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Saindo do Casulo

Saindo do Casulo

經過 Stephen Davey
系列: Romanos (Romans)
參考: Romans 1–16

Saindo do Casulo

Tornando-se Inconformado—Parte 3

Romanos 12.2a

Introdução

Nosso texto de hoje é Romanos 12.2. Hoje, gostaria de focar na primeira metade desse verso. Paulo escreve:

E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente…

A Nova Versão Internacional traduz:

Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente…

A versão Almeida Revista e Corrigida traz:

E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento…

Eugene Petersen parafraseou esse verso da seguinte maneira:

Não se ajustem demais à cultura de forma a se encaixarem nela sem nem questionar. Ao contrário, concentrem sua atenção em Deus. Assim, vocês serão mudados de dentro para fora…

Finalmente, creio que a Nova Tradução na Linguagem de Hoje oferece uma paráfrase que transmite bem a escolha de palavras de Paulo, bem como os tempos verbais. Essa versão diz:

Não vivam como vivem as pessoas deste mundo, mas deixem que Deus os transforme por meio de uma completa mudança da mente de vocês…

Eu sugiro que você circule três palavras fundamentais no verso 2:

  • primeiro, o verbo conformeis;
  • segundo, o verbo transformai-vos; e
  • terceiro, o substantivo transformação.

Esse verso, com essas três palavras, contém:

  • uma ordem negativa;
  • uma ordem positiva; e
  • um plano de ação.

A Ordem Negativa: Não Vos Conformeis Com Este Século

A ordem negativa de Paulo é: E não vos conformeis com este século.

O verbo conformeis está na voz passiva, ou seja, a melhor tradução seria, “E não sede conformados.”

Gosto da maneira como Phillips parafraseou essa frase, “Não permitam que o mundo os exprima em seu molde.”

Seria bom para você saber que Paulo usa, na verdade, o presente imperativo, indicando, “Parem de ser amoldados ao mundo.”

É como se ele estivesse dizendo que os crentes de Roma, ou pelo menos alguns deles, estavam sendo exprimidos segundo os moldes do mundo romano.

Lembre-se, Paulo está escrevendo para crentes. Isso significa que é possível que o crente seja amoldado ao mundo ao invés de amoldado à Palavra.

Agora, o termo traduzido como século é “aion.” Essa não é uma referência ao planeta, ao globo ou a algum império em particular. Ele pode ser traduzido, “época ou geração atual.”

Um autor definiu essa palavra dizendo, “a cosmovisão [do descrente] que define a era na qual os seres humanos vivem em alguma época da história.”

Ou seja, isso se refere à forma como o mundo pensa.

Talvez você se recorde que Paulo confrontou a sua geração de filósofos instruídos em Atenas, conforme registrado em Atos 17.

  • A crença contemporânea era a de que a humanidade havia sido criada do solo da Mãe Terra. Paulo lhes declarou que Deus criara o mundo e todas as coisas (v. 24).
  • Eles apontavam orgulhosamente para a Acrópolis (o lar de seus deuses), mas Paulo disse, “O Deus que fez o mundo e tudo o que nele existe… não habita em santuários feitos por mãos humanas” (v. 24).
  • A geração de Paulo se sentia superior aos bárbaros não civilizados e sem instrução, mas Paulo lhes disse que todos eram parentes, “…de um só fez toda a raça humana para habitar sobre toda a face da terra” (v. 26).
  • A geração de Paulo se orgulhava no poder e extensão do império, mas Paulo disse que era Deus quem determinava os tempos das nações e seus limites (v. 26).

Como a nossa geração pensa? Quais são as noções politicamente corretas de nossa geração? Quais são as filosofias de nossa cultura hoje?

Vivemos em uma geração que supostamente tolera tudo, crê em nada e não se importa com ninguém mais além de em si mesmo, não e verdade? Hoje, em nossa cultura, o consumidor está sempre certo e ele é quem manda.

Um pastor recentemente escreveu os dez mandamentos de nossa cultura moderna:

  • Tenha um ótimo dia;
  • Faça compras;
  • Elimine suas dores;
  • Fique atualizado;
  • Relaxe!
  • Expresse sua opinião;
  • Entretenha as pessoas;
  • Seja entretido;
  • Compre entretenimento;
  • Dê ouvidos aos seus sentimentos.

Outro autor resumiu a mentalidade secular de hoje com as seguintes frases: “desfrute do máximo de saúde possível; viva o maior tempo que puder; enriqueça o máximo possível; compre o máximo de conforto que puder.”

Secularismo, que é a maneira de pensar do mundo secular, define a mentalidade do mundo por meio do qual o homem mede todas as coisas.

Isso não é novidade. Isso significa que tudo é visto e avaliado em relação a você como pessoa; você se torna um mini-deus. Se algo é bom para você, então aquilo é bom; se é verdade para você, então é verdade; se é certo para você, então é certo. Assim, não existe nenhum absoluto moral, limites ou dogmas. A verdade é reduzida a uma questão de opinião e você jamais deve empurrar sua opinião goela abaixo de outra pessoa.

Isso soa familiar para você? Esse é o padrão de pensamento da nossa geração.

Paulo adverte o crente, de sua época e de hoje, com palavras duras. Ouça o que ele escreveu aos crentes colossenses:

Cuidado que ninguém vos venha a enredar com sua filosofia e vãs sutilezas, conforme a tradição dos homens, conforme os rudimentos do mundo e não segundo Cristo; (2.8).

Ele também alertou os gálatas quanto ao mundo perverso (1.4).

Esse é o mesmo termo que ele emprega em Romanos 12.2; e ele também ocorre em 2 Coríntios 4.3–4:

Mas, se o nosso evangelho ainda está encoberto, é para os que se perdem que está encoberto, nos quais o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus.

O deus deste mundo é ninguém mais que o próprio Satanás.

Vemos a mesma palavra novamente em Efésios 6.11–12 mais uma vez em uma advertência ao crente:

Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo; porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes.

Este século é muito perigoso; a mentalidade deste mundo é algo perigoso.

Você sabe se já foi infectado?

A verdade é que a coisa mais fácil é fazer o que Paulo nos manda não fazer, ou seja, “Não seja conformado ao padrão de vida e pensamento do mundo.”

Todavia, nós somos, por natureza, conformistas. Desde o jardim de infância, aprendemos que a última coisa que queremos é ser diferentes, correto?

Sempre fico maravilhado com a cena na qual Daniel e seus três amigos, bem como centenas de outros judeus deportados, que eram os mais nobres de Israel, são levados ao império mundial da época, a Babilônia. Quando estava na Inglaterra, vi um pedaço da parede que Daniel viu ao entrar na cidade da Babilônia. Essa parede era da altura de torres enormes e pintadas de azul, adornadas com leões pintados de ouro. A parede é tão grossa que sobre ela cabiam quatro carruagens uma ao lado da outra.

Daniel e seus três amigos se recusaram comer a carne (considerada impura pelas leis de dieta do Deus de suas alianças) e beber vinho (possivelmente porque a bebida era oferecida em libação aos falsos deuses). O mais interessante é que Daniel e seus três amigos foram os únicos que recusaram a comida e pediram legumes e água. O assistente do rei concordou e lhes permitiu comer essa dieta por dez dias, depois dos quais seriam examinados para determinar sua saúde comparada a dos demais jovens judeus.

Daniel 1.15 registra o que aconteceu:

No fim dos dez dias, a sua aparência era melhor; estavam eles mais robustos do que todos os jovens que comiam das finas iguarias do rei.

A triste verdade foi que, quando os mais nobres do reino de Judá foram depositados dentro do reino da Babilônia, todos eles, dentro de dias, já tinham começado a viver como babilônios—todos, exceto quatro.

Se Daniel estivesse vivendo em nosso país, os crentes em geral o considerariam como um fanático religioso. Por setenta e cinco anos, ele separou um tempo em sua posição elevada de administração para orar. Na verdade, ele ora três vezes ao dia e, em todas as oportunidades que tem, fala sobre seu Deus. E ele faz isso com tanta frequência que ganha a reputação de Daniel, servo do Deus vivo (Daniel 6.20).

Muitos crentes chamariam Daniel de lado e lhe diriam, “Relaxe, homem! Você está na Babilônia agora e nos fazendo parecer pessoas estranhas. O que você está tentando fazer aqui, mudar a Babilônia?”

Acho que Daniel responderia, “Estou sim!”

A propósito, ele continuou pregando e pelo menos dois imperadores se tornaram seguidores de YAHWEH. Não significa que tenha sido fácil, mas foi possível.

Jamais subestime o poder da pressão externa; não ignore a fraqueza da carne; não ignore como é estranho ser diferente.

Eu já perdi as contas do número de testemunhos que homens e mulheres membros de nossa igreja que cresceram em um lar cristão. Tudo estava bem em sua caminhada cristã… até os anos da faculdade.

Com pouco tempo de vida na faculdade, é como se tivessem deixado Judá e ido para a Babilônia. Dentro de poucas semanas, eles se conformaram ao mundo da Babilônia.

Prepare-se! Se você tivesse sido automaticamente inoculado contra a sabedoria do mundo e os caminhos do mundo, o apóstolo Paulo não teria nos alertado; ele não precisaria ter dado a ordem transcultural e atemporal, “Não importa onde você more; não importa em que século você esteja vivendo, saiba que você enfrentará as filosofias, metodologias, estratégias, modas, normas, estilos de vida e padrões de seu mundo.”

Você sabe o que eles são, quais áreas está resistindo firme?

Paulo adverte, “Não seja exprimido ao molde da era atual.”

Isso significa que é melhor você se preparar para dizer “não.” Dizer:

  • “não” para o pensamento secular e “sim” para o pensamento espiritual;
  • “não” para os parâmetros sociais e “sim” para os parâmetros do Espírito;
  • “não” para o mundo e “sim” para a Palavra de Deus.

Você consegue dizer “não”?

Contudo, dizer “não” não é suficiente; você precisa dizer “sim” com a mesma intensidade.

Paulo escreve: E não vos conformeis com este século.

Essa é a ordem negativa. Agora, vamos observar a ordem positiva.

A Ordem Positiva: Transformai-vos

Paulo fornece a ordem positiva: mas transformai-vos pela renovação da vossa mente.

Esse é o verbo grego “metamorphe,” que significa, “mudar de um para outro.”

Mais uma vez, ele se encontra no presente imperativo. Poderíamos inserir um ponto de exclamação ao final de cada um desses imperativos.

Paulo diz, “Não faça aquilo… mas fala isto! Não pense assim… mas pense assim!”

Ele está dizendo, “Não sejam conformados pelo mundo, mas sejam transformados diariamente.”

Em outras palavras, esse é um processo contínuo. E isso vai contrário à nossa carne.

Nosso mundo está repleto de novidades que buscam satisfazer nossas necessidades de forma rápida e fácil. Existe comida instantânea, comunicação instantânea, informação instantânea.

Vivemos com a mentalidade do agora. Se vamos fazer isso, vamos fazer agora! Se vamos desfrutar disso, vamos desfrutar agora! Se vamos comprar, comer, vestir, viajar, vamos agora!

Contrário a isso, contudo, a transformação do crente leva tempo; ela não é instantânea. Paulo escreve, “Sejam continuamente transformados.”

A palavra que ele usa origina o nosso termo “metamorfose.”

Essa semana, pesquisei sobre a transformação do bicho-de-seda em uma mariposa—a metamorfose de uma lagarta para uma mariposa adulta.

O bicho-da-seda minúsculo nasce de um ovo preto também minúsculo. No decorrer de sua curta vida de seis semanas, ele come folha de amora o tempo inteiro. O bicho cresce cerca de oito centímetros até encontrar um galho onde iniciará um processo de três dias tecendo seu casulo branco de seda.

Para você ter uma ideia, quando desenrolado, um casulo tem entre 500 e 1100 metros de seda—um fio fino comprido. Em um dado momento, os casulos brancos são colhidos e colocados em água fervente, e o fio de seda desenrolado.

A colheita de seda começou no nordeste da China. Mantos de seda belíssimos permaneceram um segredo da China por cerca de mil anos. Segundo a lenda chinesa, o primeiro fio de seda foi feito quando uma imperatriz chinesa estava sentada debaixo de uma amoreira e um casulo caiu dentro de seu chá quente. Ela então observou os fios fortes de seda do casulo começando a se desenrolar.

O que sabemos, de fato, é que o processo de criação de bichos-da-seda e o uso de seda para vestimentas começou na China, dois mil anos antes do nascimento de Cristo. Os chineses comercializariam esse tecido sedoso precioso para o resto do mundo pela chamada “Rota da Seda,” e manteve seu segredo até o século terceiro d.C. quando a seda finalmente foi introduzida no Japão.

A propósito, achei muito interessante que o maior perigo para o mercado da seda é uma mariposa conseguir sair. Isso deixaria um rastro de seda quebradiça que seria inútil para a indústria. A fim de evitar que isso aconteça, os fazendeiros de seda impedem a mariposa de crescer completamente no decorrer do processo de metamorfose. Eles fazem isso ao direcionar vapor para o casulo. Os fazendeiros descobriram que, por algum motivo, o conforto e calor fornecido pelo vapor desacelera o processo de crescimento e o bicho-da-seda nunca se torna uma mariposa adulta.  Ele termina o casulo, mas nunca sai.

Foi impossível não pensar na metamorfose do crente. Fico me perguntando quantos crentes conquistam tanto e se esforçam tanto em sua jornada, simplesmente para depois sair do casulo e amadurecer em Cristo.

Mas, segundo Paulo, como conseguimos sair do casulo?

Um Plano de Ação: Pela Renovação da Vossa Mente

Veja que Paulo nos diz como sair do casulo, como ser transformado. Ele fornece não somente uma ordem negativa e uma ordem positiva, mas também um plano de ação:

E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos…

Como?

…pela renovação da vossa mente…

Paulo escreve que o crente é transformado ao desenvolver uma nova forma de pensar—a renovação da nossa mente.

A palavra grega para mente é “nous.” Ela é o centro de nosso raciocínio lógico, julgamento ético e moralidade.

Nas palavras de um estudioso, “Renovar a nossa mente se equipara a deletar arquivos de seu computador, apagando completamente sua presença e, em seu lugar, carregar nossos arquivos que vêm das Escrituras, por meio da qual o Espírito Santo remodela nossas mentes.”

Paulo desafia os crentes de Colossos com esse processo ao escrever, Habite, ricamente, em vós a palavra de Cristo (3.16). Ou seja, a Palavra deve fazer morada dentro de nós.

Nosso papel é nos tornar estudantes da Palavra. O papel de Deus é usar a Palavra para transformar nossa mente.

Algumas semanas atrás, recebi algumas estatísticas:

  • 42% das pessoas formadas em universidade nunca leram um livro inteiro depois que se formaram;
  • 80% das famílias não compraram, nem leram um livro no ano passado;
  • 57% dos livros comprados não são lidos por completo, e a maioria dos leitores não passa da página 18 dos livros que compram.

Essas estatísticas terminam com a conclusão: “A maioria das pessoas vivendo em nossa geração hoje prefere ouvir alguém que pensa ser confiável para dar informação do que ler sobre o assunto.”

Aplique isso na vida da igreja e observe como crentes dirigem longas distâncias, mas não se sentam em casa para ler e estudar a Bíblia.

Quero que você veja algo importantíssimo nessa trilha para a transformação.

A ordem de Paulo para sermos transformados está na voz passiva, algo crítico para entender que Paulo não manda o crente se autotransformar, mas para ele “ser transformado.” Em outras palavras, nós não podemos realizar a transformação com nossas próprias forças. É necessário que uma força externa a realize.

As cartas de Paulo para esses crentes nos mostram que a transformação ocorre quando nossa mente se envolve ativamente na Palavra de Deus. Daí, ela é renovada pela Palavra e pelo Espírito de Deus.

Paulo disse a Timóteo, “Escute, Timóteo, eu quero que você esteja sempre bem alimentado com as palavras da fé e da boa doutrina que tens seguido (1 Timóteo 4.6).”

No verso seguinte, Paulo escreveu: Exercita-te, pessoalmente, na piedade (1 Timóteo 4.7).

Um autor provocou meu pensamento quando ele disse que o motivo por que crentes desistem dessa transformação é que nos desgastamos tentando ser transformados, enquanto a Bíblia nos manda treinar para ser transformados.

Existe uma grande diferença entre tentar fazer algo e treinar para fazer algo. Nós nos exercitamos na piedade, não tentamos ser piedosos. Existe grande diferença.

A palavra grega para exercita-te é “gymnazo,” da qual derivamos nossa palavra, “ginásio.” Essa palavra evoca a ideia de treinamento, atividade física.  Você pode tentar entrar em forma, mas você não fica em forma simplesmente porque decidiu isso. Você fica em forma por meio de exercício. Paulo diz, “Se você quiser ficar em forma espiritualmente, vá para o ginásio da Palavra de Deus e exercita-te—o resultado será piedade.”

Um grupo de nossa igreja está indo para uma viagem missionário no México. Quem deseja ir como intérprete? Quem gostaria de poder saber falar espanhol a fim de compartilhar o Evangelho com as pessoas?

Bom, não importa o quanto você tente, você não conseguirá falar espanhol até que exercite, pratique espanhol. Você terá que aprender um novo idioma com estrutura, vocabulário e pronúncia diferentes. Após praticar, você poderá falar espanhol.

Eu estudei espanhol no ensino médio, mas a única coisa que sei é dizer “oi.” Por quê? Porque não uso, não estudo, não uso o vocabulário—eu não estou me exercitando nesse idioma.

Então, por mais que você queira ser um intérprete fluente em espanhol, desejo não tem nada a ver com isso—disciplina tem.

Então a igreja manda as pessoas viverem vidas piedosas, o valor da piedade e uma vida segundo Cristo. As pessoas saem dizendo, “Certo, vou tentar viver como Jesus Cristo esta semana. Vou até usar uma pulseira com a pergunta, ‘O que Jesus faria?’ Não sei o que Ele faria porque não estou lendo o que Ele fez em Sua Palavra, mas vou tentar de qualquer jeito.”

Meu amigo, transformação não é tentar, é exercitar.

Você não pode ser transformado até que seja informado. Uma mente renovada é como aprender um novo vocabulário: aprender a dizer as palavras certas e pensar pensamentos que nunca aprendeu ou usou antes.

Transformação espiritual é um esforço de longo prazo e envolve tanto Deus como um filho disposto.

Um autor comparou o processo de transformação a atravessar um oceano. Algumas pessoas tentam, dias após dia, ser boas e amadurecer espiritualmente. Isso é como pegar uma canoa a remo para atravessar o oceano—além de cansativo, será inútil.

Outros desistiram de tentar e esperam pela graça de Deus. Esses estão à deriva em um bote. Eles não fazem nada além de se segurar e esperar que chegarão lá. Nem tentar, nem ficar à deriva são métodos eficientes para conduzir à transformação espiritual.

Uma imagem melhor é um barco a velas. Com suas velas preparadas para o vento—prontos, equipados, treinados e alertas para ajustar as velas no decorrer da jornada.

Os três tipos de crentes que desejam ser transformados são:

  • os que remam;
  • os que ficam à deriva;
  • e os que navegam.

Conclusão

A partir dessa frase em Romanos, deixe-me concluir com algumas declarações.

  • Fique alerta: a conformidade é tão dedicada para converter pessoas como o Cristianismo.

O deus da Babilônia é fervoroso para ganhá-lo para seu padrão de vida.

Paulo disse a Timóteo que as palavras das Escrituras tinham vindo do sopro de Deus e eram úteis para todos os aspectos da vida, capacitando o crente em sua vida para Deus (2 Timóteo 3.16–17).

  • Fique alerta: transformação de mente e espírito jamais ocorrerá sem que a pessoa seja exposta à verdade da Escritura.
  • Fique alerta: aplicar as Escrituras à vida do dia-a-dia é crucial, caso queira abandonar os antigos hábitos em troca de novos.

Recentemente, li sobre um aluno de ensino médio que entendeu que a pressão dos colegas corre em dois sentidos. Ele foi para um cruzeiro viajar de navio.

Numa noite, seus amigos tentarem seduzi-lo para o bar do navio, mas ele, cuja mãe era alcoólatra, havia determinado que jamais tomaria álcool. Ele era crente e tinha reforçado seus pensamentos com versos bíblicos que havia decorado propositadamente de Provérbios sobre abuso de bebidas. Ele explicou aos seus amigos que o vício corria em sua família e, então, de forma corajosa, citou um verso bíblico que tinha decorado. Ele disse, “O vinho é escarnecedor, e a bebida forte, alvoroçadora; todo aquele que por eles é vencido não é sábio” (20.1).

Eles responderam, “Ah, cara, vamos lá… uma cervejinha só não machuca ninguém.”

Novamente, ele reagiu com a Bíblia, “Não olhes para o vinho, quando se mostra vermelho, quando resplandece no copo e se escoa suavemente. Pois ao cabo morderá como a cobra e picará como o basilisco” (23.31–32).

Seus amigos não gostaram disso e começaram a dizer que ele não gostava da companhia deles. Calmamente, ele disse para si mesmo e para seus amigos outro Provérbio, “…se os pecadores querem seduzir-te, não o consintas” (1.10).

Essa é a história de um jovem que está sendo transformado e amadurecendo, crescendo, já batendo as asas para voar e sair do casulo.

 

Este manuscrito pertence a Stephen Davey, pregado no dia 013/03/2005

© Copyright 2005 Stephen Davey

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