Quando Não Sabemos Como Orar

Do Gemido à Glória—Parte 4

Romanos 8.26–27

Introdução

Hoje concluiremos uma série de três estudos sobre o gemido. Podemos chamar essa pequena série de “Do Gemido à Glória.”

Já descobrimos na Palavra de Deus que a natureza inteira geme ansiando por sua libertação da escravidão à corrupção e deterioração.

Também fomos lembrados que a humanidade apenas administra a natureza; o ser humano não é o salvador da natureza. O planeta terra caminha, na verdade, para destruição. O universo será envolvido em fogo, por meio do qual Deus purificará tudo no julgamento final. Isso acontecerá pouco antes de Ele criar um novo céu e uma nova terra.

Noé pregou por mais de cem anos declarando que Deus derramaria um dilúvio universal sobre o planeta. O apóstolo Pedro escreveu em 1 Pedro 3.6:

pela qual veio a perecer o mundo daquele tempo, afogado em água.

Ele continua e diz no verso 7:

Ora, os céus que agora existem e a terra, pela mesma palavra, têm sido entesourados para fogo, estando reservados para o Dia do Juízo e destruição dos homens ímpios.

De acordo com a Bíblia, o mundo zombou de Noé. Aqueles que o ouviram não creram em sua mensagem. Da mesma forma, o mundo incrédulo recusa dar ouvidos à mensagem do julgamento vindouro quando a terra será envolvida, não em água, mas em fogo.

A criação caída que geme está cheia de homens e mulheres que perecerão. E se pudéssemos agarrar cada um deles pelos colarinhos e explicar o que acontecerá, a grande maioria se ofenderia e nos chamariam de intolerantes e dogmáticos.

Falar a respeito de um perigo vindouro não passa de uma irritação para o mundo descrente. Deixe-me ilustrar essa verdade com uma história.

Em 1984, um avião da empresa aérea Avianca caiu na Espanha. A Avianca é uma linha aérea espanhola. O avião era grande a bateu contra o lado de uma montanha, matando todos a bordo. Investigadores fizeram buscas no local do acidente para resgatarem a caixa preta, que guarda o registro de comunicação dos pilotos. Ao encontrá-la, os investigadores descobriram algo arrepiante. As gravações das conversas na cabine revelaram que, vários minutos antes do impacto fatal, houve uma voz aguda computadorizada nos fundos. Essa voz de computador repetiu várias vezes, “Suba, suba, suba, suba, suba!” Esse era um sistema de alerta. O piloto, sem explicação, retrucou, “Cala a boca, gringo, cala a boca!” e mexeu em um dos botões, emudecendo aquela voz de alerta. Momentos depois, o avião se despedaçou contra a montanha e todos morreram.

De forma semelhante, como as pessoas dos dias de Noé, os descrentes de nossos dias dizem:

• a Deus, “Cala a boca, não queremos ouvir Sua voz!”
• às verdades do Evangelho, “Cala a boca!”
• à consciência, “Cala a boca!”
• ao design de Deus na criação, “Fique quieto!”

O homem caído recusa a ouvir Deus.

Em Romanos 1, Paulo disse, “Ouçam a voz de Deus na criação! É impossível não perceber Seu poder inconfundível e sua majestade criativa.”

Agora, em Romanos 8, Paulo disse novamente, “Ouçam a voz da natureza na criação! É impossível não perceber a agonia; é impossível não notar a escravidão à corrupção, violência e degeneração.”

A natureza geme ansiando por dias melhores. Ela anseia pelo dia quando, como Paulo diz no verso 21,

na esperança de que a própria criação será redimida do cativeiro da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus.

A Bíblia revela que, após o banho de fogo, o céu e a terra serão recriados e o Éden voltará ao planeta terra para nunca mais deixá-lo.

Paulo também destaca que todo crente geme também, ansiando pelo dia quando receberá seu corpo glorificado, completa e eternamente livro da carne de pecado. Mas, enquanto esse dia não chega, Paulo nos lembra de que o aguardamos com expectativa e esperança confiante.

Sinceramente, se isso fosse tudo o que Paulo nos informasse, ficaríamos meio desencorajados, não é verdade? A criação geme e o crente geme; esse é o fim da história, por agora. Contudo, esse não é o fim.

Iremos descobrir que o próprio Deus se une a nós nesse gemido! Se você consegue acreditar nisso, o Espírito Santo, neste momento, geme a nosso favor.

Paulo continua e escreve em Romanos 8.26: Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza.

Semelhantemente a que? Ao nosso gemido, como Paulo explicará em breve. Mas, primeiro, somos informados de que precisamos de ajuda por causa de nossa fraqueza.

Mais uma vez, Paulo é honesto. Apesar de fazermos parte do time vencedor, somos fracos! Apesar de sermos filhos e filhas de Deus, somos frágeis! A força e vitória que experimentamos na vida não provêm de nós mesmos, mas vem por meio de Jesus Cristo! Posso todas as coisas.

Como? Ao aprender o segredo da vida cristã? Ao participar de palestras sobre libertação espiritual? Ao me tornar um erudito em teologia? Não. Filipenses 4.13 diz: Posso todas as coisas naquele que me fortalece.

Jesus disse aos Seus discípulos algo que Ele queria que eles e nós jamais esquecêssemos. João registrou em João 15.5: porque sem mim, nada podeis fazer.

Nós somos fracos. Apesar de sermos salvos, temos perspectivas imperfeitas, mentes finitas, fragilidade humana, limitações espirituais, restrições mentais, e inconsistência e desequilíbrios emocionais.

Mas qual é o nível de nossa carência, fraqueza e dependência espiritual em Deus? Paulo nos responde no verso 26: porque não sabemos orar como convém.

Não conseguimos nem sequer orar corretamente sem a ajuda do Espírito de Deus!

O primeiro ponto que Paulo deseja destacar você pode escrever na margem de sua Bíblia próximo ao verso 26; é o seguinte:

A Incapacidade do Crente!

Quer gostemos ou não de ouvir isso, Paulo nos diz que não podemos orar sem ajuda.

Por que não? Deixe-me dar algumas razões.

• Primeiro, o crente geralmente não compreende o que Deus fará no futuro próximo e no futuro remoto.

Não fazemos ideia do que o futuro nos reserva. Mesmo assim, oramos baseado naquilo que achamos que Deus deveria fazer, não é verdade?

• Segundo, o crente entende errado o que Deus realiza no presente.

Em meio ao sofrimento, pressões, tribulações e desafios, entendemos errado o que Deus realiza em nossas vidas.

Pessoalmente, sou muito encorajado ao ler a oração mal orientada de Paulo registrada em 2 Coríntios 12.7–9. Ele orou três vezes, “Senhor, remova esse espinho da minha carne;” três vezes ele orou, “Senhor, tire isso de mim.”

Finalmente, o Senhor disse, “Paulo, você não faz ideia do que estou realizando em sua vida. Você está orando pela coisa errada: A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza.

A palavra “fraqueza” é a mesma utilizada em Romanos 8.26:

Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza, porque não sabemos orar como convém

Como Paulo sabia disso? Ele tinha passado por isso! Até mesmo os maiores santos oraram de maneira errada! Isso não serve de encorajamento para nós?

• Precisamos de auxílio na oração não somente porque não compreendemos o que Deus fará e não entendemos o que Ele está realizando, mas, terceiro, o crente geralmente não sabe o que realmente precisa.

Pergunte a qualquer pessoa na rua, “O que você precisa?”

A resposta mais comum seria provavelmente, “coisas, posses, melhor saúde, melhor serviço, menos impostos… mais dinheiro.”

Outro dia, estava lendo uma reportagem no jornal sobre famílias que receberam indenizações do governo por suas perdas decorrentes dos ataques terroristas nas Torres Gêmeas em 11 de setembro de 2001. A média de indenização foi de 1,5 milhão de dólares por família.

Você acredita que, na maioria dos casos, a única coisa que esse dinheiro fez foi despedaçar as vida das pessoas? Processos judiciais por causa do dinheiro envolvem uma geração após outra, pais de vítimas contra noivos e cônjuges das vítimas. Pelo menos vinte e dois parceiros homossexuais estão lutando por sua parte e encontram resistência dos familiares dos falecidos.

O artigo ainda continuou dizendo que existem pessoas indo para os Estados Unidos de países como Trinidad e Tobago, Bolívia, Colômbia e Brasil dizendo ser familiares das vítimas, mas ninguém na família os conhecia.

O artigo ainda relatou sobre um homem que se mudou para Nova Iorque de Trinidad e Tobago, casou-se e teve três filhas. Após o ataque, uma mulher foi reivindicar o corpo e o dinheiro do falecido, dizendo ser sua esposa. Ela conseguiu provar que eram casados e não divorciados, mostrando que o casamento dele com a americana era ilegal.

Outra mulher está lutando no tribunal contra uma boliviana que dizia ser a esposa do falecido. A briga é se devem ou não pegar o DNA do falecido contido em sua gilete para provar a paternidade dos filhos restantes.

O que você precisa? Dinheiro! Um emprego melhor! Um relacionamento! Coisas! Poder… popularidade. Isso resolverá todos os meus problemas!

Recentemente, li um artigo em uma revista que achei engraçado. O artigo conta a história de um homem que processou a empresa de televisão a cabo. Ele está ameaçando processar a empresa porque, conforme ele mesmo diz, “a empresa transformou sua família inteira em navegadores preguiçosos de canais de televisão contra a vontade deles.” Segundo o homem, ele solicitou que o p serviço fosse cortado, mas a única coisa que a empresa fez foi parar de cobrá-lo. Após várias tentativas de terminar o serviço—como se ele não pudesse simplesmente desligar a televisão—ele afirma agora que o vício em televisão está prejudicando a família. Em suas próprias palavras, “Eu creio que o motivo por que eu fumo e bebo todos os dias e minha esposa come demais é porque assistimos televisão nos últimos quatro anos de nossas vidas.” Em outras palavras, a empresa os transformou em viciados em televisão. Agora, ouça bem o seguinte, ele diz que irá “remover o processo em troca de serviço vitalício de internet daquela empresa.”

Ah, essa sim será uma mudança saudável. Isso resolverá o problema.

O que você precisa? Preciso resolver meu vício em televisão com um vício em internet.

Alguém na igreja me enviou uma história outro dia. Três mulheres estavam à procura de um certo tipo de marido e eram bastante exigentes a esse respeito. Elas ouviram falar de um recém-inaugurado “Shopping Center de Marido.” Cada mulher tinha o direito a uma visita para escolher um marido dentre centenas de homens. O shopping tinha cinco andares e os atributos dos homens melhoravam a cada andar. A única regra era que, uma vez que você subisse para o andar de cima, não poderia mais descer, mas tinha que escolher um marido daquele andar, ou subir para o andar seguinte.

Essas três mulheres decidiram ir e encontrar para si maridos. No primeiro andar, viram uma placa que dizia, “Estes homens amam crianças e trabalham.”

Elas olharam umas para as outras e disseram, “Bom, melhor do que nada. O que vamos fazer?”

Elas concordaram, “Vamos subir para o próximo andar e ver o que tem lá.”

As mulheres pegaram o elevador e subiram para o segundo andar onde uma placa na entrada anunciava, “Estes homens têm excelentes empregos, amam crianças e são bonitos.”

“Ah,” disseram as mulheres, “isso é bom demais para rejeitar. Mas… vamos subir mais um andar.”

Quando o elevador abriu a porta no terceiro andar, a placa dizia, “Estes homens têm ótimos empregos, gostam de crianças, são lindos, gostam de cozinhar e de fazer trabalhos em casa.”

“Nossa, vamos escolher um marido aqui mesmo!”

Mas, daí, elas disseram, “Não, no andar de cima existem homens ainda melhores. Vamos subir!”

A placa no quarto andar dizia, “Estes homens têm ótimos empregos, gostam de crianças, são lindos, cozinham, trabalham em casa e estão sempre em clima de romance.”

“Misericórdia!” elas disseram, “Mas pensem, o que nos espera no quinto andar?”

Então, elas foram para o último andar. A porta abriu e a placa dizia, “Este andar está vazio e existe apenas para provar que mulheres são impossíveis de agradar.”

Pessoalmente, não achei essa história engraçada!

Mulheres, não fiquem tristes. Alguns dias depois, uma pessoa me enviou outra história. Perguntaram a algumas crianças por que suas mães haviam se casado com seus pais. Uma menininha disse, “Bom, a vovó disse que a mamãe estava faltando um parafuso.”

Também não achei isso engraçado não!

Para me proteger, vamos retornar ao texto!

O resumo é o seguinte: não sabemos o que queremos da vida! Não sabemos como orar!

Paulo diz de forma transparente em Romanos 8.26, “O crente nem sequer consegue orar se não tiver ajuda!”

Todavia, aqui está a boa notícia. Deus nos deixou um Ajudante!

A Capacidade do Espírito Santo

É muito importante entendermos a natureza da ajuda do Espírito.

O termo grego para “assiste” no verso 26 era utilizado pelos gregos para se referir a alguém que carregava uma ponta de um tronco. Só porque o Espírito de Deus ora por nós não significa que não devemos orar.

Não. O crente geme com sua necessidade por sabedoria, coragem, fé, consistência e pureza, orando sem cessar sem saber exatamente o que está na mente de Deus, mas o Espírito de Deus o auxilia ao carregar a outra ponta do tronco.

Como Kent Hughes escreveu, a palavra “assiste” sugere que o Espírito Santo não aconselha sentado em uma poltrona. Ele arregaça as mangas e nos ajuda a suportar nossa fraqueza. Que coisa maravilhosa—temos dois intercessores em nosso favor: um no céu—o Senhor Jesus Cristo que intercede por causa de nossos pecados— e um no coração—o Espírito Santo.

Quando não sabemos pelo que orar, ou como orar, ou quando orar, ou se devemos orar por algo; em meio a dor, sofrimento, desafios, lutas no decurso natural da vida, o Espírito carrega o outro lado do peso e nos ajuda a orar como devemos.

Como o Espírito ora?

Paulo responde a essa pergunta na frase seguinte nos versos 26 e 27:

mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira, com gemidos inexprimíveis. E aquele que sonda os corações sabe qual é a mente do Espírito, porque segundo a vontade de Deus é que ele intercede pelos santos.

Como o Espírito Santo nos assiste em nossa oração

O Espírito Santo nos assiste da seguinte forma.

• O Espírito Santo intercede pelo crente pessoalmente.

Você percebeu o envolvimento pessoal do Espírito? Paulo escreve no verso 26: mas o mesmo Espírito intercede

Você deveria sublinhar o pronome “mesmo.” O Espírito Santo não deseja que alguém O substitua nessa tarefa.

Ele poderia designar um querubim ou um serafim para interceder por nós. Ele poderia mandar os planetas pronunciarem nossos nomes continuamente diante do Pai. Ele poderia ficar satisfeitos com o fato de outros crentes ao redor do mundo intercederem por nós em oração. Mas Ele não fica satisfeito sem que se envolva pessoalmente ao orar por nós!

Meu amigo, nunca, jamais caia na armadilha do inimigo ao crer que estamos na luta sozinhos! Ele cochichará em seu ouvido, “Você está só nessa jornada!”

É mentira! Paulo prova isso nesse verso. O próprio Espírito Santo intercede por nós. Você pode escrever seu nome na margem, próximo ao pronome “nós” no verso 26. Coloque seu nome aí na margem. O Espírito Santo intercede por Cláudio, por Marina, por Renato, por Suzana. Ele está envolvido em sua jornada neste exato momento.

Por que você está perturbado? O que tira seu sono à noite? O Espírito ora pela solução de Deus para a sua vida.

O que o tem deixado ansioso? Saiba que isso está na lista de oração do Espírito. É assim que Ele ora: com envolvimento pessoal a nosso favor.

• Segundo, o Espírito Santo ora com comunhão fervorosa com o Pai.

Veja novamente o verso 26:

o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira, com gemidos inexprimíveis

Essa não é nenhum tipo de língua carismática. Esse não é um falatório sem conteúdo racional. Paulo nos informa que o conteúdo dessa intercessão é profundo demais para palavras conseguirem expressar.

O verbo grego stenazo, ou, “gemer,” significa suspirar profundamente, ansiar por.

Essa é uma descrição maravilhosa do que os teólogos denominam de comunicação inter-trinitariana. Ou seja, articulação divina entre os membros da Trindade—entre o Espírito Santo e o Deus Pai.

Paulo menciona essa dinâmica em 1 Coríntios 2.11:

Assim, também as coisas de Deus, ninguém as conhece, senão o Espírito de Deus.

Essa comunhão a favor do crente é descrita da mesma forma como o gemido da criação e o anseio que o crente tem pelo lar celestial.

O Dr. Earle escreveu, “[Não é verdade que] a intercessão alcança suas maiores profundezas ao ultrapassar a realidade de um gemido?”

Agora, pensaríamos que, pelo fato de a vontade do Espírito e a vontade do Pai serem idênticas, e porque Deus é um, a declaração de Paulo é desnecessária. A ideia de comunicação entre o Pai, o Filho e o Espírito parece ser algo redundante, não é verdade? Mas Paulo deseja destacar essa verdade a fim de encorajar os crentes.

Que grande mistério, mas que encorajamento!

Permita-me resumir o mistério que Paulo revelou: “O crente, cercado pelo gemido da criação, geme, enquanto é habitado por Deus que geme em seu favor.”

O Espírito de Deus intercede pessoalmente e em comunhão fervorosa. Deixe-me fornecer mais um.

• O Espírito de Deus reforça propositadamente a vontade de Deus.

Os dois primeiros pontos nos informam o que o Espírito realiza por nós. Este nos informa por que.

Paulo escreve no verso 27: porque segundo a vontade de Deus é que ele intercede pelos santos.

Não segundo a nossa vontade, mas segundo a vontade de Deus.

Você sabe o que significa orar no Espírito? Significa orar pedindo a vontade de Deus porque é assim que o Espírito ora.

Judas escreveu no verso 20 que o crente deve viver, orando no Espírito Santo.

Isso significa que oramos como o Espírito ora. Fazemos uma oração que o Espírito Santo não teria problemas em repetir!

O que você ora?

Gosto da resposta que uma criança deu. O pastor estava conversando com um garoto depois do culto e perguntou, “Então, quer dizer que sua mãe ora com você toda noite, né?”

“Sim, senhor,” respondeu o menino.

O pastor perguntou, “Então, me diz, pelo que ela ora?”

O garoto replicou, “Obrigado, Senhor, porque este menino está dormindo.”

Quando oramos, temos nossas intenções em mente ou as intenções de Deus?

Quando oramos e o Espírito ora em nosso favor, isso não se torna um substituto para a nossa obediência em meio às tribulações, para fé em meio ao medo, para atitude quando somos tentados a permanecer passivos, para confiança, obediência e submissão a Deus. Oração é simplesmente o elemento que se encontra no alicerce de tudo isso.

A melhor oração que você fará será a oração por uma submissão diária ao Espírito de Deus que envolve cada uma de suas atitudes com oração intercessora a fim de que você cumpra a vontade de Deus. Na verdade, a melhor oração que você fará será a oração que você não saber fazer, apenas o Espírito sabe; o Ajudante ora por você com gemidos profundos demais que palavras não conseguem expressar.

Conclusão

Quando chegamos ao final de um estudo como este, precisamos nos maravilhar com:

• a bondade de Deus;
• a força e persistência de Deus;
• a obra de Deus em nosso favor;
• a segurança de nossa salvação por causa de Deus;
• a promessa de nossa herança por causa de Deus; e
• a redenção que está por vir por causa de que Deus tem prometido.

Nesse ínterim—entre a velha terra e a nova terra, entre o corpo de carne e o corpo imortal—todo dia, dia após dia, rendemos nossas vidas de maneira adiantada ao nosso Senhor que nos enviou um Ajudante para a nossa jornada; um Ajudante que geme conosco e por nós à medida em que caminhamos em direção á nossa herança eterna em glória.

Ele é um Ajudante que nos ajudará agora:

combater o bom combate,

completar a carreira,

carregar a nossa cruz…

…até que cheguemos a terra celestial onde o gemido da criação, o gemido do crente, e o gemido do Espírito Santo cessarão, e o nosso gemido será trocado por glória eterna.

Este manuscrito pertence a Stephen Davey, pregado no dia 25/01/2004

©Copyright 2004 Stephen Davey

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