
Governados pela Graça
Governados pela Graça
Libertos do Reino do Pecado—Parte 4
Romanos 6.14
Introdução: Não Debaixo da Lei, mas Debaixo da Graça
Chegamos, hoje, em nosso estudo no livro de Romanos à declaração que tem se tornado uma das mais controversas do Novo Testamento. Em Romanos 6.14, Paulo diz: pois não estais debaixo da lei, e sim da graça.
Essa pequena frase tem dividido mais pessoas e igrejas, criado mais raiva e confusão e opiniões dentro da igreja do que qualquer outra frase. E a tragédia é que Paulo a escreveu apenas como um resumo para expressar alegrai e louvor.
Não estais debaixo da lei é a expressão, hypo nomos. A preposição hypo significa, “ser controlado, estar sujeito a.” Em outras palavras, Paulo está dizendo que o crente não está mais debaixo do domínio e controle da lei, mas debaixo do domínio e influência controladora da graça. O crente já deixou o reino do medo espiritual e partiu para o reino da liberdade espiritual.
Dizer isso já é o suficiente para se começar uma revolução! Isso significa que deixamos a Lei de lado? Será que isso significa que o homem pode fazer o que bem desejar, desde que afirma a “graça” como seu motivo e apoio?
Creio que a interpretação correta dessa frase é tão importante que um entendimento errado distorcerá todos os aspectos da vida, mas um entendimento correto irá restaurar e inspirar todas as áreas da vida. Paulo está dizendo várias coisas aqui. Vamos dar uma olhada nelas.
- Primeiro, não estamos debaixo das demandas da lei para conseguir a aprovação de Deus.
Em outras palavras, a salvação é pela graça de Deus, a despeito do fato de todos nós sermos transgressores da lei. Veja Romanos 5.8: ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores.
Pule para os versos 10:
Porque, se nós, quando inimigos, fomos reconciliados com Deus mediante a morte do seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida
- Segundo, Paulo diz que não estamos debaixo da penalidade da lei.
Veja Romanos 6.23: porque o salário do pecado (ou seja, a penalidade por haver violado a Lei) é a morte
- Terceiro, não estamos debaixo da dinâmica da lei, mas da dinâmica da graça.
Apesar de vivermos dentro da lei, não somos motivados pela lei. Em outras palavras, apesar de sermos cidadãos que respeitam a lei, nosso princípio e motivação para uma vida santa é a dinâmica da graça redentora de Deus.
Um comentarista judeu que gosto muito de ler escreveu que, no grego, Paulo não inclui o artigo definido antes do substantivo “lei.” Ele não diz: “pois não estais debaixo da lei,” mas simplesmente, “não estais debaixo de lei.” Portanto, Paulo está se referindo ao legalismo, cuja definição é, “uma perversão da Lei expressa por um sistema de regras a fim de se conseguir o louvor de Deus sem confiar, amar e se relacionar com Deus, o Doador da Lei.”
Eu acho que esse comentarista está certo. Paulo tem contrastado o esforço religioso da humanidade para encontrar o favor de Deus e seu fracasso com a salvação mediante a fé pela graça de Deus. A salvação não é concedida aos que guardam perfeitamente uma lista de regras, mas é concedida aos que possuem um relacionamento com o Redentor pela graça mediante a fé.
Foi isso o que Jesus Cristo quis dizer aos Seus ouvintes judeus do primeiro século, conforme registado em Mateus 11.29: “Vocês estão cansados e sobrecarregados? Venham para mim e encontrarão descanso!”
Ao que Ele estava se referindo? A um cochilo? Não. Ele está se referindo ao esforço pesado e árduo da carne para guardar as observâncias e não seguir todas as proibições. “Venham a Mim,” disse Jesus, “Minha salvação é livre; Meu julgo é leve e fácil.”
A salvação não é o que você consegue realizar para Deus, mas o que Deus já tem realizado por você.
A Graça em Contraste com A Lei
Deixe-me contrastar o legalismo com a graça baseado no século vinte e um.
Sem dúvida alguma, um dos maiores desafios que o crente encara hoje é viver nos extremos. O legalismo por um lado e a licenciosidade por outro.
O legalismo é a crença de que guardar uma lista de “sim” e “não” produzirá espiritualidade. A licenciosidade é simplesmente jogar essa lista fora e não ter padrão ou convicção alguma.
Ambos os extremos estão errados! E mais do que isso, eles são perigosos.
Deixe-me contrastar o legalismo com a graça para podermos entender o que Paulo nos encoraja aqui a celebrar. Veja Romanos 6.14 novamente: pois não estais debaixo da lei, e sim da graça.
Existem quatro coisas que contrastam a lei com a graça. Deixe-me compartilhá-las com você.
- Primeiro, o padrão da lei é externo; o padrão da graça é interno.
A lei se interessa unicamente com uma observância externa; a graça está mais interessada no caráter interno.
A lei faz um serviço excelente em apontar os fracassos dos homens em tentar guardá-la, mas ela não os habilita a guardá-la.
Nunca um policial rodoviário me parou e me disse: “É o seguinte, senhor, gostaria de elogiá-lo por seguir as regras de trânsito, parando em todas as placas de ‘PARE’ que foram colocadas próximo à sua casa e que, cá para nós, são absolutamente ridículas! Parabéns, senhor!”
Nenhum policial me parou par me dizer: “Senhor, percebi que você estava dirigindo dentro do limite de velocidade, mesmo quando estava descendo aquela ladeira. Eu parei você para entregá-lo este cartão-presente para o shopping. Tenha um ótimo dia!”
Nunca! Esse não é o papel da lei. A lei o para quando você excede o limite de velocidade; e ela não nos dá presentes, mas aquilo que merecemos.
A lei lida com observância externa. Esse é o papel da lei e, quanto mais obediente somos à lei, mais ordeira nossa sociedade se torna.
Entretanto, a vida debaixo da dinâmica da graça é uma questão de coração. É uma questão interna que pode nunca ser detectada pelo radar.
Você pode andar dentro dos limites de velocidade e ser um homem perverso. Você parar diante de todas as placas de “PARE,” abrir a porta para uma mulher, mastigar com sua boca fechada, bater o relógio no trabalho às 8 da manhã, fazer seu serviço e obedecer as ordens e, ao mesmo tempo, ser um tremendo pagão em seu coração. E todo mundo dirá: “Ele é um rapaz excelente!”
O princípio da graça, contudo, começa no interior, onde ninguém além de Deus pode enxergar. Daí, você descobre que não pode ser governado pela graça e viver em pecado ao mesmo tempo.
Paulo escreveu em Tito 2.11-12:
Porquanto a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens, educando-nos para que, renegadas a impiedade e as paixões mundanas, vivamos, no presente século, sensata, justa e piedosamente,
A propósito, essa luta entre o princípio do legalismo e o princípio da graça não é nova. Controvérsias e confusões relacionadas a vida e caminhada cristãs começaram a surgir mesmo antes mesmo de se dissiparem as nuvens nas quais Jesus ascendeu aos céus.
Um pai da igreja estava instruindo um jovem crente em como se viver uma vida piedosa e ele escreveu:
Deixe de lado roupas coloridas… remova de sua guarda-roupas tudo que não é branco; não durma mais em um travesseiro macio, nem tome banho quente; se você é sincero em seu desejo de seguir a Cristo, jamais se barbeie porque se barbear é uma tentativa de melhorar a obra de Cristo, o qual nos criou.
O legalismo sempre enfatiza de forma demasiada os detalhes, exagera as coisas não essenciais da vida.
O padrão do legalismo é observância externa; o padrão da graça é caráter interno.
- Segundo, já que o padrão é externo, a consequência é que o alicerce do legalismo são regras; o alicerce da graça é relacionamento.
Em outras palavras, o legalismo está interessado no que as pessoas fazem; a graça está interessada no que as pessoas são.
Paulo deixa claro em Romanos 6 quem nós somos—somos pessoas eternamente relacionadas a Jesus Cristo pela fé. Estamos com Ele em Sua morte Seu sepultamento e Sua ressurreição, conforme lemos em Romanos 6.3-5. E Paulo diz no verso 11:
Assim também vós considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus.
O legalismo e suas religiões derivadas são um sistema de regras; o Cristianismo é relacionamento. Um dos motivos por que Paulo que que celebremos a verdade da graça é o fato de que Deus se relaciona conosco, os crentes, em Cristo por meio da graça.
Você já pensou no fato de que o trono de Deus é geralmente chamado de “o trono da graça”? Isso significa que todas as ordens que emanam do trono de Deus estão embrulhadas na graça. Isso significa que você pode se aproximar de Seu trono com ousadia, sabendo que você está em Cristo, sabendo que Deus se relaciona com você em graça.
À medida que nos tornamos mais parecidos com Ele, também nos relacionaremos com as demais pessoas por meio do princípio da graça. Da mesma forma como não nos colocamos diante Deus pela graça porque a merecemos, também não agimos para com as pessoas com graça porque elas a merecem.
Contudo, vamos encarar a realidade de que é muito mais confortável nos relacionar com pessoas baseado nas coisas que facilmente observamos e comparamos. Existe algo de bastante confortável em reduzir o Cristianismo a uma simples lista de “sim” e “não.” Você sempre saberá onde se colocar. Isso elimina a ansiedade relacionada ao que devemos e ao que não devemos fazer. Contudo, essa lista também elimina a sabedoria! Você não precisa orar também. Você apenas guarda as leis.
Meu amigo, o Cristianismo não é uma lista, mas uma vida.
A graça o instruirá em santidade; a graça o encorajará quando você fracassar; a graça exigirá sua maior diligência e disciplina; a graça o lembrará de que existe um dia chegando quando cada motivo será examinado e cada palavra e pensamento pecaminoso exposto, e recompensar serão distribuídas do trono da graça pelas coisas realizadas que foram proveitosas para a glória de Deus.
Você pode dizer: “Certo, uma lista de regras pode não produzem, nem mesmo revelar santidade e pureza. Então, quais são os princípios?”
Princípios para uma vida santa e pura
Deixe-me fornecer a você seis princípios para uma vida santa e pura.
- Se as Escrituras advertem contra, não brinque com isso.
Paulo escreveu em 1 Coríntios 7.1: é bom que o homem não toque em mulher.
O contexto desse verso sugere que essa mulher não é a esposa do homem. Até que ponto você brincará com esse princípio?
Paulo escreveu em Efésios 4 que devemos deixar de lado a mentira e a avareza. Com quando disso você brinca ao invés de recusar?
- Se as Escrituras proíbem, não tente justificar.
Tome cuidado quando você se vir buscando justificar algo questionável ou talvez mesmo pecaminoso com as palavras: “Certo, mas estou debaixo da graça.”
Estar debaixo da graça não significa que a graça encobrirá sua impureza, sua falta de disciplina, sua tolerância à avareza, ira ou lascívia. Lembre-se do princípio de Romanos 6, que diz: “Vamos continuar pecando para que a graça aumente? De jeito nenhum!”
- Se as Escrituras não dizem nada sobre o assunto, não assuma que ele é certo ou errado.
A Bíblia não trata de muitas coisas. A graça significa que você possui um relacionamento com Jesus Cristo e Ele talvez simplesmente queira que você O procure em busca por sabedoria para descobrir a melhor coisa a se fazer, bem como os erros a se evitar.
- Se as Escrituras se silenciam completamente sobre o assunto, não tente usá-la para comprovar seu ensino.
No decorrer dos anos, já recebi críticas de várias formas sobre vários assuntos. Algumas dessas críticas foram escritas em cartões de visitantes; outras foram enviadas por e-mail; ainda outras enviadas pelos correios. Eu nunca vi um verso usado para apoiar essas mensagens, mas sentimentos fortes foram expressados. Já fui criticado por:
- não usar uma batina;
- não recitar a Oração do Pai Nosso durante o culto;
- não fazer um apelo tradicional;
- não realizar cultos duas vezes no domingo;
- não fazer o sinal da cruz antes e depois de orar;
- não ter um pináculo e uma cruz na parte de cima do prédio de nossa igreja;
- permitir bateria no culto;
- cantar músicas que foram escritas nos últimos vinte e cinco anos;
- cantar músicas acompanhadas por guitarra;
- ter músicas demais durante o culto;
- ter muito hinos nos cultos;
- ter um pregador de outra denominação;
- não imprimir a ordem do culto;
- não iniciar o culto com prelúdio, nem concluir com uma doxologia;
- ler a Bíblia durante o culto (nesse aspecto, fui acusado de ser muito católico, forçando as pessoas a lerem a Bíblia; mas, depois, na mesma época, fui chamado de anticatólico por causa de alguns pontos teológicos que ensinei que são contrários aos ensinos Católicos Romanos. Então, dentro de poucos meses, eu era tanto a favor, como contra os católicos).
Essas críticas não vieram acompanhadas de versos bíblicos, o que é bom porque, se as Escrituras não abordam o assunto, não a utilize para tentar provar seu ensino.
- Se as Escrituras encorajam, não tente ignorar.
- Se as Escrituras ensinam, não tente viver sem.
Iremos tratar desse assunto mais detalhadamente quando estudarmos Romanos 14, onde Paulo nos fornece princípios relacionados a preferências e convicções.
Até agora, temos aprendido que:
- o padrão do legalismo é externo, enquanto que o padrão da graça é interno;
- o alicerce do legalismo são regras, enquanto que o alicerce da graça é relacionamento.
- Terceiro, o objetivo do legalismo é conformidade; o objetivo da graça é transformação.
Uma pessoa legalista encontra grande conforto no fato de outras pessoas fazerem o mesmo que elas fazem ou não fazem. A verdade é que todos temos um pouco disso dentro de nós. Isso fica evidente especialmente nos anos de adolescência e juventude quando temos de lidar com as pressões dos amigos e colegas. O legalismo é a expressão final desse tipo de pressão porque atrela o nome de Deus a si.
O problema é que, já que o legalismo se interessa em atividades externas, é muito fácil ser conformado sem jamais ser transformado. Um autor escreveu:
Conformar-se a delimitações com muita frequência se torna um substituto da transformação. A igreja na qual cresci tinha suas delimitações. As pessoas podiam ser orgulhosas, ressentidas e fofoqueiras, mas se fossem pegas fumando, seriam mandadas embora. Fumar era uma delimitação. Conforme fui crescendo, ter meu tempo de devocional se tornou uma dessas delimitações, uma medida de crescimento espiritual. Se alguém me perguntasse sobre minha vida espiritual, pensaria imediatamente: “Tenho feito um devocional longo e frequente?” Meu primeiro pensamento não era, “Será que tenho crescido mais em meu amor a Deus e às pessoas?” Delimitações mudam de acordo com a cultura, mas a dinâmica permanece a mesma. Se os crentes não experimentarem verdadeira transformação, então seu Cristianismo se restringirá dentro de suas delimitações que se mascaram como evidências de uma vida transformada.
O objetivo do legalismo é desenvolver uma conformidade; o objetivo da graça é desenvolver transformação.
Você acredita que no terceiro século houve uma controvérsia incrível sobre a postura adequada na oração? Alguns exemplos incluem:
- Em 220 A.D., o famoso pai da igreja Tertuliano organizou algumas regras para os crentes seguirem na oração. Ele disse que, se você levantasse as mãos para o céu ao orar, elas não precisariam ser lavadas todas as vezes antes das refeições, já que elas estavam espiritualmente limpas. Tertuliano também cria que estava errado sentar-se enquanto se conversava com Deus em oração. Além disso, ele ensinava que você nunca deveria se ajoelhar em oração na Páscoa porque aquele foi o dia em que Cristo havia ressuscitado.
- Outro pai da igreja famoso do terceiro século, Clemente de Alexandria, cria que se deveria orar com os olhos abertos em direção ao céu.
- Outros pais da igreja ensinavam que a oração se tornava mais espiritual se você estendesse seus braços horizontalmente na posição da cruz, a fim de imitar o Cristo crucificado.
Todos esses ensinos levantaram grande confusão. Para nós, eles soam como tolice, mas para as pessoas que viveram na época no final da era do templo quando a adoração era mediada para eles, mas que depois começaram a se relacionar com Deus de forma direta, essas eram boas perguntas. Como você se aproxima de Deus? Será que devemos nos ajoelhar? Ou nos prostrar? Seguramos nossas mãos ao céu? Você lava suas mãos antes de orar? Você fecha seus olhos ou os deixa abertos?
A controvérsia sobre a postura na oração durou mais de duas gerações. Ela terminou quando o Concílio de Nicéia declarou que a oração congregacional na igreja deveria ser feita em pé.
Em outras palavras, o próprio concílio errou. Ele promoveu o princípio da conformidade ao invés do princípio da graça, que é a transformação. Um coração transformado pode encontrar qualquer postura adequada para a oração. Isso pode incluir olhos abertos, olhos fitos em um pôr-do-sol, olhos fechados, olhos embaçados com lágrimas, sentado, com o rosto ao chão ou em pé com as mãos levantadas.
Até aos dias de hoje, a questão não é como você ora, mas que você ore.
Existem ainda mais contrastes entre a lei e a graça, mas mencionarei apenas mais um.
- Finalmente, o fruto do legalismo é medo; o fruto da graça é comunhão.
O Monte Sinai não trouxe liberdade; ele trouxe a Lei. Ele conseguiu promover civilidade, não santidade. Outro monte traria a santidade, um monte chamado Calvário.
A cruz de Cristo nos libertou do espírito do medo e nos deu o potencial para a adoração; ou seja, comunhão com o Pai como filhos e filhas legais de Deus. Ele também trouxe comunhão uns com os outros por intermédio de Cristo.
O legalismo gera medo que produz apenas maios culpa. A graça gera comunhão que produz apenas maior gratidão.
A inspiração para a obediência do crente e para uma vida santa não é medo que Deus o fulminará do céu se ele sair de linha, mas gratidão a Deus que nos amou e se entregou por nós na obra de Cristo na cruz.
Semana passada eu li esta evidência de graça na vida de Matthew Henry. Paulo afirma em 1 Tessalonicenses que a graça produz gratidão. Matthew Henry, o famoso comentarista bíblico do início do século 19, escreveu em seu diário a seguinte anotação após ter sido assaltado cedo aquele dia:
Que eu seja grato;
1o porque eu nunca havia sido assaltado antes;
2o porque, apesar de ele ter levado meu dinheiro, ele não levou minha vida;
3o porque, apesar de ele ter levado tudo o que eu tinha, não era muito;
e 4o porque ele assaltou a mim, e não eu que o assaltei.
Isso foi escrito por um homem que havia sido transformado internamente pela obra da graça. Ao viver esse tipo de vida, ele descobriu os resultados da graça. E um dos principais resultados é a gratidão.
Não é de se admirar que Paulo tenha perseverado em meio a coisas difíceis com alegria e gratidão. Esse era o seu maior princípio de vida e motivo de grande celebração. Ele escreve como nenhum outro poderia ter escrito em Romanos 6.14: “Não estamos mais presos, nem somos mais motivados pelo princípio da lei; estamos debaixo da dinâmica, do padrão, do alicerce, da comunhão e do governo do princípio da graça.”
Este manuscrito pertence a Stephen Davey, pregado no dia 25/05/2003
© Copyright 2003 Stephen Davey
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