
O Novo Casamento
O Novo Casamento
União com Cristo: A Beleza da Noiva—Parte 1
Romanos 7.1–4
Introdução
Em Romanos 6, Paulo nos levou ao cemitério e nos ensinou que nós morrermos em Cristo, que fomos sepultados em Cristo e, daí, fomos ressuscitados em Cristo para uma novidade de vida.
Em Romanos 7, Paulo sai de um cemitério e entra em uma cena de casamento Ele nos mostra o álbum de casamento, onde descobrimos que estamos nas fotografias.
Em Romanos 6, nós morremos com Cristo, mas em Romanos 7, nós nos casamos com Cristo. Em outras palavras, no capítulo 6, fomos sepultados com Cristo; no capítulo 7, somos a noiva de Cristo.
A boa notícia é que, cada crente que passa pelo sepultamento do capítulo 6, também experimentará o casamento do capítulo 7 e, por fim, a vitória do capítulo 8.
Agora, antes de começarmos, precisamos falar rapidamente sobre as diversas opiniões sobre o capítulo 7 relacionadas ao que exatamente Paulo está se referindo nesse capítulo. As opiniões incluem: Paulo está se referindo a alguém debaixo da lei; Paulo está se referindo ao crente carnal; Paulo está se referindo a judeus que queriam retornar ao sistema da lei e dos sacrifícios; Paulo está se referindo a si mesmo e todos os demais crentes; ou Paulo está se referindo a si mesmo e a ninguém mais. Um comentarista simplesmente jogou as mãos para cima e disse: “Temos que somente nos esquecer do que Paulo disse e tentar descobrir o que ele quis dizer.”
A resposta a esse dilema surge quando encaramos esse capítulo com sinceridade, da mesma forma como encaramos os capítulos anteriores. O próprio texto responde essa pergunta. Do verso 7 ao final do capítulo 7, Paulo usa o pronome pessoal “eu” trinta vezes! Na verdade, se você somar a isso outros pronomes pessoas de primeira pessoa, como “me,” “meu,” “mim mesmo,” vemos que Paulo se refere a si mesmo quarenta e sete vezes em dezenove versículos.
Essa é a história de Paulo! Esse capítulo é intensamente pessoal a Paulo! E você também descobrirá que esse capítulo não é somente uma autobiografia de Paulo, mas é verdade também sobre sua história e minha história hoje.
Agora, Paulo, o mestre dos professores, começa os próximos parágrafos, os quais conhecemos por capítulo 7, apresentando um princípio. Daí, ele esclarece o princípio com uma ilustração. E, enfim, ele segue a ilustração com uma aplicação.
O Princípio da Lei e da Limitação
Podemos chamar a primeira declaração de Paulo em Romanos 7.1 de O Princípio da Lei e da Limitação. Veja o verso 1:
Porventura, ignorais, irmãos (pois falo aos que conhecem a lei), que a lei tem domínio sobre o homem toda a sua vida?
Agora, alguns creem que Paulo está se referindo à Torah, ou a Lei Judaica entregue por Moisés. Contudo, a frase falo aos que conhecem a lei aparece no Novo Testamento Grego sem o artigo definido “a” antes de “lei.” Portanto, a tradução mais precisa seria: falo aos que conhecem lei. Em outras palavras, Paulo está falando de lei em termos gerais.
Paulo deduz que cada cidadão romano, cada grego, cada judeu entenderá lei em geral. E ele faz aqui uma pergunta retórica. Ele sabe que eles sabem a verdade sobre lei. Então, sua pergunta é: “Vocês não sabem que a lei em geral tem jurisdição sobre um indivíduo, mas somente enquanto ele está vivo?”
Você sabe disso, não sabe? Não podemos levar um cadáver ao tribunal. Você não pode multar alguém que já está morto. Não podemos colocar um cadáver diante de um juiz e de um júri a fim de condená-lo.
Lee Harvey Oswald, o homem acusado por ter assassinado o antigo presidente americano John F. Kennedy, nunca foi levado ao tribunal por assassinato porque ele mesmo foi assassinado antes de um julgamento ser iniciado. Sua morte pôs fim à investigação—a lei não podia fazer nada contra Oswald, uma vez que Oswald estava morto.
A limitação da lei em geral é que ela pode impor ordem, monitorar, denunciar, instruir, condenar, declarar como culpado e sentenciar uma pessoa ainda viva. A lei em geral tem poder apenas sobre pessoas vivas. Sua jurisdição, sua influência, seu controle, seu veredito afeta apenas os vivos.
A Ilustração do Casamento e da Aliança
Agora, Paulo irá ilustrar a jurisdição da lei sobre os vivos apenas com a aliança do casamento. Note o verso 2:
Ora, a mulher casada está ligada pela lei ao marido, enquanto ele vive; mas, se o mesmo morrer, desobrigada ficará da lei conjugal.
De todas as ilustrações que Paulo poderia ter usado para descrever as limitações da lei, acho fascinante que Paulo, pela influência do Espírito Santo, escolheu essa ilustração. Veja esse verso novamente:
Ora, a mulher casada está ligada pela lei ao marido, enquanto ele vive; mas, se o mesmo morrer, desobrigada ficará da lei conjugal.
O que é mais interessante a respeito desse princípio e ilustração é que Paulo está falando de forma retórica! Ele está falando supondo que seus ouvintes concordam com esse ensino bíblico da permanência do casamento. Isso é algo incrível! Além disso, Paulo também trabalho em cima da suposição que, aqueles que são ignorantes em relação ao que a Bíblia ensina sobre o casamento, ainda entenderiam a lei natural que diz que quando duas pessoas se unem por meio do casamento, essa união é para a vida.
Em outras palavras, conforme Paulo já declarou no capítulo 1, existe um conhecimento intuitivo da lei de Deus. Podemos chamar isso de “lei natural.” Essa é a lei entendida sem qualquer leitura ou conhecimento dos Dez Mandamentos.
C. S. Lewis escreveu que a lei natural é revelado na forma como as pessoas falam. “Esse é meu assento, eu cheguei aqui primeiro.” “Deixe-o quieto; ele não está fazendo nada contra você.” “Por que você está furando a fila?” “Me dá um pedaço de sua coxinha que eu dou a você um pedaço do meu pastel.” “Espere aí, você me prometeu fazer isso.”
C. S. Lewis disse que as pessoas entendem padrões de conduta simplesmente porque elas possuem a lei codificada em seus corações.
Gosto demais de assistir a um programa de televisão de câmera escondida. Você sabe do que estou falando. Gosto de ver esses programas porque eles ilustram bem a tensão da lei natural. Gosto de um no qual um rapaz chega em um restaurante e pega uma gorjeta que outra pessoa havia deixado sobre o balcão—e o cliente ao lado vê tudo e fica boquiaberto. Por que? Porque está errado; isso é roubo; aquilo não pertence a você, pertence ao garçom. Esse princípio é verdadeiro, mesmo que não existia nenhum bilhete escrito para o garçom, nem uma declaração reconhecida em cartório afirmando que a gorjeta é propriedade do garçom.
Outro programa desses mostra uma pessoa que vai a um restaurante, senta-se na seção do bar próximo a outro cliente e começa a comer comida do prato da outra pessoa. A garçonete pergunta: “Você deseja fazer seu pedido?” “Não, tô de boa,” enquanto o outro cliente fica lá sentado, admirado com a cena.
Um tempo atrás, li sobre uma mulher que comprou um pacote de biscoitos para o aeroporto enquanto esperava por seu voo. Enquanto estava lá sentada, o terminal começou a encher de pessoas e um homem se sentou próximo a ela, deixando uma cadeira livre entre os dois. Depois de um tempo, a mulher esticou o braço e pegou um de seus biscoitos para comer enquanto lia sua revista. Daí, para a admiração dela, ela percebe que o homem também estica sua mão, pega um biscoito e coloca dentro de sua boca. Ela o encarou e ele sorriu de volta para ela. Ela não sabia o que fazer. Um minuto depois, ela pegou outro biscoito, e ele também—balançando a cabeça para ela e sorrindo. A essa altura, ela já estava furiosa com o homem. Ela pegou o último biscoito do pacote e enfiou dentro da boca; daí, eles se levantaram para embarcar no avião. Ela entrou muito enraivecida e encontrou seu assento. Sentou-se, coleou seu cinto de segurança e abriu sua bolsa—e lá estava seu pacote de biscoito ainda na embalagem!
O que havia deixado essa mulher tão furiosa? E por que o homem agiu tão bondosamente para com ela? Ela pensou que ele fosse o ladrão, violando seus direitos e tomando a propriedade dela—então, ela ficou brava por causa de seus direitos. Ele estava exercendo paciência e bondade para com uma mulher que, evidentemente, estava fora de si. Ambos agiram de conformidade com a lei natural, um presente de Deus que produz civilidade e ordem, dentre milhares de outras coisas.
No livro de Romanos, Paulo nunca condena o descrente por não conhecer a lei—a verdade sobre o Deus Criador e Juiz. Paulo apenas afirma que o pecador possui a lei de Deus gravada em seu coração. Ele escreve que os pecadores estão condenados por conhecerem certas verdades sobre Deus e as suprimirem e a negarem e a zombarem e a distorcerem.
Paulo assume que todo as pessoas, em todos os lugares do mundo, entendem a lei natural de que o casamento é uma aliança para a vida inteira.
Alguém pode dizer: “É, mas Paulo vivia numa época diferente… o casamento não era tão sofisticado nas vilas como era nas metrópoles. As pessoas viviam todas de formas diferentes.”
Entretanto, o contrário é a verdade. A sociedade judaica estava inundada com divórcio. As mulheres eram burros-de-carga e eram descartadas com muita facilidade. Os rabinos dos dias de Paulo haviam redefinido as palavras de Moisés de que um homem casado com uma mulher poderia se divorciar dela, caso descobrisse que ela era impura ou adúltera. O termo “impura” se tornou sujeito a debates dentro da comunidade judaica. Um rabino disse que apenas adultério justificava o divórcio. Outro rabino ensinava que a “impureza” poderia ser qualquer coisa que desagradava o homem. O famoso rabino Hillel ensinava que uma esposa se tornava impura se estragasse o jantar de seu marido ou colocasse sal demais na comida. Além disso, conversar com homens nas ruas e falar mal da sogra a tornavam impura também. O rabino Akiba até insistia que se um homem achasse uma mulher que fosse mais bonita que a sua, sua esposa se tornava impura aos seus olhos. Ele poderia se divorciar dela, mandá-la embora e se casar com a outra mais bonita.
Portanto, quando Paulo escreveu sobre um homem e uma mulher para a vida inteira, seu ensino era algo radical.
O mundo grego pagão ao redor de Paulo era ainda pior. Prostituição, homossexualidade, lesbianismo e pedofilia eram abundantes no mundo grego. A maioria dos imperadores era bissexual. Até mesmo na sociedade grega, a heterossexualidade era considerada simplista e puritana. Esposas serviam apenas para dar à luz a herdeiros legítimos da fortuna da família. Demóstenes, o grande orador de Atenas, escreveu: “Temos prostitutas para o prazer, temos concubinas para a coabitação diária e temos esposa para carregar filhos legítimos e proteger os negócios da família.”
A perspectiva romana do casamento era igualmente corrupta. Jerônimo, o antigo escritor, nos conta sobre uma mulher romana que se casou com seu vigésimo terceiro marido e ela era a vigésima primeira esposa dele! Nos tempos do Império Romano, o casamento se tornou mais uma espécie de prostituição legalizada. Um escritor romano chamado Juvenal escreveu que, “mulheres abandonavam seus lares e pulavam de um casamento a outro vestindo seus véus de noiva.”
Quando Paulo escreveu basicamente: “Eu sei que vocês sabem que é verdade que um homem e uma mulher pertencem a si mesmos pelo resto de suas vidas,” essa foi uma mensagem radical para um mundo corrompido. Sua declaração sobre uma aliança para o resto da vida foi tão estranha para a Atenas do primeiro século como é hoje, para nosso mundo do século vinte e um. Contudo, Paulo pressupôs que seus ouvintes conheciam, como nós conhecemos, essa verdade evidente de que a aliança do casamento é para a vida toda.
Paulo continua e adiciona outra verdade. Vamos dar uma olhada no verso 3:
De sorte que será considerada adúltera se, vivendo ainda o marido, unir-se com outro homem; porém, se morrer o marido, estará livre da lei e não será adúltera se contrair novas núpcias.
A propósito, Paulo não está tentando apresentar uma instrução formal sobre a natureza do casamento e do divórcio. Em outras passagens, tais como 1 Coríntios 7, Paulo ensina que a aliança do casamento é violada e permanentemente quebrada pelo adultério e abandono.
O ensino de Paulo nessa passagem é que, à parte das exceções à aliança do casamento trazidas pelo homem pecador, Deus deseja que o casamento dure a vida inteira. “Até que a morte nos separe” não é simplesmente uma ideia interessante; ela é ideia de Deus e foi gravada no coração de todo o ser humano, em todos os lugares do mundo.
O descrente não olha para os votos de casamento e diz: “Veja bem, essa parte aqui do ‘até que a morte nos separe,’ é só para os crentes.” Não. O descrente profere essas palavras também! E uma noiva descrente não se põe sobre o altar e diz: “Realmente, não importa se ele vai ou não me abandonar daqui a vinte anos para ficar com uma mulher mais nova. Irei desfrutar dele enquanto ficarmos casados.” Não. O casamento é para a vida.
O ensino de Paulo é simplesmente o seguinte: a morte anula a união do casamento. E ele pressupôs que todos entenderiam isso. Eles até podem negar isso, refutar essa verdade ou pecar contra ela, mas eles ainda sabem, intuitivamente, que a aliança do casamento é cancelada com a morte.
Deixe-me revisar com você o princípio e a ilustração para nos preparar para a aplicação.
- O princípio: a lei tem jurisdição apenas sobre os vivos;
- A ilustração: a aliança restringente do casamento é apenas válida quando o cônjuge ainda vive;
- A aplicação: estamos presos à lei enquanto vivermos.
A Aplicação da Morte e do Recasamento
Então, temos um grande problema. Estamos presos à lei e, pelo fato de a lei não ser um ser humano, ela não pode morrer. Nessa analogia, isso significa que estamos casados com a lei. Portanto, todas as regras, padrões e exigências da lei que não conseguimos guardar irão nos atormentar. A lei é o nosso marido e ele nunca irá morrer.
Então, é exatamente aí que alguém precisa morrer para nos libertar da lei a fim de que nos tornemos a esposa de Cristo. Chamaremos essa solução que Paulo fornece de A Aplicação da Morte e do Recasamento. Veja o verso 4:
Assim, meus irmãos, também vós morrestes relativamente à lei, por meio do corpo de Cristo, para pertencerdes a outro, a saber, aquele que ressuscitou dentre os mortos, a fim de que frutifiquemos para Deus.
A lei não morre; você morre.
E isso nos leva de volta ao capítulo 6, onde lemos que Deus nos vê, pela fé, em Cristo, mortos em Cristo, sepultados com Ele e ressuscitados com Ele para uma nova vida.
Nós morremos. Então, a aliança da lei é quebrada. Aquela lei com suas exigências santas que não podemos cumprir; aquela lei que serve como barreira entre nós e o céu; aquela lei que nos condena e prova nossa culpa—pela fé em Cristo, morremos nEle e ressuscitamos nEle.
Então, a lei perdeu a sua jurisdição! Ela perdeu sua voz! Ela perdeu o direito de marido de governar sua esposa! Pertencemos a um outro homem—o Deus-Homem—nosso marido, Jesus Cristo! Seu casamento com a lei foi dissolvido pela morte—a nossa morte de Cristo, o qual morreu para o pecado e, após cumprir a lei, ressuscitou dos mortos e nós juntamente com Ele. Tendo morrido, você agora está livre para se casar novamente.
Cristo oferece isso àqueles que vêm a Ele, que sentem o peso do pecado e quão fúteis são suas tentativas de guardar a lei, que ouvem o Espírito chamando: “Você, que está cansando e sobrecarregado, venha a Cristo para encontrar descanso para a sua alma.”
Você veio e o Espírito Santo presidiu esse novo nascimento—essa morte e essa ressurreição—esse casamento organizado pelo Pai com o Noivo, Seu Filho, Jesus Cristo.
O Espírito pergunta: “Você O aceita como seu legítimo Esposo?”
E sua resposta é: “Sim, aceito.”
“Na saúde e na doença?”
“Sim, aceito.”
“Na riqueza e na pobreza?”
“Sim, aceito. Não importa o que acontecer.”
“Até que a morte os separe?”
“Ah, a morte jamais nos separará, pois eu já morri nele e agora vivo nEle eternamente. Apesar de eu morrer fisicamente, já recebi a vida eterna; nossa aliança jamais será quebrada pela morte.”
E o Espírito diz: “Amém. E você que se tornou a noiva de Cristo tomará para si agora o nome de seu Noivo—Cristão!”
Você já foi a um casamento? Os nomes importam na hora de um casamento.
Alguns anos atrás, quando eu ainda não tinha uma equipe maravilhosa de pastores para cumprir com todas as responsabilidades do pastoreio, eu realizava quase todos os casamentos. Lembro-me de realizar um casamento em específico em um final de semana; o nome do noivo era Ricardo. No final de semana seguinte, realizei outro casamento, e o nome do noivo dessa vez era Roberto. Na hora dos votos, eu perguntei à noiva: “Você aceita Ricardo como seu legítimo esposo?” O problema foi que o nome desse cara era Roberto. Todos pararam e, daí, caíram na gargalhada, principalmente por causa de minha cara vermelha de vergonha.
Eu tinha que acertar! A noiva não disse: “Ah, pode chamá-lo de Pedro, não importa para mim!” Não, saiba direito qual é o nome!
No livro de Atos, capítulo 4, verso 12, o apóstolo Pedro disse:
E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos.
Eu aceito Jesus Cristo como meu legítimo esposo! Nenhum outro! Somente Ele!
Para você que já confiou nesse Homem chamado Jesus Cristo, posso relembrá-lo para onde você está indo?
Em Apocalipse 19, podemos dar uma espiada na festa das bodas do Cordeiro, o casamento entre Jesus Cristo e a igreja logo antes da inauguração do reino milenar, o qual, conforme muitos creem, acontecerá na terra. Nós, a igreja, estamos vestidos de mantos finos e a festa começa.
É interessante que essa festa de casamento é chamada de “as bodas do Cordeiro”—não Rei, Senhor dos senhores, Messias, Filho de Deus—mas Cordeiro! O título que Jesus Cristo deseja que seja enfatizado por toda a eternidade é “o Cordeiro,” pois esse título fala de Seu amor para com a igreja e o preço que Ele pagou para comprá-la como Sua noiva. Porque Jesus Cristo estava disposto a morrer, e você morrer nEle, você pode ser declarada como noiva de Cristo.
Eu tenho notícias para você, crente, existe uma cerimônia de casamento vindo e você estará nela! Você consegue ver as fotos? Lá está você, sorrindo com grande alegria, em pé ao lado de seu eterno Noivo. Não sei como espaço e dimensões serão alterados de forma que você consiga se ver nessa festa juntamente com outras centenas de milhares de pessoas que compõem a noiva de Cristo ao lado do bolo. Você nunca vai conseguir um pedaço desse bolo! Não sei como Deus irá organizar o novo mundo, mas a cerimônia será bastante pessoal. Lá está você ao lado do Cordeiro de Deus, seu Redentor que o retirou da escravidão do pecado; seu Salvador que o livrou do maligno e trouxe para Si; Aquele que o comprou com Sua própria vida como uma noiva preciosa para Si.
Talvez você se lembre como foi estranho, logo após o casamento, dizer: “Ela é a minha esposa,” ou, “Ele é o meu marido,” ou simplesmente, “Sou casado.” Soou estranho dizer: “Ela me pertence,” ou, “Eu pertenço a ela.”
Quantos de vocês, mulheres, pensaram que estavam se casando com o homem perfeito? Quantos de vocês, homens, pensaram que estavam se casando com a mulher perfeita?
Paulo declarou o princípio, a ilustração e a aplicação nesse grande texto—fomos libertados da jurisdição de nosso antigo cônjuge, a lei, por meio da morte em Cristo, e fomos unidos a outro cônjuge, Àquele que foi ressuscitado dos mortos.
Você, crente, se casou com o marido perfeito; você pertence a Cristo, para sempre. E adivinha o que? Ele pertence a você! Ele pertence a você… para sempre, para sempre, para sempre!
Este manuscrito pertence a Stephen Davey, pregado no dia 10/08/2003
© Copyright 2003 Stephen Davey
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