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Tal Pai, Tal Filho

Tal Pai, Tal Filho

經過 Stephen Davey
系列: Romanos (Romans)
參考: Romans 1–16

Tal Pai, Tal Filho

Pai Abraão—Parte 9

Romanos 4.22–25

Introdução

Após observar a cultura ocidental moderna por vários anos, um autor escreveu as seguintes palavras penetrantes e que revelam nossa culpa:

Eu [estou confuso por que] tantas pessoas vivem tão mal… existe pouquíssimo a ser admirado e menos ainda a imitar nas pessoas proeminentes em nossa cultura; temos celebridades, mas não santos…nem a aventura da bondade, nem a busca pela justiça vira noticiário; se olharmos ao redor em busca de uma pessoa madura abençoada, não encontramos muitas; não é fácil de serem localizadas. Nenhum jornalista [nunca] as entrevistará, nenhum programa de televisão [jamais] as convidará; elas não são admiradas, não são tidas como exemplos, elas não determinam a moda; não existe valor atribuído a elas; ao final do ano quando as revistas fazem uma lista das dez celebridades mais bem vestidas, das dez mulheres mais bonitas, dos dez homens mais desejáveis, ao final do ano, ninguém faz uma lista das dez vidas mais bem vividas; nenhum Oscar é dado por integridade; [a verdade é], nossa sociedade está desprovida de exemplos; os pedestais estão vazios.

Esse homem está certo. Se você olhar ao redor em sua universidade, dentre os professores, nos corredores de empresas, no estádio em um jogo, em uma loja ou em um supermercado, é verdade que, assim como esse autor disse, “existe pouquíssimo a se admirar e menos ainda a se imitar.”

Que grande desafio isso é para nós que representamos Jesus Cristo no mundo. Será que existe algo em nossas atitudes e palavras que é digno de ser admirado? Será que existe algo digno de ser imitado?

Jesus Cristo deu uma ordem aos Seus discípulos, conforme registrado em Mateus 5.16:

Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus.

Paul Gilbert coloca isso em forma de poema:

Você está escrevendo um evangelho,

Um capítulo por dia,

por meio das obras que você faz,

pelas palavras que você diz.

Os homens lêem o que você escreve,

Quer seja verdadeiro ou falso.

Diga-me—qual é o evangelho segundo você?

Um poeta anônimo expressa a mesma ideia de forma diferente ao escrever:

Eu prefiro ver um sermão do que ouvir um.

Eu prefiro que alguém ande comigo ao invés de simplesmente me apontar o caminho.

O olho é um aluno melhor e mais inteligente que o ouvido,

Conselho esperto pode me confundir, mas o exemplo é sempre claro.

As aulas que você ensina podem ser sábias e verdadeiras,

Mas eu prefiro ter aula observando aquilo que você faz.

Sete Lições a Imitar na Vida de Abraão

Por vários estudos em Romanos 4, temos observado a vida de Abraão. E, pela primeira vez, somos informados que o que foi escrito sobre o Pai Abraão, foi escrito para que o imitemos.

Ao concluirmos nossos estudos neste capítulo, gostaria de compartilhar com você algumas lições. Essas são lições aprendidas quando assistimos à vida de Abraão nas telas das Escrituras. Existem sete lições, na verdade, que não somente devem ser aprendidas, mas imitadas e cridas.

  • A primeira lição é: a salvação não depende de quem você é, mas de quem você conhece.

Para ser ainda mais claro, devemos não somente ser como Abraão, mas devemos crer como Abraão creu. Devemos seguir o exemplo de Abraão no quesito mais importante de todos, que é o da salvação pessoal.

O apóstolo Paulo nos ensinou claramente que a salvação não é baseada em quem você é, mas em quem você conhece, isto é, Jesus Cristo. Veja Romanos 4.22-25:

Pelo que isso lhe foi também imputado para justiça. E não somente por causa dele está escrito que lhe foi levado em conta, mas também por nossa causa, posto que a nós igualmente nos será imputado, a saber, a nós que cremos naquele que ressuscitou dentre os mortos a Jesus, nosso Senhor, o qual foi entregue por causa das nossas transgressões e ressuscitou por causa da nossa justificação.

A salvação não depende de quem você é, mas em quem você conhece. Além disso, a salvação não depende daqui que você faz, mas daquilo que Cristo fez por você.

Veja os versos 5 e 6 de Romanos 4:

Mas, ao que não trabalha, porém crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é atribuída como justiça. E é assim também que Davi declara ser bem-aventurado o homem a quem Deus atribui justiça, independentemente de obras:

Você sabe o que podemos aprender com o Pai Abraão? Justificação, perdão e vida eterna com Deus no céu não podem ser comprados. Na verdade, nenhum de nós jamais teria dinheiro suficiente para comprar coisas tão preciosas como essas. Além disso, essas coisas não estão à venda. Contudo, a boa notícia é que, quando você coloca sua fé na obra de Cristo na cruz, todas essas coisas passam a pertencer a você; elas são suas.

Então, a primeira lição e, certamente, a lição mais importante de Romanos 4 e da vida de Abraão é que a salvação não depende de quem você é, mas de quem você conhece.

  • Você pode crer nas promessas de Deus, mesmo que elas pareçam boas demais para serem verdade.

Viajando pelo deserto árabe, distante de Ur dos Caldeus, Abraão deve ter colocado a mão na cabeça e pensado: “O que Deus está armando dessa vez?”

A questão é que, tanto naquela época quando hoje, Deus sabe muito bem o que Ele está armando!

  • Você deve obedecer a ordem de Deus, mesmo sem ter uma boa explicação.

“Abraão,” Deus disse em Gênesis 17.5: de ti farei uma grande nação.

Será que Abraão entendeu essa promessa? Não.

“Abraão,” Deus disse em Gênesis 12.3: em ti serão benditas todas as famílias da terra.

Será que Abraão compreendeu completamente tudo isso? Não.

“Abraão,” Deus disse em Gênesis 22.2:

Toma teu filho, teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá; oferece-o ali em holocausto, sobre um dos montes, que eu te mostrarei.

Será que Abraão entendeu as implicações de tudo isso?  Será que um pouco mais de informação ou explicação teria sido útil?

Mas Abraão obedeceu.

Talvez o motivo por que não existem mais crentes imitando Abraão na fé e obediência seja porque muitos estão esperando por mais informação ou uma explicação melhor. Alguns esperam por mais garantias; outros esperam por melhores condições. A igreja de Jesus Cristo está repleta de crentes medíocres que não entregam suas vidas a Deus ao menos que Ele explique melhor o que Ele planeja fazer com elas.

Esse foi o problema com Pedro no final do evangelho de João. Apóstolo Pedro estava andando com o Senhor ressurreto. Ele viu João seguindo a uma certa distância e perguntando ao Senhor em João 21.21: e quanto a este?

Em outras palavras, “Senhor, o que o Senhor vai fazer com João?”

O Senhor responde a Pedro no verso 22: que te importa?

Ou seja: “Não é da sua conta!” Daí, Jesus dá uma ordem a Pedro: quanto a ti, segue-me.

Deus não somente não dá explicações sobre a vida de outras pessoas, Ele também não dá muita explicação sobre nossas próprias vidas também! Ele apenas diz: “Quanto a ti, segue-me!”

  • A quarta lição é que pessoas de grande fé não são perfeitas.

Fico feliz em saber que Deus não dá ordem para imitarmos perfeição. Até mesmo o grande apóstolo Paulo, a respeito de quem diríamos sem hesitação que foi um modelo de fé e fidelidade, escreveu algumas palavras encorajadora em Filipenses 3.12: Não que eu o tenha já recebido ou tenha já obtido a perfeição; mas prossigo.

Eu prossigo! Como Paulo, você precisa admitir: “Ainda não cheguei lá e ainda não sou perfeito, mas prossigo!”

Ser um homem ou mulher de fé exige treinamento na prática. Você não aprende obediência se está seguro dentro de uma sala de aula ou auditório.

Eu ainda me lembro de me preocupar com o desenvolvimento de meus filhos gêmeos, quando eles iriam aprender a andar e falar. Hoje, eles são atletas de dezesseis anos de idade e, na verdade, ficaram em segundo lugar em um torneio estadual. Eles ganharam de um time na competição que não havia sido derrotado nos últimos três anos. Contudo, houve uma época em que não sabíamos quanto equilíbrio e coordenação eles tinham. Um de nossos filhos nunca engatinhou, ele só se arrastava com um braço, como um soldado ferido em uma praia. E como a maioria dos pais, minha esposa e eu ficávamos nos perguntando se eles estavam realmente desenvolvendo.

Todavia, na época em que tivemos nosso quarto filho, nós tínhamos mudado completamente. Não nos preocupávamos se nossa filha estava seguindo o calendário direito. Na verdade, nem queríamos que ela aprendesse a andar logo porque era muito mais fácil quando ela ficava em um só lugar!

Mas não é essa a progressão típica dos pais? Quando a chupeta do seu primeiro filho cai no chão, você coloca em água fervente; quando a chupeta do segundo filho cai, você passa uma água; quando a chupeta do último filho cai, você limpa na camisa e coloca de volta! Àquela altura, você já os viu comendo tanta terra por diversão que você sabe que eles irão sobreviver!

Todos os meus quatro filhos aprenderam a andar da mesma forma que os seus filhos. Eles aprenderam a andar caindo uma vez após a outra. E nenhum criança disse consigo mesma: “Vou tentar só mais três vezes e pronto.” Nunca.

Quero dizer para você que aprender a andar fisicamente é muito mais fácil que aprender a andar espiritualmente. Por que você acha que o apóstolo Paulo impeliu os crentes romanos no capítulo 8, verso 4: que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito.

Que crente aprendeu a andar no Espírito dizendo: “Vou tentar só mais três vezes e pronto!”? Nenhum!

Pessoas de grande fé não são perfeitas. Na realidade, elas aprenderam a andar no Espírito em meio a fracassos. Elas foram ensinadas pelo gracioso e paciente Senhor que o fracasso na vida cristã nunca é fatal.

  • A quinta lição a ser aprendida ao observarmos o trabalho de Deus na vida de Abraão é que agir em fé provavelmente trará consigo problemas.

Apesar de satisfação ser possível somente quando nos submetemos á soberania de Deus, ao mesmo tempo, quando você age com fé, fique preparado para desafios como nunca antes. A vida cristã é frequentemente um paradoxo. Existem vales profundos e topos de montanhas de alegria indizível, e às vezes eles são separados por apenas alguns poucos minutos.

Pense na narrativa de Jesus Cristo sendo batizado por João Batismo em Mateus 3. O Espírito desceu sobre Jesus Cristo em forma de um pombo e a voz do Pai veio dos céus, como vemos no verso 17: Este é o meu Filho amado em quem me comprazo.

Daí, imediatamente depois dessa revelação do Deus Triúno, Jesus é conduzido ao deserto onde foi tentado por Satanás.

Temos a ideia de que se Deus o Pai dissesse a nós: “Eu realmente amo você e tenho orgulho de você,” a última coisa que nos aconteceria seria um ataque pessoal de Satanás. Pensamos que quando o Pai diz: “Eu realmente amo você e tenho orgulho de você,” isso significa que a vida irá ficar mais fácil, melhor, mais feliz e mais rica. Não! Mas isso pode significar que você está se preparando para uma batalha difícil.

Abraão obedeceu a Deus e deixou seu lar. Ele seguiu a ordem de Deus e, de repente, uma fome na terra! O que aprendemos com essa observação da vida de Abraão é que obediência inicial a Deus é o começo, não o destino final.

Temos a concepção errada que decidir viver para Cristo é tudo. Dizemos: “Senhor, eu me submeto a Ti. Quero ser como Cristo,” e pensamos, “Bom, isso já resolve minha maturidade espiritual.”

A verdade é que, quando você começa, descobre que o caminho da fé não é plano. Com certeza, não é uma descida que você vai em ponto-morto. Isso não é fé, é fantasia! Com maior frequência, a vida de fé é uma subida projetada por Deus para desenvolver os músculos e ligamentos da fé no caráter do crente.

Então, você precisa se preparar. Decidir viver para Deus pode abrir as portas para nada mais que batalhas tremendas.

Tenho lido a vida de Paulo em um Novo Testamento parafraseado. Semana passada, eu li as cartas que Paulo escreveu para Timóteo e Tito que foram jovens pastores na igreja primitiva.

Em 2 Timóteo 3.12, a paráfrase é tão vívida que não consegui me esquecer. Eu li:

Qualquer um que quiser viver para Cristo está entrando em sérios problemas; não há outro jeito!

Isso me chacoalhou quando li pela primeira vez! E é também uma paráfrase bastante precisa do texto original, que diz:

Ora, todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos.

Você não verá esse verso em pôsteres ou em bandeiras sobre um prédio. Esse verso provavelmente não está pendurado em um quadro na cozinha dos crentes ou gravado em madeira e ornamentando o escritório de alguém.

Mas esse não é um verso maravilhoso? Não é esse o verso que encorajará cada um de nós que diz, “Pertenço a Jesus”?

Assim como Abraão, quando você vive para Deus, você sabe que pode ser o começo de sérios problemas.

  • A sexta lição da biografia de Abraão é que a vida de fidelidade não apenas uma decisão, mas muitas decisões.

Fred Kradic escreveu uma parábola sobre a vida cristã com muito discernimento. Ele escreveu:

Dar nossa vida a Cristo parece ser algo glorioso; derramar nossas vidas por outras pessoas, pagar o preço mais alto do martírio, “Vou fazer isso. Estou pronto, Senhor, para sair em glória resplandecente.”

O problema é que pensamos que dar nosso tudo ao Senhor é como pegar uma nota de 10 mil reais, colocá-la no altar e dizer: “Certo, Senhor, aqui está meu tudo. Tome tudo e usa-me.”

Mas o Senhor nos devolve a nota de 10 mil reais e nos diz: “Quero que você vá ao banco e Eu quero que você troque essa nota por moedas de 25 centavos.”

E [aí jaz a fidelidade da vida do crente]. Quando você anda com Deus, você tira 25 centavos aqui e 25 centavos ali; compartilhando o evangelho; perdoando um inimigo; dando comida a alguém com fome; limpando o quintal ou pintando o quintal de uma viúva; [e eu ainda adiciono: ajudando no estacionamento da igreja; recepcionando visitantes; prestando ouvidos a um adolescente; arrumando cadeiras; ensinando crianças; ajudando no berçário; fazendo chamadas telefônicas para ministérios; elaborando boletins, etc.]

Geralmente, dar nossa vida a Cristo não é algo glorioso. Não é algo feito com atos gloriosos e fantásticos; mas é algo feito 25 centavos por vez.

A vida de fidelidade não é resumida em apenas um ato heroico, mas por muitos atos simples e ordinários de obediência e de caráter e de fé.

  • Ser lembrado como uma pessoa de fé, obediência e coragem exigirá momentos de fé, obediência e coragem.

Quantos de vocês gostariam de estar alistados entre os “Heróis da Fé” em Hebreus 11? Ouça o que o autor de Hebreus disse no verso 8:

Pela fé, Abraão, quando chamado, obedeceu, a fim de ir para um lugar que devia receber por herança; e partiu sem saber aonde ia.

É assim que você se torna conhecido como Abraão se tornou—estando disposto a arriscar, disposto a mudar, disposto a servir, disposto a seguir a Deus.

Não se esqueça que, de acordo com a biografia de Abraão em Gênesis, Deus mandou Abraão deixar:

  • sua sociedade;
  • sua estabilidade; e
  • sua segurança.

Ele deixou tudo isso para trás. Como ele fez isso? Por pura fé na promessa da palavra de Deus—que Deus iria prover tudo. E a propósito, você tem a mesma promessa.

E deixe-me relembrar você que você fez algo semelhante ao que Abraão fez, muitas vezes. Você também tem exercido fé nas palavras de outra pessoa. Por exemplo:

  • Quando você comprou aquele carro na agência, você exerceu fé na palavra do vendedor de que aquele carro estava em boas condições.
  • Quando você comprou aquela casa, você exibiu fé e coragem baseado simplesmente na promessa de outra pessoa de que não haveria surpresas esperando por você.
  • Para vocês homens casados, você pediu sua namorada em casamento e disse a ela que a amava e, baseado nessa palavra, ela disse: “Sim.” E ela agora se arrepende! Não, não d haver se casado com você. Mas pense nisto—quando você a pediu em casamento, você disse que cuidaria dela pelo resto da vida dela. E ela creditou em você! Ela teve pura fé na sua palavra. E ela transformou a vida dela inteira em torno de sua promessa. Tudo mudaria.

Foi isso o que o corajoso Abraão fez—ele alterou sua vida toda ao redor da promessa de Deus.

Você quer ficar conhecido como uma pessoa de fé e obediência e coragem? Você quer imitar Abraão? Você quer que as pessoas digam: “Você me faz lembrar de seu pai na fé, Abraão”? Você deseja ser como “Tal pai, tal filho”?

Se você deseja ser uma pessoa de fé e obediência e coragem, você precisa mostrar fé e obediência e coragem!

Abraão foi sem mesmo saber para onde estava indo. Ele apenas sabia que Deus estava na direção! E isso foi suficiente para ele!

Conclusão

Sam Kamaleson, vice-presidente de uma agência missionária, contou a história de uma senhora de setenta anos que veio à fé em Cristo.

Essa senhora tinha pouquíssimo esclarecimento. Daí, um dia ela se aproximou do pastor e disse: “Creio que Deus me chamou para algum tipo de ministério. O que eu devo fazer?”

Ele disse: “Talvez seja melhor você voltar para casa e orar a esse respeito.”

Esse é um conselho clássico—quando você não tem uma resposta, diga algo espiritual.

Ela foi. Ela voltou para casa e começou a orar. Parecia que Deus estava inclinando o coração dela para fazer algo em particular. Ela foi a uma farmácia, comprou uns cartões e escreveu neles: “Você está com saudades de casa? Venha para a minha casa para tomarmos um chá às 4 horas.”

Ela morava em Melbourne, Austrália. Ela pegou uma pilha daqueles cartões e foi pela Universidade de Melbourne colocando-os em quadros de avisos e em todos os lugares onde as pessoas os veriam, refeitórios; ela os colocou em todos os lugares. “Você está com saudade de casa? Venha para a minha casa para tomarmos um chá às 4 horas.”

Então, ela preparou o seu chá às 4 horas. Dias se passaram, ninguém veio, mas ela continuou preparando o chá. Finalmente, no quinquagésimo dia, um aluno da Indonésia apareceu à porta dela com saudades e com tanta vontade de conversar quanto ela tinha vontade de ouvir. Então, ela serviu o chá para esse aluno e o ouviu. Ele voltou para o campus e disse a todos os seus amigos: “Ei, vocês não vão acreditar. Eu conheci uma senhora que é igualzinha à minha avó.”

Logo, muitos alunos começaram a ir para a casa dela. Deus deu àquela senhora um ministério por dez anos.

Quando ela morreu, havia nada menos que setenta pessoas carregando seu caixão—pessoas da Indonésia, Malásia, Índia, alunos internacionais que tinham ido à casa dela e conheceram a Jesus Cristo. Ela serviu chá a eles e compartilhou o evangelho. Essa senhora tinha ouvido e obedeceu o chamado de Deus.

Ela viveu como Abraão—imitando sua fé, segundo sua obediência, compartilhando seu fervor por Aquele. Aquele sobre o qual Paulo escreveu no fim de Romanos 4 e que foi entregue para que nós fôssemos perdoados de nossas transgressões; e Ele foi ressuscitado dos mortos para que pudéssemos ser salvos.

Podemos ser filhos e filhas, não somente de Abraão, mas de Deus pela fé no Senhor Jesus Cristo ressurreto. E agora podemos então cantar:

Ele é o Senhor, Ele é o Senhor!

Todo joelho se dobrará, toda língua confessará que Jesus Cristo é o Senhor!

 

 

Este manuscrito pertence a Stephen Davey, pregado no dia 10/11/2002

© Copyright 2002 Stephen Davey

Todos os direitos reservados

 

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