
Abraão e O Islã
Abraão e O Islã
Pai Abraão—Parte 8
Romanos 4.20–21
Introdução—A História do Islã
No século sexto, no ano de 570 A.D. para ser mais preciso, um garotinho nasceu na cidade de Meca. Apesar de ele estar relacionado de forma distante à família real árabe dos Hashim, a família na qual ele nasceu era muitíssimo pobre.
O bebê recém-nascido recebeu o nome de Mohammed ou Maomé. Depois que seus pais morreram quando ele ainda era uma pequena, ele foi criado por parentes até que um tio pobre o tomou para si.
De acordo com os autores das biografias de Maomé, ele era um garoto árabe comum que gostava de conversar com viajantes nas caravanas e explorar as cavernas no deserto. A única coisa singular em sua infância foi que ele começou a ter certas experiências religiosas. A mãe de Maomé, Amina, dizia ter tido visões e experiências paranormais também. Ela era envolvida com o que conhecemos hoje por, “artes ocultas.”
Aos quarenta anos de idade, Maomé disse ter tido, mais uma vez, uma “visita celestial do anjo Gabriel.” Ele afirmava a partir daquela experiência que ele havia sido escolhido por Allah como o próximo profeta e apóstolo.
Sua escolha das palavras “profeta e apóstolo” é interessante. Como um escritor destacou, não existe tradição alguma em religiões árabes de ter havido um “profeta” ou “apóstolo.” O termo “profeta” foi possivelmente usado na esperança de que o poder judeu o aceitasse como um próximo profeta e o termo “apóstolo” foi provavelmente usado na esperança de persuadir os cristãos a segui-lo também.
Maomé alegava que Gabriel o tinha visitado e posto sobre ele a capa de profeta. Ele mantinha que isso o inspirou com uma nova revelação de Deus, a qual ele resumiu e registrou no Hadith ou Alcorão.
No princípio, Maomé pregava aos judeus afirmando que ele era o mais recente profeta de Deus na linhagem de Abraão e de Jesus. É interessante notar que, quando Maomé começou a se tornar o líder de sua tribo e o profeta aclamado, ele adotou muitos costumes judaicos. Esses costumes incluíam: algumas das leis de dieta dos judeus, a observância do sábado e a oração em direção a Jerusalém. Além disso, ele estimava o Antigo Testamento como Escritura e, no Alcorão, ele se referiu aos judeus como “o povo do livro.”
Segundo os historiadores e as atitudes tomadas posteriormente, quando ficou evidente que os mercadores judeus não iriam se tornar seus discípulos, Maomé abandonou a observância de todos os rituais judaicos. Ele mudou a direção da oração de Jerusalém para Meca, deixou de lado a guarda do sábado e adotou os rituais religiosos com os quais havia crescido.
No fim, ele começou a travar uma guerra contra os judeus, saqueando suas vilas e destruindo suas casas. Franklin Graham, o filho de Billy Graham, e outros homens comentários a respeito desses eventos, e eles foram ameaçar de morte por isso.
A verdade dessas acusações, contudo, é domínio público. Até mesmo o Alcorão e a Hadith apoiam essas conclusões. Textos seculares, como a Encyclopedia Britannica, e muitos outros historiadores ocidentais e até acadêmicos muçulmanos atestam o fato de que Maomé conquistou poder e prestígio ao saquear e destruir judeus.
Um evento também atestado é o de que depois de uma cidade judia haver se rendido, setecentos homens foram decapitados em apenas um dia e as mulheres e crianças foram vendidas à escravidão. Também é verdade, segundo os escritos sagrados, que Maomé casou-se com uma garota e consumou o casamento quando ela tinha apenas nove anos de idade.
À medida que o poder e liderança tribal de Maomé cresciam em Meca e Medina, suas perspectivas religiosas também cresciam. Suas ideias são nada mais que a tradição judaica e a bíblica combinadas, além da adoração ao deus da lua, Sin.
Esse deus Sin era estimado pelos árabes como a divindade suprema dentre todos os demais deuses. É interessante que, no Antigo Testamento, quando os israelitas caíram em idolatria, um dos ídolos que eles adoraram foi o deus da lua.
De acordo com inúmeras inscrições descobertas no norte e sul da Arábia, datando ao período de Maomé e até a séculos mais recentes, o nome árabe para o deus da lua era Sin, mas seu título era, “al-ilah,” significando, “a divindade.” Antes mesmo de Maomé nascer, o nome do deus da lua tinha ficado conhecido com o título de, “Ilah,” e hoje o conhecemos como, “Allah.”
Anos antes do nascimento de Maomé, os árabes frequentemente davam aos seus filhos o nome de “Allah” em honra à divindade mais poderosa deles, o deus da lua. O culto a Allah era uma espécie de culto aos astros no antigo oriente médio, ou a adoração ao sol, lua e estrelas. Por esse motivo, esse culto, juntamente com o culto a Baal, era algo condenado no Antigo Testamento.
Maomé pegou um dos muitos deuses árabes e começou a ensinar que Allah não era apenas o maior de todos os deuses, mas o único deus. O monoteísmo então começou a fazer parte de seu ensino, um ensino que se tornou conhecido como “Islã.” Os árabes descrentes ainda podiam crer em Allah, o deus da lua. Também poderia ser dito aos judeus e cristãos que Allah era o único Deus verdadeiro deles. Um autor resumiu da seguinte forma:
Islã foi produto de uma nova roupagem que Maomé deu à antiga adoração ao deus da lua. O Islamismo moderno ainda utiliza os símbolos, cerimônias e até mesmo o nome desse deus que veio da religião antiga do deus da leu, Allah.
A propósito, o símbolo dessa adoração é a lua crescente, uma fatia da lua visível ao olho humano durante aquela fase específica da lua.
Portanto, não é surpresa alguma que o símbolo do Islã é a lua. A lua crescente fica no topo de suas mesquitas; a lua crescente está nas bandeiras de nações muçulmanas. Os muçulmanos jejuam nos meses que começam e terminam com a lua crescente no céu.
Logo no início de nosso estudo hoje você precisa entender claramente que Allah não é Elohim ou Yahweh. Assim como um anjo veio a Joseph Smith, o fundador do Mormonismo, e deu a ele revelações e um chamado honroso como profeta de Deus, da mesma maneira, um anjo apareceu a Maomé e trouxe novas revelações e a honra de ser o próximo na linhagem dos profetas de Deus.
Pessoalmente, não duvido que visões angelicais e aparições fizeram parte de suas experiências. Ambos esses homens têm conduzido milhões de pessoas para distante da divindade de Jesus Cristo. Posso apenas citar o que Paulo escreveu em Gálatas 1.8-9:
Mas, ainda que nós ou mesmo um anjo vindo do céu vos pregue evangelho que vá além do que vos temos pregado, seja anátema. Assim, como já dissemos, e agora repito, se alguém vos prega evangelho que vá além daquele que recebestes, seja anátema.
Agora, será que o Islã é algo atraente ao mundo de hoje? Será que esse amalgamado de tradição judaica, passagens bíblicas e crenças do Cristianismo misturados com a cultura árabe e os rituais e cerimônias ao deus da lua, Allah, é algo que cativa o mundo de hoje?
Meu amigo, o Islamismo é a segunda maior religião do mundo. Na Inglaterra, existem mais muçulmanos praticantes do que evangélicos. Os muçulmanos, financiados por suas vastas reservas de petróleo árabe, estão comprando igrejas anglicanas abandonadas e as transformando em mesquitas. E isso está acontecendo a uma velocidade tão grande que alguns muçulmanos estão dizendo que a Inglaterra se tornará o primeiro país islâmico na Europa. Eu li recentemente que a situação legal atingiu o ponto de o Parlamento inglês ser forçado a regulamentar que os muçulmanos não são obrigados a seguir a Lei Comum Inglesa no quesito do divórcio; eles podem seguir a lei islâmica.
E o que dizer dos Estados Unidos, um país mais próximo de nós nas Américas e de grande influência mundial? A cada mês, uma mesquita é construída. Existem mais de quinhentos centros islâmicos nos Estados Unidos. São centros que abrem suas portas para que visitantes entrem e aprendam sobre a filosofia, arte e cultura do Islã.
Então, o que é exatamente o Islã? O termo “islã” originalmente denotava heroísmo, especialmente no contexto de disposição a morrer em uma batalha. Com o tempo, o termo desenvolveu e começou a significar “submissão ou entrega.”
Tecnicamente falando, a propósito, o Islamismo não reivindica ser uma nova religião formulada por Maomé. O Islamismo diz ser uma “continuação de todos os princípios religiosos anteriores decretados por Deus pelas revelações e por todos os profetas.”
Os profetas do Islamismo incluem, segundo Maomé e o Alcorão, Jesus Cristo. Eles reverenciam Jesus como um verdadeiro profeta de Deus, mas nada mais. Assim como o Mormonismo não exclui Jesus, mas reescreve quem Ele é, o Islamismo faz o mesmo, como veremos em alguns minutos.
Abraão e O Islã
Talvez, você esteja pensando: “O que tudo isso tem a ver com Romanos 4?”
Existe uma ligação. O Islamismo inclui a crença de que o primeiro muçulmano foi ninguém mais que o próprio Abraão. Os muçulmanos vêem Abraão como seu pai espiritual. Por que? Porque Abraão se entregou a Deus; Abraão se submeteu a Deus, então, Abraão demonstrou o significado do Islã, que é uma entrega à vontade de Deus. Na verdade, o substantivo árabe “entrega” é “islam.”
À luz do crescimento do Islamismo em nossos dias; à luz de o nome “Allah” ser reconhecido mais do que nunca antes; devido ao fato de os muçulmanos estarem interagindo com o mundo ocidental todos os dias, creio que é impossível ensinar sobre a vida de Abraão sem expor outras crenças religiosas que enxergam Abraão como seu líder na fé. E para a sua informação, meu trabalho, conforme as Escrituras, envolve não somente ensinar você a Palavra de Deus, mas também expor e advertir a respeito do erro de salsa doutrina no mundo.
Judas alertou os crentes nos versos 3 e 4:
Amados, quando empregava toda a diligência em escrever-vos acerca da nossa comum salvação, foi que me senti obrigado a corresponder-me convosco, exortando-vos a batalhardes, diligentemente, pela fé que uma vez por todas foi entregue aos santos. Pois certos indivíduos se introduziram com dissimulação, os quais, desde muito, foram antecipadamente pronunciados para esta condenação, homens ímpios, que transformam em libertinagem a graça de nosso Deus e negam o nosso único Soberano e Senhor, Jesus Cristo.
Paulo escreveu a Timóteo e Tito, os quais eram jovens pastores, dizendo em Tito 1.13-16:
…repreende-os severamente, para que sejam sadios na fé e não se ocupem com fábulas judaicas, nem com mandamentos de homens desviados da verdade…No tocante a Deus, professam conhecê-lo; entretanto, o negam por suas obras; é por isso que são abomináveis, desobedientes e reprovados para toda boa obra.
Paulo escreveu várias vezes para advertir os crentes a respeito de falsos mestres e doutrinas. Na verdade, até mesmo cartas inteiras de Paulo foram escritas para expor e desafiar o falso ensino daqueles que, na verdade, negam a graça de Deus e a obra divina de Cristo na cruz.
Então, qual a importância de Abraão em tudo isso?
Você precisa entender que judeus, cristãos e muçulmanos afirmam que Abraão é o seu fundador e seu pai espiritual.
- Os muçulmanos creem que estão relacionados a Abraão porque são descendentes de Ismael. Cada uma das cinco orações que os muçulmanos fazem durante o dia terminam com uma referência a Abraão. Yassar Arafat afirmou enfaticamente que Abraão pertence somente aos muçulmanos.
- Os judeus creem que estão relacionados a Abraão por serem descendentes de Isaque e portadores da aliança.
- Os cristãos são ensinados claramente que eles são os verdadeiros filhos e filhas de Abraão, estando relacionados a ele por virtude de sua fé no Deus de Abraão.
Paulo escreveu em Romanos 4.11 que Abraão é o pai de todos os que crêem.
Então, qual dos três está certo?
Não irei lidar com o lado judeu da conversa, uma vez que já falei sobre isso em mensagens anteriores. Hoje, gostaria de lidar com o assunto a partir do argumento islâmico em relação a Abraão.
Ao pesquisar sobre o Islamismo e ler um livro inteiro sobre Maomé, achei interessante que Maomé, dezenas de vezes no Alcorão, disse aos seus seguidores verificar seus ensinos com o Antigo e o Novo Testamentos para ver se ele estava, de fato, falando a verdade. Caso tivessem realmente feito isso, isto é, se tivessem avaliado as duas obras inspiradas de Maomé—o Hadith e o Alcorão—como Maomé mesmo disse que deveriam, o Islamismo teria morrido até mesmo no século sétimo juntamente com o próprio Maomé.
Maomé tinha apenas uma ideia geral das narrativas bíblicas e as ensinava incorretamente. Às vezes, ele as misturava e, outras vezes, se confundia com os vários personagens e cronologia bíblicos. Por exemplo, ele ensinou:
- que o dilúvio ocorreu nos dias de Moisés;
- que a esposa de faraó adotou Moisés ao invés de a filha de faraó;
- que Ninrode lançou Abraão dentro de uma fornalha de fogo na qual ele não foi ferido pelas chamas, apesar de Ninrode ter vivido séculos antes de Abraão;
- que a irmã de Moisés, Miriam, foi a mãe de Jesus, ao invés de Maria;
- que Jesus nasceu debaixo de uma palmeira, ao invés de em um estábulo;
- que Jesus não foi crucificado, mas que Judas foi confundido com Jesus e crucificado no lugar dele enquanto Jesus foi levado aos céus.
Obviamente, essas coisas eram não somente distorções dos ensinos das Escrituras, com as quais ele dizia concordar, mas é, na realidade, uma erradicação do evangelho e da redenção pela fé na morte expiatória sacrificial, no sepultamento e ressurreição física de Jesus Cristo. Meu amigo, Islã não é mais uma palavra que se refere à adoração a Deus; o Islamismo tem um deus totalmente diferente.
O Que Diz A Escritura?
Abraão e O Cristianismo
Acho algo irônico que, quando Paulo começa Romanos 4 e fala a respeito desse personagem-chave, Abraão, na história bíblica, ele pergunta no verso 3: que diz a Escritura?
Então, o que diz a Escritura?
A revelação de Deus a Abraão
Essa é a revelação de Deus a Abraão, conforme Romanos 4.20: não duvidou, por incredulidade, da promessa de Deus.
Agora, espere um momento. Que promessa era essa mesmo?
Paulo esclarece isso em Gálatas 3.16. Esse é um verso tão importante em nossa geração quanto João 3.16. Gálatas 3.16 apresenta uma declaração chocante ao povo judeu e ao povo muçulmano no mundo:
Ora, as promessas foram feitas a Abraão e ao seu descendente. Não diz: E aos descendentes, como se falando de muitos, porém como de um só: E ao teu descendente, que é Cristo.
Em outras palavras, “Aqui está a promessa,” Abraão, “de ti virá o Messias!”
Um pouco antes em Gálatas 3.7-9, Paulo escreveu as seguintes palavras maravilhosas:
Sabei, pois, que os da fé é que são filhos de Abraão. Ora, tendo a Escritura previsto que Deus justificaria pela fé os gentios, preanunciou o evangelho a Abraão: Em ti, serão abençoados todos os povos. De modo que os da fé são abençoados com…
quem?
- o judeu Abraão? Não!
- o gentio Abraão? Não!
- o muçulmano Abraão? Não!
com o crente Abraão.
E essa promessa se concretizou! O Redentor nasceria com sangue judeu e gentio correndo em Suas veias, o descendente de Abraão; o descendente de Rute e Bate-Seba; o descendente de Davi e Boaz; aquele prometido a Abraão viria e se tornaria uma bênção para todas as nações do mundo. E, sim, um dia pessoas de todas as tribos, línguas e nações adorarão ao Cordeiro que se assenta no trono, e darão a Ele o louvor e a honra e a glória e a bênção; a Ele, a semente prometida, Jesus Cristo, Deus o Filho, a Divindade em forma de carne!
A reação de Abraão a Deus
Agora, depois de tomar conhecimento da revelação de Deus a Abraão, note a reação de Abraão a Deus em Romanos 4.20: mas, pela fé, se fortaleceu, dando glória a Deus,
Abraão reagiu de duas formas. A primeira reação foi a de que ele se fortaleceu na fé.
Três tipos de fé bíblica
Agora, existem pelo menos três tipos de fé na Bíblia. Deixe-me compartilhá-las com você.
- Primeiro, existe a fé salvífica. Essa é a fé exercida em Jesus Cristo apenas uma vez quando o pecador recebe a Cristo como seu Salvador pessoal, tornando-se um filho de deus. A fé salvífica é uma transação que ocorre uma vez só em todo o decorrer da vida de um pecador e, uma vez exercida, a questão da salvação é resolvida.
- Segundo, existe a fé doutrinária. O termo “fé” é utilizado no Novo Testamento para se referir ao corpo de verdades ou doutrinas. Como lemos antes, Judas disse aos crentes que eles deveriam batalhas ou defender a fé.
- Finalmente, existe a fé diária. Essa fé está ligada a uma dependência e submissão total ao nosso Senhor nos eventos de cada dia. Paulo disse em 2 Coríntios 5.7: andamos por fé e não pelo que vemos. Em Efésios 6.16, ele mandou os crentes efésios abraçarem o escudo da fé em suas lutas diárias contra o maligno e a tentação. Daí, em Atos 14.22, ele encorajou os crentes a “continuarem na fé.” Essa não é uma referência à alguma perda de salvação. A fé salvífica é diferente da fé doutrinária e da fé diária.
Abraão cresceu em sua fé diária na promessa de Deus.
Note que Paulo ainda menciona uma segunda reação de Abraão em Romanos 4.20. Abraão não somente se fortaleceu na fé, mas ele também ficou: dando glória a Deus.
Você sabe o que isso significa? Essa é outra maneira de dizer: “Abraão estava agradecendo a Deus adiantado por aquilo que Deus havia prometido fazer.”
Quantos de nós agradecemos a Deus adiantado por Ele guardar Suas promessas? Quantos de nós já começamos nosso dia dizendo: “Senhor, quero dizer, logo adiantado, que o que quer que me aconteça hoje, o Senhor já prometeu que tudo cooperar para o meu bem, a fim de que eu seja conformado um pouco mais à imagem e semelhança de Cristo. Portanto, à luz dessa promessa, quero agradecê-lo adiantado pelo que irá acontecer hoje!”?
Foi essa a revelação de Deus a Abraão e essa foi a reação de Abraão à promessa de Deus.
Aplicação
Uma reação tripla do crente ao Islamismo
Vamos amarrar alguns pensamentos antes de terminar. Temos falado sobre a revelação de Deus a Abraão e a reação de Abraão à promessa de Deus, mas o que dizer da reação do crente ao Islamismo? Existe uma reação tripla que gostaria de fornecer a você.
- A primeira é respeito. Como qualquer outra religião com a qual nos depararmos, deve haver respeito pelas pessoas envolvidas; deve haver cuidado e compaixão devido ao amor por eles como indivíduos. Eles não são nossos inimigos, mas nosso campo missionário. Então, se você trabalha com algum ou é vizinho de algum, invista tempo para ouvi-los e respeite-os.
- A segunda reação é reconhecimento. Apesar de você respeitá-los como indivíduos, apesar de discordar com eles, ao mesmo tempo, você precisa reconhecer e precisa ajudá-los a reconhecer que o Alcorão discorda com a Bíblia várias vezes. Eles precisam reconhecer que Allah não é Yahweh. Apesar de o Islamismo adorar somente um deus, esse não é o Deus vivo e verdadeiro que se apresenta em Gênesis 1 como Elohim.
O Jesus do Alcorão não é o Jesus da Bíblia. Segundo o Alcorão e ensinado por Maomé, Jesus não foi o único Filho de Deus, Jesus não morreu pelos nossos pecados, Jesus não era Deus, mas apenas um homem, e Jesus Cristo não veio do céu para salvar o perdido.
Então, devemos respeitar e reconhecer e, daí, uma última reação mais importante.
- A terceira reação é a do zelo. Quando descobrimos o fervor e o zelo de um muçulmano por sua religião e seu deus, isso deveria desafiar nossa própria fé e compromisso com o Deus verdadeiro de Abraão.
Colocando o zelo cristão em prática
Examine seu próprio compromisso com a verdade. Talvez você precise praticar um pouco essa última reação do zelo.
Oração
Não importa aonde os muçulmanos estejam, eles oram cinco vezes ao dia. Com que frequência você ora? Missionários entre muçulmanos na África me deram um tapete de oração para muçulmano, sobre o qual tenho me ajoelhado com frequência e orado a Yahweh. Sinto-me culpado por causa de minha falta de oração quando comparado a um muçulmano que desenrola aquele tapete cinco vezes ao dia, vira-se para Meca e ora ao deu da lua.
Jejum
O jejum também faz parte das práticas religiosas do muçulmano. Quando foi a última vez que você abriu mão de uma refeição para orar e focar suas atenções no Senhor e Sua Palavra?
Código de Vestimenta
Os códigos de vestimenta entre os muçulmanos é mais que modesto. Na verdade, são costumes do século sétimo impostos em um mundo moderno do século vinte e um. Contudo, compare as mulheres de nosso mundo cristão às mulheres do mundo islâmico para ver qual delas ousa exibir mais de seu corpo. Fico me perguntando: os crentes do século vinte e um progrediram ou regrediram?
Fervor pela reputação de nosso Senhor
Os muçulmanos têm um grande fervor pela reputação de Allah. Para onde eles vão, a saudação, “Allah é grande,” é proferida. Com que frequência você fala com outras pessoas sobre o seu Senhor vivo?
Fervor de cantar ao Senhor
Com bastante fervor, os muçulmanos entoam muitas canções a Allah. Com que tipo de fervor cantamos ao Deus Triúno—o Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo?
Conclusão:
O Islã e O Cristianismo São Diferentes
A despeito do zelo e fervor dos muçulmanos, o Islamismo é uma religião mundial que não dá nenhuma certeza do céu aos seus seguidores—nenhuma. O mártir muçulmano, aquele que morre em algum jihad santo, ou seja, algum ato de batalha contra o inimigo de Allah, tem a garantia do Paraíso. Que trágico.
“Com certeza, o grande profeta Maomé tinha convicção de que ia para o Paraíso.” Não, até mesmo Maomé disse: “Apesar de eu ser um apóstolo de Allah, não sei o que Allah fará comigo.”
Meu amigo, a religião do Islã não dá aos muçulmanos nenhuma certeza de que irão para o céu.
Mas você notou o que estava envolvido na promessa de Deus a Abraão? Veja Romanos 4.21: estando plenamente convicto de que ele era poderoso para cumprir o que prometera.
Meu amigo, Abraão não pertence aos muçulmanos, nem pertence ele aos judeus; ele também não pertence a alguma denominação ou nação. Ele pertence, conforme as Escrituras nos ensinam, àqueles que colocam sua fé no Redentor prometido.
Um jornalista crente citou John Ashcroft ao resumir a diferença fundamental entre Cristianismo e Islamismo. Acredito que essa citação resume bem o assunto:
O Islamismo é uma religião na qual você envia seu filho para morrer por Deus; Cristianismo é uma fé na qual Deus enviou Seu Filho para morrer por você.
Este manuscrito pertence a Stephen Davey, pregado no dia 03/11/2002
© Copyright 2002 Stephen Davey
Todos os direitos reservados
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Este manuscrito inclui extensas citações, adaptações e referências das seguintes fontes:
Robert Morey, The Islamic Invasion (Eugene, OR: Harvest House Publishers, 1992).
Don Richardson, In Their Hearts (Ventura, CA: Regal Books, 1981).
Frank S. Mead, Handbook of Denominations (Nashville, TN: Abingdon Press, 1980).
Time (30 de setembro de 2002).
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