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Silêncio, Por Favor!

Silêncio, Por Favor!

經過 Stephen Davey 參考: Joshua 5–6

Silêncio, Por Favor!

Vice-Comandante: A Vida de Josué—Parte 4

Josué 5–6

Introdução

Em nosso estudo anterior, lemos a narrativa do povo de Israel atravessando o rio Jordão em triunfo. Agora, esse grupo de 2 milhões de pessoas está de pé do outro lado do rio, aproximando-se da cidade fortificada de Jericó. Imagino que todos estão muitíssimo animados, com o peito cheio de confiança e com o coração transbordante de alegria por terem acabado de experimentar fé em Deus e ver o Senhor agindo de forma milagrosa.

Pensamos que este é o momento perfeito para os israelitas atacarem Jericó, mas Deus faz algo diferente; na verdade, algo estranho da perspectiva militar. Apesar de este ser o momento perfeito para um ataque ofensivo, Deus diz: “Parem aqui e esperem. Quero que passem por algumas experiências que os prepararão para o que vem mais adiante.” Conforme aprenderemos, o motivo para isso é que Deus está mais interessado em trabalhar no seu povo do que através do seu povo. Abra sua Bíblia em Josué 5.

Deus Prepara Israel para A Batalha

Vamos dar uma olhada rápida nas três experiências que Deus reserva para seu povo, a fim de prepara-lo para a conquista de Jericó.

  • A primeira experiência é a da circuncisão.

Lemos os detalhes em Josué 5.1–9. Fica evidente que, em rebelião contra o mandamento de Deus, os pais que tinham peregrinado no deserto por 40 anos disseram, com efeito: “Deus, se você nos abandonou e não nos deixará entrar na terra da promessa, então o abandonaremos também e não praticaremos a marca do relacionamento da aliança, a saber, a circuncisão.” Por isso, esses pais incrédulos não circuncidaram todos os meninos nascidos durante a jornada no deserto. Esse foi mais um ato de desobediência dos israelitas.

Lemos em Josué 5.8:

Tendo sido circuncidada toda a nação, ficaram no seu lugar no arraial, até que sararam.

É importante entendermos a maneira como Deus transforma todo o cenário. Os israelitas estão de prontidão para atacar e os habitantes de Jericó paralisados de medo; Deus diz então: “Quero que circuncidem todos os homens do povo de Israel e esperem até que sarem.”

Ao fazer isso, Deus incapacita militarmente toda a nação de Israel. Essa não foi uma estratégia militar muito sábia, mas Deus está mais interessado em seu relacionamento de aliança com o guerreiro do que em vencer uma batalha.

  • A segunda experiência é a observância da Páscoa.

Veja Josué 5.10:

Estando, pois, os filhos de Israel acampados em Gilgal, celebraram a Páscoa no dia catorze do mês, à tarde, nas campinas de Jericó.

Isso é algo incrível! Sem dúvidas, a celebração conduz o povo de volta ao êxodo do Egito. Todos sacrificaram e comeram um cordeiro, além de outros rituais relacionados à celebração da Páscoa.

Você imagina os inimigos enviando espias de Jericó para descobrir o que está acontecendo? Tenho certeza que estão aterrorizados e esperam um ataque. Mas os espias voltam e dizem: “Olha, eles estão comendo... celebrando alguma festa. Parece que estão fazendo um enorme ‘junta’ de panelas! Não parece que estão prontos para atacar. Muito estranho.”

E, de fato, isso foi algo estranho. Mas Deus queria relembrá-los de seu poder no Egito antes de manifestar seu poder em Jericó.

  • A terceira experiência é o fim do maná.

Essa experiência aparece em Josué 5.11–12. O maná caiu do céu durante 40 anos. Agora, lemos no verso 12:

No dia imediato, depois que comeram do produto da terra, cessou o maná, e não o tiveram mais os filhos de Israel; mas, naquele ano, comeram das novidades da terra de Canaã.

Em outras palavras, eles não deveriam esperar por um milagre do céu quando havia comida disponível para eles na terra. Existe uma tensão entre o que Deus fará e o que o homem deve fazer. Nessa situação, os homens devem se alimentar na terra de Canaã.

A Estratégia de Deus para A Vitória de Israel

A partir de Josué 5.13, lemos que Josué faz um reconhecimento da situação. Ele vai até Jericó e avalia a situação cuidadosamente. Para o nosso benefício, vamos voltar um pouco no tempo para ver o que Josué viu quando correu os olhos por Canaã.

Sabemos que essa era uma região habitada por cidades-estados. No passado, eu me perguntava por que outras cidades não eram derrotadas quando uma era conquistada. O motivo é que elas eram cidades-estados independentes umas das outras. Cada um tinha seu próprio rei e reino independente. Assim, os israelitas precisaram conquistar cada cidade individualmente.

Agora, o império que dominava toda a região era o Egito, é claro. Até onde sabemos com base na arqueologia, o Faraó dos dias de Josué era Amenotepe III. As cartas de Tel el-Amarna revelam que Amenotepe III não se importava muito com o que acontecia nas regiões mais distantes de seu império, sendo uma delas a região de Canaã. Essas mesmas correspondências contam que os povos de Canaã imploraram ao Faraó por ajuda diante de um exército que invadia a região. Muito provavelmente, esse exército é o dos israelitas. O Faraó, porém, não se importou; ele não enviou ajuda militar alguma, o que significa que os israelitas tinham os cananeus à sua disposição. Eles poderiam conquistar a terra sem a ameaça de um poder mundial, sendo este o Egito. Esse é o lado bom da história.

O lado ruim é que Josué observa Jericó secretamente, a qual escavações arqueológicas revelam ter sido uma cidade com muralhas de aproximadamente 14 metros de altura, protegidas por guerreiros muito bem treinados e habilidosos. E quem são os israelitas? Uma multidão de ex-escravos que tinham acabado de terminar sua peregrinação pelo deserto. Eles não tinham catapultas ou torres móveis; eles não tinham aríetes. As únicas coisas que tinham eram algumas espadas, lanças e fundas. Essas armas não fariam nem cócegas nas muralhas impenetráveis de Jericó, que era a porta de entrada de Canaã. Sem dúvidas, Josué se encontra de pé olhando para aquelas muralhas, pensando consigo: “Senhor, como faremos isso? Como?”

É neste ponto que Josué nos conta em Josué 5.13 que ele recebe a visita de um comandante no mínimo singular. Veja o verso 13:

Estando Josué ao pé de Jericó, levantou os olhos e olhou; eis que se achava em pé diante dele um homem que trazia na mão uma espada nua; chegou-se Josué a ele e disse-lhe: És tu dos nossos ou dos nossos adversários? 

Essa é uma boa pergunta. A resposta vem no verso 14:

Respondeu ele: Não; sou príncipe do exército do SENHOR e acabo de chegar. Então, Josué se prostrou com o rosto em terra, e o adorou, e disse-lhe: Que diz meu senhor ao seu servo?

Agora, se esse indivíduo fosse um anjo comum, Josué teria sido repreendido por havê-lo adorado; o anjo não teria recebido sua adoração. Os teólogos chamam essa manifestação de “Teofania,” que se refere a uma expressão de Deus de forma tangível e visível. Talvez se trate aqui de uma “Cristofania,” que eu creio ser a mais precisa. Essa é uma imagem do Cristo pré-encarnado que assume a forma de um guerreiro com uma espada na mão. Antes de sua vinda em carne, a segunda Pessoa da Triunidade se revelava por meio de uma Cristofania. Esse é, muito provavelmente, Cristo que visita Josué e lhe diz: “Eu sou o Príncipe dos exércitos do Senhor.”

Esse Comandante divino dá três instruções claras a Josué.

  • Primeiro: essa batalha não pertence a Josué, mas a Deus.

O Príncipe dos exércitos celestiais não se refere àquele povo acampado em Gilgal com espadas e fundas insignificantes. Ele se refere ao exército celestial de anjos que cercam o trono de Deus, desde tempos antigos, e aguardam suas ordens para entrar em ação. Deus estala seus dedos ou sussurra uma ordem e todos o obedecem.

O Antigo Testamento fornece muitos exemplos disso. O servo de Eliseu viu o exército do Senhor encurralando o exército sírio (2 Reis 6.17). Sabemos que Jesus Cristo se referiu a doze legiões de anjos, indicando que existiam pelo menos 72 mil anjos prontos para socorrê-lo se ele ao menos desse uma ordem (Mateus 26.53).

Deus está dizendo a Josué aqui: “Não serão suas pedrinhas, mas será o poder do exército celestial que conquistará Jericó.”

Agora, você e eu já ouvimos histórias de como o exército celestial socorreu homens. Histórias como essas são raras, mas uma que gostei de ler foi a de John Paton e sua esposa, os quais foram missionários nas Ilhas Hébridas mais de um século atrás. Na época, as ilhas eram habitadas por canibais e caçadores de homens. Mesmo assim, John e sua esposa foram compelidos por Deus a servir nessa região do mundo em particular.

A família Paton desembarcou do navio, remou um barco pequeno até a praia e acampou ali mesmo na primeira noite. Eles oraram para que Deus os protegesse e dormiram. Nada aconteceu durante a noite. Na manhã seguinte, deram início ao trabalho missionário.

Após vários meses, aprenderam a língua e conheceram alguns nativos. Após um ou dois anos de trabalho árduo, alguns nativos começaram a se converter a Cristo. Um tempo depois, John conversava com o cacique convertido e lhe perguntou: “Nós estávamos esperando um ataque. O que aconteceu que vocês não atacaram?” O cacique sorriu e disse: “Ah, nós fomos ataca-los sim—eu e alguns outros guerreiros descemos o morro em direção à praia. O plano era atacar seu acampamento, mata-los e comê-los. Mas quando nos aproximávamos de sua tenda, soldados flamejantes cercaram sua cabana. Cada um deles tinha uma espada na mão. Por isso, batemos em retirada.”

Josué, se você deseja atacar essa cidade enorme cujos habitantes podem facilmente mata-los, o exército celestial terá que garantir a vitória. Essa foi a primeira lição.

  • A segunda instrução é que Deus não estava do lado de Josué, mas Josué era quem deveria estar do lado de Deus.

Veja Josué 5.13–14 novamente. Josué pergunta: “Você está do lado deles ou do nosso?” O Príncipe responde: Não. Ou seja, de nenhum dos dois.

Que verdade tremenda é essa que precisa ser proclamada hoje. Temos a tendência de pegar Deus e coloca-lo do nosso lado. Planejamos programações e depois dizemos: “Deus, suplicamos seu fogo santo agora para dar vida a isto. O Senhor está do nosso lado?” Deus não está interessado em ficar do nosso lado; ele quer que nós nos coloquemos do lado dele. Ele não é partidário; ele é soberano.

  • A terceira instrução é que o campo de batalha é, da perspectiva de Deus, solo sagrado.

Veja Josué 5.15:

Respondeu o príncipe do exército do SENHOR a Josué: Descalça as sandálias dos pés, porque o lugar em que estás é santo. E fez Josué assim.

Gosto muito disso porque temos a tendência de enxergar a igreja e nosso quarto de oração como solo sagrado. Deus diz: “Josué, este chão no qual você se encontra de pé agora—este chão é solo sagrado.”

Transfira isso para o nosso contexto hoje de batalha espiritual. Isso significa que aquele escritório, aquela loja, aquela cozinha e aquela sala de aula onde encaramos batalhas ordinárias da vida são, da perspectiva de Deus, solo sagrado.

Avançando na narrativa, Josué 6.1 conta em poucas palavras como a situação é desesperadora da perspectiva humana. Veja Josué 6.1–2:

Ora, Jericó estava rigorosamente fechada por causa dos filhos de Israel; ninguém saía, nem entrava. Então, disse o SENHOR a Josué: Olha, entreguei na tua mão Jericó, o seu rei e os seus valentes.

Se eu fosse Josué, teria dito: “Não vejo isso, Senhor. Preciso de mais um pouco de informação.” Então, Deus fornece mais informação nos versos 3–5, dizendo basicamente: “Aqui está o plano de ataque, Josué:”

Vós, pois, todos os homens de guerra, rodeareis a cidade, cercando-a uma vez; assim fareis por seis dias. Sete sacerdotes levarão sete trombetas de chifre de carneiro adiante da arca; no sétimo dia, rodeareis a cidade sete vezes, e os sacerdotes tocarão as trombetas. E será que, tocando-se longamente a trombeta de chifre de carneiro, ouvindo vós o sonido dela, todo o povo gritará com grande grita; o muro da cidade cairá abaixo, e o povo subirá nele, cada qual em frente de si.

Qual é o plano de ataque? Marche em volta da cidade por seis dias. No sétimo, marche sete vezes ao som de sete trombetas tocadas por sete sacerdotes. O número sete no Antigo Testamento, a propósito, é símbolo de inteireza e plenitude.

Podemos extrair várias lições disso.

  • Primeiro, existe uma lição de humildade.

Josué se prepara para sua primeira campanha militar. Ele acabou de se encontrar com o Comandante e volta para dizer ao seu acampamento: “É assim que atacaremos.” “Como Josué?” “Vamos marchar em volta da cidade.” “Certo. E daí?” “Daí marcharemos de novo... seis dias seguidos. No sétimo, marcharemos sete vezes.”

Isso foi algo humilhante para os israelitas. Você imagina fazer parte do grupo que marchou ao redor da cidade?

Use sua imaginação um pouco e digamos que você conversa com um amorreu que protege a muralha de Jericó. Ele pergunta: “Ei, o que vocês estão fazendo?” “Estamos conquistando sua cidade.” “Mas como assim?!” “Vamos marchar ao redor durante seis dias.” “Uhhh... estou com muito medo.” Se Deus alguma vez deixou de lado a contribuição humana em algum empreendimento, ele fez isso nessa ocasião.

Portanto, o solo onde os israelitas travariam a batalha era sagrado e a primeira lição que aprendem é a da humildade.

  • A segunda lição é a da obediência.

O texto parece indicar que os israelitas receberam uma ordem de cada vez. Em outras palavras, a ordem para um dia foi a de levantar e marchar ao redor da cidade. Com base em escavações arqueológicas, essa caminhada duraria 30 minutos. Em seguida, o grupo retornaria ao acampamento. Foi isso o que Deus os mandou fazer. Somente Josué sabia o resultado.

No segundo dia, eles acordariam e perguntariam: “Certo, e hoje, vamos fazer o que?” “Marchar ao redor da cidade de novo.” Depois, voltariam para suas tendas. Parece que eles receberam informação aos poucos.

A ansiedade se agravava em certo sentido porque, quando voltavam para suas tendas no final do dia, as muralhas de Jericó ainda permaneciam de pé—elas não tinham caído. Os amorreus se juntam sobre a muralha, soltam piadas e zombam deles.

Que lição isso foi para os israelitas! Eles deveriam perseverar e obedecer pacientemente. Eles pensam: “Não entendemos isto. Essa estratégia não parece ser muito eficaz, mas vamos marchar. Quer que eu marche de novo? Posso marchar. Mais uma vez?! E sete vezes no sétimo dia? Certo. Marcharemos sete vezes.”

Para piorar ainda mais as coisas, veja os detalhes que Josué adiciona ao mandar o povo marchar ao redor da cidade em Josué 6.10:

Porém ao povo ordenara Josué, dizendo: Não gritareis, nem fareis ouvir a vossa voz, nem sairá palavra alguma da vossa boca, até ao dia em que eu vos diga: gritai! Então, gritareis.

Uma coisa é obedecer à vontade de Deus quando a entendemos e ficar em silêncio; é outra coisa completamente diferente fazer algo sem entender e ainda ficar calado. O único barulho seria o das trombetas. Esse é o único som esquisito cercando a cidade.

Deixe-me explicar algo que possui um significado obscuro; trata-se das trombetas. A única ocasião em que o povo as tirava das caixas era no Ano do Jubileu ou Ano Sabático. A cada sete anos, os sacerdotes pegavam essas trombetas e as tocavam para sinalizar a presença de Deus.

Agora temos o retrato completo. O povo caminha em silêncio ao redor da cidade e, enquanto caminham, os sacerdotes tocam as trombetas. O som misterioso sinaliza, para cada israelita, que Deus está presente. Esta batalha pertence ao Senhor; esse é o seu poder.

Creio que Deus marca no coração de cada israelita o poder da confiança em silêncio. Nessa verdade simples, que é também profunda e difícil de praticar, Deus diz a eles e a nós: Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus (Salmo 46.10).

  • A terceira lição que eles aprendem é a da batalha espiritual.

Já sugerimos isso antes. Os israelitas observaram muito bem a impregnável cidade de Jericó com suas muralhas de 14 metros de altura; eles devem até ter contado quantas pedras havia na muralha. Ao olharem para essa muralha, perceberam que jamais conseguiriam vencer a batalha sozinhos.

Eu creio que a maior dificuldade na sua vida e na minha é chegar àquele ponto que reconhecemos ou estamos preparados para admitir que o empreendimento é grande demais para nós; que a vitória espiritual é impossível sem o poder de Deus. Jamais conseguiremos vencer com nossas próprias forças!

Talvez você esteja hoje diante de uma Jericó, diante de muralhas que parecem nunca ceder; você grita o mais alto que pode, chuta a muralha e discute com ela. Pode ser a muralha do orgulho, do materialismo ou da sensualidade. Lá está você, discutindo, chutando, e talvez, acovardando-se diante dela. Você faz tudo, menos admitir: “Senhor, sou totalmente impotente diante disso,” e ficar em silêncio. É difícil ficar calado.

Talvez você esteja reclamando que Deus não fala, mas a verdade é que você não está ouvindo. É possível que estejamos fazendo barulho demais, de forma que a voz calma e tranquila de Deus é sufocada.

Deixe-me fazer uma pergunta: se por algum motivo o Espírito, poder e presença de Deus fossem removidos de sua igreja, quanto tempo demoraria para que você percebesse isso? Quanto tempo demoraria para que o exército voluntário percebesse que sua missão se transformou em atos desprovidos de vida e significado? Quanto tempo os musicistas levariam para perceber que, apesar de cada nota ser tocada perfeitamente, tudo está espiritualmente desafinado? Quanto tempo os professores levariam para perceber que seu ensino carece de clareza e fervor? Deixe-me reformular essa pergunta: se o poder de Deus deixasse sua igreja, o que deixaria de funcionar e o que continuaria em operação?

E o que dizer de sua caminhada pessoal nas rotinas do dia-a-dia? Se a presença e o poder de Deus fossem removidos, quanto tempo você levaria para perceber que Deus se foi? Uma das palavras mais tristes em todo o Antigo Testamento se referem ao juiz Sansão, o fortão cheio do Espírito de Deus. Contudo, lemos em Juízes 16.20 que ele não sabia ainda que já o SENHOR se tinha retirado dele.

Talvez uma das razões por que não reconhecemos que o poder de Deus não está presente é que ficamos ocupados demais chutando, reclamando, brigando e batendo contra a muralha. Se simplesmente nos calássemos para ouvi-lo falar, descobriríamos que Deus possui um plano de ataque totalmente diferente do nosso.

Aplicação

Vamos concluir nosso estudo de hoje com duas aplicações.

  • Primeiro: quando ficamos em silêncio e Deus trabalha em nós, não há dúvidas quanto a quem recebe todo o benefício.

Quando trabalhamos, falamos, agimos e as muralhas não caem, dizemos: “É, acho que preciso caminhar mais rápido ao redor da muralha,” ou, “Talvez preciso falar mais alto.” Faz parte de nossa natureza querer ajudar Deus, e é algo que precisamos abandonar. Nossa ajuda—se é que ela existe—jaz em nos submeter ao plano do Senhor.

Quando ficamos em silêncio e Deus trabalha, temos o benefício de conhece-lo mais de perto em silêncio e depois gritar bem alto para fazê-lo conhecido. Esse tem sido o modelo na batalha e vitória espirituais.

  • Segundo: quando nos falta força e Deus ainda trabalha através de nós, não há dúvidas quanto a quem recebe todo o crédito.

Quem travou a batalha contra Jericó? O poder de quem foi manifestado em Jericó? Quem fez com que as muralhas ruíssem em Jericó? Josué? Os israelitas? Não. Foi Deus. Não houve dúvida alguma e foi um fato inegável na vida de cada israelita: aquela obra foi fruto do agir da mão de Deus.

Nós temos a terrível tendência de ofuscar a glória de Deus; temos o terrível hábito de roubar seu louvor. Às vezes, ele precisa remover todas as nossas contribuições de cena para que aprendamos, assim como o apóstolo Paulo, que o nosso poder não provém de homens, mas de Deus.

Veja Josué 6.16:

E sucedeu que, na sétima vez, quando os sacerdotes tocavam as trombetas, disse Josué ao povo: Gritai, porque o SENHOR vos entregou a cidade!

Pule para o verso 20:

Gritou, pois, o povo, e os sacerdotes tocaram as trombetas. Tendo ouvido o povo o sonido da trombeta e levantado grande grito, ruíram as muralhas, e o povo subiu à cidade, cada qual em frente de si, e a tomaram.

Os israelitas aprenderam a verdade que Deus anunciou ao profeta Jeremias muitos anos depois:

Eis que eu sou o SENHOR, o Deus de todos os viventes; acaso, haveria coisa demasiadamente maravilhosa para mim? (Jeremias 32.27).

Deus trabalhou primeiro em seu povo por meio do silêncio. Em seguida, Deus trabalhou através dele por meio de um grito. Quem sabe, talvez nossas muralhas ainda permanecem de pé porque Deus quer realizar sua obra em nós em silêncio.

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