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Você Estava Lá!

Você Estava Lá!

經過 Stephen Davey
系列: Romanos (Romans)
參考: Romans 1–16

Você Estava Lá!

Libertos do Reino do Pecado—Parte 1

Romanos 6.3–5

Introdução

Uma revista que li, trouxe o testemunho de um rapaz chamado James, que hoje pastoreia uma igreja. Quando James tinha apenas dois anos de idade, seu pai foi preso. Quando ele tinha sete, o governo o colocou em um orfanato. Aos dezenove anos, ele sofreu um acidente de carro que matou um de seus amigos. Daí, ele vendeu drogas a fim de conseguir dinheiro para poder pagar as taxas judiciais. Contudo, ele foi pego, preso e condenado por contrabando de drogas. Finalmente, ele também foi enviado para a cadeia.

Enquanto estava na prisão, James recebeu a Cristo como seu Senhor e Salvador. Após pagar por sua pena, ele foi estudar e, eventualmente, entrou no ministério integral.

Anos depois, ele foi em busca de seu pai a fim de tentar uma reconciliação. Quando se encontraram, a conversa girou em torno da vida na prisão. Seu pai lhe perguntou: “Para qual penitenciária você foi?”

Quando James respondeu, seu pai ficou chocado. Daí, ele disse: “Quando eu estava preso, eles me usaram como soldador na construção de outras penitenciárias. Eu ajudei a construir aquela lá para onde você foi.”

O pastor James concluiu: “Imagine só. Eu estava em uma prisão que meu pai construiu.”

O primeiro Adão construiu uma prisão; o segundo Adão tomou nosso lugar na pena de morte

Em certo sentido, essa experiência é verdadeira para todas as pessoas na terra. Todos nós nascemos presos no pecado. E todos começamos a vida encarcerados em uma prisão que nosso pai Adão construiu.

Paulo já declarou em Romanos 5.12:

Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram.

Então, todos os seres humanos são prisioneiros das trevas, presos no calabouço do pecado, encarcerados pelo reino das trevas e do pecado. E todos estão na fila para a pena de morte!

E reino do pecado recompensa seus prisioneiros com a única moeda válida em seus negócios—a morte. Conforme Romanos 6.23 diz: Porque o salário do pecado é a morte.

Existe apenas uma maneira de se escapar desse reino: alguém precisa assumir seu lugar na pena de morte e morrer em seu lugar.

O primeiro Adão construiu a prisão, mas o segundo Adão comprou a liberdade para todos aqueles que confiam em Sua execução a favor deles. E, por causa da morte de Cristo na cruz e de Sua ressurreição dos mortos, Paulo escreve em Romanos 6 que os crentes estão livres! Paulo repete a liberdade dos crentes:

  • no verso 7—justificado do pecado;
  • no verso 18—libertados do pecado;
  • no verso 22—libertados do pecado.

O crente foi libertado do reino das trevas do pecado pela fé em Jesus Cristo. Conforme Paulo escreveu em Colossenses 1.13:

Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do filho do seu amor.

Justificação e Santificação

Ao estudarmos os próximos capítulos de Romanos, precisamos entender que existe uma mudança na perspectiva de Paulo. Até o capítulo 5, a doutrina principal em foco tem sido a justificação. Contudo, agora no capítulo 6, Paulo começa a descrever a doutrina da santificação. Então, para que você não confunda essas duas doutrinas, deixe-me fornecer a você as diferenças existentes entre elas.

Justificação

Santificação

Lida com a penalidade do pecado

Lida com o poder do pecado

Deus declara o crente justo em Cristo

Deus conforma o crente a viver uma vida justa por meio de Cristo

Ocorre um um único momento na salvação

É um processo que ocorre ao longo da vida

Não está ligado ao viver santo do crente

Está totalmente ligado ao viver santo

 

Após terminar sua declaração sobre a justificação pela fé somente por meio da graça e do esforço do segundo Adão, Paulo premedita uma pergunta natural que surgiria. A pergunta é:

Já que não tivemos que conquistar nossa salvação por meio de boas obras, e já que até mesmo o pior dos pecadores pode ser salvo, e já que quanto mais pecadora a pessoa é antes de se converter, maior a demonstração da graça de Deus para com ela, então, por que o pecado é algo tão mau?

Em outras palavras, se não somos salvos por sermos bons, e não podemos perder nossa salvação por sermos maus, por que não podemos ser tão malignos como bem quisermos?

Já que Paulo previu essa pergunta, ele começa a responder alguns questionamentos relacionados a santificação:

  • Será que o crente pode viver uma vida de pecado?
  • Como o crente se relaciona e reage ao pecado?
  • Como o crente vive uma vida santa que agrada o Pai que o libertou do reino do pecado?

Será que O Crente Pode Viver no Pecado?

Paulo começa a responder essas perguntas ao lidar com a primeira delas: “Será que o crente pode viver uma vida de pecado?”

Leia Romanos 6.1-2:

Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que seja a graça mais abundante? De modo nenhum! Como viveremos ainda no pecado, nós os que para ele morremos?

O significado de “morrer para o pecado”

Existem várias perspectivas relacionadas ao significado da expressão que Paulo usa, “morremos para o pecado.” Então, o que Paulo quis dizer com “morrer para o pecado”?

  • Alguns acreditam que Paulo está dizendo que o crente morre para a fascinação do pecado.
  • Outros argumentam que Paulo está dizendo que morremos para o pecado como hábito de vida.

Os que defendem essa interpretação leem as palavras de Paulo em 1 Coríntios 15.31 fora de seu devido contexto. Naquele verso, Paulo diz, “morro todo dia.” A partir daí, eles concluem que o crente precisa morrer diariamente a fim de conseguir vitória espiritual. Contudo, Paulo estava se referindo à sua disposição de morrer fisicamente, uma vez que ele escreveu no verso 30, “nos expomos a perigo toda hora.”

Além disso, Paulo deixa bastante claro em Romanos 6 que morrer não é algo que precisamos fazer, mas algo que já foi feito—“morremos” no tempo passado.

  • Uma terceira interpretação é a de que a natureza pecaminosa do crente foi erradicada.

Essa interpretação ensina que o crente pode alcançar perfeição em justiça na terra. O problema, todavia, é que muitas cartas de Paulo lidam com o fato de que, apesar de havermos morrido para o pecado, ainda temos a tendência para o pecado.

  • Outras pessoas ensinam que os crentes simplesmente devem renunciar o pecado e, assim, morrer para ele.
  • A interpretação que melhor se enquadra no ensino bíblico e consistente com os demais escritos de Paulo é o de que o crente morreu para o reino ou domínio do pecado.

O crente morreu para o domínio do pecado

Paulo escreveu em Romanos 5.21:

a fim de que, como o pecado reinou pela morte, assim também reinasse a graça pela justiça para a vida eterna, mediante Jesus Cristo, nosso Senhor.

Em outras palavras, morrermos para o domínio ou poder do pecado.

Morte, a propósito, não significa extinção, mas separação. O inferno não é um lugar onde as almas são aniquiladas, mas um lugar onde as almas ficam eternamente separadas de Deus.

Quando Paulo diz que “morremos para o pecado,” ele não está dizendo que paramos de pecar. Morte para o pecado significa que estamos separados do poder do pecado. Estar morto significa estar livre do reino e do domínio do pecado.

Agora, veja bem: eu e você fazemos parte do reino do pecado por meio de nosso nascimento natural; a única forma de sair desse reino é por meio da morte. Paulo está dizendo que libertação desse reino de pecado veio porque morremos.

Mas o que Paulo está querendo dizer com isso? Bom, Paulo nos ajudará a entender isso melhor ao nos levar a dois lugares: um cemitério e uma vinha.

Veja Romanos 6.3:

Ou, porventura, ignorais que todos nós que fomos batizados em Cristo Jesus fomos batizados na sua morte?

O significado de “batizados”

O termo chave repetido duas vezes nesse verso é “batizados.” Contudo, essa palavra não é traduzida, mas apenas transliterada. Em outras palavras, letras latinas são colocadas no lugar de seus correspondentes gregos, de forma que a palavra grega baptizo se torna em nosso idioma “batizo.” Como resultado, até hoje não sabemos seu significado. E o significado dessa palavra é crucial para um entendimento adequado dessa passagem.

A palavra “batizados” possui tanto um significado literal como um figurado. O significado literal de baptizo é “imergir.” Portanto, literalmente batizar alguém significa mergulhar a pessoa. Se você não a submergir na água, você não a batizou.

Caso o significado do batismo não fosse o de imersão, outra palavra como “aspergir” ou “derramar” teria sido usada; e existem palavras gregas para “aspergir” e “derramar.” Todavia, elas nunca são usadas no Novo Testamento para se referir ao batizo nas águas.

Quando ainda estava no seminário, eu estava convencido de que se podia derramar, aspergir ou mergulhar o crente em água—o método não importava muito. Então, comecei a estudar grego e descobri o uso consistente desse verbo no decorrer do Novo Testamento em todas as passagens que falavam sobre batismo nas águas. Lembro-me de ir à biblioteca do seminário e pegar léxicos das prateleiras, que são dicionários de grego. Busquei a palavra baptizo, bapto tentando encontrar uma delas que dissesse outra coisa que não “imergir,” mas não encontrei nenhuma.

A propósito, os léxicos não estão presos a denominações. Não existem léxicos batistas, léxicos luteranos ou léxicos presbiterianos. Não, uma palavra grega significa a mesma coisa independente da igreja à qual você pertence.

Então, o que os metodistas, presbiterianos e episcopais fazem com essa palavra? Eles escolhem aplicá-la em seu significado figurado, e não em seu significado literal.

A palavra grega baptizo ou “batizo” no português significa:

  • literalmente, “imergir;”
  • figurativamente, “identificar-se com;” nesse caso, “identificar-se com Jesus Cristo.”

Daí, determinadas denominações derramam um pouco de água na testa da pessoa e dizem que ela se identificou com a morte, o sepultamento e a ressurreição de Jesus Cristo.

Nós cremos que tanto o significado literal, como o figurativo devem ser verdadeiros na vida do crente. Literalmente, imergimos o crente nas águas, verdadeiramente identificando-o, assim, com a morte, o sepultamento e a ressurreição literais de Jesus Cristo. A água se torna uma analogia do túmulo e o crente é enterrado nele e ressuscitado dele. Outra forma de batismo simplesmente ignora o significado literal dessa palavra maravilhosa.

Agora, existem aqueles que dizem que Paulo não está falando sobre batismo nas águas aqui, mas sobre batismo no Espírito Santo. Acredito que Paulo esteja falando dos dois aqui, já que eles estão relacionados entre si. Paulo escreveu em 1 Coríntios 12.13: Pois, em um só Espírito, todos nós fomos batizados em um corpo.

O batismo no Espírito é o batismo realizado pelo Espírito Santo por meio do qual somos imersos no corpo de Cristo.

A linguagem nesse verso é bem semelhante à usada por Paulo em Romanos 6.3, que diz: todos nós que fomos batizados em Cristo Jesus.

A imersão para dentro do corpo de Cristo ocorreu na conversão pela obra do Espírito Santo.

Eu tenho amigos no meio carismático que me perguntam: “Você já foi batizado no Espírito Santo?”

Minha resposta é: “Com certeza!” E essa deveria ser a sua resposta também!

É impossível ser crente sem ter sido batizado pelo Espírito Santo. O crente é imerso dentro do corpo de Cristo. Essa imersão não ocorre pela metade—não é só uma perna ou um braço—o corpo inteiro do crente é imerso no corpo de Cristo.

Paulo também tem em mente aqui a experiência do leitor do batismo nas águas, o qual lhes relembra de sua identificação com Cristo. Novamente, o significado literal é “imersão;” o significado figurado é “identificação.” Creio que Paulo tem ambos em mente aqui ao continuar para o próximo verso. Veja o verso 4:

Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida.

O batismo literal nas águas é a analogia perfeita para a identificação do crente com Cristo em Sua morte, sepultamento e ressurreição. O batismo nas águas identifica o crente com:

  • a morte de Cristo ao ser colocado sob as mãos de outra pessoa;
  • o sepultamento de Cristo ao ser colocado debaixo da água;
  • a morte de Cristo ao ser retirado da água pelo pode de outra pessoa.

Certamente, esse não era um conceito novo para o Judaísmo. Na verdade, os rabinos ensinavam que um gentio que desejava deixar seu paganismo e se converter ao Judaicos tinha que passar pelo batismo. Após o batismo, ele era considerado, “regenerado.” Os rabinos ensinavam: “Um prosélito que abraça o Judaísmo é como uma criança recém-nascida.” Eles também defendiam que se uma criança nascesse após o homem ter sido batizado, essa criança era considerada seu primogênito, mesmo se houvesse outros filhos mais velhos.

Os gregos também entendiam o conceito básico por detrás do batismo. Até mesmo antes dos tempos de Cristo, eles haviam desenvolvido as religiões de mistério. Essas eram falsas religiões com pequenas verdades entrelaçadas em seus rituais.

Um grego chamado Apoleio, que passou pelo rito de iniciação de uma religião de mistério, escreveu depois sobre o ritual. Ele disse que e submeteu a uma “morte voluntária e, através dela, passou pelo seu nascimento espiritual e foi regenerado.”

Nas religiões de mistério da Frígia, após o batismo, o iniciado bebia leite. Esse ato simbolizada o fato de que ele era um bebê recém-nascido.

Meu amigo, quando o apóstolo Paulo descreveu a ideia do batismo, o conceito já havia sido falsificado pelo inimigo como um caminho misterioso para a salvação.

Todavia, segundo as Escrituras, o batismo nas águas não é um meio de salvação, mas simplesmente uma demonstração da salvação. Assim como estávamos em Adão quando ele pecou, estávamos também em Cristo quando Ele morreu, foi sepultado e ressuscitou. E o batismo nas águas é a ilustração de identidade maravilhosa que temos em Cristo.

O crente anda em novidade de vida

Paulo continua e nos diz na última parte do verso 4 que fomos ressuscitados com Cristo para que: assim também andemos nós em novidade de vida.

Paulo não está falando sobre uma nova página que você começa em sua vida; Paulo fala de uma nova vida. Literalmente, isso significa uma nova dinâmica de vida, um novo propósito na vida. O crente não começa uma nova página na vida, ele foi ressuscitado para um novo estilo de vida!

Warren Wiersbe escreveu que essa verdade espiritual é ilustrada pelo milagre da ressureição de Lázaro em João 11. Quando Jesus chegou em Betânia, Lázaro havia estado morto há quatro dias. A essa altura, não havia dúvida alguma sobre sua morte. Jesus, pelo poder da Sua palavra (“Lázaro, vem para fora.”), ressuscitou Seu amigo dos mortos. Mas quando Lázaro apareceu na porta do túmulo, ele estava todo envolvido em faixas. Então, Jesus ordenou: “Desatai-o; deixai-o ir.”

Lázaro foi ressuscitado para viver em uma “novidade de vida.”

Em João 12, Lázaro estava sentado com Cristo à mesa em comunhão com Ele. O morto, ressuscitado dos mortos e livre para andar em novidade de vida, sentado com Cristo—todos esses fatos ilustram asas verdades espirituais de nossa identificação com Cristo.

Paulo escrevem em Colossenses 3.1-3:

Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus. Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra; porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus.

O crente não pode viver em pecado por causa de sua identificação com Cristo. O crente morreu para a velha vida e foi ressuscitado para um novo princípio de vida, uma nova dinâmica de vida. O verdadeiro crente não deseja voltar ao pecado, assim como Lázaro não desejou voltar para aquele túmulo enrolado em faixas novamente.

Muitas pessoas boas tentam viver uma nova dinâmica de vida, mas sem entrar na vida de Cristo. Elas começam novas páginas e fases na vida; elas tentam toda sorte de exercícios espirituais na tentativa de ressuscitar de sua morte espiritual. Essas pessoas não precisam de uma ressuscitação; elas precisam de uma ressurreição.

Virar uma nova página na vida é como aplicar maquiagem em um cadáver. A maquiagem ajuda o cadáver a ter uma aparência de vivo, apesar de não haver vida nenhuma nele. Também é como tentar colar cachos de uva de volta a uma videira seca. Por um tempo, a planta tem uma aparência de vida, como se houvesse seiva correndo por seus ramos, mas o tempo todo, a planta está, na verdade, morta.

Essa é a ideia de Paulo com a próxima ilustração. Ele sai de um cemitério e vai para uma vinha. Veja o verso 5:

Porque, se fomos unidos com ele na semelhança da sua morte, certamente, o seremos também na semelhança da sua ressurreição,

A palavra unidos vem do termo grego sumphutos, que significa, “crescer junto.” Paulo tem em mente a ideia de um galho preso a outro ou enxertado em outro. Isso descreve nossa união com Cristo.

Em Gálatas 3.27, Paulo escreveu: porque todos quantos fostes batizados em Cristo de Cristo vos revestistes.

Nossa identificação com Cristo é tão próxima a ponto de estarmos “revestidos” com Ele, vestimos Cristo. Nós andamos em novidade de vida vestidos em Cristo.

Então, o que é tão novo assim em nossas vidas?

  • Temos uma nova identidade;
  • Temos um novo destino;
  • Temos um novo Mestre;
  • Temos um novo propósito;
  • Temos um novo coração;
  • Temos um novo espírito;
  • Temos nossas batalhas;
  • Temos uma nova canção;
  • Somos uma nova criação.

Podemos dizer, juntamente com o apóstolo Paulo, quando ele disse em Gálatas 2.19-20:

…Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim.

Nós somos:

  • presos por causa de Adão;
  • liberados por causa de Cristo!
  • encarcerados por causa do pecado;
  • libertos por causa de nosso Salvador!

 

Este manuscrito pertence a Stephen Davey, pregado no dia 27/04/2003

© Copyright 2003 Stephen Davey

Todos os direitos reservados

 

 

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