moral e ética, e intelectual. Mais uma.

  • Existem as consequências das trevas espirituais.

Já demos várias ilustrações disso, tanto vindas de Roma e Israel, como de nosso mundo moderno.

No caso da nação judaica que rejeitou a Luz do mundo e gritou para que Roma extinguisse essa Luz, acho interessante que Deus deu aos judeus uma ilustração do que eles queriam.

Quando Jesus estava pendurado na cruz, Lucas registra que o céu, por três horas e no meio da tarde, ficou preto. A luz do sol foi milagrosamente obscurecida e o mundo ficou em trevas profundas.

É como se o Pai estivesse dizendo à humanidade, “Vocês queriam trevas, odiaram a Luz, então vou dar a vocês três horas de trevas—e ainda existe uma eternidade de trevas pela frente, caso seus corações permaneçam endurecidos.”

Então, o que está reservado para aqueles que creem? Apocalipse 21 descreve o céu e diz nos versos 23 e 25, dentre outras coisas:

A cidade não precisa nem do sol, nem da lua, para lhe darem claridade, pois a glória de Deus a iluminou, e o Cordeiro é a sua lâmpada… As suas portas nunca jamais se fecharão de dia, porque, nela, não haverá noite.

Para você que já aceitou a luz do Evangelho de Jesus Cristo, seu futuro não incluirá remanescente algum de trevas espirituais, ética, intelectual ou moral, nem mesmo trevas físicas.

Agora, os judeus pensavam estar seguros em seu caixote feito por eles mesmos porque tinham a Lei, os Profetas e os Escritos. É interessante notar que Paulo cita todos esses três. Em Romanos 11 ele cita:

  • o profeta Isaías—no verso 8a;
  • o livro da lei, Deuteronômio—no verso 8b;
  • os escritos de um dos Salmos de Davi—nos versos 9 e 10.

Todos esses três elementos das Sagradas Escrituras judaicas condenam a escolha que Israel fez de rejeitar a graça de Deus por meio de Jesus Cristo.

Este é o diagnóstico divino: vocês possuem um coração endurecido.

Estes são os sintomas do diagnóstico: olhos que não veem e ouvidos que não ouvem.

Agora, vemos a seriedade desse diagnóstico: consequências inevitáveis e um julgamento vindouro.

A Seriedade do Diagnóstico

Note Romanos 11.9–10:

E diz Davi: Torne-se-lhes a mesa em laço e armadilha, em tropeço e punição; escureçam-se-lhes os olhos, para que não vejam, e fiquem para sempre encurvadas as suas costas.

Circule as palavras de advertência nesses versos: laço, armadilha, tropeço e punição.

Eles confiavam em sua mesa, possivelmente uma referência às festas sagradas, seus rituais, sua Páscoa, sua mesa dos pães da proposição, sua confiança que Deus continuaria preparando uma mesa diante dos meus adversários (Salmo 23.5).

Entretanto, a mesa não está mais protegida das nações.

Circule as palavras de julgamento: os judeus saem de olhos que não veem (verso 8) e vão a olhos que não poderão ver (verso 10).

Essa é a situação do coração endurecido. Ele sai de “Não irei crer” e vai a, “Não posso crer.”

E então, será que Israel será descartada como nação?

Pule para o verso 25 de Romanos 11. Estudaremos isso mais detalhadamente depois. Paulo escreve:

Porque não quero, irmãos, que ignoreis este mistério (para que não sejais presumidos em vós mesmos): que veio endurecimento em parte a Israel, até que haja entrado a plenitude dos gentios.

Ou seja, creia ou não, existe esperança para os de coração endurecido! O endurecimento do coração de Israel é parcial, não total—indivíduos judeus podem vir à fé em Cristo até mesmo agora.

Domingo passado eu conheci um desses. Ele veio conversar comigo depois do culto. Ele é um judeu que recebeu o Evangelho de Jesus Cristo.

O endurecimento da nação de Israel é parcial, não total. Além disso, é temporário, não eterno. Paulo escreve no verso 25 que ele terminará após a plenitude dos gentios chegar ao fim.

Você pode perguntar, “O que isso significa?”

Vou ter que responder, “Você vai ter que continuar ouvindo nossa série de estudos se quiser descobrir.”

Aplicação

Como aplicação, deixe-me dizer mais uma coisa.

O israelita se agarrava ao rolo da lei e o colocava bem próximo ao coração—e pensava que estava seguro.

Deus olhou para o coração e sabia que os judeus tinham corações calejados e endurecidos e, portanto, em grande perigo.

O diagnóstico era sério e fatal: a nação de Israel era confiante, mas estava em grave perigo.

Agora, muitas pessoas possuem seguro de carro para os proteger em caso de acidentes, além de seguro de saúde para que tenham atendimento médico adequado, e seguro de vida, a fim de deixarem algo para seus entes queridos.

Esses possuem um seguro para as jornadas na terra, mas eles não cobrem a viagem para a eternidade.

Meu amigo, existe uma enorme diferença entre um seguro de saúde e um seguro eterno. Sua confiança precisa estar na cruz de Cristo.

A verdade permanece, a luz permanece: corra para o Salvador—Ele é a sua única esperança para chegar em segurança ao céu.

Em janeiro de 1985, uma mala grande sem dono e sem etiqueta foi levada à atenção dos agentes da alfândega americana no Aeroporto Internacional de Los Angeles, na Califórnia. Quando os agentes federais abriram a mala, encontraram um corpo encolhido de uma jovem iraniana. Ela já estava morta há vários dias. No decorrer da investigação, os policiais entenderam o que havia acontecido. Ela era a esposa de um jovem iraniano que morava nos Estados Unidos. Pelo fato de não ter conseguido um visto para entrar no país, ela decidiu resolver as coisas do seu próprio jeito: tentou se contrabandear para os Estados Unidos por meio de um avião cargueiro. Diferente de Charles, o rapaz que trabalhava no galpão e que mencionei no início, ela não foi colocada na cabine pressurizada e aquecida, e morreu.

A verdade é que, mesmo se ela tivesse sobrevivido à viagem, ela teria entrado no país ilegalmente e teria, portanto, sido deportada de volta ao Irã.

Paulo deixou bastante claro para Israel e para nós: jamais entraremos no céu por nossa raça ou por rituais; não podemos entrar de fininho no reino por uma porta e um caminho que nós mesmos criamos—podemos entrar apenas por meio do Redentor, o qual é o Caminho e a Porta.

É verdade, você não conseguirá entrar no céu em uma limusine, um barco a remo ou dentro de um caixote. Deus já comprou uma passagem para você na primeira classe.

Então, não tente alguma façanha do seu próprio jeito. Não encurve suas costas, como Paulo disse que a nação de Israel estava fazendo, sob o peso da lei. Venha para o Evangelho de Cristo e consiga uma entrada segura para o reino eterno da luz.

 

Este manuscrito pertence a Stephen Davey, pregado no dia 07/11/2004

© Copyright 2004 Stephen Davey

Todos os direitos reservados

 

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