website tracking softwareweb statistics
Vidas Caiadas

Vidas Caiadas

經過 Stephen Davey
系列: Romanos (Romans)
參考: Romans 1–16

Vidas Caiadas

É Religioso? – Parte 1

Romanos 2.17–18

Introdução

Em 7 de janeiro de 2001, um jornal em uma edição de domingo publicou um artigo meio chocante. A notícia no jornal dizia: “Funcionário Morto sobre Sua Escrivaninha há Cinco Dias.” E o artigo dizia:

Executivos da empresa estão tentando descobrir por que ninguém percebeu que um de seus funcionários havia permanecido sentado à sua escrivaninha morto por cinco dias antes de alguém perguntar como ele estava se sentindo. George, de 51 anos de idade, e que trabalhava para aquela empresa há 30 anos, aparentemente teve um ataque cardíaco em seu cubículo em um andar da empresa aonde trabalhava com mais 23 funcionários. Ele silenciosamente morreu na segunda-feira, mas ninguém notou até o sábado de manhã quando um zelador veio limpar aquele andar do prédio e perguntou a ele por que ele estava trabalhando no final de semana. O chefe de George disse: “George era sempre o primeiro cara a chegar de manhã e o último a sair à noite. Então, ninguém achou estranho o fato de ele estar sempre na mesma posição o tempo todo e sem dizer nada. Ele estava sempre concentrado em seu trabalho e não era muito comunicativo.”

Um exame revelou posterior revelou que ele havia morrido há cinco dias pelo rompimento das artérias coronárias.

O artigo finalizou com certa ironia:

De vez em quando é bom você dar uma cutucada nos seus colegas de trabalho.

Tudo parecia estar muito bem – ele estava na escrivaninha dele, sentado em sua postura de sempre, com sua roupa de trabalho, em seu recinto normal cercado de livros e olhando para frente. Ele parecia estar vivo, mas estava, na verdade, morto.

É possível para a igreja ser muito parecida com esse homem. E meu objetivo hoje é dar uma boa cutucada em você.

Uma igreja do primeiro século recebeu uma carta cujo conteúdo se encontra registrado no livro de Apocalipse, capítulo 3, verso 1: tens nome de que vives e estás morto.

No evangelho de Mateus, capítulo 7, Jesus disso a um grupo de pessoas nos versos 21 a 23 enquanto pregava o Sermão do Monte:

Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade.

A Bíblia nos informa em Efésios 2.1 que estar separado de Cristo significa estar espiritualmente morto. Sem Cristo, o espírito do homem não é regenerado, trazido à vida por meio da união com Cristo.

Baseado nessas passagens, concluímos que é possível para a igreja estar com uma aparência de viva e, contudo, não possuir o poder do Espírito Santo ou a dinâmica de um ministério eternamente eficaz. É possível ser uma pessoa que diz ser crente e que serve o nome de Cristo, realizando todo o tipo de milagres, mas, ao mesmo tempo, não ter o poder de Cristo ressoando em seu coração e, de fato, estar espiritualmente enganada, não regenerada espiritualmente e, portanto, eternamente perdida.

Nunca houve um tempo na história em que as pessoas estiveram tão focadas no mundo religioso. Quase todas as pessoas têm alguma religião; todos reivindicam ter alguma forma de deus.

Nos Estados Unidos, o Cristianismo tem feito um progresso aparentemente incrível. A televisão, radio, indústria musical, editoras, instituições educacionais, “mega” igrejas e a enorme quantidade de livros parece indicar que o Cristianismo é poder a ser aceito. Todavia, conforme um homem escreveu em palavras profundas a dura realidade: “Nunca antes na história dos Estados Unidos a igreja se infiltrou tanto na sociedade, mas, ao mesmo tempo, feito tão pouca diferença.”

Como é possível que aqueles na igreja agora apresentam as mesmas estatísticas de divórcio, aborto, atividade sexual fora do casamento, pornografia e toda sorte de obsessões pecaminosas que as pessoas que estão fora da igreja? Como é possível que, por séculos, a igreja tem convocado com clareza que o mundo se arrependa, mas em nossa geração a igreja precisa tanto de arrependimento como o mundo?

Isso ocorre quando, aos poucos, a realidade de um relacionamento espiritual com Jesus Cristo é relegada para os bastidores e a religião toma a posição central e se torna o foco dos holofotes.

Agora, existe algo chamado boa religião. E essa boa religião estava fundamentada em uma realidade espiritual; estava centralizada em Cristo; ela exaltava a cruz de Jesus Cristo e advertia contra o pecado e o julgamento.

O apóstolo Tiago escreveu sobre a religião pura dizendo que ela é atos de serviço que visam alcançar a viúva e o órfão. Esses eram indivíduos nos dias de Tiago que não tinham dinheiro algum para retribuir aquilo que recebiam e que não podiam fazer nada em retorno.

Se a religião pura está relacionada a atos de amor, religião impura está ligada a atos litúrgicos e cerimoniais. A falsa religião serve aqueles que podem retribuir o serviço. Se a religião pura faz uma diferença interna no coração da pessoa, então a falsa religião se preocupa apenas com o exterior e a reputação da pessoa.

A falsa religião pode vir na forma de uma “mega” igreja ou um livro mais vendido, enquanto que a religião verdadeira pode ser uma pequena igreja no interior ou volumes empoeirados de verdades. A falsa religião sempre tem sido o inimigo do evangelho. Ao redor do mundo hoje, os obstáculos ao evangelho não são ataques demoníacos ou barreiras politicas; o inimigo do evangelho é a religião oficial.

O problema da religião não é algo novo para nós. Abra sua Bíblia no evangelho de Lucas, capítulo 11. Veja os versos 37 a 46:

Ao falar Jesus estas palavras, um fariseu o convidou para ir comer com ele; então, entrando, tomou lugar à mesa. O fariseu, porém, admirou-se ao ver que Jesus não se lavara primeiro, antes de comer. O Senhor, porém, lhe disse: Vós, fariseus, limpais o exterior do copo e do prato; mas o vosso interior está cheio de rapina e perversidade. Insensatos! Quem fez o exterior não é o mesmo que fez o interior? Antes, dai esmola do que tiverdes, e tudo vos será limpo. Mas ai de vós, fariseus! Porque dais o dízimo da hortelã, da arruda e de todas as hortaliças e desprezais a justiça e o amor de Deus; devíeis, porém, fazer estas coisas, sem omitir aquelas. Ai de vós, fariseus! Porque gostais da primeira cadeira nas sinagogas e das saudações nas praças. Ai de vós que sois como as sepulturas invisíveis, sobre as quais os homens passam sem o saber! Então, respondendo um dos intérpretes da Lei, disse a Jesus: Mestre, dizendo estas coisas, também nos ofendes a nós outros! Mas ele respondeu: Ai de vós também, intérpretes da Lei! Porque sobrecarregais os homens com fardos superiores às suas forças, mas vós mesmos nem com um dedo os tocais.

No verso 44, o Senhor fez uma analogia mordaz e dura para se referir aos profissionais religiosos de Seu dia. Veja novamente:

Ai de vós que sois como as sepulturas invisíveis, sobre as quais os homens passam sem o saber!

Agora, isso nos leva de volta à celebração da Páscoa quando os judeus caiavam as sepulturas ou as pintavam de branco. Essa era uma espécie de “limpeza geral de Jerusalém” a fim de embelezar tudo na cidade em preparação para a Páscoa, uma vez que milhões de judeus fluiriam para a cidade.

Parte da Lei exigia que não houvesse nenhum contato com os mortos, mas essa lei foi expandida e passou a incluir também contato com os sepulcros. O problema, contudo, era que, às vezes, não estavam cientes de que havia um sepulcro à sua frente, uma vez que a pedra não estava tão visível como deveria. Quando essa pessoa caminhava e tocava nos túmulos, ela se tornava cerimonialmente impura.

Com tantas pessoas vindo para Jerusalém, parte do costume deles era, pouco antes da Páscoa, pintas ou caiar as pedras dos túmulos de forma que elas se tornavam bem evidentes aos peregrinos. A fim de eliminar o máximo possível a contaminação acidental de um israelita, todas as pedras dos túmulos eram pintadas de branco para ninguém caminhar acidentalmente por cima de um sepulcro.

Em Mateus 23, o Senhor disse ainda mais especificamente aos “religiosos” de Seu dia nos versos 27-28, e 33:

Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque sois semelhantes aos sepulcros caiados, que, por fora, se mostram belos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda imundícia! Assim também vós exteriormente pareceis justos aos homens, mas, por dentro, estais cheios de hipocrisia e de iniqüidade… Serpentes, raça de víboras! Como escapareis da condenação do inferno?

Então, Jesus diz: “Vocês, fariseus, são como túmulos pintados de cal. Vocês se destacam e chamam atenção para si mesmos; vocês possuem uma aparência de serem bons e limpos, mas vocês não representam vida; vocês representam decomposição. E as pessoas que os admiram e os seguem não percebem que, ao se colocarem sob a influência de vocês, ao andar como vocês andam, ao tocarem em vocês, elas estão tocando a morte e se tornando impuras.”

Meus amigos, o sistema da religião ainda é, até hoje, eu creio, o caminho mais interessante, mais eficiente, mais popular e mais enganador na estrada larga que conduz ao inferno. Encontre a religião oficial em qualquer lugar do mundo que você, muito provavelmente, encontrará o cheiro de morte e podridão.

A religião sempre esteve e sempre estará envolvida com o negócio de caiar vidas, pintando-as de branco; a religião não muda nada no interior, mas apenas foca no exterior.

Ainda me lembro de estar em Viena, Áustria, visitando a catedral de São Estêvão. É uma catedral magnífica que foi construída na Idade Média. Minha esposa e eu estávamos passando tempo com um casal de nossa igreja que havia partido para servir como missionários na Ucrânia. Nós quatro fomos visitar essa catedral para admirar sua grandeza e beleza. Daí, vimos uma placa próxima à escadaria que levava ao solo subterrâneo anunciando que haveria um passeio. Então decidimos ficar para o passeio.

Quando começamos, fiquei admirado ao notar que estávamos vendo coisas que voltavam até os tempos de Martinho Lutero, o monge que tentou reformar a Igreja Católica. Em uma das salas estavam os caixões de antigos arcebispos da Áustria. As datas de seus ofícios estavam escritas em seus caixões. Encontramos o caixão do arcebispo que viveu na década de 1550, e ficamos nos perguntando o que ele porventura havia pensado de seu contemporâneo, o reformador condenado Martinho Lutero.

Daí, descemos ainda mais para debaixo da catedral em salas com pouquíssima luz e esculpida em rocha. Ficamos embasbacados e admirados quando vimos várias salas enormes com teto de 9 metros de altura cheias de ossos humanos. Não acreditei que eles estavam nos deixando ver aquilo. O guia do passeio disse: “Muitos desses ossos foram polidos e empilhados por inimigos da igreja. A grande maioria desses restos mortais foram decorrentes da Peste Negra.” Fiquei me perguntando quantos crentes passaram os últimos dias de suas vidas limpando e guardando ossos.

Quando o passeio terminou, eu fiquei para trás para fazer algumas perguntas ao guia, que era um aluno universitário em Viena. Eu perguntei a ele: “Por que a igreja permite que as pessoas vejam que o subterrâneo debaixo da igreja é, na verdade, um cemitério?”

Ele disse sem muita preocupação: “Ah, a capela de São Estêvão precisa de consertos e os lucros dos passeios ajudarão a recuperar a aparência da catedral.”

Eu pensei: “Que ironia!” Essa igreja medieval foi construída e, até hoje, é mantida sobre os ossos de homens mortos.

É assim que a religião funciona. A religião constrói monumentos para esconder a sua miséria. Ela é especialista em caiar as vidas dos pecadores, fazendo-os parecer e se sentir melhor a respeito de si mesmos.

Não irei nem mencionar pecado e depravação – apenas coloque sua roupa de domingo pintada de cal e você estará bem. Não falarei nada sobre os sintomas de uma vida espiritual, como fome e sede de justiça ou arrependimento e compromisso com a pureza moral. Não tocarei no assunto das demandas do discipulado e da reforma na vida, nos lábios, no coração e nos desejos.

Simplesmente me dê um hino e um verso bíblico e uma bênção e isso já será o suficiente para mim. Apenas dê uma mão de cal aqui e outra ali para cobrir os pontos que eu manchei.

A igreja de hoje se conformou a essa forma. Especialistas em crescimento de igreja estão em grande demanda para serem consultores para a igreja a fim de investir em tudo, desde estratégias de telemarketing até programas de entretenimento; como não ofender o descrente; e como fazer uma boa propaganda da igreja para os descrentes. Um autor escreveu:

Proclamar a verdade da Palavra de Deus de forma pura é considerado algo não sofisticado em nossos dias, algo ofensivo e ineficiente. Agora, somos informados que obteremos melhores resultados se primeiro divertirmos as pessoas ou darmos dicas de sucesso e princípios da psicologia popular, introduzindo essas coisas nos cultos. Uma vez que se sentirem confortáveis, daí estarão prontos para receber a verdade bíblica em doses pequenas e diluídas.

O pastor de uma “mega” igreja bastante conhecida fez uma resolução de ano novo revelando como está sendo enganado por esses modismos ao escrever:

Desperdiçarei menos tempo com pregações longas e investirei muito mais tempo preparando sermões curtos. Eu descobri que as pessoas perdoarão uma teologia pobre, desde que o culto termine no horário adequado.

Meus amigos, eu afirmo a vocês que muitas igrejas de denominações tradicionais possuem pináculos altos se esticando até os céus, mas eles apenas escondem o fato de que suas doutrinas estão conduzindo os homens para o inferno. Essas igrejas podem até ter estacionamentos e bancos transbordando de carros e pessoas, mas morte, decomposição e engano são os líderes da igreja. Estou apenas indignado com o inimigo do evangelho – e o inimigo da verdade do evangelho não é o mundo, mas a religião.

Jesus Cristo disse aos religiosos de Sua época o que podemos dizer ainda hoje, tanto para a religião oficial como para indivíduos em particular: “Você pode até dizer que tem religião; você pode até possuir uma aparência de que está vivo espiritualmente; você pode até realizar as obras de pessoas motivadas pela religião, mas vocês se autojustificam, se autossatisfazem, confiam em si mesmos, enganam a si mesmos e seguem por uma estrada que conduz à morte. Vocês estão envolvidos com a religião, mas a caminho do inferno. Vocês são religiosos, mas não são redimidos.”

Bom, acho que essa introdução já é o suficiente. Eu disse tudo isso para apresentar você às pessoas a quem Paulo passa a falar agora.

Em sua carta às pessoas vivem em Roma, Itália, o lugar que, até aos dias de hoje, representa, para milhões de pessoas, a verdadeira religião com todas as suas cerimonias e rituais e liturgias. Para essa mesma cidade, Paulo se dirige a um grupo de pessoas religiosas que também representam milhões de outras que dizem ter a verdadeira religião com todas as suas cerimonias, rituais e liturgias.

Paulo irá chocar, incomodar e enraivecer essas pessoas e, certamente em suas orações, revelar a si mesmas o caráter delas e, pela graça de Deus, convertê-las para o caminho, a verdade e a vida, encontrados somente pela fé na obra de Jesus Cristo somente.

Cerca de dez ou onze séculos atrás, a igreja dividiu a Bíblia em capítulos e versículos. Na maioria das vezes, eles acertaram em cheio, mas outras vezes, a igreja dividiu de forma inadequada. Creio que Romanos 2, verso 17, é um dos pontos onde um novo capítulo deveria ter começado. Eu digo isso porque Paulo agora passa a se referir a uma terceira plateia.

Talvez você ainda se lembre que em Romanos, Paulo se dirigiu ao homem imoral; no capitulo 2, ele fala com o moralista e, agora, ele muda novamente e começa a lidar com o homem religioso. Desde o verso 17 do capítulo 2 até à primeira parte do capítulo 3, Paulo condena o homem religioso dizendo que ele se encontra em tanto perigo de passar pelo julgamento de Deus quanto o descrente imoral do capitulo 1 e do descrente moralista do início do capítulo 2.

Paulo, agora, passa a se referir ao judeu, o qual era o epítome da confiança na religião. A verdade é que, se havia alguém com razão suficiente para se sentir seguro em relação à sua posição diante de Deus, esse alguém era o judeu. Se havia alguém que estava a caminho do céu e que não precisava se preocupar com o julgamento de Deus, esse alguém era o judeu fiel.

Lembre-se que o próprio Paulo era um judeu. Na verdade, ele havia sido um fariseu – um daqueles homens religiosos que Cristo havia anteriormente condenado. Paulo sabe como os religiosos pensam; ele sabe em que eles depositam sua confiança; e ele começa sob a direção do Espírito Santo a arrancar cada uma de suas defesas.

Seis Razões Por Que o Judeu Fiel se Sente Eternamente Seguro Diante de Deus

Existem pelos menos seis razões por que o judeu fiel se sente eternamente seguro diante de Deus.

Por causa de seu nome especial

  • A primeira razão por que o judeu se sente seguro é devido ao seu nome especial. Paulo fornece essa razão em Romanos 2.17a: Se, porém, tu, que tens por sobrenome judeu.

Sabemos pela história bíblica que os hebreus foram chamados judeus pela primeira vez no livro de 2 Reis. É ali que lemos o nome, “judeus.” O nome vem da tribo de Judá. O nome “Judá,” bem como seus derivados, significa, “aquele que é louvado.”

Na época de Cristo, eles já tinham transformado o privilégio deles em orgulho. Os rabinos ensinavam afirmações tais como esta: “De todas as nações na terra, Deus ama apenas Israel... Deus julgará os gentios com um padrão e os judeus com outro... todos os israelitas terão uma herança no mundo vindouro... Abraão se senta ao lado das portas do inferno e não permite que nenhum israelita perverso entre no inferno.”

Paulo dirá, com efeito: “Você não pode escapar o julgamento de Deus simplesmente porque você possui o nome de ‘judeu’.”

É difícil de imaginar a terrível surpresa de muitas pessoas que um dia estarão diante do Senhor no dia do julgamento, conforme Mateus 7, e dirão: “Mas eu sou um cristão! Eu fiz tudo em Teu nome, Jesus!”

Jesus, o Juiz, responderá: “Mas você nunca Me conheceu, nem Eu nunca o conheci.”

Muitos hoje possuem apenas o nome de cristãos ou crentes. Para eles, é melhor ter o título de cristão ou crente do que de ateu, pagão ou descrente – “É, sou um cristão... sou crente!”

Por causa de sua dedicação à Lei

  • Segundo, o judeu fiel se sente seguro por causa de sua dedicação à Lei. Paulo escreve no verso 17: Se, porém, tu, que tens por sobrenome judeu, e repousas na lei.

A palavra “repousas” nesse verso poderia ser traduzida, “descansar, depender.” Os judeus tinham muito orgulho no fato de que eles haviam recebido a Lei e que haviam se entregue à Lei. Seus antepassados receberam a Lei das mãos de Yahweh. Eles tinham a Torah – os cinco livros de Moisés. O judeu ortodoxo decorava a maioria da Torah. Todo fariseu nos dias de Paulo memorizava longas seções da Lei e dos profetas.

Quantos hoje dizem: “Eu sei que Deus me deixará entrar no céu porque tenho uma cópia da Bíblia. Já decorei várias passagens da Bíblia. Amo demais a minha Bíblia; dependo da Bíblia; eu descanso e repouso em minha Bíblia.”

Meu amigo, eu digo que você está tão dedicado à sua Bíblia quanto o judeu à Torah. E Paulo está dizendo ao judeu que isso não é suficiente!

Por causa de seu respeito para com Deus

  • Terceiro, o judeu fiel se sente seguro não somente por causa de seu nome especial e sua dedicação à Lei, mas também por causa de seu orgulhoso respeito para com Deus. Paulo escreveu ainda no verso 17: e te glorias em Deus.

O judeu fiel nem sequer cogitaria dizer algo desrespeitoso para com Deus. Na verdade, eles nunca escreviam o nome “Yahweh” – eles escreviam apenas as consoantes hebraicas. E eles apenas escreviam esse nome depois de pararem de copiar as Escrituras, ir lavar as mãos, voltar e pegar uma pena que nunca havia sido utilizada antes para então, daí, escrever essas consoantes do nome de Deus. Depois de escreverem, eles jogavam fora aquela pena para que ela nunca fosse utilizada para escrever outra coisa senão as consoantes do nome de seu santo e majestoso Deus.

Os judeus tinham um respeito e um orgulho incríveis para com seu Deus – eles não tinham vergonha dEle. Eles tinham orgulho que Ele era o Deus deles e que eles eram o povo dEle!

E você, tem orgulho de estar associado com Deus? Você curva sua cabeça para orar em lugares públicos antes de suas refeições ou você fica envergonhado? Você diz na segunda-feira que foi à igreja no domingo? Você tem vergonha de tê-lO como seu Deus? Você fala do nome dEle par aoutras pessoas?

Se a resposta é “não,” como você espera entrar no céu, se esses judeus, que vestiam Deus em seu corpo, também não entraram? Como você pode ter essa esperança?

Por causa de seu conhecimento especial

  • Quarto, o judeu fiel se sentia eternamente seguro por causa de seu conhecimento especial. Paulo diz no verso 17 e início do verso 18: Se, porém, tu, que tens por sobrenome judeu, e repousas na lei, e te glorias em Deus; que conheces a sua vontade.

A palavra vontade se refere à vontade revelada de Deus por meio das Escrituras. O povo de Israel sabia que eles tinham uma aliança com Deus. Eles conheciam as raízes de sua herança e o propósito que Deus tinha para eles: ser uma bênção para todas as nações da terra. Eles conheciam muito bem qual era a vontade de Deus para eles.

Talvez você diz: “Também creio que Deus tem um plano para a minha vida. Conheço a vontade dEle conforme a Bíblia ensina.”

E eu digo: “Existe uma grande diferença entre saber a vontade de Deus e fazer a vontade de Deus.”

O apóstolo Paulo escreveu em 1 Tessalonicenses 4.3: Pois esta é a vontade de Deus: a vossa santificação, que vos abstenhais da prostituição.

“Prostituição” se refere a relações sexuais fora do casamento. Muitos dentro da igreja que se dizem crentes, mas, ao mesmo tempo, se envolvem no mesmo tipo de fornicação e adultério que as pessoas fora da igreja. Em muitos casos, o divórcio se tornou a justificativa para adultérios em serie, mas, enquanto isso, eles dizem: “Temos certeza de que iremos para o céu!”

Paulo escreveu em outra carta, na carta aos Efésios, capítulo 5, verso 3:

Mas a impudicícia e toda sorte de impurezas ou cobiça nem sequer se nomeiem entre vós, como convém a santos

Tem alguém aqui que é dado à cobiça? Paulo ainda escreve no verso 4:

nem conversação torpe, nem palavras vãs ou chocarrices, coisas essas inconvenientes; antes, pelo contrário, ações de graças.

Alguém aqui não está obedecendo a vontade de Deus por não ser uma pessoa grata, mas ao invés disso estar sempre reclamando?

Essas são apenas algumas das passagens que nos mostram qual é a vontade de Deus. Agora, deixe-me perguntar o seguinte a você: “Saber a vontade de Deus dá a você um senso de segurança ou um maior senso de temor? Deveria gerar em você maior temor! Por que? Porque quanto mais você sabe a respeito da vontade de Deus, mais você nota como tem desobedecido a Deus! Quanto mais ciente você fica do padrão santo de Deus para sua vida, mas você percebe quão pecaminoso você é e como você é merecedor do julgamento de Deus.

Você percebe agora como é tolice dizer: “Estou seguro porque conheço o padrão de Deus para a minha vida”?

Quanto mais você reconhece o padrão de Deus para um viver santo, mais você percebe que carece dessa santidade. E isso é tudo o que a revelação da Lei proporciona a você. A revelação do padrão de Deus para a vida apenas nos condena. A Lei não pode redimi-lo; ela apenas revela que você é um criminoso que infringiu a Lei.

O judeu fiel se sente seguro por causa de seu nome, por causa de sua dedicação à Lei, por causa de seu respeito orgulhoso para com Deus, e por causa de seu conhecimento especial da vontade de Deus.

Por causa de seu discernimento perspicaz

  • Agora, em quinto lugar, o judeu fiel se sente seguro por causa de seu discernimento perspicaz. Veja o que o verso 18 continua dizendo: e aprovas as coisas excelentes.

O termo aprova, ou “dokimazo” no grego, significa,  “examinar ou aprovar após realizar um teste.”

Os judeus se orgulhavam de testarem todas as coisas. Eles testavam as filosofias e as cosmovisões e determinavam quais coisas eram realmente essenciais à vida. Eles eram pensadores com uma mente aguçada. Eles já tinham passado várias gerações dissecando e debatendo a Lei. Eles já tinham produzido comentários sobre os comentários; regras sobre regras que eles julgaram importantes para agradar a Deus. Mas eles ignoraram a coisa mais essencial, conforme Paulo irá destacar um pouco depois: eles fracassaram ao não conceder a glória somente a Deus.

Por causa da sua educação bíblica

  • A última razão por que o judeu fiel tinha um senso errado e falso de segurança era por causa da sua educação bíblica. Paulo diz ainda no verso 18: sendo instruído na lei.

Meus amigos, existe um grande perigo em pensar que você está bem com Deus simplesmente porque você possui a verdade.

O crente em geral na igreja pode pensar que conhece muito mais da Bíblia do que uma pessoa qualquer da rua. Ele tem meia dúzia de cópias da Bíblia em casa em três ou quatro versos diferentes. Em média, o crente consegue encontrar um verso para qualquer assunto.

O judeu dizia, conforme Deuteronômio 6.7-9 mostra: “Eu conheço a Lei; desde criança tem sido educado na Lei. Meus pais me ensinaram a Lei enquanto estávamos sentado em casa, quando caminhávamos pela rua, quando íamos dormir à noite e quando nos levantávamos pela manhã. Até amarrávamos fitas em nossas mãos e nossas testas. Escrevíamos a Lei nos umbrais das portas de casa e nos portões. Temos um nome; temos a Lei; seguimos o Deus verdadeiro; temos discernimento e conhecimento a uma educação bíblica profunda.”

Mas Deus diz, na verdade: “E acontece que Eu não os conheço, estão perdidos no caminho largo que conduz ao inferno!”

Aplicação: Uma Advertência para Pessoas Religiosas de Hoje

Deixe-me providenciar a você três declarações breves com o fim de aplicação e advertência.

É possível

É possível:

  • Que exercícios religiosos influenciem a mente e as emoções do homem sem nunca mudar o coração do homem;
  • Que uma pessoa seja emocionalmente movida pela religião sem nunca ser espiritualmente despertada pelo Redentor; e
  • Que uma pessoa seja religiosa, mas ainda não ser salva.

Alguém escreveu uma carta para o jornal de Melbourne, Austrália, expressando esse fato com a arrogância desinibida. Esse homem escreveu ao editor do jornal e sua carta foi publicada no jornal. Ouça o que ele disse:

Após ouvir um evangelista pregando na rádio, vê-lo na televisão e ler os relatórios e cartas a respeito de sua missão, fiquei cansado desse tipo de religião que insiste que a minha alma, e de todas as demais pessoas, precisa de salvação. Nunca me senti perdido, sem sinto que nado no pecado, apesar de essa pregação me dizer essas coisas. Dê-me uma religião prática que ensina mansidão e tolerância, que reconhece não haver barreiras doutrinarias, que ensina a bondade e não o pecado.

Note as últimas palavras desse homem:

Se, a fim de salvar a minha alma, preciso aceitar esse tipo de religião que tenho ouvido recentemente, eu prefiro permanecer em maldição eterna.

Ele possivelmente receberá seu desejo.

O que você deseja, meu amigo? Que tipo de religião o deixa confortável? Você entende, agora, por que você prefere outra mão de cal aplicada ao seu coração do que ter que admitir seu pecado e sua culpa? Mas hoje, você dirá: “Senhor, rasgue de minha vida todos os meus mantos pintados de cal, todos os meus mantos brancos da religião que tenho vestido por anos. Estou exposto e culpado diante de Ti, com meu pecado diante de mim e minha necessidade de purificação feita evidente. Purifica-me com Teu sangue, lava-me e meu coração ficará mais alvo que a neve.”

Talvez hoje você estará disposto a encarar a verdade desconfortável que ouviu e reconhecerá que você e todos esses demais judeus para os quais Paulo escreveu séculos atrás têm muita coisa em comum.

Convido você a colocar de lado todas essas coisas que dão a eles e a você uma segurança falsa, e uma esperança falsa e admita sua total necessidade de Jesus Cristo. Hoje, enquanto ainda há tempo, arrependa-se de sua perversidade pecaminosa e coloque sua vida nas mãos santas e redentoras de Cristo.

 

 

Este manuscrito pertence a Stephen Davey, pregado no dia 07/10/2001

© Copyright 2001 Stephen Davey

Todos os direitos reservados

 

 

添加評論