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Segurança!

Segurança!

經過 Stephen Davey
系列: Romanos (Romans)
參考: Romans 1–16

Segurança!

Desembrulhando Presentes Perfeitos—Parte 6

Romanos 5.9–11

Introdução

A rainha Victoria, que reinou na Grã-Bretanha no final do século 19, foi a um culto certa vez na Catedral de São Paulo, em Londres, e ouviu um sermão que chamou muito sua atenção. Após o culto, ela perguntou ao seu capelão: “Será que, nesta vida, podemos ter certeza absoluta sobre nossa segurança eterna?”

Sua resposta foi a de que ele não tinha conhecimento de uma maneira pela qual podemos ter certeza absoluta. Esse incidente foi publicado no jornal do palácio e chegou ao conhecimento de um pastor chamado John Townsend. Após ler a pergunta da rainha Victoria e a resposta que ela recebeu, ele orou e enviou o seguinte bilhete à rainha:

À Vossa Majestade, amada Rainha Victoria, de um de seus humildes súditos: com mãos trêmulas, mas com o coração cheio de amor, e porque eu sei que podemos ter certeza absoluta de nossa vida eterna no lar que Jesus foi preparar, permita-me solicitar à Vossa Querida Majestade que leia as seguintes passagens das Escrituras: João 3.16 e Romanos 10.9-10. Eu mesmo assino, vosso servo pela causa de Jesus, John Townsend.

John Townsend não estava sozinho em suas orações por esta carta à rainha. Ele confidenciou o acontecido a outras pessoas e eles ofereceram a Deus orações a favor da Majestade. Cerca de duas semanas depois, ele recebeu a seguinte carta:

A John Townsend: Eu li cuidadosamente em oração as porções das Escrituras que você sugeriu. Agora eu creio na obra finalizada de Cristo por mim e confio, pela graça de Deus, que encontrarei você um dia naquele lugar que Ele tem preparado para nós no céu. Victoria.

Depois de a rainha Victoria ter se convertido a Cristo e descoberto a certeza da salvação na obra de Jesus Cristo somente, ela começou a carregar consigo a cópia de um livreto para dar para as pessoas. Era um livreto sobre o plano de salvação e a segurança que podemos ter em Jesus Cristo. O título do livreto era, Segurança, Certeza e Alegria. Essas foram as coisas que ela descobriu em Cristo.

Certeza: Um Presente Perfeito de Deus Somente

Estamos chegando ao final de nossa série de estudos na primeira parte de Romanos 5. Nessa seção, Paulo tem detalhado verdades a respeito dos presentes que Deus concede aos redimidos justificados em Cristo. Hoje veremos o último parágrafo onde Paulo revela mais um presente que Deus dá aos Seus filhos. Podemos dividir Romanos 5, versos 9 a 11 com as três palavras do livreto da Rainha Victoria.

Segurança   

Você poderia escrever na margem de sua Bíblia, próximo a Romanos 5.9, a palavra “segurança.” Veja esse verso:

Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira.

Certeza

Ao lado do verso 10, você pode escrever “certeza.” Continue lendo Romanos 5, agora o verso 10:

Porque, se nós, quando inimigos, fomos reconciliados com Deus mediante a morte do seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida

Paulo está tecendo seus argumentos partindo do mais forte e indo ao mais fraco. Em outras palavras, se Deus pode nos reconciliar por meio da morte de Cristo enquanto ainda somos inimigos, quanto mais pode Deus nos salvar por meio da vida de Cristo.

Alegria

Daí, ao lado do verso 11, você pode escrever “alegria.” Veja o verso 11:

e não apenas isto, mas também nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, por intermédio de quem recebemos, agora, a reconciliação.

Segurança, certeza e alegria. Creio que essas três palavras poderiam ser categoricamente organizadas debaixo de uma expressão somente—uma expressão que resume um dos presentes perfeitos de Deus. É uma expressão que a Rainha Victoria descobriu e é uma expressão que muitas pessoas ainda não descobriram. É uma expressão controversa que tem dado início a muitas denominações. Alguns a chamam de, “segurança eterna.”

Palavras que Refletem Nossa Segurança de Salvação

Nos versos 9 a 11, Paulo nos informa a respeito da tremenda segurança de salvação que temos em Cristo a partir de três declarações.

  • A primeira declaração revolve em torno da ideia de livramento. Essa é a certeza maravilhosa de que fomos salvos de algum lugar—isto é, julgamento e inferno!

Veja o verso 9 novamente:

Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira.

Tipos de ira de Deus

Agora, existem vários tipos de ira divina mencionados na Bíblia. Deixe-me compartilhá-los com você.

  • Primeiro, existe a ira imediata.

A ira imediata é uma penalidade que alguém experimenta ao pecar. Nem todos os pecados resultam em consequências experimentadas no decorrer da vida, mas muitos resultam nisso.

É como uma cirrose no fígado causada por consumo de álcool ou transmitida por alguma doença sexualmente transmissível. A cirrose aflige muitos homens e mulheres que recusam seguir o padrão de Deus para os relacionamentos sexuais no casamento apenas. Adicionado a isso, existe uma miríade de penalidades psicológicas e emocionais que seguem da desestruturação de casamentos e lares que se despedaçam, do estresse e culpa experimentados quando homens e mulheres escondem suas infidelidades e vidas duplas. Os efeitos da lascívia, ganância, ira, mentira e muitos outros pecados cobram um alto preço visto no corpo e na mente do indivíduo.

Salomão escreveu em Provérbios 14.30 que até mesmo a inveja consome os ossos.

Esse é o princípio da semeadura do pecado e da colheita das consequências do pecado e ele reflete a ira imediata de Deus.

  • Segundo, existe não somente a ira imediata, mas também existe a ira final.

Essa é a ira escatológica; ou seja, a ira futura prometida que é derramada sobre a humanidade descrente no período da Grande Tribulação e durante o reinado do anticristo e, posteriormente, por meio da penalidade e da ira experimentadas pelo descrente no lago de fogo eterno.

Paulo se refere a essa ira de Deus em Romanos 5.9. E o que ele promete nessa passagem? Veja a última parte desse verso novamente: seremos por ele salvos da ira.

Note que ele não disse: esperamos ser por ele salvos da ira de Deus.” Ele também não disse: “gostaríamos de ser por ele salvos da ira de Deus.” Ou, “estamos fazendo o melhor que podemos no Cristianismo a fim de sermos por ele salvos da ira de Deus.” Não! Ele disse: seremos por ele salvos da ira.

Por que? Porque fomos justificados (temo passado), seremos (tempo futuro) salvos da ira de Deus. Estamos seguros, até mesmo agora.

O verbo traduzido como “seremos salvos” é o que os estudantes de grego chamam de “futuro temporal.” Isto é, algo que você possui agora e algo que você experimentará plenamente em um tempo posterior.

Já estamos seguros!

  • A segunda palavra de segurança é “certeza.” Nós não somente fomos salvos de algo, mas fomos salvos por Alguém!

Veja novamente o verso 10:

Porque, se nós, quando inimigos, fomos reconciliados com Deus mediante a morte do seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida

Perceba nesse verso que somos informados que algo aconteceu decorrente da morte de Cristo, e que algo também aconteceu decorrente da vida de Cristo. Leia o verso mais uma vez:

Porque, se nós, quando inimigos, fomos reconciliados com Deus mediante a morte do seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida

A salvação tem tudo a ver com a morte e ressurreição de Cristo. Ela está completamente ligada a Cristo!

A Bíblia diz em Hebreus 7.24-25:

este, no entanto, porque continua para sempre, tem o seu sacerdócio imutável. Por isso, também pode salvar totalmente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles.

Em outras palavras, somos salvos por Cristo, o Cordeiro de Deus que morreu; somos mantidos salvos por Cristo, o qual vive para nos representar.

Ao escrever aos crentes, o apóstolo João disse a mesma coisa em 1 João 2.1:

Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo;

A pessoa que pensa que ela pode, de alguma maneira, perder sua salvação, entende apenas um lado da redenção. A morte de Cristo nos redimiu… mas a vida de Cristo nos preserva.

Podemos nos aproximar da mesa de Cristo com sorriso em nosso rosto. Por que? Porque Sua morte garante nossa redenção, e Sua ressurreição dos mortos garante nossa glorificação.

Somos salvos pela Sua morte, e somos mantidos salvos pela Sua vida!

Então somos salvos de algo e somos salvos por Alguém.

  • A terceira palavra que a rainha Victoria frequentemente compartilhava com outros era a palavra “alegria.” Ou seja, fomos salvos para algo!

Veja o verso 11 novamente:

e não apenas isto, mas também nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, por intermédio de quem recebemos, agora, a reconciliação.

Gloriar-se ou regozijar-se em Deus é a melhor atividade humana.

Qual é o propósito final da humanidade? O Catecismo Menor de Westminster diz aos seus alunos: “…o propósito final do homem é glorificar a Deus e se alegrar nEle eternamente.”

Então, você está se alegrando em Deus?

Paulo nos relembra que fomos salvos da penalidade do pecado; fomos salvos para o louvor de nosso Salvador.

Fomos salvos da ira de Deus; fomos salvos para adorar a Deus. E nos regozijamos em adoração fervorosa. Glória a Deus! Louve ao Senhor!

Como seria bom se nossa cidade ecoasse o nosso louvor. Como a cidade de Éfeso, que balançou com o cântico de lealdade a um deus falso. Que nossa cidade ressoe nosso louvor ao único Deus vivo e verdadeiro!

Que nossa cidade veja isso em nossas vidas. Que os incrédulos ouçam de nossos lábios; dos lábios de pessoas que sabem, pessoas que sabem que foram redimidas pela morte do seu Salvador e reinarão eternamente por causa da vida do seu Salvador.

Albert Einstein, o grande físico que foi considerado O Homem do Século, estava viajando de trem saindo de Princeton, Estados Unidos. O funcionário veio no corredor do trem furando os bilhetes de cada passageiro e chegou até Einstein. Einstein colocou a mão no bolso de sua jaqueta, mas não conseguiu encontrar sua passagem. Então, ele procurou no outro bolso, mas não estava lá. Daí, ele olhou em sua pasta, mas não conseguiu encontrar. Procurou no assento ao seu lado, mas nada. O funcionário do trem então disse: “Dr. Einstein, sei quem você é. Todos nós sabemos quem você é. Tenho certeza que o senhor comprou uma passagem. Não se preocupe.”

Einstein balançou a cabeça em concordância, mas não pareceu aliviado. O funcionário continuou andando pelo corredor fazendo seu serviço. Quando estava prestes a prosseguir ao outro vagão, ele se virou e viu o brilhante físico de quatro no chão procurando seu bilhete debaixo do assento onde estava. O funcionário correu até ele e disse: “Dr. Einstein, Dr. Einstein, não se preocupe. Eu sei quem você é. Você não precisa de um bilhete. Não tem problema.”

Einstein olhou para ele e disse: “Jovem, o problema não é que talvez você não saiba quem eu sou, o problema é que eu não consigo me lembrar para onde estou indo.”

Aqui está o seu bilhete! Paulo nos relembra simplesmente quem somos e onde estamos e para onde estamos indo. Imagine só!

À luz disso, não podemos fazer outra coisa além do que Paulo nos diz nesse parágrafo: nos gloriamos em Deus.

Isso significa exultar com grande fervor e alegria. Louvamos a Deus por meio de Jesus Cristo, nosso Libertador morto e nosso Senhor vivo.

Meu amigo:

  • Você foi salvo de um lugar—não se esqueça disso!
  • Você foi salvo por Alguém—não se esqueça dEle!
  • Você foi salvo para algo—não negligencie seu louvor ao Senhor por sua salvação!

 

 

Este manuscrito pertence a Stephen Davey, pregado no dia 16/02/2003

© Copyright 2003 Stephen Davey

Todos os direitos reservados

 

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