website tracking softwareweb statistics
Morrendo de Inveja

Morrendo de Inveja

經過 Stephen Davey
系列: Romanos (Romans)
參考: Romans 1–16

Morrendo de Inveja

O Futuro de Israel—Parte 3

Romanos 11.11–15

Interpretando A Bíblia: Teologia da Aliança ou Dispensacionalismo?

Nosso estudo de hoje serve como alicerce necessário a fim de entendermos Romanos 11.

No mundo evangélico, existem dois sistemas principais de interpretação das Escrituras. Um deles é conhecido como Teologia da Aliança; o outro como Dispensacionalismo.

A Teologia da Aliança é um sistema que espiritualiza as promessas da aliança a Israel e as aplica à igreja. Segundo esse sistema, não existe futuro algum para a nação de Israel, nenhum arrebatamento da igreja e, conforme muitos, nenhum reino literal na terra.

Dispensacionalismo é uma maneira de interpretar as Escrituras levando em consideração os períodos distintos no decorrer da história humana. Nesses períodos, Deus exigiu certas coisas da humanidade e a humanidade era responsável diante de Deus em cumprir tais exigências. Esse sistema aborda as Escrituras de forma histórica, gramatical e teológica a fim de consistentemente descobrir o significado da Bíblia para os seus leitores originais e, então, o que significa para nós.

Sinceramente, nunca conheci um crente que, de alguma maneira, não é um dispensacionalista. Na verdade, se você usa roupas de materiais misturas, como algodão e lã, você evidentemente crê que Deus exige de você neste período coisas diferentes das que exigiu dos judeus do Antigo Testamento, os quais não podiam adorar a Deus vestindo roupas de tecidos mistos.

Além disso, se você comeu presunto no seu bauru em algum momento nesses últimos dias, você claramente crê que Deus não estabeleceu para hoje certas normas de dieta comuns na lei na dispensação anterior.

Se você orou pedindo que Deus o perdoe de seus pecados por meio de Cristo, e você não apareceu na igreja com um pombo, um bode, um bolo de farinha ou outra coisa como sacrifício pelo seu pecado, então você prova, por meio desses fatos, que crê em pelo menos três dispensações. Elas incluem os períodos:

  • de Adão a Moisés;
  • de Moisés a Cristo;
  • da morte de na cruz para pagar a penalidade pelos nossos pecados (pondo um fim ao sistema sacrificial da antiga dispensação) em diante.

Adicionado a isso está o fato de Paulo utilizar a palavra oikonomia para se referir a uma futura dispensação ou administração debaixo da autoridade de Deus, na qual eu tenho certeza que você crê, ao escrever em Efésios 1.9–10:

desvendando-nos o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo, de fazer convergir nele, na dispensação da plenitude dos tempos, todas as coisas, tanto as do céu como as da terra;

Em outras palavras, se você crê que um dia não viverá mais com as limitações da carne, mas terá um corpo glorificado e viver na presença literal de Deus, fazendo parte do corpo de Cristo, então você acontece de crer em mais uma dispensação futura.

Portanto, existem pelo menos quatro épocas ou administrações diferentes nas quais Deus exige certas coisas da humanidade e a humanidade, pela fé na Palavra de Deus, responde com fé.

Quer você perceba isso ou não, você se beneficia da aplicação da verdade da dispensação.

Um dos argumentos utilizados pelos irmãos que defendem a Teologia da Aliança é que o dispensacionalismo é algo relativamente recente. Todavia, a palavra “dispensação” ocorre nove vezes no Novo Testamento.

O apóstolo Paulo a empregou várias vezes para se referir à presente dispensação conhecida como “a era da graça” ou “dispensação da igreja.” Ele escreveu em Efésios 3.2:

…se é que tendes ouvido a respeito da dispensação da graça de Deus a mim confiada para vós outros

Em 1 Coríntios 9.17, Paulo fala sobre

…a responsabilidade de despenseiro que me está confiada.

A acusação de que o dispensacionalismo é uma ideia nova carece de embasamento. Esse é um conceito presente no Novo Testamento.

Além disso, estudo um pouco a história da igreja. Volte aos tempos de:

  • Justino Mártir, o qual viveu de 110 a 165 d.C., e falou sobre esta presente dispensação;
  • Irineu, que viveu cinquenta anos depois, e falou sobre as dispensações de Deus e especialmente sobre a dispensação do crente;
  • Clemente de Alexandria, um líder da igreja em 200 d.C., e identificou pelo menos três dispensações distintas.

Como alguém pode acusar o dispensacionalismo de ser algo novo quando o grande pensador e líder na igreja, Agostinho, escreveu as seguintes palavras interessante no século quarto:

A instituição do sacrifício foi adequada na dispensação anterior, mas não é mais agora. Deus, o qual sabe infinitamente melhor do que o homem o que é apropriado para cada época, ordena todos os eventos em Sua providência até que a beleza da plenitude do tempo, cujas partes são dispensações adaptadas a cada época sucessiva, termine, assim como uma grande sinfonia de um sábio maestro musical.

A ideia de dispensações é tudo menos nova. Entretanto, a acusação de ser algo recente surge do fato de que o sistema de várias dispensações e que ficou conhecido como Dispensacionalismo foi organizado no século dezessete.

Os críticos apontam para John Darby, que viveu no século dezenove, como o fundador do Dispensacionalismo. Esse é um erro. Duzentos anos antes de Darby, John Edwards publicou dois volumes de quase oitocentas páginas intitulado Um Panorama Completo de Todas as Dispensações.

Um pouco depois, em meados do século dezoito, o famoso escritor de hinos e teólogo Isaac Watts escreveu um ensaio intitulado “A Harmonia de Todas as Religiões que Deus Prescreveu ao Homem e Todas as Suas Dispensações.”

Nessa obra, Isaac Watts delineou sua teologia dispensacionalista. Esse mesmo esboço passou por algumas revisões e impresso na Bíblia de Referência Scofield em 1909. Ou seja, Scofield não usou as anotações de Darby, mas de Isaac Watts.

Agora, é aqui que as coisas ficam ainda mais interessantes. Nossos amigos e irmãos em Cristo, os aliancistas, rejeitam o dispensacionalismo porque dizem ser algo novo. Todavia, um estudo do desenvolvimento da Teologia da Aliança revela que esse sistema foi organizado por alguns homens como Johannes Cocceius em meados do século dezessete e Hermann Witsius, o qual o popularizou no século dezoito.

O interessante é que a diferença do Dispensacionalismo e da Teologia da Aliança como sistemas escatológicos organizados não passa de cem anos. Na verdade, em torno da mesma época em que a Confissão de Fé de Westminster estava sendo escrita (um documento reverenciado pelos aliancistas), um teólogo reformado, Pierre Poiret, publicou um conjunto de seis volumes no qual ele apresentou “um ensino completamente sistematizado sobre o pré-milenismo dispensacionalismo com seis dispensações diferentes.”

Em outras palavras, ambos os sistemas foram desenvolvidos em torno da mesma época na história da igreja.

Podemos nos perguntar, “Qual o motivo de tanta discussão e explicação sobre sistemas de interpretações bíblica?”

O motivo é, como James Orr destaca em seu livro Progresso de Dogma ou Doutrina, a igreja, no decorrer de sua história, estudou as grandes doutrinas basicamente uma de cada vez, não todas de uma vez só. A igreja estudou apologética, a doutrina de Deus, a doutrina do homem, a doutrina de Cristo, a doutrina da salvação e, finalmente, após a reforma, a doutrina dos últimos eventos.

A fim de interpretar profecias especialmente, a igreja precisava de um sistema de interpretações. Pense nisto, se você vai estudar matemática, você precisa de um sistema de medidas, regras e fórmulas. Semelhantemente, a fim de estudar profecia bíblica, a igreja desenvolveu o que precisava—um sistema. Contudo, dois sistemas foram desenvolvidos para interpretar profecias bíblicas: um conhecido como Teologia da Aliança e outro como Dispensacionalismo.

Você pode perguntar, “Qual dos dois é o correto?”

Na verdade, a resposta a essa pergunta é outra pergunta, “O que as Escrituras dizem?”

O que a Bíblia diz como resposta a perguntas como, “Existe um arrebatamento literal, um reino literal, um começo e um fim literal de um reino, uma tribulação literal?”

Creio que as Escrituras, como veremos dentro de instantes, apoia um sistema literal, gramatical e histórico-teológico de interpretação bíblica conhecido como Teologia Dispensacionalista.

Agora, deixe-me apenas adverti-lo em relação a se somos aliancistas ou dispensacionalistas. Ambos os sistemas são encontrados dentro da igreja evangélica; ambos os sistemas exaltam a glória de Deus; ambos os sistemas reverenciam as Escrituras; ambos os sistemas exaltam o Senhor Jesus e Sua soberania. Ou seja, esse é um debate de família.

Eu digo isso porque devemos evitar a acusação de que algo está errado pelo fato de haver sido organizado recentemente. Ao usarmos esse argumento, caímos no mesmo argumento que a igreja Católica utiliza contra a igreja reformada, “Vocês são novos; isso não pode estar certo. Vocês, protestantes, se organizaram no século dezesseis e nós existimos desde o século terceiro. Então, nós estamos certos e vocês errados.”

Esse é o argumento que eles utilizam. Eu mesmo já o ouvi várias e várias vezes de católicos com os quais compartilhei o Evangelho: “Vocês são novos; nós voltamos até o período de Roma.”

Veja bem, se algo na igreja está errado, como os reformadores buscaram corrigir no século dezesseis, ele não se torna correto ao longo de tempo—ele é apenas um erro antigo. Uma mentira que existe há muito tempo, por exemplo, ainda é mentira—uma mentira velha.

A propósito, João Calvino e todos os demais reformadores encararam várias e várias vezes a acusação de serem recentes. Eles responderam dizendo que o fato de algo ser ensinado desde o século terceiro não significa que é certo, e o fato de algo ser ensinado apenas a partir do século dezessete não significa que é errado.

O axioma da verdade não é, “Quanto mais velho, melhor, mais puro e correto.”

A questão é, “Isso é bíblico?”

E essa pergunta, na verdade, se relaciona a muito mais do que o debate entre dispensacionalismo e aliancismo. Essa pergunta impacta cada área de nossas vidas. Por exemplo:

  • Como você vai criar seus filhos? O que a Bíblia diz?
  • Como você se relacionará com o sexo oposto? O que a Bíblia diz?
  • Como você irá gastar seu dinheiro? O que a Bíblia diz?
  • Como você tomará decisões sobre estilo de vida e busca pela santidade? O que a Bíblia diz?

A questão não é, “Qual é a moda cristã mais recente?” ou, “O que seus bisavós faziam?” A questão é, “O que as Escrituras ensinam?”

Agora, no que diz respeito àqueles sistemas de interpretação, o elemento fundamental que divide a Teologia da Aliança do Dispensacionalismo é Israel.

A Teologia da Aliança diz que Deus terminou de lidar com Israel como nação. Não existe futuro algum para a nação de Israel.

O Dispensacionalismo diz que Deus não terminou de lidar com Israel como nação. Existe um futuro para a nação de Israel.

A pergunta permanece, “O que as Escrituras ensinam?”

O Que As Escrituras Ensinam sobre O Futuro de Israel?

A passagem principal que trata da questão do futuro de Israel se encontra no livro de Romanos. O capítulo 9 lidou com o passado de Israel; o capítulo 10 lidou com o presente de Israel; e o capítulo 11, onde paramos em nosso estudo anterior, lida com o futuro de Israel.

Será que existe um futuro para a nação de Israel?

Leia Romanos 11.1:

Pergunto, pois: terá Deus, porventura, rejeitado o seu povo? De modo nenhum! Porque eu também sou israelita…

Esse verso apresenta a ideia de permanência, ou seja, “Deus não rejeitou Seu povo permanentemente, rejeitou?”

O texto é bastante claro para mim.

Veja o verso 11: Pergunto, pois: porventura, tropeçaram para que caíssem? De modo nenhum!

Em outras palavras, a queda de Israel não é final. Sua desobediência não destrói a aliança com Deus e as promessas literais feitas ao povo não são transferidas para a igreja—elas ainda pertencem à nação de Israel.

Veja o verso 25:

Porque não quero, irmãos, que ignoreis este mistério (para que não sejais presumidos em vós mesmos): que veio endurecimento em parte a Israel, até que haja entrado a plenitude dos gentios.

Em Atos 15.14, lemos que Deus, primeiramente, visitou os gentios, a fim de constituir dentre eles um povo para o seu nome.

O endurecimento de Israel é parcial, não total; e é temporário, não permanente.

Depois que Deus houver redimido gentios de toda nação, língua e tribo, as vendas de Israel serão removidas e seu coração duro será substituído por fé. Quando eles virem o Filho vindo nas nuvens no final da tribulação, Aquele a quem traspassaram, Israel como nação será salva, Romanos 11.26. Muitos indivíduos dentro de Israel não crerão, uma vez que haverá um julgamento dos rebeldes no final do reino, mas a nação como um todo será salva.

Em Romanos 11, começando no verso 11, Paulo explica o que Deus deseja fazer nesse período em que coloca a nação de lado e lida temporariamente com a igreja nessa nova dispensação. Deus tem pelo menos dois propósitos:

  • Proclamar salvação às nações gentias através da igreja;
  • Provocar ciúmes na nação israelita com a igreja.

Agora, vamos ler o verso 11:

Pergunto, pois: porventura, tropeçaram para que caíssem? De modo nenhum! Mas, pela sua transgressão, veio a salvação aos gentios, para pô-los em ciúmes.

Sua transgressão se refere à rejeição do Messias. Continue nos versos 12 e 13:

Ora, se a transgressão deles redundou em riqueza para o mundo, e o seu abatimento, em riqueza para os gentios, quanto mais a sua plenitude! Dirijo-me a vós outros, que sois gentios! Visto, pois, que eu sou apóstolo dos gentios, glorifico o meu ministério,

Paulo afirma que exulta de alegria em seu um embaixador de Cristo aos gentios. Continue nos versos 14 e 15:

para ver se, de algum modo, posso incitar à emulação os do meu povo e salvar alguns deles. Porque, se o fato de terem sido eles rejeitados trouxe reconciliação ao mundo, que será o seu restabelecimento, senão vida dentre os mortos?

Em outras palavras, quando eles voltarem a Deus, isso será semelhante ao filho pródigo voltando ao pai e este lhe diz, “Este meu filho estava morto e voltou à vida” (Lucas 15.24).

Existem duas coisas acontecendo nessa passagem de Romanos:

  • A salvação está sendo proclamada às nações gentias por meio da igreja.

A igreja composta de judeus e gentios é o atual conduíte da redenção de Deus às nações.

  • Ciúme está sendo provocado na nação israelita por causa da igreja.

A palavra ciúme não transmite, necessariamente, uma ideia negativa. Por um lado, significa uma forma de inveja e é uma inveja desejando algo para si que outra pessoa possui. Por outro lado, Paulo empregou o mesmo termo para encorajar o crente a desejar ardentemente os dons espirituais que edificarão o corpo de Cristo.

Então os judeus desejarão ardentemente aquilo que invejam na vida do crente. Isso inclui coisas como comunhão pessoal com Deus, liberdade da culpa do pecado e segurança de salvação eterna. Essas são apenas algumas de nossas “riquezas” que Paulo deixa implícito em Romanos 11.12.

Ou seja, podemos dizer que as riquezas da alegria, comunhão, perdão e segurança do crente gentio deixam os israelitas morrendo de inveja. Eles também querem essas coisas!

Sabemos que, durante o período da tribulação, quando Deus volta a chamar de volta para Israel como nação, milhões de judeus serão salvos pelos 144 mil evangelistas judeus que desbravam a selva na pregação do Evangelho como nenhum deles conseguiu fazer antes.

Aplicação

Deixe-me aplicar algumas dessas verdades do texto de Romanos a nossas vidas.

  • Muito do que Deus tem realizado hoje entre os judeus é nos bastidores.

Jamais ouvi um judeu vir a mim dizendo, “Tenho muita inveja de vocês, crentes!”

Contudo, judeus já vieram a mim após terem se convertido e disseram, “Vim para essa igreja para descobrir no que vocês crêem porque estava curioso—a agora eu creio em Cristo também.”

Talvez você seja um descrente gentio ou judeu e vai à igreja para dar uma olhada nas coisas que acontecem por lá. Veja bem, na igreja verdadeira não há nada de truques, curas em massa ou show da fé.

Nós somos uma congregação de pecadores que dependem absolutamente daquilo que Deus disse, tanto para o nosso presente como para o nosso futuro. Nós, também, somos o povo do livro e Deus nos prometeu em Seu livro salvação e perdão através de Jesus Cristo. Apostamos tudo com base em Sua Palavra.

  • Tudo o que Deus prometeu à nação de Israel será um dia visto como um espetáculo público da fiel Palavra de Deus.

É de se esperar, portanto, que Satanás e seu reino lançariam ataques violentos contra o povo judeu. Os israelitas, claramente, fazem parte do plano futuro de Deus para um reino.

Até mesmo agora, na Europa, uma onde de antissemitismo surge mais uma vez a níveis alarmantes. Mais uma vez, a mentira de que os judeus são agentes de Satanás é promovida. Essa doutrina falsa e ridícula tem tomado raízes na Europa, ensinando que os judeus são descendentes de Satanás, propagando a mentira de que Satanás coabitou ilicitamente com Eva no Jardim do Éden, o que resultou em Eva sendo expulsa do Jardim. Os proponentes dessa crença acreditam que Caim foi o resultado dessa união, fazendo, portanto, dos judeus, descendentes do diabo.

Isso não é somente algo ridículo—é uma mentira do inimigo, promovida entre seus verdadeiros filhos que estão cegos para a verdade do Evangelho e são inimigos de Deus. Esse é o tipo de falsa doutrina que culmina em programa de exterminação. Por mais difícil que pareça acreditar nisso, existem milhares de jovens europeus desta geração que estão sendo expostos a essas mentiras, os quais, consequentemente, perdem a sensibilidade aos horrores causados pelo Holocausto passado.

Um artigo que eu li fala como os jogos neonazistas de vídeo game estão se tornando cada vez mais populares, apesar de sua insensibilidade aos judeus ser inconcebível. Na Alemanha, por exemplo, um jogo bastante popular permite o jogador reviver os campos de concentração de Hitler e matar judeus.

Em outro jogo, jogadores administram o campo de concentração Treblinka, onde, caso você se lembra da história, milhares de judeus foram assassinados pelos nazistas. O jogo inclui: pontos ganhos por se vender dentes de ouro de judeus ou abajur feito de pele de judeus mortos. Os recursos dessas vendas são usados para comprar mais gás e construir câmaras de gás adicionais.

Segundo um centro de pesquisa, um a cada quatro adolescentes jogam esses jogos, especialmente na Alemanha e na Áustria. Na verdade, o centro de pesquisa ainda relata que aproximadamente cinquenta por cento dos adolescentes na Áustria já jogaram, assistiram ou sabem da existência desses jogos.

Meu amigo, uma das maiores provas da permanência da aliança de Deus com Israel é a persistência de Satanás em tentar destruir esse povo.

Por que se incomodar com os judeus? Se Deus os rejeitou permanentemente porque eles não receberam o Messias e a igreja substitui Israel e recebe suas bênçãos de forma espiritual, por que perseguir os judeus? Por que existe uma repulsa mundial contra esse grupo de pessoas? Por que o diabo se importaria tanto assim?

Satanás se importa porque ele encara a Bíblia literalmente! Se você me permitir usar um pouco de ironia, o diabo não é aliancista. É claro que a implicação óbvia é que o diabo é dispensacionalista, mas não quero dizer isso.

Contudo, eu creio que o diabo e seu reino conhecem bem as Escrituras. Apenas olhe para a tentação de Jesus no deserto. Satanás citou as Escrituras para o Senhor, distorcendo seu significado levemente para tentar o Senhor.

Acredito que o diabo enxerga a Bíblia como um documento a ser interpretado literalmente! Ele evidentemente entende a promessa literal de uma terra concedida aos judeus. Portanto, ele luta contra isso há séculos e ainda luta até hoje.

Evidentemente, Satanás leva a promessa de Cristo a sério feita aos judeus—a promessa de um reino literal futuro—uma vez que sabemos que o diabo fará uma tentativa mundial para impedir que esse reino seja instaurado.

Uma das maiores promessas de que Deus ainda não terminou de lidar com Israel como nação é o ódio sobrenatural conta os judeus e as tentativas inspiradas pelo demônio no decorrer da história moderna de varrer os israelitas da face da terra.

Deus cumprirá Sua palavra com Israel.

  • Mais uma verdade: tudo o que Deus prometeu ao crente é confiável, não importa o que pessoas ou situações parecem indicar.

Deus é fiel para cumprir Suas promessas a Israel.

Que outra evidência nós, crentes do Novo Testamento, precisamos para saber que Deus também cumprirá Sua Palavra para conosco. Conforme ele mesmo escreveu a nós nesta dispensação, à nossa geração: De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei (Hebreus 13.5).

Uma vez mais, com o pano de fundo da imutável aliança de Deus com a nação de Israel, a despeito da infidelidade e desobediência desse povo—imagine, meu amigo crente, seus fracassos jamais serão fatais e permanentes. Até mesmo os seus momentos de desobediência não podem destruir a aliança de Deus com você por meio do sacrifício de Seu Filho em nosso favor.

A aliança da graça de Deus feita conosco leva Deus a afirmar, “Nunca de deixarei, jamais te abandonarei.”

Conte com isso, dependa disso, descanse nisso, pois essa é a promessa imutável de Deus a você. E essa promessa é confiável e firme! Essa é a mensagem da graça que você proclama ao seu mundo.

Eu penso no Dr. Charles Feinberg, um brilhante erudito judeu e professor de estudos bíblicos. Dr. Feinberg foi criado em um lar judeu ortodoxo que contratava uma “gentia do sábado,” uma mulher gentia contratada para servi-los aos sábados. O testemunho silencioso dessa mulher foi convincente e desconcertante… até que, finalmente, o rico, sofisticado e educado Charles foi até essa diarista e disse, “Preciso saber o que você tem…” Por fim, ele colocou sua fé em Jesus Cristo como seu Messias.

Não importa quem você seja e onde esteja—viva sua fé. Deus jamais o deixará ou abandonará. Sua aliança com você é inquebrável!

Certifique-se de que você se regozija nela—viva sua gratidão a Deus pelas riquezas recebidas através de Cristo para que outros, incluindo judeus, vislumbrem sua vida e morram de inveja. Quem sabe eles terão inveja a ponto de perguntarem a você como receber uma dose do Evangelho e da graça de Deus que transforma vidas. Eles anseiam por isso!

 

 

Este manuscrito pertence a Stephen Davey, pregado no dia 09/01/2005

© Copyright 2005 Stephen Davey

Todos os direitos reservados

 

添加評論