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Mas… Agora!

Mas… Agora!

經過 Stephen Davey
系列: Romanos (Romans)
參考: Romans 1–16

Mas… Agora!

Sola Fide: Justificação Pela Fé Somente–Parte 1

Romanos 3.21–22

Introdução

Jamais me esquecerei do dia em que me coloquei de pé em um belo parque no centro de Genebra, na Suíça. O parque era conhecido como o Parque da Reforma, apesar de muitas pessoas que moravam na cidade já terem se esquecido o que o parque representa e por que foi preservado. Minha esposa e eu havíamos decidido que queríamos ver esse parque porque ele homenageava as vidas e ministérios dos reformadores, tais como João Calvino, o qual pastoreou em uma igreja próxima ao parque, Martinho Lutero e Zuínglio. Perguntamos ao recepcionista do hotel como fazíamos para chegar ao parque, mas ele nunca tinha ouvido falar daquele parque. Pegamos um táxi e tentamos explicar onde queríamos chegar.

“Parque da Reforma,” dissemos a ele usando o melhor francês que tínhamos.

“Ah,” ele disse, “Reforma?”

“É, esse mesmo.”

Partimos e, momentos depois, paramos no Shopping da Reforma. Então, tentamos mais uma vez: “Calvino, Lutero… Reforma.”

Ele coçou a cabeça, olhou o mapa em busca de pontos turísticos e disse: “Ah!”

Partimos novamente e paramos em frente ao portão de um parque antigo. Era ali.

Caminhamos para o centro do parque e logo vimos o monumento. Havia uma parede de aproximadamente 15 metros de altura com estátuas esculpidas em pedra que tinham mais ou menos a mesma altura. Havia estátuas de João Calvino, Martinho Lutero, Zuínglio, Beza e outros homens que retiraram a igreja da idade das trevas ao pregarem a verdade do evangelho de Jesus Cristo. Esculpida na pedra daquela parede haviam palavras em latim que diziam: “Depois das trevas… luz!”

As Trevas do Pecado Já Foram Retratadas

Uma das principais doutrinas que havia sido perdida pela corrupta igreja romana foi ressuscitada. O fogo dessa doutrina foi abanado e, de fato, pôs fim ao período de trevas na história da igreja. Foi a doutrina conhecida como Sola Fide. Foi essa doutrina que daria à luz o movimento Protestante e, até aos dias de hoje, divide falsa religião e da verdade.

Sola Fide significa, “fé somente,” e se refere à questão da justificação. Ela responde a perguntas como: “Como o pecador pode se tornar justo diante de Deus? Como o pecador pode saber se vai ou não para o céu? Com que direito certas pessoas asseveram que vão para o céu?”

Martinho Lutero escreveu em meados de 1500:

Sola Fide é o elemento com o qual e pelo qual a igreja permanece de pé… sem esse elemento, a igreja sucumbe. A doutrina da justificação é o mestre e príncipe sobre todas as demais doutrinas; ela ergue a nossa consciência diante de Deus. Sem esse elemento, o mundo se encontra em plena morte e escuridão.

João Calvino escreveu:

Ao menos que você compreenda a doutrina da justificação, você não possui alicerce algum sobre o qual colocar a sua salvação.

J. I. Packer ilustrou a importância da sola fide da seguinte maneira:

A doutrina da justificação pela fé é como um Atlas: ela carrega um mundo em seus ombros…  completo conhecimento da graça salvífica. E quando esse Atlas cai, tudo o que estava em seus ombros desmorona também.

Portanto, é de se esperar que o próximo parágrafo em nosso estudo em Romanos 3, onde o apóstolo Paulo explica a doutrina da justificação, seja considerado de incrível importância.

Um homem afirmou que esse parágrafo é o centro e coração do livro inteiro de Romanos. Outro erudito evangélico foi ainda mais longe e disse que esse é o segmento teológico mais importante em todo o Novo Testamento. Outro teólogo ainda ousou sugerir que esse parágrafo talvez seja o parágrafo mais importante já escrito na história.

Por que pessoas fazem essas afirmações sobre esse parágrafo? Por que pastores e teólogos como Barnhouse e McClain, escreveram que, se tivessem que escolher alguns versos da Bíblia inteira para ter uma cópia, eles escolheriam esses versos? Será que é porque esses versos revelam o Atlas de nossa fé, o direito que temos ao céu, a base para a nossa vida e esperança em Cristo, a satisfação de nosso pecado diante de um Deus santo, a chave que abre o paraíso eterno? Meus amigos, esse parágrafo explica a Sola Fide.

E Paulo começa esse parágrafo com uma escolha incrível de palavras. Veja Romanos 3.21, que começa com duas palavras: Mas agora.

Poderíamos passar o tempo todo de nosso estudo aqui! Mas não iremos!

Que diferença a conjunção adversativa “mas” faz na vida! Que diferença ela faz na comunicação. Por exemplo:

  • Quantos pais ouviram seus filhos dizerem: “Eu estava planejando fazer meu dever de casa, mas…”?
  • Quantos maridos ouviram suas espoas dizendo: “Eu estava dirigindo com bastante cuidado, mas…”?
  • Quantos rapazes já ouviram moças lhes dizerem: “Gosto muito de você; você é um rapaz muito bom, mas…”?
  • Quantos já não ouviram o seu chefe dizer: “Gosto muito de sua ideia, mas…”?
  • Quantos já não ouviram em uma entrevista de emprego: “Gosto muito de seu currículo, mas…”?

“Mas” é uma conjunção que pode fazer toda a diferença no mundo! Sua acabei de dar alguns exemplos negativos. Que tal alguns exemplos positivos?

  • Quando o médico diz: “Eu temi no início quando você começou a descrever seus sintomas, mas…”.
  • Quando o técnico diz: “Olha, eu achava que não teria um espaço para você no time, mas…”.
  • Ou este aqui que é muito bom de ouvir: “Logo que conheci você, não vi nada de especial, mas…”.
  • Quando você diz: “Temos passado por dificuldades estando sem emprego por quase um ano, mas…”.
  • Você pode ter dito: “Os médicos nos disseram que não poderíamos ter filhos, mas…”.
  • Ou então: “Os médicos disseram que não deveríamos alimentar a esperança de que nosso filho sobreviveria, mas…”.
  • Ainda: “Meus pais sempre resistiram à mensagem do evangelho, mas…”.
  • Talvez isso soe familiar: “Fugi de Deus por quase toda a minha vida, mas…”.
  • Ou quando você ouve palavras maravilhosas e espiritualmente maduras, como: “Fico muito triste quando você se esquece de nosso aniversário de casamento, do Dia das Mães e do Dia dos Namorados, mas…”.

Achei que seria bom colocar essa última para ajudar alguns homens por aí!

Que palavrinha maravilhosa! Que palavra transformadora, que muda a perspectiva e traz esperança.

Paulo, assim como Davi, usou essa palavra com bastante frequência.

  • Paulo escreveu aos crentes Efésios no capítulo 2, versos 12 e 13:

naquele tempo, estáveis sem Cristo, separados da comunidade de Israel e estranhos às alianças da promessa, não tendo esperança e sem Deus no mundo. Mas, agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, fostes aproximados pelo sangue de Cristo.

  • Paulo pregou em Atos 13.29-30:

Depois de cumprirem tudo o que a respeito dele estava escrito, tirando-o do madeiro, puseram-no em um túmulo. Mas Deus o ressuscitou dentre os mortos;

O que vem depois dessa pequena conjunção pode fazer toda a diferença no mundo!

Lembro-me de um ocorrido em uma Conferência Pan-Americana. O representante americano instruiu seu tradutor a mantê-lo informado o máximo possível com as traduções do espanhol ou do português. Daí, ele disse ao seu intérprete: “Veja só, apesar de uma tradução simultânea ser importante, quero que você se certifique de que irá traduzir o que o palestrante disser depois da palavra ‘mas,” porque o que segue o “mas” é o que ele realmente está querendo dizer.”

Por aproximadamente quase três capítulos de Romanos, o apóstolo Paulo tem revelado a escuridão do pecado, a gravidade da depravação humana, o justo julgamento de Deus em todo o mundo e a falta de esperança da humanidade encontrar Deus, agradar a Deus e se relacionar com Deus. Paulo revelou que ninguém é justificado, ninguém é justo, ninguém é aceitável, ninguém é bom o suficiente, ninguém pode esperar viver com Deus no paraíso eterno. Ele finaliza nos versos 20 e 21 com um retrato final da humanidade pecaminosa silenciada diante de um Deus santo sem desculpas, sem defesa, sem explicação e sem esperança—apenas um desespero em trevas.

MAS AGORA…!

Essa é a conjunção de Romanos 6.23:

Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor.

Essa é a incrível revelação da justificação em Romanos 3. A verdade de nossa esperança depende dessa pequena conjunção. Paulo diz, na verdade: “Vejam só, tudo o que eu disse a respeito da humanidade e falta de esperança e julgamento é verdade, mas agora…!”

Depois das trevas…luz! A escuridão do pecado já foi retratada, mas agora…

A Salvação É Anunciada

Agora, a salvação é anunciada. Paulo escreve em Romanos 3.21:

Mas agora, sem lei, se manifestou a justiça de Deus testemunhada pela lei e pelos profetas.

Quando Paulo escreve: “Mas agora, sem lei…”, ele quer dizer: “Essa salvação que irei descrever agora não tem nada a ver com observar a Lei.”

O termo grego traduzido com “sem” é uma palavra bastante forte na língua grega. Nessa verso, ela poderia ser traduzida como: “…absolutamente sem Lei…”. Essa é a mesma palavra usada em Hebreus 4.15, onde aprendemos que Jesus foi: tentado em todas as coisas, mas sem pecado.

Em outras palavras, Jesus Cristo tinha absolutamente nada de pecaminoso em sua vida. Ele foi totalmente “sem” pecado.

Paulo descreve a justificação como sendo, “…sem Lei…”. Justificação não tem nada a ver com a observância da Lei.

É por isso que uma pessoa que pensa que vai para o céu porque tem sido uma pessoa boa está enganada em dois aspectos. Primeiro, ela se engana porque ela, na verdade, não tem conseguido guardar a Lei, e apenas não deseja admitir o seu fracasso, enganando, assim, a si mesma. O segundo aspecto no qual ela está enganada é porque ela ainda não percebeu que a justificação não tem nada a ver com ser uma pessoa boa.

Não é a justiça do homem que diz trazer a salvação, mas a justiça de Deus. O homem pecador não tem nada a oferecer a Deus além de pecado. Deus tem tudo a oferecer ao homem, a começar com a Sua própria justiça.

Agora, Paulo diz: “Mas isso não é nada novo! Essa mensagem do evangelho é tão velha quanto Moisés.” Continue no verso 21 para ver o que Paulo diz em seguida: testemunhada pela lei.

Em outras palavras, a verdade do evangelho apareceu na Lei, ou Pentateuco. A Lei, ou “nomos” no grego, é uma referência, creio eu, à Lei de Moisés, ou aos Livros de Moisés. Esse é o Pentateuco, os Livros da Lei, o que inclui Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio.

Agora, onde o evangelho foi revelado nesses livros? O que dizer de Gênesis 22? Dê uma olhada nessa passagem.

Deus mandou Abraão pegar seu único filho Isaque e ir para uma montanha chamada Moriá. Lá na montanha, ele deveria preparar tudo para oferecer Isaque em sacrifício a Deus. O texto nos informa que Deus fez isso para provar a fé de Abraão quanto à promessa que Deus havia feito a ele—a promessa de que Deus faria uma grande nação a partir de Isaque. Veja os versos 7-9:

Quando Isaque disse a Abraão, seu pai: Meu pai! Respondeu Abraão: Eis-me aqui, meu filho! Perguntou-lhe Isaque: Eis o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto? Respondeu Abraão: Deus proverá para si, meu filho, o cordeiro para o holocausto; e seguiam ambos juntos. Chegaram ao lugar que Deus lhe havia designado; ali edificou Abraão um altar, sobre ele dispôs a lenha, amarrou Isaque, seu filho, e o deitou no altar, em cima da lenha;

Lembre-se que Abraão era um homem velho a essa altura. Isaque, contudo, deixou Abraão amarrá-lo sobre o altar. Na verdade, eu creio que o próprio Isaque subiu naquele altar. Duvido que Abraão conseguiu levantar aquele garotinho de trinta anos de idade. A propósito, você percebe como o filho de submeteu ao seu pai, até mesmo à morte. Que figura de Jesus Cristo que se tornou obediente ao Pai até à morte, conforme Filipenses 2.8 nos diz.

Continue lendo Gênesis 22.10-13:

e, estendendo a mão, tomou o cutelo para imolar o filho. Mas do céu lhe bradou o Anjo do SENHOR: Abraão! Abraão! Ele respondeu: Eis-me aqui! Então, lhe disse: Não estendas a mão sobre o rapaz e nada lhe faças; pois agora sei que temes a Deus, porquanto não me negaste o filho, o teu único filho. Tendo Abraão erguido os olhos, viu atrás de si um carneiro preso pelos chifres entre os arbustos; tomou Abraão o carneiro e o ofereceu em holocausto, em lugar de seu filho.

Daí, o anúncio profético aparece no verso seguinte. Veja o verso 14:

E pôs Abraão por nome àquele lugar — O SENHOR Proverá. Daí dizer-se até ao dia de hoje: No monte do SENHOR se proverá.

Perceba que essa frase está no tempo futuro. Esse é um anúncio profético de Abraão, que diz: “Um dia, Deus proverá o Cordeiro. Um dia Ele proverá um Cordeiro para oferta queimada.”

Em João 1.29, João Batista viu Jesu Cristo vindo em sua direção. Você lembra o que ele disse? Ele falou: Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.

Em outras palavras, “Ele está aqui! O Cordeiro de Deus providenciado a favor dos pecados do mundo.”

Note também que Abraão profetizou especificamente também que Deus não somente providenciaria o Cordeiro, mas, no verso 14 de Gênesis 22, ele diz: No monte do SENHOR se proverá.

O Monte Moriá não passava de uma pequena cordilheira de pequenos morros, mas, ao mesmo tempo, uma cordilheira muito significativa. No Monte Moriá, Salomão um dia construiria a templo onde a glória de Deus desceria. Um tempo depois, esse templo seria destruído. E a uma pequena distância do templo, uma cidade seria construída e habitada pelos descendentes de Abraão—uma cidade chamada Jerusalém. Na época de Jesus Cristo, essa cordilheira próxima à cidade não era amais chamada de Moriá, mas havia recebido como nome uma expressão aramaica por causa de seu formato. Era o termo “Gólgota,” que significa, lugar da caveira” (Mateus 27.33).

A profecia de Abraão seria cumprida. No mesmo local onde Isaque serviu de uma figura de Cristo, disposto a ser oferecido como oferta queimada pelo pecado, naquele mesmo monte, e creio eu no mesmo lugar, milhares de anos depois, Jesus Cristo seria pendurado em uma cruz como oferta pelo pecado, como um sacrifício pelos pecados do mundo inteiro.

O evangelho profético de Abraão de fato foi cumprido. Deus proveu, naquele monte, o Cordeiro.

Paulo continua dizendo que o evangelho, também conhecido como a justiça de Deus, foi não somente testemunhado pela Lei, mas também pelos Profetas. Por exemplo, o profeta e rei Davi. No Salmo 22, Davi profetizou sobre a crucificação de Cristo ao escrever com exatidão inspirada no verso 14:

Derramei-me como água, e todos os meus ossos se desconjuntaram; meu coração fez-se como cera, derreteu-se dentro de mim.

E ele continua nos versos 16-18:

Cães me cercam; uma súcia de malfeitores me rodeia; traspassaram-me as mãos e os pés. Posso contar todos os meus ossos; eles me estão olhando e encarando em mim. Repartem entre si as minhas vestes e sobre a minha túnica deitam sortes.

É por esse motivo que Paulo pode dizer que o evangelho não é novo, mas antigo. O plano de redenção de Deus foi prometido por meio do sacrifício de Seu Filho. A Lei registrou o plano e os profetas pregaram esse plano.

Portanto, a escuridão do pecado é retratada e a salvação anunciada.

 

O Salvador dos Pecadores é Anunciado

Finalmente, o Salvador dos pecadores é anunciado. Romanos 3.22 esclarece:

justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo, para todos [e sobre todos] os que crêem; porque não há distinção,

Paulo proclama: “Esta é a esperança para a humanidade—a fé em Jesus Cristo.”

Pedro pregou o mesmo evangelho da fé em Cristo ao dizer em Atos 4.12:

E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos.

A primeira coisa que você precisa entender é que a salvação não é algo que você providencia para Deus, mas algo que Deus providencia para você. Nós violamos a Lei e não temos desculpas. Não conseguimos realizar boas obras o suficiente de forma a pesarem mais que nossa pecaminosidade. Não temos uma voz com a qual objetar; estamos condenados e, em silêncio, estamos diante de Deus.

Mas agora… existe esperança para os sem esperança, perdão para os pecadores, graça para os culpados. Como? Paulo responde: mediante a fé em Jesus Cristo.

Conclusão

Nós vamos parar por aqui, mas, antes, permita-me contar a você uma história que li um tempo atrás. É uma história verdadeira que aconteceu em uma pequena vila aqui no Brasil.

Em uma pequena cabana de chão vermelho batido e telha de barro, morava Maria, a mãe, com sua filha Cristina. O marido de Maria havia morrido quando Cristina era apenas uma criança e Maria vinha fazendo o melhor para criar a sua filha. Agora, Cristina era uma bela moça e começado a trabalhar, ajudando sua mãe que era diarista com mais uma fonte de renda para o lar. O trabalha de Maria providenciava o suficiente para comprar comida e roupas, mas apenas o bastante para viver uma vida miserável.

Então, agora, havia chegado a hora de Cristina conseguir um emprego. Contudo, Cristina tinha nela um sentimento de independência. Ela conversava muito com sua mãe sobre a possibilidade de sair de sua pequena vila para do interior para buscar novas oportunidades de emprego na grande cidade do Rio de Janeiro. Sua mãe reagia com medo e dizia à sua filha: “As ruas são cruéis, minha filha.”

Maria sabia que, se sua filha fosse para lá, ela não conseguiria sustentar a si mesma. Ela sabia o que Cristina teria que fazer para sobreviver. Por esse motivo, seu coração se despedaçou ao ver o quarto dela vazio. Maria sabia para onde Cristina tinha ido.

Maria imediatamente começou a fazer sua mala e partiu para o ponto de ônibus. Ao chegar no Rio de Janeiro, ela entrou em uma farmácia. Ela pegou todo o dinheiro que tinha, entrou em uma cabine de fotografia, fechou a cortina e tirou o maior número de fotos que pôde. Agora, armada com sua mala cheia de roupas e sua bolsa transbordando de fotos em preto e branco, ela partiu para as ruas. Ela sabia que Cristina não tinha habilidade para ganhar dinheiro e também sabia que, quando a fome bate, o ser humano é capaz de fazer qualquer coisa para sobreviver.

Maria saiu em busca de sua filha e foi para os bares, hotéis, clubes e esquinas onde ficavam as prostitutas. Onde quer que ela fosse, ela pendurava uma foto sua na parede, espelho ou mural. ela foi para todos os lugares que conseguiu. No verso de cada fotografia, ela havia escrito uma mensagem. Finalmente, acabou o dinheiro e ela não tinha mais fotos, mas ela ainda não havia encontrado Cristina. Cansada e angustiada, ela chorou dentro do ônibus velho no caminho de volta para casa.

Vários meses depois, Cristina estava descendo as escadas de um hotel e, olhando para o outro lado do saguão, ela viu a foto de uma pessoa familiar em um espelho. Ela reconheceu. Seus olhos se encheram de lágrimas e sua garganta queimou enquanto ela corria por aquele saguão, arrancando a foto daquele espelho. Era, de fato, uma foto de sua mãe. Ela ficou olhando fixamente para o rosto de sua mãe por um longo tempo e aconteceu de virar a foto e olhar o verso. Quando ela olhou, leu uma pequena mensagem que dizia: “O que quer que você seja, independente da pessoa que você tenha se tornado, eu perdoo você. Por favor, volte para casa.”

E Cristina voltou.

Imagine, mesmo nas trevas e desespero do pecado, existe uma luz de perdão.

Pecadores, perversos e sem esperança, mas agora… perdão é oferecido pela fé no Cordeiro de Deus que veio para tirar os pecados do mundo.

Ah, que grande alegria existem nas palavras: “Mas agora!” Essas palavras foram colocadas de forma poética por John Newton, aquele homem, antigo mercador de escravos, que jamais superou a sua conversão. Ele escreveu:

Graça maravilhosa! que doce o som que salvou um perverso como eu!

Eu estava perdido, mas agora fui achado, eu estava cego, mas agora vejo.

Este manuscrito pertence a Stephen Davey, pregado no dia 12/05/2002

© Copyright 2002 Stephen Davey

Todos os direitos reservados

 

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