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Sodoma e Gomorra: Cena 2

Sodoma e Gomorra: Cena 2

經過 Stephen Davey 參考: Judges 19–21

Sodoma e Gomorra: Cena 2

Ciclos de Pecado... Histórias da Graça—Parte 9

Juízes 19–21

Introdução

Em nosso encontro anterior, estudamos o impacto da rebelião sobre a religião na nação de Israel. Chegamos, hoje, ao último estudo na série pelo livro de Juízes e veremos o impacto da rebelião sobre os valores morais do povo de Israel.

Os resultados morais são impressionantes. Os últimos três capítulos do livro de Juízes revelam o destino final de qualquer pessoa, nação ou sociedade que rejeita a autoridade da Palavra de Deus. Encontramos: infidelidade matrimonial, prostituição, homossexualismo, estupro, crueldade, assassinato, sequestro, vingança e guerra civil.

Talvez você esteja pensando: “Que bom que acompanhei esses dois últimos estudos. Vimos a degeneração dos padrões religiosos da nação e o sistema de falsa religião decorrente dessa degeneração. Agora, vou ouvir sobre as perversões morais da nação que degeneraram em homossexualismo e homicídio. Mal posso esperar.”

Enquanto você pensa isso, outro diz: “Por que estudar passagens como essas, especialmente quando poderíamos estar meditando na epístola aos Efésios?”

Deixe-me destacar o seguinte a respeito do estudo da Palavra de Deus:

  • As passagens que temos estudado foram predeterminadas muitos anos atrás quando Deus nos forneceu as Escrituras. Seu desejo é que estudemos toda a Bíblia, não somente alguns livros, epístolas ou tópicos favoritos. A Bíblia trata de todas as questões da vida, tanto das boas como das ruins.
  • O Antigo Testamento faz parte da Escritura inspirada, a qual Deus afirma ser útil para o crente do Novo Testamento. 2 Timóteo 3.16–17 diz:

Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra.

Pode ser que alguns textos, como Juízes 19, sejam úteis somente para nos ensinar e relembrar que os padrões morais de um país ou povo não estão sujeitos a mudança por votação.

A mentalidade de nossos dias dita que as pessoas querem ouvir apenas as coisas positivas que a Bíblia tem a dizer e que pastores devem pregar somente sermões felizes. Como resultado, nossa geração está cheia de pregações que servem apenas para entreter ou fornecer esclarecimento superficial.

Preciso confessar que me peguei pensando anos atrás: “Qual livro da Bíblia seria mais interessante e prático para pregar na minha igreja?” Daí, 2 Timóteo 3.16–17 me conduziu a confessar diante de Deus: “Senhor, tu disseste que toda a Escritura é útil. Portanto, pregarei toda a Palavra.”

Entretanto, no fundo do meu coração, estava convicto de que a congregação cochilaria durante as pregações em Levítico, roncaria no livro de Números e desmaiaria no livro de Juízes. Não faço ideia do que acontecerá quando chegarmos a Sofonias. Oro para que o arrebatamento aconteça antes!

Por Que A Revelação de Deus
É Útil

Chamo sua atenção rapidamente ao livro de Hebreus, onde encontramos 3 razões boas e claras para estudarmos o Antigo Testamento.

  • Primeiro: o Antigo Testamento revela que Deus jamais mente.

Veja Hebreus 6.18:

para que, mediante duas coisas imutáveis, nas quais é impossível que Deus minta, forte alento tenhamos nós que já corremos para o refúgio, a fim de lançar mão da esperança proposta;

Deus não muda! Paulo também afirmou em Romanos 15.4:

Pois tudo quanto, outrora, foi escrito para o nosso ensino foi escrito, a fim de que, pela paciência e pela consolação das Escrituras, tenhamos esperança.

  • Em segundo lugar, o Antigo Testamento registra a narrativa de Israel para servir de advertência ao crente sobre uma vida de incredulidade e pecado.

Veja Hebreus 3.12–19:

Tende cuidado, irmãos, jamais aconteça haver em qualquer de vós perverso coração de incredulidade que vos afaste do Deus vivo; pelo contrário, exortai-vos mutuamente cada dia, durante o tempo que se chama Hoje, a fim de que nenhum de vós seja endurecido pelo engano do pecado. Porque nos temos tornado participantes de Cristo, se, de fato, guardarmos firme, até ao fim, a confiança que, desde o princípio, tivemos. Enquanto se diz: Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais o vosso coração, como foi na provocação. Ora, quais os que, tendo ouvido, se rebelaram? Não foram, de fato, todos os que saíram do Egito por intermédio de Moisés? E contra quem se indignou por quarenta anos? Não foi contra os que pecaram, cujos cadáveres caíram no deserto? E contra quem jurou que não entrariam no seu descanso, senão contra os que foram desobedientes? Vemos, pois, que não puderam entrar por causa da incredulidade.

  • E terceiro, o Antigo Testamento narra as vidas de santos do passado para encorajar nossa caminhada na fé hoje.

Gosto muito da maneira como o autor de Hebreus resume o capítulo 11, o qual não passa de declarações biográficas de santos do passado. Quando chega ao final do capítulo, é como se o autor jogasse as mãos para cima; e ele escreve:

E que mais direi? Certamente, me faltará o tempo necessário para referir o que há a respeito de Gideão, de Baraque, de Sansão, de Jefté...

Todos esses estão no livro de Juízes e ele diz que não daria tempo de escrever sobre eles! Daí, no início do capítulo 12, ele escreve o seguinte sobre o testemunho desses santos do Antigo Testamento:

Portanto, também nós, visto que temos a rodear-nos tão grande nuvem de testemunhas, desembaraçando-nos de todo peso e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposta

Você é um vendedor, dona de casa, advogado, mecânico? Você é casado, solteiro, mãe, pai? Você já parou para pensar que essa é a carreira proposta por Deus e que o Antigo Testamento serve para encorajá-lo e fortalece-lo a correr essa carreira com perseverança? Não desista!

Quem somos nós para dizer que pularemos um livro ou outro? Deus registrou as vidas dessas testemunhas a fim de nos desafiar, convencer e encorajar.

Muitas vezes, o Antigo Testamento simplesmente revela as trevas do coração humano. E aqui está o ensino do livro de Juízes: vemos a depravação do coração humano e como uma nação afunda quando rejeita a autoridade de Deus.

Diante de nossos olhos hoje, veremos o povo de Israel quase se autodestruindo. Entretanto, se aprendermos bem nossa lição, jamais teremos que experimentar essa devastação.

Os Horrores da Imoralidade Sexual

O relato de hoje começa com um homem indo atrás de sua esposa fugida. Veja Juízes 19.1–2:

Naqueles dias, em que não havia rei em Israel, houve um homem levita, que, peregrinando nos longes da região montanhosa de Efraim, tomou para si uma concubina de Belém de Judá. Porém ela, aborrecendo-se dele, o deixou, tornou para a casa de seu pai, em Belém de Judá, e lá esteve os dias de uns quatro meses.

O texto diz mais adiante que esse homem tinha se casado com essa mulher, adicionando-a à sua coleção pessoal de mulheres como se fosse uma peça de roupa. Se continuarmos lendo, você verá que as mulheres em Israel passaram a ser vistas como propriedade. Nesse capítulo, mulheres serão sequestradas, abusadas e estupradas.

Quando uma sociedade abandona a autoridade de Deus, mulheres se tornam propriedade, objeto, coisa. No lar em que o marido rejeita o governo do Senhor, a mulher será um tapete, uma escrava. No lar onde Deus é honrado, a mulher recebe devida dignidade, honra, proteção e direito de opinião.

Continue em Juízes 19.3, onde esse homem estúpido parece acordar:

Seu marido, tendo consigo o seu servo e dois jumentos, levantou-se e foi após ela para falar-lhe ao coração, a fim de tornar a trazê-la. Ela o fez entrar na casa de seu pai. Este, quando o viu, saiu alegre a recebê-lo.

Não lemos em lugar algum no texto que eles resolveram seu conflito. Ela lhe tem sido infiel, mas parece que o levita disfarça bem na frente dos familiares. Mas, ao mesmo tempo, a amargura cresce em seu interior. Creio que isso explica, até certo ponto, o que veremos mais adiante.

O casal acaba ficando na casa da família dela por 5 dias e meio, apesar de o levita tentar ir embora mais cedo várias vezes. A mulher aceitou a conversa do marido, juntamente com as flores e o chocolate, e os dois finalmente vão embora.

Pule para Juízes 19.14–15:

Passaram, pois, adiante e caminharam, e o sol se lhes pôs junto a Gibeá, que pertence a Benjamim. Retiraram-se para Gibeá, a fim de, nela, passarem a noite; entrando ele, assentou-se na praça da cidade, porque não houve quem os recolhesse em casa para ali pernoitarem.

Entenda bem que hospitalidade era considerada como um dever sagrado nas sociedades do Antigo Oriente. Era simplesmente esperado que moradores de cidades e vilas hospedassem viajantes em seus lares.

Ninguém, porém, quer hospedar esses dois! O sol se pôs e, finalmente, um fazendeiro idoso que voltava de seus campos os vê e os convida a se hospedar em sua humilde casa para jantar, conversar e lhes oferecer boa hospitalidade.

Esse cenário um tanto agradável está prestes a ser interrompido abruptamente. Veja Juízes 19.22–28:

Enquanto eles se alegravam, eis que os homens daquela cidade, filhos de Belial, cercaram a casa, batendo à porta; e falaram ao velho, senhor da casa, dizendo: Traze para fora o homem que entrou em tua casa, para que abusemos dele. O senhor da casa saiu a ter com eles e lhes disse: Não, irmãos meus, não façais semelhante mal; já que o homem está em minha casa, não façais tal loucura. Minha filha virgem e a concubina dele trarei para fora; humilhai-as e fazei delas o que melhor vos agrade; porém a este homem não façais semelhante loucura. Porém aqueles homens não o quiseram ouvir; então, ele pegou da concubina do levita e entregou a eles fora, e eles a forçaram e abusaram dela toda a noite até pela manhã; e, subindo a alva, a deixaram. Ao romper da manhã, vindo a mulher, caiu à porta da casa do homem, onde estava o seu senhor, e ali ficou até que se fez dia claro. Levantando-se pela manhã o seu senhor, abriu as portas da casa e, saindo a seguir o seu caminho, eis que a mulher, sua concubina, jazia à porta da casa, com as mãos sobre o limiar. Ele lhe disse: Levanta-te, e vamos; porém ela não respondeu; então, o homem a pôs sobre o jumento, dispôs-se e foi para sua casa.

Agora você sabe por que essa passagem não se encontra entre os 10 melhores textos para se pregar num culto de domingo. Essa é uma passagem trágica, bruta e desumana. Não sabemos se gritamos ou choramos. Essa passagem revela a violência da perversão sexual.

Lemos que esses homens estavam batendo à porta ou “empurrando-se contra a porta.” Essa cena espelha os acontecimentos de Gênesis 19 que ocorrem em Sodoma. A única diferença é que anjos resgataram Ló dos homossexuais sodomitas.

Contudo, no relato de Sodoma, os homossexuais eram pagãos idólatras gentios. Sodoma e Gomorra eram contra Deus abertamente. Aqui em Juízes, porém, esses homens pervertidos sexualmente são hebreus, filhos circuncisos de Abraão.

De forma semelhante, na nossa sociedade o homossexualismo era parte do mundo pagão, mas hoje é um comportamento tolerado por muitas igrejas. Esse estilo de vida é tolerado dentro das quatro paredes da igreja; homossexuais são ordenados como ministros, suas uniões abençoadas. Quando o resto da igreja grita: “Está errado!” ele é considerado antiquado e mente fechada.

Deus não gaguejou em sua declaração a respeito desse pecado. Vemos Israel e o nosso país em Romanos 1.21, onde encontramos 7 passos em direção à autodestruição. Lemos em Romanos 1.21:

porquanto, tendo conhecimento de Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, se tornaram nulos em seus próprios raciocínios, obscurecendo-se-lhes o coração insensato.

Observe os passos em direção à destruição:

  • Eles recusam glorificar Deus, ou seja, recusam lhe dar o devido lugar e posição;
  • Eles recusam dar graças a Deus, como que dizendo: “Nunca recebemos nada dele mesmo!”
  • Eles recusam reconhecer Deus; suas especulações o ignoram.

Por causa desses três primeiros passos, os próximos quatro surgem como consequência:

  • Eles se declaram especialistas ou professam ser sábios (v. 22);
  • Eles perdem a capacidade de discernir a verdade em seus corações tolos e escurecidos, tornando-se loucos ou sem entendimento.

Recentemente, eu assistia a entrevistas com pessoas numa metrópole após alguns motins. Os repórteres perguntaram: “Como podemos evitar que amotinações assim aconteçam novamente?” A resposta mais comum foi: “Precisamos de melhor educação, melhores empregos e mais dinheiro.” Ninguém disse: “Estávamos errados!”

A sociedade está confusa quanto às soluções. A solução para doenças venéreas é mais educação sexual e fornecimento gratuito de preservativos e agulhas esterilizadas. Será que o povo não reconhece a futilidade de sua própria sabedoria? Não. Por isso, o verso 22 diz que eles inculcando-se por sábios, tornaram-se loucos. Enquanto andam de nariz empinado, achando que são sábios e ignorando a revelação de Deus que julga o pecado, eles são, na verdade, tolos.

  • Em sexto lugar, eles criam seu próprio sistema religioso que deixa o Criador de fora.

Veja Romanos 1.23:

e mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, bem como de aves, quadrúpedes e répteis.

  • Sétimo, eles são entregues por Deus às suas paixões.

O que Deus faz? Ele simplesmente abre espaço para que o idólatra se destrua a si mesmo.

Quais sintomas revelam que estão na areia movediça da imoralidade?

  • Eles ficam obcecados com imoralidade sexual (v. 24);
  • Eles ficam obcecados com imoralidade contrária à natureza (vv. 26–27).

Romanos 1.26–27 fala de homens e mulheres trocando o modo natural por um contrário à natureza. E quem diz que é contrário à natureza? Nós? Não. Deus diz! Deus institui um modo natural na criação: homem com mulher, não homem com homem ou mulher com mulher.

O que aconteceu em Israel conforme Juízes 19 e o que acontece hoje em nossa sociedade é descrito em Romanos 1. Sob a direção de Deus, o profeta Isaías escreveu:

Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal; que fazem da escuridade luz e da luz, escuridade; põem o amargo por doce e o doce, por amargo!... os quais por suborno justificam o perverso e ao justo negam justiça! (Isaías 5.20, 23).

Um milhão de palavras dos sábios de nosso mundo não conseguem sufocar a Palavra de Deus—Deus falou.

Volte para Juízes 19.29. O levita leva a esposa assassinada para sua casa:

Chegando a casa, tomou de um cutelo e, pegando a concubina, a despedaçou por seus ossos em doze partes; e as enviou por todos os limites de Israel.

A palavra hebraica traduzida como despedaçou se refere à dissecação ritualista. 12 mensageiros foram às 12 tribos, dizendo: “Vejam o que aconteceu!”

Continue no verso 30:

Cada um que a isso presenciava aos outros dizia: Nunca tal se fez, nem se viu desde o dia em que os filhos de Israel subiram da terra do Egito até ao dia de hoje; ponderai nisso, considerai e falai.

A estratégia funciona. A nação fica chocada!

A Tolice das Soluções Humanas

Entretanto, dois problemas surgem como resultado de a nação de Israel ser despertada para o pecado.

  • O primeiro problema é que a tribo de Benjamim defende os ofensores imorais.

Veja Juízes 20.12–13:

As tribos de Israel enviaram homens por toda a tribo de Benjamim, para lhe dizerem: Que maldade é essa que se fez entre vós? Dai-nos, agora, os homens, filhos de Belial, que estão em Gibeá, para que os matemos e tiremos de Israel o mal; porém Benjamim não quis ouvir a voz de seus irmãos, os filhos de Israel. 

Não deveríamos ficar surpresos com a forma como os benjamitas reagem no verso 14:

Antes, os filhos de Benjamim se ajuntaram, vindos das cidades em Gibeá, para saírem a pelejar contra os filhos de Israel.

Quando um indivíduo é confrontado com sua culpa e não se submete à autoridade de Deus em sua vida, duas coisas acontecem.

  • O culpado culpa outra pessoa.

Foi isso o que Adão e Eva fizeram: Adão disse ao Senhor que Eva era a culpada; Eva disse ao Senhor que a serpente era a culpada.

Ouça as palavras que um homem disse: “Passei os melhores anos de minha vida fornecendo prazeres às pessoas e as únicas coisas que recebo em troca são injustiça e perseguição.” Quem foi esse pobre filantropo perseguido que disse isso? Al Capone, líder de uma das maiores gangues dos Estados Unidos.

Quando isso não dá certo, existe outra possibilidade:

  • O culpado evita as consequências.
  • O segundo problema é que, além de os benjamitas defenderem os ofensores imorais, a nação inteira não reage corretamente.

A nação faz três votos tolos:

  • ninguém voltará para casa até que Gibeá seja atacada e destruída;
  • todo aquele que não se unir nesse esforço será morto;
  • e exterminaremos a tribo de Benjamim inteira.

Por isso, começa uma guerra na nação. Veja Juízes 20.15–17:

E contaram-se, naquele dia, os filhos de Benjamim vindos das cidades; eram vinte e seis mil homens que puxavam da espada, afora os moradores de Gibeá, de que se contavam setecentos homens escolhidos. Entre todo este povo havia setecentos homens escolhidos, canhotos, os quais atiravam com a funda uma pedra num cabelo e não erravam. Contaram-se dos homens de Israel, afora os de Benjamim, quatrocentos mil homens que puxavam da espada, e todos eles, homens de guerra.

Entenda bem este cenário. O exército de Israel que vemos aqui é de 400 mil homens, enquanto que o exército dos benjamitas e dos homens de Gibeá era de pouco mais de 30 mil.

Israel, porém, perde as duas primeiras batalhas. Por que? Porque eles vão a Deus não para pedir para atacar, mas para saber quem deverá ir primeiro. Veja Juízes 20.18:

Levantaram-se os israelitas, subiram a Betel e consultaram a Deus, dizendo: Quem dentre nós subirá, primeiro, a pelejar contra Benjamim? Respondeu o SENHOR: Judá subirá primeiro.

As palavras Judá subirá primeiro são muito trágicas. Volte para Juízes 1.1–2:

Depois da morte de Josué, os filhos de Israel consultaram o SENHOR, dizendo: Quem dentre nós, primeiro, subirá aos cananeus para pelejar contra eles? Respondeu o SENHOR: Judá subirá...

Você vê as implicações terríveis disso, as consequências da desobediência? Esse é o resultado quando cada um faz o que é reto aos seus próprios olhos.

Os israelitas começam a conquistar os idólatras gentios e Deus diz: “Judá subirá primeiro.” Agora eles lutam entre si por causa de pecado.

Por uma questão de tempo, deixe-me dizer apenas que o restante de Juízes 20 registra a guerra civil das tribos de Israel. Essa guerra quase dizimou a tribo de Benjamim.

Leia, agora, Juízes 20.48–21.3:

Os homens de Israel voltaram para os filhos de Benjamim e passaram a fio de espada tudo o que restou da cidade, tanto homens como animais, em suma, tudo o que encontraram; e também a todas as cidades que acharam puseram fogo. Ora, haviam jurado os homens de Israel em Mispa, dizendo: Nenhum de nós dará sua filha por mulher aos benjamitas. Veio o povo a Betel, e ali ficaram até à tarde diante de Deus, e levantaram a voz, e prantearam com grande pranto. Disseram: Ah! SENHOR, Deus de Israel, por que sucedeu isto em Israel, que, hoje, lhe falte uma tribo?

Como de costume, os israelitas culpam Deus. Os israelitas não conseguem associar ato com consequência. Porque seus corações e olhos estavam distantes dos caminhos de Yahweh, eles não conseguiram discernir causa e efeito.

Por isso, pioram ainda mais as coisas. As demais tribos de Israel tinham feito um voto que a tribo de Benjamim seria aniquilada. Agora, todos sentem remorso desse voto. 600 homens benjamitas foi o que sobrou da tribo e todos eles precisam de mulheres para gerar filhos, a fim de que deem continuidade ao nome da tribo.

Será que os benjamitas vão a Deus em busca de conselho? Não. Eles formulam seu próprio plano. Ele é brilhante, mas trágico. O plano para salvar os homens benjamitas teve dois passos.

  • O primeiro passo encontra-se em Juízes 21.10–12.

Por isso, a congregação enviou lá doze mil homens dos mais valentes e lhes ordenou, dizendo: Ide e, a fio de espada, feri os moradores de Jabes-Gileade, e as mulheres, e as crianças. Isto é o que haveis de fazer: a todo homem e a toda mulher que se houver deitado com homem destruireis. Acharam entre os moradores de Jabes-Gileade quatrocentas moças virgens, que não se deitaram com homem; e as trouxeram ao acampamento, a Siló, que está na terra de Canaã.

O primeiro passo, portanto, foi matar todos, menos as meninas adolescentes. Os benjamitas matarão os pais, as mães, irmãos e irmãs das meninas. Dessa maneira, elas não terão ninguém que possa cuidar delas e não terão outra escolha, senão se tornar propriedade de um homem benjamita. O plano é executado. Agora, somente 200 benjamitas continuam solteiros.

  • O segundo passo aparece em Juízes 21.23:

Assim fizeram os filhos de Benjamim e levaram mulheres conforme o número deles, das que arrebataram das rodas que dançavam; e foram-se, voltaram à sua herança, reedificaram as cidades e habitaram nelas.

O segundo passo é sequestrar as meninas que dançavam no festival de Lebona, perto de Betel. Eles sequestram 200 adolescentes. Ao cometerem essas atrocidades, os benjamitas produzem grandes tragédias nas vidas de muitas pessoas, destroem lares e tiram as vidas de hebreus inocentes.

E o que Yahweh, o rei dos hebreus nessa conjuntura, tem a dizer sobre tudo isso? Veja Juízes 21.25:

Naqueles dias, não havia rei em Israel; cada um fazia o que achava mais reto.

Aplicação

Deixe-me resumir nossos 14 estudos no livro de Juízes com três sentenças:

  • Primeiro: quando a Palavra de Deus é rejeitada, a depravação no coração humano é inacreditável.
  • Segundo: quando a autoridade de Deus é negada, a destruição na vida do indivíduo é inevitável.
  • E terceiro: quando a Palavra de Deus é aceita, a diferença na vida do indivíduo é notável.

Veja o que diz 1 Coríntios 6.9–10:

Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus.

Mas observe a primeira sentença do verso 11: Tais fostes alguns de vós. A igreja de Corinto estava repleta de pessoas como eu e você, capazes de fazer qualquer coisa, cometer qualquer pecado, mas tinham sido lavadas pelo sangue de Jesus Cristo e compradas para serem membros da família de Deus—perdoadas.

Como diz 2 Coríntios 5.17:

E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas.

Eu e você vivemos num período incrível para brilharmos como luz e influenciarmos como sal. O que devemos fazer diante das densas trevas de nossa sociedade e mundo? Devemos brilhar. Por que? Porque temos as repostas e podemos levar aos pecadores a mensagem de que Cristo liberta, perdoa e purifica.

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