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Sem Desculpas, Sem Saída

Sem Desculpas, Sem Saída

經過 Stephen Davey
系列: Romanos (Romans)
參考: Romans 1–16

Sem Desculpas, Sem Saída

O Perfeito Juiz – Parte 4

Romanos 2.9–16

Introdução

Se você me perguntasse quais são as três ou quatro perguntas mais comuns feitas a mim, seja na nossa igreja ou em outros locais do país e do mundo, sem hesitação alguma poderia dizer a você quais são essas perguntas. Não importa aonde eu esteja, existem três ou quatro perguntas que as pessoas sempre me fazem. Ainda mais, poderia dizer a você sem dúvida alguma qual de todas é a pergunta mais comum.

A pergunta que me fazem com mais frequência é a seguinte: “O que dizer das pessoas que nunca ouviram o evangelho: elas também enfrentarão o julgamento de Deus?”

Recentemente, tive a oportunidade de ensinar um grupo de pastores, professores e alunos indianos de uma faculdade na cidade de Chennai, Índia. Essa é uma cidade muito grande, com uma população de mais de 10 milhões de pessoas. Após uma sessão, um pastor indiano chegou até mim e me disse: “Posso fazer uma pergunta a você?”

Eu disse: “Ficaria honrado em ouvir sua pergunta e tentar respondê-la.”

Ele então disse: “O que você tem a dizer sobre as pessoas que nunca ouviram o evangelho: elas também se encontram debaixo do julgamento de Deus?”

Eu pensei: “Até mesmo na Índia essa é a pergunta que mais perturba os crentes.”

Em nosso estudo na carta de Paulo aos Romanos, já descobrimos claramente que toda a humanidade é culpada e indesculpável diante do julgamento vindouro. Quer tenham ouvido o evangelho ou não, todas as pessoas são indesculpáveis diante de Deus. E lembre-se, elas não terão como se desculpar diante de Deus não por causa daquilo que elas não sabiam, mas por causa do que sabiam e recusaram aceitar.

Quatro Razões Por Que Não Há Desculpa

Deixe-me fornecer a você quatro razoes por que as pessoas são indesculpáveis.

Uma criação incrível

  • A primeira razão por que o mundo inteiro é indesculpável, conforme vimos no capítulo 1, é a criação incrível. O mundo observa a criação com todos os seus sentidos. A criação foi projetada para revelar o Criador que a projetou.

De acordo com Romanos 1.19-21, a criação nos fornece a verdade sobre a existência de um Deus. Veja novamente esses versos:

porquanto o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou. Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são, por isso, indesculpáveis; porquanto, tendo conhecimento de Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, se tornaram nulos em seus próprios raciocínios, obscurecendo-se-lhes o coração insensato.

Deus disse, com efeito: “Já dei ao mundo evidência de que existo. Eles apenas precisam olhar ao redor.”

Mas o que o homem naturalmente faz com essa verdade evidente? Ele a suprime, conforme sabemos pelo verso 18. Ele recusa reconhecer essa verdade e finda especulando e inventando outras coisas numa tentativa de explicar o mundo criado sem ter que admitir a existência de um Criador.

Até mesmo um cientista descrente disse recentemente em uma entrevista: “O universo simplesmente parece ter sido feito sob medida para suportar a vida [na terra]; ele deve ter tido conhecimento de que estávamos a caminho.”

O universo parece ter sido feito sob medida porque ele foi feito sob medida. E o universo não sabia que estávamos a caminho, Deus que estávamos a caminho.

Paulo anuncia o veredito no verso 20: tais homens são, por isso, indesculpáveis.

Novamente no capítulo 2, verso 1, lemos logo  no início:

Portanto, és indesculpável, ó homem...

Isso significa: “Você não tem nenhuma defesa legal que suportaria o escrutínio de um tribunal ou mesmo a simpatia do júri.”

Senti pena dos advogados de defesa que o tribunal designou para representar os indivíduos conectados aos ataques terroristas nos Estados Unidos em 11 de setembro de 2001. Um dos réus é um homem árabe. O número de seu telefone e outras informações que o ligavam aos terroristas foram encontradas no porta-luvas do carro de um dos terroristas que havia sido estacionado no aeroporto. Eu ouvi o advogado de defesa desse homem dizendo ao repórter, tentando ser o mais convincente possível: “Meu cliente simplesmente não sabe como suas informações foram parar naquele carro.”

E aí, você gostaria de fazer o papel desse advogado de defesa? Sua linha de defesa é: “Ele simplesmente não sabe o que aconteceu.”

Meus amigos, isso nem chega perto do apuro em que a humanidade se encontrará. Quão tola será sua defesa: “Eu simplesmente não sabia que havia um criador.”

A verdade é: todo o joelho se dobrará e toda língua confessará aquilo que tem sido detido e suprimido pelo orgulho, desobediência e depravação do coração humano. Todo o mundo confessará: “Jesus Cristo é Senhor.”

O motivo por que o mundo é indesculpável é a criação incrível que grita em voz alta: “Existe um Criador!”

Agora, o nosso texto de hoje em Romanos 2 ainda adiciona várias outras razoes por que o mundo não tem desculpa e um dia terá que enfrentar o julgamento na presença de um Juiz perfeito.

Uma composição inconfundível

  • A segunda razão por que o mundo é culpado e sem desculpa, de acordo com as Santas Escrituras, é por causa de uma composição inconfundível.

Vamos dar continuidade ao nosso estudo lendo os versos 9 a 15:

Tribulação e angústia virão sobre a alma de qualquer homem que faz o mal, ao judeu primeiro e também ao grego; glória, porém, e honra, e paz a todo aquele que pratica o bem, ao judeu primeiro e também ao grego. Porque para com Deus não há acepção de pessoas. Assim, pois, todos os que pecaram sem lei também sem lei perecerão; e todos os que com lei pecaram mediante lei serão julgados. Porque os simples ouvidores da lei não são justos diante de Deus, mas os que praticam a lei hão de ser justificados.

Lembre-se: o contexto nesses versos não é sobre a salvação, mas sobre julgamento.

Quando, pois, os gentios, que não têm lei, procedem, por natureza, de conformidade com a lei, não tendo lei, servem eles de lei para si mesmos. Estes mostram a norma da lei gravada no seu coração...

Deus escreveu Sua lei no coração de cada ser humano. Ou seja, cada homem e cada mulher, cada menino e cada menina sabem distinguir o certo do errado intuitivamente. Deus compôs a verdade básica de Sua lei moral no coração de cada um.

Portanto, o homem que nunca leu: “Não furtarás,” quando rouba, quer seja pego ou não, sabe que fez algo errado. A mulher que nunca leu: “Não darás falso testemunho,” sabe intuitivamente que está errada quando profere uma mentira.

Eu estava folheando uma revista esportiva um dia desses e me deparei com um artigo intitulado: “Trapacear nos Jogos é Um Problema nos Esportes Infantis.”

Em um mundo onde não existe verdade absoluta, onde a moralidade é algo determinado pelo indivíduo, e onde certo e errado são subjetivos, achei o primeiro parágrafo bastante irônico. O artigo começa dizendo:

Existe um proverbio antigo no beisebol: “Roubo não é roubo se você não for pego.” A verdade é, contudo, quer você seja pego ou não, roubo é roubo e ainda é errado. Pais e técnicos que burlam as regras, seja para assegurar uma vitória ou conceder a seus jogadores mais vantagens, estão violando a lei mais essencial dos esportes: todos devem competir com justiça.

Você notou algumas coisas no vocabulário desse artigo? “Roubo é errado... lei essencial... a verdade é...”. O autor ainda termina o artigo dizendo:

Uma vitória, não importa quão importante seja, sempre é vazia se o vencedor sabe que roubou... se você compete e trapaceia, esteja preparado para sofrer as consequências.

Por que o coração humano não pode se regozijar em uma vitória depois de ter mentido, ou roubado, ou enganado para poder vencer? Como que esse homem pode falar sobre verdade, e consequências e lei essencial? Porque ele, como também todas as demais pessoas do planeta, sabe que mentir é errado, e trapacear é errado, e matar é errado, e adulterar é errado, e roubar é errado, e assim por diante.

Como eles sabem disso? Paulo diz em Romanos 2.15 que Deus copiou a Lei no coração de cada homem. E ele diz: “Quando o homem reconhece o certo e o errado, ele revela que, mesmo sem possuir uma cópia dos Dez Mandamentos, ele possui uma cópia da Lei dentro de si mesmo.”

Você pode ir para qualquer lugar do mundo e você descobrirá que a humanidade tem buscado formas não somente de cumprir essa Lei, mas também de punir os ofensores da Lei. A humanidade também encontra maneiras de se justificar por não ter cumprido a Lei. Adorar espíritos, sacrificar animais, buscar um alto nível de moralidade, fazer e se prostrar diante de ídolos, afastar-se da sociedade, tentar cumprir disciplinas mentais e físicas – todas essas são maneiras de o homem tentar lidar com o fato de que conhece, instintivamente, a Lei e ele sabe, instintivamente, que infringiu essa Lei.

Eu observei em certa ocasião um sacerdote indiano entrando nas águas podres do rio Ganges na Índia. Depois, ele rasgou seu manto, ficando apenas de cueca, e se banhou, desde a cabeça até o pé, numa tentativa de lavar seus pecados.

Esse é o argumento de Paulo. Ele diz, com efeito: “Todos violam a Lei escrita por Deus em seus corações, a qual eles instintivamente sabem ser a verdade, e se tornam uma Lei para si mesmos.”

Então, o mundo é culpado e indesculpável por causa da criação incrível e por causa de uma composição inconfundível de verdade divina escrita no coração do homem.

Uma consciência incansável

  • Daí, terceiro, por causa de uma consciência incansável.

Veja o verso 15:

Estes mostram a norma da lei gravada no seu coração... testemunhando-lhes também a consciência...

Paulo utiliza aqui a analogia de um tribunal. O réu é trazido à frente. As acusações de haver quebrado a lei são lidas diante de todos. Apesar de o homem jamais ter visto uma cópia do livro do Êxodo, ou do evangelho de Mateus, ele sabe que quebrou a lei. O promotor convoca sua testemunha à frente. E a testemunha é a consciência do acusado.

Três testemunhas, na verdade, serão colocadas à frente como lemos no verso 15:

  • O coração;
  • A consciência; e
  • A mente.

Então, a consciência se assenta. O homem está tremendo de medo, na esperança de que sua consciência o apoiará em sua desobediência à Lei interior e dirá: “Vossa Excelência, ele simplesmente não tinha mais esclarecimento.”

Mas, o que ocorre é o contrário. O testemunho da consciência testifica que esse homem repetidamente infringiu a Lei, apesar de ela ter lhe informado de que era errado.

Naquele dia, a consciência dirá: “Vossa Excelência, eu tentei convencê-lo de que ele estava fazendo algo errado, começando desde sua infância, continuando até sua juventude e sua flor da idade, mas ele repetidamente me disse para ‘calar a boca.’ Ele me disse várias e várias vezes: ‘Fique quieta... você está estragando tudo... além disso, por que que eu tenho que ouvir você?’ Então, chegou ao ponto em que não falei mais nada.”

A humanidade é culpada por causa de uma criação incrível, de uma composição inconfundível, e de uma consciência incansável.

Uma consternação imperdoável

  • E quarto, uma consternação imperdoável.

Note a última parte do verso 15: e os seus pensamentos, mutuamente acusando-se ou defendendo-se. Essa é uma compreensão clara da natureza íntima do ser humano: e os seus pensamentos, mutuamente acusando-se ou defendendo-se. O que esse verso nos diz é que cada ser humano possui dentre de si um constante diálogo. E você mesmo já fez isso várias vezes.

Lá está você no carro dirigindo e se perguntando: “Certo, e agora, o que fazer?”

E você responde: “Bom, vejamos, primeiramente, vamos fazer isso aqui.”

E daí você reage dizendo: “Mas espera um segundo, você se esqueceu daquilo.”

“É verdade, você está certo, esqueci mesmo daquilo.”

A boa notícia é que você não é a única pessoa que faz isso! E o motivo por que você pode conversar dessa forma é simplesmente porque você está tendo um diálogo entre seu coração, sua consciência e seus pensamentos.

Seu coração diz: “Quero muito experimentar isso.”

Mas sua consciência não concorda com aquilo e diz: “Mas você sabe que não deveria.”

E os seus pensamentos começam a relembrá-lo da vez em que você experimentou aquilo e diz: “Veja quais foram os resultados.”

De onde veio essa conversa, afinal? Deus criou, dentro do coração humano, um advogado de defesa e um promotor que moram dentro de você. Esse constante diálogo ou defende suas ações ou condena suas ações.

Paulo, com efeito, declara que o mundo estará um dia diante de Deus não para descobrir se é ou não culpado, mas para ouvir Deus pronunciando o veredito de culpado que o mundo já sabe ser verdade.

A criação gritou em alta voz: “Existe um Criador!”

E a humanidade diz: “Tem que ter existido outra origem.”

A composição divina declara: “Essa é forma correta e a forma errada de se viver.”

E a humanidade responde: “Vou viver de acordo com o que eu acho ser o correto e o errado.”

A consciência replica: “Mas você sabe que isso está errado.”

E o homem diz: “Fique quieta!”

Mas que consternação interior. Uma batalha é travada dentro de cada coração humano. É impossível não se lembrar de coisas e, quando mais velho você fica, maior a lista de coisas das quais você se lembra.

Culpado! Por razão da criação, da composição, da consciência e da consternação.

Existe uma batalha sendo travada dentro de você hoje?

Mas alguém pode dizer: “Deus irá me deixar escapar... de alguma forma, conseguirei entrar... Com certeza, Deus entende que eu tentei... É óbvio que Ele jamais enviará uma pessoa como eu para o inferno... Fiz tantas coisas boas em minha vida... Tenho certeza de que conseguirei escapar de Sua ira.”

Já dei a você quatro razoes por que o mundo é indesculpável.

Uma Razão Por Que Não Há Saída

Existe uma razão por que não há saída.

Um tribunal inevitável

  • Existe a promessa de um tribunal inevitável.

Note o verso 16:

no dia em que Deus, por meio de Cristo Jesus, julgar os segredos dos homens, de conformidade com o meu evangelho.

Paulo diz: “No dia...”.

Quando é esse “dia”?

Nesse parágrafo, ele tem falado de forma geral. Mas a que tipo de julgamento ele estaria se referindo no qual todos serão culpados diante de Deus?

Em Apocalipse 20, versos 11 a 15, nós lemos:

Vi um grande trono branco e aquele que nele se assenta, de cuja presença fugiram a terra e o céu, e não se achou lugar para eles. Vi também os mortos, os grandes e os pequenos, postos em pé diante do trono. Então, se abriram livros. Ainda outro livro, o Livro da Vida, foi aberto. E os mortos foram julgados, segundo as suas obras, conforme o que se achava escrito nos livros. Deu o mar os mortos que nele estavam. A morte e o além entregaram os mortos que neles havia. E foram julgados, um por um, segundo as suas obras. Então, a morte e o inferno foram lançados para dentro do lago de fogo. Esta é a segunda morte, o lago de fogo. E, se alguém não foi achado inscrito no Livro da Vida, esse foi lançado para dentro do lago de fogo.

 

Existem muitos mitos que precisam ser esclarecidos a respeito desse julgamento vindouro e sobre Deus que, por meio de Cristo, julgará nesse dia.

Mitos Sobre o Perfeito Juiz

Deus terá favoritos

  • O primeiro mito é o de que Deus terá favoritos.

Em outras palavras, Deus mudará os padrões a fim de facilitar para as coisas para algumas pessoas: “A única coisa que preciso é ficar daquele lado.”

Se você olhar novamente Romanos 2.11, lemos a verdade que elimina esse mito: Porque para com Deus não há acepção de pessoas.

O termo traduzido como “acepção” é uma palavra composta. Uma das palavras significa, “aceitar ou receber,” e a outra parte é uma referência ao rosto. Quando juntamos as duas palavras, elas significam, “aceitar o rosto.”

Os gregos criaram essa palavra para se referir a alguém que concede favores a outra pessoa por causa de sua reputação e riqueza; ou, na linguagem deles, alguém que possui “rosto.”

O mito é o de que Deus receberá as pessoas com base no rosto ou reputação delas, por causa daquilo que você é ou por causa daquilo que você tem ou não tem feito. Mas a verdade é que Deus não age em parcialidade. Ele não aceita as pessoas com base no rosto delas. Desde:

  • O civilizado ao primitivo – culpado!
  • O educado e o iletrado – culpado!
  • O rico ao pobre – culpado!
  • O justo e o criminoso – culpado!
  • O jovem e o velho – culpado!
  • O generoso e o ladrão – culpado!
  • O religioso e o ateu – culpado!
  • O influente e o sem-teto – culpado!

Deus não agirá com favoritismo no dia do julgamento.

Deus julgará apenas aqueles que um dia possuíram uma cópia da Bíblia

  • O segundo mito é o de que Deus julgará apenas aqueles que um dia possuíram uma cópia da Bíblia.

Romanos 2 deixa bastante claro que Deus julgará as pessoas baseado não naquilo que elas não sabiam, mas baseado naquilo que elas sabiam!

A questão no dia do julgamento não será: “Você teve uma cópia dos Dez Mandamentos?” A questão naquele dia será: “Por que você não obedeceu aos Dez Mandamentos escritos em seu coração?”

Deixe-me destacar algo no verso 12, onde lemos:

Assim, pois, todos os que pecaram sem lei também sem lei perecerão; e todos os que com lei pecaram mediante lei serão julgados.

O tempo verbal grego do verbo “pecaram” não indica que o descrente pecou um pouco aqui e um pouco ali, mas que o pecado foi sua escolha na vida.

William Newell traduziu esse verso de forma a enfatizar o tempo verbal. Ele traduziu: “Pois quantos fizeram do pecado sua escolha de vida, esses serão julgados pela lei.”

Não é que as pessoas estavam desinformadas, mas que elas tinham conhecimento interno, intuitivo e mesmo assim escolheram o pecado como estilo de vida.

Deus se lembrará que as pessoas podem ter sido ignorantes

  • O terceiro mito é o de que Deus se lembrará que as pessoas podem ter sido ignorantes.

De acordo com a carta inspirada escrita por Paulo, as pessoas não eram ignorantes – sua consciência e seus pensamentos os convenciam do certo e do errado.

Até mesmo o escritor de uma coluna de esportes que jamais admitiria que a Lei de Deus está escrita no coração dos homens, pode escrever em uma revista, com autoridade, sobre a lei do jogo justo, e a verdade que trapacear é errado, e que infringir a lei de um jogo justo produz um sentimento vazio e outras consequências.

Será que o problema é que as pessoas não sabem como fazer melhor? Veja os versos 14 e 15:

Quando, pois, os gentios, que não têm lei, procedem, por natureza, de conformidade com a lei, não tendo lei, servem eles de lei para si mesmos. Estes mostram a norma da lei gravada no seu coração…

 

Os:

  • milhões na África que nunca viram uma Bíblia – sem desculpas e sem saída!
  • milhões na China que nunca ouviram o evangelho – sem desculpas e sem saída!
  • milhões nas Américas que nunca ouviram a verdade – sem desculpas e sem saída!
  • milhões na Índia que nunca ouviram o nome de Cristo – sem desculpas e sem saída!

Por que? Porque mesmo sem a verdade escrita no idioma deles, eles possuem a verdade escrita em seus corações.

Se tudo isso é verdade, então existe apenas uma esperança de escape. E é exatamente por esse motivo que o homem concatenou o quarto mito.

Deus possivelmente deixará escapar algumas coisas

  • O quarto mito é o de que Deus possivelmente deixará escapar algumas coisas.

Esse é o último suspiro de defesa da humanidade. Por algum motivo, no coração até mesmo dos piores pecadores, existe o pensamento de que talvez, talvez conseguirei escapar e Deus me deixará entrar no céu. Mas isso não passa de m mito.

A verdade é muito terrível. O verso 16 nos informa: no dia em que Deus… julgar os segredos dos homens.

Deus julgará não somente os pecados óbvios, não somente os pecados que todo tinham conhecimento, não somente os graves pecados que admitimos ter cometido, não somente os pequenos pecados que colocamos de lado e buscamos justificar. Não, Deus irá além disso tudo e revelará os segredos, os motivos, os pensamentos, os sonhos e os desejos. Nesse julgamento, Deus esvaziará o guarda-roupas de cada descrente!

Hebreus 4.13 nos diz:

E não há criatura que não seja manifesta na sua presença; pelo contrário, todas as coisas estão descobertas e patentes aos olhos daquele a quem temos de prestar contas.

Nesse ponto, Paulo não nos diz o que o evangelho é; isso vem depois no capítulo 3. Ah, graças a Deus pelo evangelho. Mas, por agora, Paulo provou que somos pecadores; que somos culpados; que estamos todos condenados; que somos todos indesculpáveis e que não poderemos escapar o julgamento de Deus. Todos nós temos segredos que gostaríamos que jamais ninguém soubesse; e Deus revelará esses segredos e nos julgará.

Você não tem desculpa, meu amigo. Não há escape para você.

Nos dias de Paulo, havia a crença na deusa da justiça. Ela era retratada como uma mulher com uma venda em seus olhos de forma que ela não podia ver as pessoas que se aproximavam dela para julgamento. Dessa forma, ela seria imparcial. Ela carregava uma balança, simbolizando o fato de que a justiça seria feita com equilíbrio absoluto, equidade e precisão. Em sua outra mão, ela carregava uma espada sem bainha, significando que ela estava sempre preparada para arremete-la contra os culpados com igualdade.

De onde os gregos tiraram a ideia de um juiz perfeito dessa forma? Isso estava escrito em seus corações. No tribunal onde há justiça perfeita e verdadeira, não existem desculpas... e não há escape.

Arqueólogos escavaram e descobriram o pedaço de uma carta datada do segundo século e evidentemente foi uma carta de um crente para um descrente. O nome do crente era Teófilo e ele morava em Antioquia. O nome de seu amigo descrente é Autolicus. Não sei se o Teófilo tinha Romanos 2 aberto a sua frente ao escrever, mas suas palavras são incrivelmente semelhantes a Romanos 2. Ele escreveu o seguinte ao seu amigo:

Aos descrentes e rejeitadores que obedecem não à verdade, mas à injustiça, quando se fartam de adultérios, e fornicações e impurezas, e cobiças e idolatrias inconvenientes, haverá ódio e ira, tribulação e angústia, e, finalmente, fogo eterno os possuirá. Você me pediu para mostra-lo meu Deus – este é o meu Deus, e meu conselho é que você O tema e confie nEle.

Eu diria: “Amem!,” para isso, meu amigo. E ainda adiciono o seguinte pensamento: “Você não pode se esconder de Deus.”

O primeiro pecado na história humana foi a desobediência de Adão e Eva. A Bíblia relata que depois que eles pecaram, eles tentaram se esconder de Deus. É a primeira vez em que a palavra “esconder” ocorre na Bíblia. Quando Deus os chama para saírem de seu esconderijo, eles dizem a Deus que haviam se escondido porque estavam com medo. E essa é a primeira vez em que a palavra “medo” ocorre na Bíblia.

Desde então, a humanidade tem buscado se esconder de Deus em medo por causa de seu pecado.

Meu amigo, você não pode se esconder de Deus, mas pode se esconder em Deus por meio de Jesus Cristo, o Cordeiro que tomou sobre si a ira de Deus em seu lugar; Aquele que foi punido em seu lugar, cujo cálice se encheu de seu pecado contra um Deus santo. E na cruz, Cristo levou esse cálice à Sua boca e engoliu seco a condenação que você merecia.

 

 

Este manuscrito pertence a Stephen Davey, pregado no dia 30/09/2001

© Copyright 2001 Stephen Davey

Todos os direitos reservados

 

 

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