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Três Dons de Grande Fervor

Três Dons de Grande Fervor

經過 Stephen Davey
系列: Romanos (Romans)
參考: Romans 1–16

Três Dons de Grande Fervor

O Criador Divino: Encontrando Seu Lugar no Corpo de Cristo—Parte 7

Romanos 12.8

Introdução

Hoje chegamos à conclusão de nosso estudo sobre o assunto de dons espirituais, “Encontrando Seu Lugar no Corpo de Cristo.”

Já definimos dom espiritual como uma capacitação divina para servir o corpo e a causa de Cristo com eficácia sobrenatural.

Contudo, eu estaria sendo negligente se não mencionasse alguns alertas ao chegarmos ao final de nossa série.

Atitudes erradas no uso dos dons espirituais

Preciso alertá-lo a respeito de quatro atitudes erradas relacionadas ao assunto de servir a Deus com seu dom especial.

  • A primeira atitude é, “Farei apenas as coisas relacionadas ao meu dom espiritual.”

Ou seja, “Não farei mais nada na igreja. Só servirei nas áreas específicas de meu dom.”

Tente isso em casa. Se sua esposa pede para você levar o lixo para fora, diga, “Amor, meu dom espiritual não é serviço, mas liderança. Você não estava prestando atenção nas pregações?”

Olha, eu não tenho nada a ver com isso—leve logo esse lixo para fora!

Mande seu filho limpar o quarto. Se ele tiver essa atitude errada, talvez dirá, “Mas, pai, você não sabe—meu dom não é o de auxílio; descobri que meu dom é o de misericórdia.”

Você pode dizer, “Muito bem, porque você vai precisar de muita misericórdia!”

O crente que se protege com a afirmação, “Esse não é o meu dom,” não somente é ignorante quanto à forma como o corpo opera, mas está mascarando sua falta de compromisso à obra de Cristo, bem como seu egoísmo no corpo.

  • No outro lado do espectro está o servo de Cristo exausto que não tem tentado encontrar o dom especial de Deus para sua vida porque corre para todos os lados. Sua atitude, que também é um alerta, é, “Farei tudo em minha área enquanto necessidades existirem.”

O serviço é louvável, contudo, em algum momento, derrota o servo. Isso é verdade especialmente quando necessidades surgem em áreas nas quais esse servo não tem desejo, treinamento, experiência ou objetivo algum.

De fato, a igreja precisa mais do que corpos ocupando vagas em ministérios.

Você já foi a alguma igreja na qual o recepcionista não gostava muito de pessoas? Ele mostrou um lugar para você se sentar para apenas se livrar de você.

E o que dizer de um professor? Você já foi ensinado por alguém que não gostava de ensinar ou que não era capacitado para ensinar? Talvez um a igreja precisava de um professor de juniores e o irmãozinho se voluntariou com toda felicidade. Daí, todo ano, ele tortura uma turma de juniores.

Necessidades não constituem a vontade de Deus.

  • Outra atitude contra a qual preciso alertá-lo ao finalizarmos nosso estudo é, “Jamais mudarei minha área de atuação.”

Algo bastante interessante de notar ao estudarmos o Novo Testamento é que a maioria, se não todos os dons espirituais, podem ser descritos como faculdades em desenvolvimento na vida do crente. Ou seja, ao crescer em Cristo, você começa a ensinar a verdade a outros—talvez não a muitas pessoas, mas pelo menos a alguém. Você desenvolve um coração de serviço e compaixão pelos necessitados, ou um desejo de ver a obra de Deus avançando, de forma que contribui com seus recursos para a causa de Cristo.

Deixe-me dizer isso da seguinte maneira: apesar de todo crente ser capacitado para servir eficazmente em pelo menos uma área do ministério, todo crente desenvolverá em outras áreas do ministério.

Isso significa que o que você faz hoje com um investimento especial de tempo e energia pode mudar no futuro. É por isso que continuamos em oração à medida em que crescemos em Cristo.

  • A última atitude contra qual preciso alertá-lo é: “Estou esperando Deus me dar um sinal especial antes de começar a usar meu dom espiritual.”

Bom, considere essa série de mensagens um sinal! Deus já tem dado um sinal a você com sete pregações seguidas! O sinal está aí na sua Bíblia em letras maiúsculas: “ROMANOS.” Deus falou!

Ouça também a palavra de Paulo escrita a Timóteo, que parece ter sido um jovem tímido, inseguro e calado: reavives o dom de Deus que há em ti (2 Timóteo 1.6).

O dom e lugar especial de Timóteo era no ensino. Paulo o encorajou, “Não negligencie seu dom. Não o deixe morrer. Use-o. Reavive-o!”

A verdade é que todos nós temos um lugar no quebra-cabeça da igreja de Cristo. Isso significa que todos temos um papel com o qual cumprir—então cumpra com seu papel!

Lembre-se de que, assim como em um quebra-cabeça, nenhuma peça é insignificante; todas as peças se conectam direta ou indiretamente. Tomamos emprestado e dependemos da contribuição especial do outro enquanto buscamos revelar ao mundo a imagem da graça e glória de nosso Criador, Jesus Cristo, contida no quebra-cabeça.

Dons Espirituais da Contribuição, Liderança e Misericórdia

Agora, em Romanos 12.8, os últimos três dons aparecem nessa lista curta de Paulo. Eles se destacam imediatamente porque cada um recebe uma rápida descrição do apóstolo sobre como devem ser exercidos.

Veja o verso 8 que apresenta os dons com suas descrições:

o que contribui, com liberalidade; o que preside, com diligência; quem exerce misericórdia, com alegria.

 

Contribuição

O primeiro dos três é o dom da contribuição. Esse dom pode ser definido como, “compartilhar o que você tem com alegria e generosidade.”

Conforme vemos em 2 Coríntios 9.7, já sabemos que Deus ama a quem contribui com alegria. Conhecemos várias passagens nas Escrituras que nos desafiam a ajudar financeiramente a obra de Cristo.

A verdade é que Deus precisa transformar nossos corações por completo para que contribuamos de alguma maneira. Contudo, o crente com esse dom especial de contribuição tem dificuldades em ficar com as coisas para si. Essa pessoa tem um coração de criança que dá com facilidade. Mas, quanto mais velhos ficamos, mais aprendemos a agarrar e acumular coisas.

A palavra que Paulo usa para contribui é “metadidomi,” a qual sugere a ideia de “dar com abandono.” Assim como os dois outros dons no fim da lista, contribuição é um dom fervoroso.

Permita-se fazer algumas observações sobre o dom da contribuição.

  • Contribuição não está limitada aos ricos.

Não pense que contribuição tem algo a ver com sua carreira profissional e sucesso financeiro. Esse dom foi testemunhado em um grupo de crentes pobres em Filipos que foram elogiados por suas ofertas generosas (Filipenses 4.16).

Conforme pesquisas, pessoas que ganham mais contribuem menos com instituições. A verdade é que, quanto mais você ganha, mais difícil é de contribuir!

Pense nisso da seguinte forma. Se você tem cem reais, é fácil dar dez reais. Se você tem cem mil reais, é muito mais difícil dar dez mil. Se você tem um milhão de reais, é ainda mais difícil dar cem mil.

Talvez você esteja pensando, “Ei, quero que Deus me deixe testar essa teoria!”

Bom, você pode testar essa teoria. Pergunte-se, “Qual tem sido minha atitude com o que tenho agora?”

Como seria bom se fôssemos todos como John Wesley, o líder do Metodismo que escreveu alguns séculos atrás, “Dinheiro não pode ficar comigo. Ele me queimaria se ficasse com ele. Lanço-o fora de minhas mãos assim que posso para que ele não encontre lugar em meu coração.”

  • Outra observação sobre o dom da contribuição é a seguinte: o dom de contribuição não pode ser relegado a orgulho.

O dom de contribuição não pede aplausos; não precisa ser reconhecido, diferente do exemplo de Ananias e Safira, os quais galoparam pelo corredor da igreja com sua contribuição, esperando que o apóstolo Pedro os louvasse pela oferta (Atos 5.1–11). Ele não precisa aparecer no boletim, nem ter seu nome em um tijolo ou placa.

Paulo descreve o dom da contribuição com uma palavra: liberalidade. Isso pode ser entendido como sinceridade. Não existe outro motivo por trás além de contribuir.

  • Por fim, contribuição não está ligada a quantidade.

O que distingue o contribuinte generoso é sua atitude, não a quantidade de sua oferta. Com um fervor sincero, esse crente fornece recursos para o povo e a obra de Deus com tudo o que pode dar. Que sua tribo cresça em nosso meio.

 

Liderança

Em seguida, Paulo menciona outro dom fervoroso. Veja Romanos 8.12: o que preside, com diligência.

O termo traduzido como preside pode ser entendido como “administra.” Ele aparece junto às demais qualificações do presbítero e diácono em 1 Timóteo 3. Os que ocupam os ofícios devem administrar ou liderar seus lares e filhos.

Em 1 Coríntios, Paulo menciona o mesmo dom, mas usa outra palavra grega que significa “administrar ou organizar.” O termo foi aplicado a quem guiava um navio.

O dom possui a ideia de segurança em Tito 3.

Podemos definir a pessoa que tem esse dom como, alguém que administra algum atarefa para Deus, fornecendo direção por meio do exemplo e dedicação.

Várias gerações atrás, o teólogo Godet escreveu a seguinte descrição do dom de liderança:

Pense nas inúmeras obras de caridade que os cristãos tiveram que criar e manter! A sociedade pagã não tinha nem hospitais nem orfanatos, nem escolas de graça nem missões de resgate como as de nossos dias. A igreja, impelida pelo instinto da caridade cristã, teve que introduzir todas essas instituições no mundo. As comunidades cristãs tomaram esses objetos necessitados e tinham à sua frente, é claro, [líderes] encarregados com a responsabilidade do trabalho.

Uma das maiores necessidades na igreja hoje é de homens e mulheres que agarram esse dom de liderança. Contudo, ele não é fácil, e esse é o motivo pelo qual raramente existe uma fila de pessoas desejosas de ocupar essa posição.

Existem muitas pessoas prontas para ajudar, mas poucas prontas para liderar. Existem muitas que trarão um prato de comida, mas poucas que organizarão o churrasco!

Por que poucos apenas estão dispostos a organizar? De forma simples, isso significa que você está à frente pagando o preço da liderança. Na verdade, a palavra grega para “liderança” sugere a ideia de “alguém que dá um passo adiante.” Dar um passo adiante geralmente é sinônimo de ficar sozinho! Poucas pessoas querem pagar o preço de ficar sozinhas.

Em seu livro Você e Seus Dons Espirituais, o Dr. Ken Gangel relatou uma cena de um programa popular de televisão dos anos de 1970. Duas crianças ficaram sozinhas porque a babá se atrasou—o menino tinha uns oito anos e sua irmã uns seis. Eles ficaram em casa sozinhos uma noite enquanto seus pais saíram para jantar. De alguma maneira, eles prepararam sua comida sem se queimarem e foram dormir. O irmão mais velho, que tinha assumido a posição de líder, decidiu que chegara a hora de colocar sua irmãzinha para dormir. Enquanto ele apagava a luz para sair do quarto dela, sua irmã perguntou, “Mas quem vai colocar você para dormir?”

O menino respirou profundamente, como o novo líder, e disse com confiança trêmula, “Ninguém precisa fazer isso… sou o líder, lembra?”

Diante disso, sua irmã suspirou e disse, “Acho que esse é o problema com os líderes—eles não têm ninguém que os coloque para dormir.”

Muito bem colocado. Talvez seja essa exatamente a ideia que espanta você de dar um passo adiante. Você sabe muito bem o que é colocar todo mundo para dormir, se certificar de que todos têm seu lugar e necessidades supridas para, depois, no final do dia, ficar sozinho.

Você é aquele a quem Deus deu o senso de dizer aos seus irmãos e irmãos em Cristo, como Paulo disse em 1 Coríntios 11.1: Tornai-vos meus imitadores, assim como também eu sou de Cristo Jesus.

As demandas e desafios da liderança eram óbvias, pois Paulo escreveu aos tessalonicenses em 2 Tessalonicenses 3.7–9:

pois vós mesmos estais cientes do modo por que vos convém imitar-nos, visto que nunca nos portamos desordenadamente entre vós, nem jamais comemos pão à custa de outrem; pelo contrário, em labor e fadiga, de noite e de dia, trabalhamos, a fim de não sermos pesados a nenhum de vós; não porque não tivéssemos esse direito, mas por termos em vista oferecer-vos exemplo em nós mesmos, para nos imitardes.

Esse é aquele que se arrisca para que outros possam desfrutar de segurança. Esse é aquele que trabalha para que outros possam descansar.

Onde estão esses que aceitarão as dificuldades e rigores do ministério da liderança? Falo com alguém que deseja liderar algum ministério, que deseja organizar algo e fazê-lo funcionar.

Você é aquele que entra em um quarto escuro, acende a luz e manda os outros entrarem. E você é aquele que atravessa uma ponte de madeira para ver se é forte o suficiente para outras pessoas atravessarem. Você é aquele com o mapa onde marcou o caminho de forma adiantada.

Não é surpresa alguma que esse dom é considerado como sinônimo do dom de administração. Você tem um senso de onde as coisas devem estar e o que será necessário para colocá-las lá.

Além disso, você está disposto a pagar o preço para ver o ministério acontecendo.

Por isso, Paulo adiciona a descrição em Romanos 12.8: o que preside, com diligência.

O termo diligência é a palavra grega “spoude,” que pode ser entendida como, “zelo.”

Em outras palavras, você não fica hesitante; não é indeciso, mas chefia aquele ministério, aquele trabalho, aquele evangelismo; você sabe os custos, sofre a dor, paga o preço. Você é como Paulo que ofereceu a si mesmo à igreja e estava disposto a pagar o preço por sua liderança.

A igreja tem uma necessidade desesperadora de pessoas que darão um passo adiante e:

  • farão o trabalho;
  • organização uma equipe;
  • pagarão o preço;
  • acenderão a luz pela causa de Cristo.

Misericórdia

Agora, Paulo fornece a última peça do quebra-cabeça em Romanos 12.8: quem exerce misericórdia, com alegria.

Esse é o dom da misericórdia.

Um erudito bíblico definiu esse dom simplesmente como “o dom da simpatia. O dom que abre o coração daquele que sofre.”

Veja que esse não é alguém que abre seu coração para o sofredor, mas alguém que abre o coração do sofredor. Essa é a pessoa que está sempre em busca de pessoas “feridas” na congregação. Esse é o dom que fornece bálsamo tanto para feridas físicas como para feridas espirituais. É o crente com esse dom que foi capacitado por Deus com uma sensibilidade especial por tristeza e sofrimento.

Se você acha que possui o dom de misericórdia, mas deixa as pessoas sangrando ao seu redor sem nem sequer perceber, então é melhor você continuar em busca de seu dom.

Essa pessoa tem a habilidade de perceber miséria e aflição que passam despercebidos por outros e, então, possui o desejo e fervor de aliviar a aflição. Esse dom envolve muito mais do que simpatia—é um sentimento colocado em ação.

Esse é o bom samaritano que coloca o ferido em seu carro e o leva para o hospital, também garantindo que as despesas serão pagas. Na verdade, essa pessoa constrói uma clínica para aquelas que não podem pagar por um bom hospital.

Sinceramente, o mundo fica um pouco surpreso com os que possuem o dom de misericórdia. O motivo é porque esses crentes nadam contra a maré da cultura—eles buscam todas as pessoas, menos a posição de destaque.

Daí, quando alguém se esforça para ser bondoso, você automaticamente pensa, “Será que ele vai sair com alguma dessa vez?”

Quando alguém traz um almoço para você, você pensa: “Ninguém dá almoço de graça assim. Tem alguma coisa errada!”

Recentemente, li em um comentário em Efésios a história de um homem que estava com sua esposa estava fazendo compras em um supermercado Sam's Club numa tarde. Enquanto fazia compras, seu carro foi roubado, pois havia, sem querer, deixado a chave na ignição. Ele ligou para a polícia, fez o boletim de ocorrência e os policiais os levaram para casa.

No dia seguinte, quando abriu as cortinas de casa, não acreditou. Seu belo carro—orgulho e alegria—estava estacionada à frente de casa. Além disso, ele viu que seu carro havia sido lavado por dentro e por fora—tapetes limpos, exterior encerado e rodas brilhando. Mas isso não era tudo. No banco da frente havia um envelope com um recado que dizia:

Queridos, me desculpe por pegar seu carro. Foi uma grande emergência; por favor, aceitem minhas desculpas por esse sofrimento. Quero que você e sua esposa desfrute do jogo no estádio essa tarde. Aqui estão os ingressos: duas cadeiras próximas ao campo. Mais uma vez, me desculpe pelo transtorno… muito obrigado!

Você imagina isso?

Naquele sábado à tarde, o homem e sua esposa foram para o estádio assistir ao jogo. Quando voltaram para casa, viram que a casa estava vazia. Todos os seus pertences haviam sido roubados pelox ladrões que sabiam que eles não estariam em casa naquela tarde! Os ladrões tinham feito planos o tempo todo para algo muito maior que um carro.

E se isso acontecesse com você? Se alguém chegasse e lhe desse ingressos para um grande jogo? E se você fosse a outra pessoa nessa situação. Talvez tenha feita algo de bom para alguém e ele retribuiu com tudo, menos bondade.

Você já tratou bem uma garçonete que estava tendo um dia difícil e ela retribuiu com aspereza? Você já segurou a porta para alguém e essa pessoa nem sequer o agradeceu por isso?

Ouvi um cara dizer que ele segurou a porta para uma mulher certa vez e, enquanto ela passava, ela disse com sarcasmo, “Você não precisa segurar a porta para mim só porque sou uma dama.” Ele respondeu, “Não segurei por isso. Segurei porque sou um cavalheiro.”

Gosto do que ele disse! Na verdade, estou esperando poder usá-la, mas ninguém coopera!

No meu último ano de seminário, eu e minha esposa desfrutamos de uma boa amizade com um casal de idosos. Eles eram um casal querido na igreja e todos os amavam muito. Ela sempre carregava doce no bolso para crianças e sempre pronta para demonstrar cuidado e preocupação. Na época, um jovem de uns vinte anos tinha acabado de começar a frequentar a igreja. Em sua segunda ou terceira visita à igreja, o casal o convidou para jantar em sua casa. Eles tiveram um tempo excelente juntos. No dia seguinte, quando o casal voltou para casa depois de passar algumas horas na rua, viram que todos os seus pertences valiosos tinham sido roubados. Durante o jantar, o rapaz deixara uma janela destrancada e depois veio para roubar algumas coisas.

Você realmente deseja agir em misericórdia? Talvez você já agiu e sofreu com isso!

É interessante que o apóstolo Paulo descreve especificamente a demonstração de misericórdia com alegria.

Por que descrever esse dom com alegria? Porque os que agem em misericórdia podem se cansar; podem ser alvos de golpes e, consequentemente, perder sua motivação de alegria que é tão importante na distribuição da misericórdia.

Conclusão

Todos esses três dons exigem aquele fervor interno controlado e gerado pelo Espírito.

  • Aquele que possui o dom de contribuição pode ser tentado a não dar com liberalidade da próxima vez. Ele nunca recebeu reconhecimento, nem agradecimento. Mas o Espírito lhe concede graça para continuar contribuindo.
  • O que possui o dom da liderança pode ser tentado a relaxar, desistir diante dos desafios na administração de pessoas, a se cansar quando vê que apenas alguns estão dando ouvidos. Mas o Espírito o motiva a dar mais um passo adiante.
  • O que tem o dom da misericórdia pode ser tentado a fazer isso por obrigação, a fazê-lo como algo maçante, a perder a alegria, graça e sorriso cativante que parte as nuvens e traz a luz do Filho de Deus em cenários de desespero e necessidades.

Podemos ser tentados a dizer, “Vou esperar até receber de Deus um sinal especial para servir… servirei apenas nas posições que gosto… jamais farei mais do que preciso… faz muito tempo que faço isso e não quero mudar.”

Pai, como precisamos que Tu nos dês uma porção dobrada de fervor, diligência, graça e desejo de servir com nossos dons espirituais. Ajude-nos a encontrar nosso lugar no corpo de Cristo para que juntos manifestemos a imagem completa que um quebra-cabeça deve revelar—o que a igreja deve ser e como deve agir. Oramos pedindo que Te glorifiquemos, o nosso Criador, e avancemos a Tua causa e o Teu nome. Em nome de Jesus, amém.

 

Este manuscrito pertence a Stephen Davey, pregado no dia 12/06/2005

© Copyright 2005 Stephen Davey

Todos os direitos reservados

 

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